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O art. 7º, b, da CLT excluiu expressamente a aplicação das normas trabalhistas nela
previstas ao trabalhador rural. Assim, aplicam-se aos rurais a Lei n. 5.889/73, Decreto
73.626/74 e a CRFB.
do art. 7º caput da CRFB estabelece: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...)”.
Empregado rural é “toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico,
presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e
mediante salário” (art. 2º, Lei n. 5.889/73).
Propriedade Rural
■ conceito genérico — propriedade rural ou prédio rústico são os imóveis onde haja
exploração, por empregador rural, de atividade agrícola ou pecuária com finalidade
lucrativa;
■ conceito específico — a diferença entre propriedade rural e prédio rústico está definida
a partir da localização do imóvel, ou seja, tratando -se de imóvel localizado em área
rural, teremos uma propriedade rural para fins da Lei n. 5.889/73; estando, porém, o
imóvel localizado em área considerada geograficamente urbana, mas nele sendo exercida
atividade agroeconômica, será considerado como prédio rústico e os trabalhadores que
ali exercem suas atividades serão rurais.
■ Intervalo intrajornada (art. 5º, Lei n. 5.889/73, e art. 5º, Decreto n. 73.626/74):
■ Intervalo interjornada (art. 5º, Lei n. 5.889/73, e art. 6º, Decreto n. 73.626/74):
■ Intervalo em serviços intermitentes (art. 6º, Lei n. 5.889/73, e art. 10, Decreto n.
73.626/74):
■ serviço intermitente — aquele que, por sua natureza, seja normalmente executado em
duas ou mais etapas diárias distintas, desde que haja interrupção do trabalho de, no
mínimo, 5 horas entre uma e outra parte da execução da tarefa;
■ toda propriedade rural que mantenha a seu serviço ou trabalhando em seus limites mais
de 50 famílias de trabalhadores, é obrigada a possuir e conservar em funcionamento
escola primária, inteiramente gratuita, para os filhos destes, com tantas classes quantos
sejam os grupos de 40 crianças em idade escolar;
Contrato de safra (art. 14, Lei n. 5.889/73, e art. 19, Decreto n. 73.626/74):
■ na hipótese de dispensa sem justa causa do safrista, antes do término do contrato, a ele
deve ser paga indenização de 40% dos depósitos do FGTS, sem prejuízo do disposto no
art. 479 da CLT (art. 14, Decreto n. 99.684/90).
Contrato de safra (art. 14, Lei n. 5.889/73, e art. 19, Decreto n. 73.626/74):
■ na hipótese de dispensa sem justa causa do safrista, antes do término do contrato, a ele
deve ser paga indenização de 40% dos depósitos do FGTS, sem prejuízo do disposto no
art. 479 da CLT (art. 14, Decreto n. 99.684/90).
■ somente pode ser celebrado entre produtor rural pessoa física, proprietário ou não, que
explore diretamente atividade agroeconômica, e trabalhador rural;
■ a contratação de trabalhador rural por pequeno prazo que dentro do período de 1 (um)
ano superar 2 (dois) meses fica convertida em contrato de trabalho por prazo
indeterminado;