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GASTRITE
- 90% das gastrites, 80% das úlceras e 85% das neoplasias gástricas têm
relação com a infecção por H. pylori.
- O sistema Sydney tem duas divisões para a gastrite:
Histológica: enantema, edema, friabilidade, erosão plana, nodosidade,
exsudato, erosão elevada, atrofia e hiperplasia de pregas, visibilidade do
padrão vascular da mucosa e áreas de hemorragia intramural.
Endoscópica: enantematosa/exsudativa, plana, elevada, de refluxo
- Divisão topográfica:
Gastrite de antro
Gastrite de corpo
Pangastrite
- Cascata de Pelayo Correa: gastrite crônica -> gastrite atrófica -> metaplasia
intestinal -> displasia -> adenocarcinoma gástrico
Pesquisa
Tratamento
Esquema tríplice:
- Inibidor de bomba de prótons (omeprazol)
- Claritromicina 500mg (furazolidona – esquema alternativo) Por 14 dias
- Amoxicilina 1.000 mg
Úlcera péptica
Sinais de alarme:
- Idade > 55 anos;
- História familiar para CA gástrico;
- Sangramento intestinal; É importante sempre perguntar
- Linfonodo de Virchow (supraclavicular esquerdo); sobre esses fatores sobre uso
de AINES na entrevista.
- Vômitos persistentes;
- Icterícia;
- Deficiência inexplicada de ferro;
- Massa abdominal palpável;
- Disfagia progressiva;
- Perda de peso;
Quadro clínico
- Epigastralgia em queimação de variada intensidade;
- Dor com períodos de acalmia;
- Pode irradiar para a região infraescapular;
- Pode ocorrer “clocking” (a dor o acorda de noite ou madrugada);
- Melhora com a alimentação e depois volta a doer (dói – come – passa – dói =
4 tempos = Úlcera Gástrica) – quando come o alimento tampona o ácido,
diminuindo a superfície de contato com a parede do estômago, por isso volta a
doer depois que o estômago esvazia.
- Dói – come e passa = 3 tempos = Úlcera duodenal.
Onde há cicatriz, há aumento da possibilidade de displasias futuras.
Murilo Bazzo Carvalho Universidade Federal do Tocantins