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– Na Idade Média, sob o sistema feudalista, a igreja católica ganha grande força política
e passa a trabalhar junto com o Governo na regulação social. Ocorrerá a formação de
grandes burgos e dos Estados Nacionais.
Obs1. Igreja e Estado se unem, inclusive para a regulação dos processos saúde-doença.
Obs1. Como a igreja, juntamente como estado, está a frente do controle dos fenômenos
sociais, vai ser a igreja que vai ficar a cargo dos cuidados dos doentes.
Obs2. É através dos hospitais cristãos que vai haver o recolhimento dos doentes.
Porém, esses hospitais eram mais apropriadamente hospícios ou asilos, porque não
recolhiam apenas as pessoas que estavam doentes e sim todas as pessoas que
estavam à margem da sociedade. Ex. Loucos, mendigos, etc.
A IDADE MÉDIA E OS HOSPITAIS CRISTÃOS
– Ocorre entre os séc. XVI, XVII e XVIII, período das grandes navegações e
renascimento. Ocorre um processo intenso e desordenado de urbanização que propiciará
o surgimento de epidemias que dizimam milhares de pessoas.
Obs1. O Princípio da Simplicidade vai ser muito criticado num momento que o modelo
biomédico vai ser abandonado por modelos mais próximos a um pensamento pós -
moderno, que são os modelos biopsicossociais vigentes hoje.
Obs2. Nas provas aparece dizendo que o modelo biomédico é um modelo unicausal,
porque vai está baseado num pensamento newtoniano de que a natureza se compõem a
partir de leis simples. Dessa forma, em geral você pode explicar um fenômeno a partir da
redução desse fenômeno a uma causa única.
Obs. O tipo de lei que rege os fenômenos da natureza é semelhante as leis que regem
os processos saúde-doença. O que o modelo biomédico vai trazer em termos de sistema
de cuidado e fazer uma ampliação dessa ideia, onde esse modelo vai começar a
medicalizar todos os fenômenos sociais. Isso é o que chamamos de processo de
medicalização dos fenômenos sociais.
QUESTÕES
III – Na Baixa Idade Média, predominou-se a explicação da ação divina como responsável
pelos males e pelas doenças, vistos como punições por pecados cometidos por pessoas
e coletividades e a terapêutica era penitências e castigos por meio dos quais as pessoas
deveriam obter a cura expurgando seus erros. Esse tipo de conhecimento significou um
avanço das práticas sanitárias.
FALSO
Obs. Foi necessário que o modelo místico religioso se mostrasse ineficiente fosse
questionado para que entrássemos num modelo que vai começar associar as doenças
com o ambiente, fazendo um retorno a Teoria do Miasma para que, de fato, houvesse um
avanço nas práticas sanitárias.