PPP em Revisão

CNPJ: 07.954.
514/0314-38 Rua 31 de março, 99, Centro, 63860-000, Madalena – CE

Email: eammd@escola.ce.gov.br Fone: (88) 3442-1536
MADALENA-CE
FEVEREIRO – 2022
CNPJ: 07.954.514/0314-38 Rua 31 de março, 99, Centro, 63860-000,
63860 Madalena – CE
NÚCLEO GESTOR
Francisco Lucínio Barbosa de Sousa, DIRETOR ESCOLAR,

graduado em Pedagogia com Habilitação em Português e
Inglês, especialista em Metodologia do Ensino Fundamental e
Médio, Português e Literatura, Gestão Escolar e Coordenação
Pedagógica, mestre em Letras.
Francisco Aragoney de Andrade Silva, COORDENADOR

ESCOLAR, licenciado em Matemática e em
Português/Inglês, especialista em Metodologia do Ensino de
Matemática e mestre em Gestão e Avaliação da Educação
Pública.
Evilândia Alves Araújo, COORDENADORA ESCOLAR,

Licenciada em Português e Inglês, especialista em Gestão
Escolar e Ensino do Português.
Antonio Gilberto Alves Araújo, COORDENADOR

ESCOLAR, graduado em Pedagogia com Habilitação em
Geografia, especialista em Gestão Escolar com ênfase em
supervisão e coordenação escolar.
Itacíola Mota Pinho, SECRETÁRIA ESCOLAR, graduada

em Administração.
Antonio Jardel Alves de Queiroz, ASSESSOR

ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO, graduado em
Ciências Contábeis.
CNPJ: 07.954.514/0314-38 Rua 31 de março, 99, Centro, 63860-000, Madalena – CE
1. INTRODUÇÃO
O presente projeto visa contribuir na melhoria das ações didático-

pedagógicas desse Estabelecimento de Ensino, tendo em vista acompanhar e
avaliar de forma significativa o processo ensino e aprendizagem, sob a luz de uma
pedagogia que reflita a concepção de mundo, sociedade e homem que pretendemos
formar, em que a discussão dessas práticas legitimará uma educação que seja
capaz de promover competências de cidadania e preparação para o mundo do
trabalho junto à comunidade escolar. Além disso, tem a pretensão de desenvolver
um acompanhamento de maneira sistemática e processual no desenvolvimento da
prática pedagógica, bem como a missão de repensar e praticar a dinâmica da
escola, enquanto, espaços de criticidade, ousadia e determinação frente ao
processo educativo, tendo em vista as metas estabelecidas no plano de gestão da
Escola.
No que diz respeito a vertente didático-pedagógica, todos os segmentos
da EEM Alfredo Machado - CREDE 12 serão convidados e corresponsáveis pela
avaliação e realização de tais metas a serem alcançadas no decorrer do processo
educativo. Dessa forma convidamos todos os segmentos (Núcleo Gestor,
Professores, Funcionários, Alunos, Pais, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil) para
repensar a reconstrução do intencionado Projeto Político-Pedagógico (PPP).
Nessa perspectiva, incorporar o sentimento de trabalharmos as
competências e habilidades existentes nos segmentos envolvidos faz-se necessário
para um resgate constante de potencializar experiências de cunho pedagógico,
artístico-cultural, esportivo, social, econômico, político e, sobretudo, investir na
heterogeneidade da comunidade educativa, respeitando assim, a diversidade
independente de classe social. Acreditamos no fortalecimento de um currículo plural
que traduzirá de certa forma, reflexão quanto às finalidades e diretrizes gerais da
educação.
Mediante os procedimentos e encaminhamentos de trabalho, a EEM
Alfredo Machado - CREDE 12 intenciona promover uma constante discussão a
respeito dos processos de PLANEJAR, EXECUTAR e AVALIAR, baseando-se
nesse trinômio de forças, sendo esperado a obtenção de melhores resultados no
processo de ensino e aprendizagem.
Neste sentido, é competência da gestão promover um planejamento
participativo e consistente em prol de um fazer comprometido, ousado e qualitativo
rumo a melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos, pautado no diálogo e na
compreensão permanente entre ambos, servindo de mediação e análise das
produções realizadas no interior e exterior da escola, possibilitando dessa forma,
uma dinâmica capaz de promover emancipação de todos os envolvidos, frente as
possibilidades e desafios enfrentados.
2. IDENTIFICAÇÃO
A Escola de Ensino Médio Alfredo Machado está situada à rua 31 de

março, 99, Centro, no município de Madalena, região do sertão central do Estado do
Ceará, inscrita no CNPJ nº 07.954.514/0314-38, sob a jurisdição da Coordenadoria
Regional de Desenvolvimento da Educação - CREDE 12, Quixadá-CE, mantida pela
Secretaria Estadual de Educação (SEDUC/CE) oferece o nível de Ensino Médio
Regular bem como a modalidade de Educação de Jovens e adultos – EJAM, com
funcionamento nos três turnos (manhã, tarde e noite), sendo distribuídos na sede
(Madalena-CE) e nas unidades de extensão - Cacimba Nova e Macaoca (distritos
municipais). A instituição tem como público-alvo alunos da zona urbana e na sua
maioria, residentes na zona rural do Município.
O Núcleo Gestor da Escola (2018-2023) foi formado por Francisco Lucínio
Barbosa de Sousa, Diretor Escolar; Francisca Maria Sousa Lemos (2018 – 2021)
substituída por Antonio Gilberto Alves de Sousa (2022-2023), Coordenador Escolar;
Erasmo José Araújo Souza (2018-2022) substituído por Francisco Aragoney de
Andrade Silva (2022 – 2023), Coordenador Escolar; Evilândia Alves Araújo (2018-
2023), Coordenadora Escolar; Itacíola Mota Pinho (2018-2023), Secretária Escolar
e, Antonio Jardel Alves de Queiroz (2018-2023), assessor administrativo-financeiro.
Na estrutura pedagógica e administrativa contabilizamos ainda quatro (04)
Professores Coordenadores de Área (PCA’s), três (03) Professores regentes dos
ambientes de aprendizagem – Sala de Multimeios, Laboratório Escolar de
Informática (LEI) e Laboratório Escolar de Ciências (LEC), um (01) professor auxiliar
de ambiente de aprendizagem, dezessete (17) professores Diretores de Turma, vinte
e três (23) professores exclusivos de sala de aula. Na Secretaria da escola temos
dois (02) auxiliares de secretaria. Nos serviços de cantina e limpeza contam-se cinco
(05) profissionais. No departamento de vigilância, formam a equipe quatro (04)
vigilantes. No total, a instituição escolar conta com 51 funcionários, incluindo o
núcleo gestor.
3. HISTÓRICO DA ESCOLA
A Escola de Ensino Médio Alfredo Machado foi criada no ano de 1947,
com o nome Escola Reunida Nossa Senhora de Fátima quando Madalena ainda era
distrito de Quixeramobim. A sua criação se deu por conta da carência de escolas na
vila de Madalena, pois as únicas que existiam funcionavam precariamente na casa
do professor e a comunidade sentindo esta necessidade, fizera suas reivindicações
junto ao prefeito de Quixeramobim. O pedido foi encaminhado ao governador no ano
de 1945. Logo foi atendido e, em 1947 começou a funcionar com uma sala de aula,
coligada com a mesma a casa do professor.
A primeira professora foi Maria de Lourdes Bezerra Costa que
permaneceu até o ano de 1960.
No percurso de 1965 a 1969 o número de alunos fora aumentando,
tiveram que construir mais salas de aula e, consequentemente, precisou de mais
professores e funcionários, passando a funcionar nos três turnos: manhã, tarde e
noite. Com a ampliação da escola, a mesma deixou de ser casa do professor e
passou a assumir a verdadeira função de escola em regime seriado.
Em 1969, foi indicada pelo prefeito de Quixeramobim, a primeira diretora,
Maria de Queiroz Salgado, e em homenagem ao deputado “Alfredo Machado”, que
na época prestava serviços relevantes à comunidade, sugeriu trocar o nome da
Escola Reunida Nossa Senhora de Fátima, para Escola de 1º Grau Alfredo
Machado.
O ensino fundamental foi retirado em 2003, passando a atender desde
então somente o ensino médio, mas somente em 2009 que a escola passou a ser
denominada Escola de Ensino Médio Alfredo Machado.
Em 2004, através de uma parceria com o munícipio, foi aberta uma
extensão de matrícula na comunidade de Cacimba Nova, em 2007 foi aberta outra
extensão de matrícula no distrito de Macaoca e, em 2008 foi aberta uma extensão
de matrícula na comunidade de Quieto. As extensões sempre funcionaram
atendendo as três séries do ensino médio, e sendo que estas funcionam até os dias
atuais, com exceção da extensão de Quieto que foi transferida para a escola João
dos Santos, construída em 2010.
4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
4.1 Níveis e Modalidades de Ensino:
NÍVEIS MODALIDADES
Educação Infantil: ( ) Creche Educação Especial(*):

( ) Pré-escola ( ) Creche
( ) Pré-escola
( ) Anos Iniciais
( ) Anos Finais
(X) Ensino Médio
(X) EJA
Ensino Fundamental: ( ) Anos Iniciais Educação de Jovens ( ) Anos Iniciais

( ) Anos Finais e Adultos: ( ) Anos Finais
(X) médio
Ensino Médio ( X) Regular Educação Profissional ( ) Formação inicial

( ) Integrado ( ) Técnico
( ) Subseqüente ( ) Normal
Educação a Distância - ( ) nível médio
4. 2. MATRÍCULAS (por turno, nível e modalidade de ensino)

ANOS/TURNOS MANHÃ TARDE NOITE EJA TOTAL
2017 203 196 175 0 574
2018 210 220 208 0 638
2019 197 197 182 91 669
2020 182 198 200 132 712
2021 186 238 220 56 700
2022 169 219 160 54 602
2023 222 239 104 43 608
4.3. ESTRATIFICAÇÃO DOS INDICADORES PEDAGÓGICOS
ENSINO APROVAÇÃO REPROVAÇÃO ABANDONO
MÉDIO
GERAL
ABS % ABS % ABS %
2011 141 85,45 01 0,61 23 13,94
2012 513 77,85 22 3,34 124 18,82
2013 567 85 29 4 71 11
2014 581 88,64 02 1,75 82 9,61
2015 550 93,85 36 6,54 16 12
2016 441 70 113 18 73 13
2017 459 79,97 67 11,67 48 8,36
2018 515 80,72 86 13,48 37 5,80
2019 620 92,68 41 6,12 8 1,20
2020 712 100 0 0 0 0
2021 700 100 0 0 0 0
2022 602 100 0 0 0 0

Fonte: Sistema Integrado de Gestão Escolar (SIGE) SEDUC/CE
(Anos 2011-2022)
4.4. MISSÃO
Garantir educação básica com equidade e foco no sucesso do aluno (SEDUC/CE,
2023) contribuindo para a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e
deveres, sendo capazes de atuar como sujeitos e agentes de transformação da
realidade e do seu entorno, visando assim o pleno desenvolvimento do processo
educativo e para a construção do mundo do trabalho, sob os princípios de cidadania
e garantia de uma educação pública com qualidade.
4.5. VISÃO DA ESCOLA

Estimular junto a comunidade educativa o senso crítico, cooperativo e igualitário,
incentivando os educandos na construção de uma sociedade equitativa, com ênfase
na cooperação mútua, solidária e justa, legitimando atividades que proporcionem o
desenvolvimento das habilidades cognitivas e das relações interpessoais,
promovendo um ambiente acolhedor, transparência nas informações e clareza nas
atividades avaliativas.
4.6. VALORES
 Compromisso com a melhoria da qualidade de educação;
 Respeito mútuo às diferenças de gênero, raça, condição, credo a individualidade,
coletividade e com o ambiente;
 Ética e profissionalismo na exercício das atividades intra e extra escolar;
 Estímulo a auto estima das pessoas.
4.7. ORGANOGRAMA ESCOLAR
Atualizado em 2023
5. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL
A escola conta com sete salas de aula, com condições razoavelmente

adequadas e arejadas, todas climatizadas, quadros brancos de fórmica, birô do
professor e mesas/cadeiras para os alunos.
Na área administrativa dispõe de sala de secretaria, sala de coordenação
escolar, sala de financeiro, sala de diretoria e sala dos professores, todas
climatizadas. Conta ainda com uma sala de Laboratório Escolar de Informática (LEI),
uma sala de Laboratório Escolar de Ciências (LEC), ambas também climatizadas.
Há também uma cantina ampla, dois banheiros masculino e feminino com boxes, um
banheiro adaptado e dois banheiros para professores/ funcionários. Além disso,
dispõe ainda de um amplo auditório climatizado e amplo terreno disponível para
quaisquer ampliações, bem como uma quadra poliesportiva.
Desde 2018 que a escola não dispõe de uma sala de leitura/ biblioteca,
mas há projeto para construção.
Os equipamentos e materiais didáticos do aluno e do professor são
comprados com recursos do PDDE (Projeto Dinheiro Direto na Escola) e
administrados pelo Conselho Escolar, ficando a Secretaria de Educação responsável
pelo gás de cozinha, materiais de limpeza, manutenção geral da escola, alimentação
escolar e o repasse de livros didáticos, de pesquisa e literaturas.
Em relação aos equipamentos, a escola dispõe de armários, estantes,
mesas para computadores, birôs, cadeiras, bebedouros, fogão industrial, geladeiras,
congeladores, ventiladores tufão, centrais de ar, equipamentos de informática
(computadores, máquina de xerox e impressoras), recursos audiovisuais
(datashows, TV, mesa de som, caixa amplificada e microfone), tudo em boa
qualidade para uso.
6. JUSTIFICATIVA
Os fundamentos que levam a EEM Alfredo Machado - CREDE 12 a
repensar seu Projeto Político-Pedagógico (PPP), enquanto instrumento de
participação das ações planejadas, tem como análise os resultados obtidos no
diagnóstico nos últimos três anos de trabalho na Escola e, considerando os desafios
enfrentados na pandemia do COVID 19 nos anos de 2020 e 2021, período em que
foram implementadas aulas remotas e nem todos os alunos puderam desfrutar de
acesso igualitário bem como desenvolver a aprendizagem satisfatoriamente.
Partindo dessa realidade, faz-se necessária uma intervenção para a recuperação
das aprendizagens considerando o continuum curricular objetivando a minimização
dos prejuízos ocasionados pelo intervalo forçado pela pandemia no processo de
aquisição, preparação e organização dos conhecimentos dos alunos.
Nesse contexto, a busca ativa para a permanência dos alunos na escola
merece total atenção, bem como a política consciente de promoção dos educandos,
tendo em vista a necessidade de um acompanhamento sistemático das ações
pedagógicas para obtermos melhores resultados no processo educativo.
Em relação as interferências externas e internas da Escola, é do
conhecimento de todos que o público-alvo, ou seja, os alunos matriculados
enfrentam junto aos seus familiares algumas problemáticas existentes em todo o
país, principalmente em cidades menores, tais como: desemprego, ausência de
perspectiva por parte da família/responsáveis ou grupo social.
Considerando tais fatores externos como um dos grandes desafios a
serem trabalhados, temos que reconhecer nossas fragilidades internas frente à
dinâmica de atuação na sala de aula, onde perpassam todo o comprometimento por
parte de todos os segmentos da Escola e, principalmente dos professores,
garantindo assim melhorias no processo de ensino e da aprendizagem.
Com esse sentimento de compartilhar responsabilidades, não podemos
atribuir, nem tampouco, buscar culpados, mas TODOS devemos assumir uma
postura de educadores, independentemente do nível de escolaridade ou formação
acadêmica, mas, do nível de conscientização na vontade política em desenvolver
uma educação à altura das nossas necessidades, onde cada segmento e indivíduo
seja capaz de sentir-se responsável pela atuação junto às atividades da Escola.
Atentar para esse trabalho mais ousado e de forma reflexiva, não proíbe
paralisar as atividades que estão dando certo, pelo contrário, significa um olhar mais
centrado para as especificidades de cada ação realizada, onde compete aos
idealizadores do processo educativo, planejamento participativo, execução das
atividades e com essência avaliar de maneira criteriosa os resultados alcançados ou
não das metas e objetivos, nesse sentido faz-se necessário por parte de ambos:
conhecimento, compromisso político e, sobretudo, humildade para encarar os reais
desafios e dificuldades detectadas, de forma imparcial e dialógica, onde todos se
sentirão não culpados, mas, responsáveis na possível transformação da educação
com mais qualidade.
A reflexão de um projeto plural e significativo não traduz em modelar
aprendizagens e concepções dos alunos e os demais componentes, mas trabalhar
as incertezas, imprevisões e de maneira explícita os problemas existentes na
sociedade, nada está totalmente correto e acabado, porém tudo está em constante
processo de construção, onde cada componente da escola perceba essa
necessidade de mudança na sua atuação diária para coletivamente alcançarmos as
possíveis melhorias no processo educativo que garanta, acima de tudo, a
aprendizagem como qualidade de vida.
7. REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com as discussões realizadas pela gestão pedagógica

(professores, coordenadores de área e núcleo gestor) da mencionada Escola
compreendemos que a qualidade da educação perpassa pelas vontades e limites
individuais de cada ser, onde a coletividade é necessária para o repensar numa
condição pluricultural da prática pedagógica traduzida em autonomia, inclusão,
consciência crítica e produção de conhecimento sistêmico capaz de formar homens
pensantes, onde os mesmos sejam preparados para enfrentar as diversidades
impostas pelo modelo de sociedade contemporânea.
Nesse passo Gadotti (1997), expressa esse sentimento de formação
educativa e social voltado para a cidadania:
A questão central é a formação do homem enquanto ser político; é a

libertação histórica, concreta do homem contemporâneo. A educação
não tem a finalidade de ‘curar’ as partes ‘defeituosas’, readaptando-
as para o seu funcionamento normal, mas tenta mostrá-la no
conjunto da sociedade da qual o sistema educacional faz parte.
(Gadotti, 1997, p.78)
Nesse viés, é papel da escola lutar pela formação social, ou seja, primar
pelo bem estar coletivo para que seja disseminado pelas relações que determinam
o modelo de sociedade que almejamos construir rumo a um projeto educativo
voltado para a transformação cidadã que resulte numa sociedade mais justa e
igualitária e, sobretudo, democrática.
É do conhecimento de todos que a sociedade enfrenta inúmeros desafios,
não obstante fica a escola junto a sociedade e família, onde é competência de todos
os segmentos proporcionarem um elo entre escola e família para juntos
enfrentarmos tais desafios, como: pouca perspectiva por parte dos alunos e escola,
transtornos psicológicos, baixa escolaridade dos pais, desestrutura familiar,
desemprego e ausência de uma política a serviço da melhoria na qualidade de vida
de todos os cidadãos perante o mundo competitivo e globalizado.
Alarcão (2001, p. 28) enfatiza a concepção de escola reflexiva, onde:
Percebeu-se a importância da sua formação da atualização dos seus

conhecimentos do desenvolvimento de suas capacidades, do seu
potencial de trabalho em equipe, da participativa ativa como
motivação mobilizadora. A participação nas decisões, o direito à
palavra, a capacidade de responsabilização e avaliação foram
assumidos como imprescindíveis. (…) um conjunto de características
próprias de uma organização dinâmica, aberta, flexível e, como
afirma Senge (1990), “aprendente”.
No que diz respeito aos questionamentos que formalizam essa discussão

foram pautados em questões que de certa forma contribuíram para um repensar
reflexivo da prática pedagógica desenvolvida no interior da Escola, onde foram
pontuadas competências, habilidades e perspectivas, mas, também expostas as
limitações e inquietações em volta do processo educativo, sendo considerado os
mais desafiadores da escola, como: indisciplina, uso exagerado e
descompromissado do celular, problemas de ansiedade e depressão, evasão e
baixo rendimento escolar.
No que diz respeito a esses desafios e desafiadoras ações, compete a
comunidade educativa promover espaços de interação e participação ativa por parte
dos segmentos envolvidos na escola, de maneira especial os pais e/ou responsáveis
diretos pela educação e aprendizagem dos alunos, não sendo assim, competência
exclusiva da escola, mas, a corresponsabilidade entre ambos.
Analisando as concepções pedagógicas e filosóficas apresentadas pelo
Conselho de Educação-CEC vimos que a EEM Alfredo Machado-CREDE 12, diante
das perspectivas de um trabalho mais eficaz persegue todos os pressupostos,
embora, seja preciso investirmos mais na concepção crítica, dialética e
emancipadora – nessa teoria, que significa o modo de compreendermos a realidade
como essencialmente contraditória e em permanente transformação, uma vez que o
predomínio da teoria tradicional de certa forma, ainda perdura em nossa prática,
mas, compete a escola re-discutir metodologias que não centralize os trabalhos na
figura do professor e gestores da escola, mas, todos os componentes sintam-se
capazes de promoverem suas competências em prol de novas alternativas de
aprendizagem, conforme as Diretrizes do Conselho de Educação (2005).
Em relação a concepção de currículo enquanto instrumento de interação

das ações sócio-educativas compreendemos que não podemos mais visualizar
como um conjunto harmonioso de disciplinas em função do conhecimento sistêmico
e forma compartimentalizada, onde tentamos implementar os conteúdos
programáticos com a realidade escolar para juntos serem enriquecidos no
conhecimento holístico da comunidade educativa.
Os Referenciais Curriculares Básicos SEDUC (1997) entende a
concepção de currículo como um conjunto de decisões sobre o projeto formativo de
homem, abrangendo valores sociais e culturais, interesses e aspirações pessoais e
coletivos.
Nesse sentido será necessário uma abertura por parte dos professores
em dar importância ao novo, ou seja, compreender numa visão totalitária do
conhecimento, tendo em vista flexibilizar os conhecimentos individuais das
áreas/disciplinas em função de um planejamento mais contextualizado e
interdisciplinar, onde será necessário um planejamento eficaz dessa dosagem de
saberes para realmente acontecer uma aprendizagem significativa e consciente da
realidade.
Segundo, a concepção do Conselho de Educação do Estado do Ceará-
CEC (2005) apresenta definições que de certa forma a realidade escolar se
aproxima, onde enfatiza a criticidade e contextualização como orientação de um
currículo eficaz e produtivo:
Crítico-currículo que desenvolve saberes plurais, inacabados,

contextualizados e enriquecidos com uma leitura crítico-construtiva
da prática social. Articula a dimensão social e política dos conteúdos
curriculares, voltando-se para a formação da consciência crítica.
Contextualizado – o conhecimento é tratado de forma integrada ao
contexto sócio-cultural, provocando, se bem trabalhado na
transposição didática, aprendizagens significativas e uma relação de
reciprocidade entre o aluno e o objeto do conhecimento.
Uma das principais preocupações que fundamentam esse projeto foi a

aproximação do ensino que temos e que queremos para elevar os indicadores de
aprendizagem da escola, e, sobretudo, garantir melhor educação para com a
comunidade escolar, sendo discutido as formas de ensinar e em consenso
chegamos a uma conclusão que, a partir dessa desafiante proposição, todos os
professores deverão assumir cada vez mais, esse espírito de responsabilização
frente a prática pedagógica.
Nessa perspectiva os professores deverão assumir uma postura
construtivista, como norteia a proposta do Conselho Estadual de Educação-CEC
(2005), sendo: o foco do ensino está no entendimento de que aprender não é copiar
ou reproduzir uma realidade. O aluno é sujeito no processo de ensino e
aprendizagem, sendo capaz de elaborar uma representação pessoal sobre o
conteúdo objeto da aprendizagem.
O ensino gera situações que levem o aluno a estabelecer relações,
identificar semelhanças e diferenças, interpretar situações, analisar e organizar
elementos envolvidos na situação ou no objeto, planejar intervenções na realidade,
avaliar o antes e o depois... estabelecer novas relações que permitam ir mais além,
tudo isto explorando ao máximo o conhecimento prévio.
Frente a esses desafios na prática pedagógica será responsabilidade por
parte da gestão pedagógica repensar ao mesmo tempo a aprendizagem, uma vez
que nos últimos anos os resultados não foram animadores, cabendo à escola
discutir coletivamente as formas de aprendizagem, onde todos serão responsáveis
direto ou indiretamente, onde das cinco proposições apresentadas pelo CEC (2005)
e em consonância com os Professores que participaram na discussão da
reformulação do Projeto Político-Pedagógico (PPP) chegamos a seguinte proposição
de que a aprendizagem, conforme os procedimentos do CEC sinaliza:
Significativa- Uma aprendizagem significativa tem conteúdo

potencialmente significatvo. Tem significado para o aluno, ou seja, há
algum vínculo entre o seu conteúdo e os conhecimentos prévios do
educando. Requer, ainda, do professor que busque desenvolver uma
atitude favorável para que o aluno aprenda significativamente. O
aspecto motivacional é muito importante para o desenvolvimento do
“querer aprender significativamente”, ao invés de “querer memorizar”
tão presente na cultura escolar. A significação da aprendizagem,
também, está vinculada muito diretamente com a sua funcionalidade:
é preciso que os conhecimentos adquiridos (conceitos, valores,
habilidades...) sejam funcionais, possam ser utilizados quando as
circunstâncias exigirem. Esse tipo de aprendizagem requer intensa
atividade do aluno.
Nesse contexto requer da composição escolar (gestores e professores),

uma postura político-pedagógica, ou seja, um repensar qualitativo sobre sua prática
educativa, onde terá que perseguir algumas características fundamentais nesse
processo de trabalho, necessitando dessa forma um profissional identificado com o
magistério, auto-crítico, contextualizado com mundo e escola, acreditando na
capacidade de aprender com a diversidade dos alunos.
No que diz respeito a Avaliação da Aprendizagem fazemos adesão a um
projeto de avaliação que promova inserção dos alunos na cidadania, onde a
sistematização dos conhecimentos deverão ser suporte para qualificação do mundo
do trabalho e ao mesmo estar preparado para a vida. Por mais, que ainda perdure a
avaliação classificatória na Escola, orienta-se que busque legitimar a qualidade das
ações educativas, principalmente na construção de saberes na realização das
atividades.
Os Protótipos Curriculares do Ensino Médio Integrado sinalizam que, os
planos de cursos são considerados como objetos desta apresentação e, que devem
ser compreendidos como referências a serem usadas pela Escola na definição de
currículo no Ensino Médio integrado com os planos de cursos integrado com a
educação profissional.
Acrescenta ainda, que um currículo é sempre organizado em função da
perspectiva, onde:
A forma hoje dominante de organizar o currículo, dividido em

disciplinas estanques, é adequada à perspectiva de transmissão
verbal de conhecimentos (informações/dados) desconexos e
descontextualizados. Contra-pondo-se a isso, é proposta uma nova
estrutura a organização curricular e uma nova forma de alocação do
tempo escolar. Elas substituem as velhas grades curriculares e o
horário-padrão, sempre baseados em uma divisão em aulas
diferentes disciplinas que se sucedema cada 50 minutos. (Protótipos
da Unesco, 2011. p. 9)
ACRESCENTAR SOBRE A BNCC E O NOVO ENSINO MÉDIO

8. PROJETOS E PROGRAMAS
PROGRAMAS DO ENSINO MÉDIO
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO – ENEM

Lançado em 2012, o projeto deu sequência a um conjunto de iniciativas que a Seduc
vem desenvolvendo para apoiar alunos do 3º ano do Ensino Médio e egressos da
rede pública estadual. Em 2013, o projeto trouxe como novidade a ampliação do
atendimento aos alunos
nos do 2º ano do Ensino Médio. Conforme acompanhamento da
Seduc, em 2011, 4.787 alunos da rede estadual ingressaram no ensino superior. Em
2013, esse número passou para 11.200 estudantes.
Em 2014, a grande ação foi planejada em seis etapas: documentação, d
destinada à
organização dos documentos (identidade e CPF) dos alunos do 2º e 3º ano para
inscrição e realização das provas; inscrição (garantir 100% dos alunos inscritos no
Enem); motivação (oferecer condições ao aluno de fazer boas escolhas, motivando
motivando-
o e encorajando-o);
o); preparação (ações pedagógicas para desenvolver as
habilidades dos estudantes); Dia E (incentivar a participação dos inscritos) e
ingresso (orientação para o acesso ao ensino superior). Seguem abaixo, os
indicadores à nível escolar das média
médiass geral com e sem redação dos alunos
participantes.
ANOS DE MÉDIA GERAL COM MÉDIA GERAL SEM

APLICAÇÃO DO REDAÇÃO REDAÇÃO
ENEM
2012 456,65 461,36

2013 473,03 469,90
2014 460,56 471,07
2015
2016
2017
METAS ESTABELECIDAS PARA A PARTICIPAÇÃO DO ENEM - 2017

METAS ANOS DE ATUAÇÃO
Para alunos matriculados nos 1º 1º anos – participação voluntária
anos ficará voluntário à
participação
Para alunos matriculados nos 2º 2º anos – 80% de participação dos alunos no
anos será de 100% a ENEM
participação.
Para alunos matriculados nos 3º 3º anos – 100%
anos será de 100% a
participação
PLANO DE AÇÃO DO ENEM DA ESCOLA – 2016 e 2017 (ver em anexo)
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Realizada de forma censitária e universal, essa avaliação abrange as escolas
estaduais e municipais, utilizando testes, com itens elaborados pelos professores da
Rede Pública, tendo como orientação os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)
do Ministério da
a Educação (MEC) e os Referenciais Curriculares Básicos (RCB) da
SEDUC. São aplicados, também, questionários contextuais, investigando dados
socioeconômicos e hábitos de estudo dos alunos, perfil e prática dos professores e
diretores.
Por considerar a importância da avaliação como instrumento eficaz de gestão, a

SEDUC amplia, a partir de 2007, a abrangência do SPAECE, incorporando a
avaliação da alfabetização e expandindo a avaliação do Ensino Médio para as três
séries de forma censitária. Desta forma, o SPAECE passa a ter três focos:
Avaliação da Alfabetização - SPAECE-Alfa (2º ano).

Avaliação do Ensino Fundamental (5º e 9º anos) e
Avaliação do Ensino Médio (1a, 2a e 3a séries).
A Avaliação do Ensino Médio, realizada anualmente de forma censitária nas três

séries deste nível de ensino, envolve todas as escolas da Rede Estadual de ensino
e seus anexos, localizadas nos 184 municípios cearenses.
O conjunto de informações coletadas por esta avaliação permite montar um quadro

sobre os resultados da aprendizagem dos alunos, seus pontos fracos e fortes, e
sobre as características dos professores e gestores das escolas estaduais. Em se
tratando de uma avaliação de característica longitudinal, possibilita ainda
acompanhar o progresso de aprendizagem de cada aluno ao longo do tempo.
Objetivos:
Esse sistema tem por objetivo fornecer subsídios para formulação, reformulação e
monitoramento das políticas educacionais, além de possibilitar aos professores,
dirigentes escolares e gestores um quadro da situação da Educação Básica da Rede
Pública de Ensino.
METAS ESTABELECIDAS PARA O SPAECE O ANO DE 2017
ANOS DE MÉDIA GERAL EM MÉDIA GERAL EM

APLICAÇÃO DO PORTUGUÊS MATEMÁTICA
SPAECE
Meta – 01 Média da Crede 12 Média da Crede 12

Participação dos 264,5 0,00
alunos no SPAECE Escola ?? Escola??
de 100% de inscrição
e de 90% de
participação
PROJETO #CHEGUEI
ENSINO MÉDIO
O compromisso de garantir a formação escolar completa aos estudantes da rede

pública estadual em cada um dos 184 municípios cearenses. Foi dentro desta
proposta que o Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Educação (Seduc),
lançou nesta sexta-feira
feira (27), no Centro de Eventos do Ceará, o
#ChegueiEnsinoMédio. Parte de um conjunto de ações voltado aos alunos que
concluíram o 9º ano, a inici
iniciativa
ativa será realizada nas escolas do Estado até o fim de
fevereiro, período no qual as instituições ofertarão programação especial de boas
boas-
vindas para acolher e preparar os jovens
CNPJ: 07.954.514/0314-38 Ruarumo
31 de ao ingresso
março, no63860-000,
99, Centro, Ensino Médio.
Cheguei Ensino Médio apresentou aos novos a
alunos
lunos do 1º ano - que começam as
aulas nas escolas públicas do Estado a partir da próxima segunda
segunda-feira (30) - as
principais ações do Governo do Ceará voltadas a melhorias de condições do Ensino
Médio na rede pública.
OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEM

MATEMÁTICA – OBMEP
A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) é uma
realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada - IMPA - e tem como
objetivo estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área.
Apresentamos a seguir
eguir alguns programas desenvolvidos ao longo desses anos e
convidamos você a conhecer um pouco mais a OBMEP.
Em primeiro lugar, destacamos o PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Jr.

(PIC). Destinado aos alunos medalhistas da OBMEP, o PIC é realizado por meio de
uma rede nacional de professores em polos espalhados pelo país, e também no
fórum virtual. Tem como objetivos despertar nos alunos o gosto pela matemática e
pela ciência em geral e motivá
motivá-los
los na escolha profissional pelas carreiras científicas
e tecnológicas.
gicas. Ao longo de suas edições, a OBMEP já ofereceu a mais de 36 mil
alunos a oportunidade de estudar Matemática por 1 ano, com bolsa do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e mais de 1800
alunos participaram do programa co
como
mo ouvintes. Visite a página do PIC e conheça o
material preparado para o programa: www.obmep.org.br/pic.htm
OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA

A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é um concurso de
produção de textos para alunos de escolas públicas de todo o país, do 5º ano do
Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Iniciativa do Ministério da
Educação e da Fundação Itaú Soci
Social,
al, com coordenação técnica do Centro de
Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), em 2016
promove sua 5ª edição.
Aqui você encontra informações sobre o concurso, além de acompanhar adesões,
inscrições e os resultados de cada e
etapa no “Mapa das inscrições”.
inscrições”
O tema escolhido é “O lugar onde vivo”, que propicia aos alunos estreitar vínculos
com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, contribuindo
para o desenvolvimento de sua cidadan
cidadania.
Neste ano, os primeiros 100 mil professores inscritos recebem um DVD com a
Coleção da Olimpíada,, material que apresenta a sequência didática para o ensino
da escrita em quatro gêneros textuais.
PROGRAMA GERAÇÃO DA PAZ

O Programa Geração da Paz foi criado em 22 de setembro de 2010 visando à
celebração de cooperação técnica entre a Secretaria da Educação do Ceará
(SEDUC) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO) em parceria com organizações governamentais e não-
governamentais.
Há 2 níveis, “projeto” e “programa”. Na cooperação internacional SEDUC/UNESCO
tem o formato de projeto, onde prevê sua instalação em 200 escolas públicas de
nível médio no Estado do Ceará, abarcando cerca de 2.000 professores e 100.000
alunos, atuando em todas as 8 macrorregiões da SEDUC. No formato de programa,
abrange todas as escolas da rede estadual (mais de 670), alunos (quase 500 mil) e
respectivas comunidades.
Busca dar provimento ao estabelecido no Pensamento Estratégico da SEDUC, que
preceitua em seu Objetivo Nº 7 “Fortalecer a escola como espaço de inclusão, de
respeito à diversidade e da promoção da cultura da paz”, por meio de sua
materialização no Projeto Político Pedagógico das escolas envolvidas.
Sua vocação é construir e multiplicar conhecimentos, por meio da criação e
integração de redes regionais, locais e intersetoriais.
Público Beneficiado
Dentre os principais beneficiários estão os alunos e seus familiares, professores,
gestores e servidores e as comunidades onde as escolas estiverem inseridas.
Objetivos:
O objetivo do programa “Geração da Paz” é promover e desenvolver estratégias de
aproximação da escola e comunidade, através da valorização dos saberes e
experiências locais, que apoiem a construção de uma cultura de paz no estado do
Ceará.
Objetivos Específicos:
 Apoiar as escolas, investindo em seu poder de autogestão e auto-
organização, a fim de que estas abram caminho para mudança criativa e
construtiva, através do diálogo, da cooperação e de processos participativos
de tomada de decisão, que permitam criar novas oportunidades de
organização social, tendo como instrumento norteador para gestão da escola
seu Projeto Político Pedagógico.
 Auxiliar as comunidades escolares no levantamento de necessidades de
treinamento e aperfeiçoamento pessoal e institucional relativas à construção e
consolidação de uma cultura de paz, bem como criar um sistema de
capacitação inicial e continuada, que atenda a essa demanda, em parceria
com seus parceiros, investindo, principalmente, nos valores locais.
 Incentivar para que as escolas criem tempos e espaços alternativos de
cultura, educação e lazer, inclusive nos finais de semana, para os jovens, as
famílias e suas comunidades, visando à transformação das relações entre a
escola e a comunidade.
 Integrar e aperfeiçoar sistemas de informação e comunicação para mobilizar
diferentes atores sociais a se engajarem nas ações de promoção de
desenvolvimento comunitário e do protagonismo juvenil.
 Promover ações intersetoriais que deem suporte à execução do “Geração da
Paz”.
Desenvolver e operacionalizar um sistema de monitoramento e avaliação das
ações desenvolvidas no Programa, com a participação dos atores sociais
envolvidos.
DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE GESTÃO ESCOLAR

DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E METAS:
OBJETIVO 1: Assegurar o acesso e a permanência dos alunos na escola
Metas
1. INDICADORES
Ampliar a matrícula em 2,5% ao ano;
Reduzir a taxa de abandono em 3% ao ano;
2. LINHAS DE BASE (situação inicial ou situação do ano base):

Matrícula 2013 – 668 alunos
TAXA DE ABANDONO
Ensino Médio geral: 2013 – 11%
1º ano: 2013 – equivalente a 48 alunos;
2º ano: 2013 – equivalente a 19 alunos;
3º ano: 2013 – equivalente a 04 alunos
TAXA DE REPROVAÇÃO
Ensino Médio geral: 2013, 71 alunos que abandonaram foi equivale a 11%
METAS GLOBAIS (2013-2016)

Matrícula:
Ampliar a matrícula para 937 alunos em 2016
TAXA DE ABANDONO
Ensino Médio geral: Reduzir para 5,2% a taxa de abandono em 2016.
1º ano: Reduzir a taxa de abandono para 9,8% até 2016.
2º ano: Reduzir a taxa de abandono para 6% até 2016.
3º ano: Reduzir a taxa de abandono para 0,00%
Reduzir a taxa de reprovação para 0,2
4. METAS ANUAIS
Matrícula:
Ampliar a matrícula para 98,3 em 2016

TAXA DE ABANDONO
Ensino Médio geral: Reduzir para 4% a taxa de abandono até 2016
1º ano: Reduzir a taxa de abandono para 9,8% em 2016.
2º ano: Reduzir a taxa de abandono para 6% em 2016.
3º ano: Reduzir a taxa de abandono para 0,0% em 2016.
Reduzir a taxa de reprovação para 0,4
METAS ESTABELECIDAS PARA O ANO DE 2017
ENSINO MÉDIO GERAL

Reduzir o abandono para 4%
TAXA DE ABANDONO
Ensino Médio geral: Reduzir para 5,2% a taxa de abandono em 2016.
1º ano: Reduzir a taxa de abandono para 6% até 2017
2º ano: Reduzir a taxa de abandono para 6% até 2017
Reduzir a reprovação para 3%

1º ano: Reduzir a taxa de reprovação para 6% até 2017
2º ano: Reduzir a taxa de reprovação para 6% até 2017
Ampliar a aprovação para 95%
TAXA DE APROVAÇÃO
1º ano: Reduzir a taxa de aprovação para 95% até 2017
2º ano: Reduzir a taxa de aprovação para 92% até 2017
3º ano: Reduzir a taxa de aprovação para 99% até 2017
5. POSSÍVEIS AÇÕES:
Mobilização para matrícula escolar na sede e extensões de matrícula através
de:
-Realização por meio das redes sociais e divulgação na Secretaria da Escola sobre
a matrícula dos alunos veteranos e novatos;
Aumentar o acesso de alunos de cada extensão de matrícula aos laboratórios
da escola.
-Aquisição de um(01) laboratório Escolar de Informática(LEI) para o Pólo Macaoca.
Incentivo às atividades esportivas e culturais na escola.
-Realização de torneios interclasses entre alunos dos três turnos da escola;
-Realização de noites culturais pelos alunos da escola, utilizando os recursos
existentes banda de música e kit multimídias dentre outros);
-Realização de oficinas práticas com instrumentos musicais, com o objetivo de
capacitar e desenvolver as capacidades cognitivas dos alunos;
-Promoção de certificação para alunos concludentes dos cursos ofertados.
Monitoramento diário/mensal da frequência dos alunos para intervir
pedagogicamente.
-Realização por parte dos Coordenadores Escolares e Professores em monitorar a
frequência diária no início e no final da aula;
-Criação de instrumentais para o levantamento de dados;
-Avaliação mensal e bimestral do diagnóstico da infrequência de alunos e
professores;
-Análise dos dados diagnosticados durante o mês.
Implantação de um Grêmio Estudantil na Escola.
-Descentralização do Grêmio Estudantil, com participação dos alunos dos Polos
Educacionais;
-Apoio técnico no desenvolvimento do plano de trabalho;
-Acompanhamento sistemático das ações por parte do grêmio estudantil.
Realizar avaliações diagnósticas na escola para identificar o nível de
desenvolvimento das turmas.
-Realização de um diagnóstico na primeira semana de cada ano letivo;
-Socialização dos resultados obtidos e possíveis encaminhamentos para a melhoria
da aprendizagem entre a CP, PCE e Professores;
-Avaliações bimestrais, como simulados de provas de ENEMs e SPAECEs, a
comparação dos resultados da aprendizagem e traçar atividades que contemplem as
atividades dos alunos;
-Acompanhamento sistemático por parte dos professores, dos alunos que
demonstraram dificuldades na aprendizagem, trabalhando com atividades dirigidas
para sanar as possíveis dificuldades;
Analisar bimestralmente os índices de aproveitamento escolar, evasão,
repetência, identificando-os com o objetivo de diminuir os índices;
-Análise de dados dos indicadores do rendimento escolar;
-Comparativo de dados para avaliar as metas a serem alcançadas;
-Replanejamento das ações em volta das dificuldades detectadas no processo de
ensino aprendizagem.
Acompanhar os alunos em suas dificuldades, e necessidades educacionais
especiais, bem como organizar meios de intervenção para trabalhar e/ou
encaminhar o trabalho com estes educandos;
-Levantamento situacional da realidade de alunos portadores de necessidades
especiais;
-Realização de encontros bimestrais, semestrais e anual com o Conselho Escolar,
professores e pais para socialização do rendimento escolar;
-Acompanhamento sistemático das ações desenvolvidas com os alunos.
Fazer recuperação paralela para que o aluno não chegue ao final do ano letivo
com deficiência de aprendizagem.
-Bimestralmente promover recuperação de notas(quantitativo) de acordo com o
Regimento Escolar, tendo em vista uma revisão dos conteúdos;
-Mobilização ampla por parte dos professores e Núcleo Gestor em prol da melhoria
da qualidade do ensino e aprendizagem;
-Acompanhamento pedagógico por parte do CP junto às salas de aulas.
-valiação do Rendimento Escolar junto aos Professores para discutir no
planejamento de ensino o processo Ensino-Aprendizagem.
Realizar atividades externas na escola para fazer com que o aluno sinta
prazer em vir para a mesma.
-Promoção de gincanas culturais e esportivas que estimulem os alunos a valorizar o
ensino e aprendizagem;
-Realização de aulas atrativas por meio de recursos tecnológicos (kit multimídia) de
forma planejada e contextualizada;
-Realização de visitações por meio de aulas de campo para os alunos;
Identificar o perfil socioeconômico do aluno e as causas do abandono para
trabalhar sobre elas:
-Diagnóstico situacional dos alunos de modo individual para conhecermos a
realidade socioeconômica e cultural dos mesmos;
-Realização de visitações às residências dos alunos para estimularem a não
faltarem as aulas;
-Realização de Oficinas práticas de artesanato, bordado, crochê, material reciclável,
dentre outros com objetivo de resgatar alunos fora da escola;
OBJETIVO 2: Elevar o nível de aprendizagem dos alunos

METAS:
1. INDICADORES
Elevar para 98,3% o índice de aprovação até 2016
Aprovação 2016 – 96,3% (resultado esperado)
70% (resultado alcançado)
3. METAS GLOBAIS (2013-2016)
Elevar para 98,3% o índice de aprovação
4. METAS ANUAIS
Elevar para 93% o índice de aprovação em 2016
Elevar para 95% o índice de aprovação em 2017
5.POSSÍVEIS AÇÕES:
Análise bimestral dos índices de aproveitamento escolar, evasão, repetência,
identificando-os com vistas a minimizá-los;
-Análise do Rendimento Escolar periódico por parte da Coordenação Pedagógica e
Professores Coordenadores de Área/PCAs;
Acompanhamento dos alunos em suas dificuldades, e necessidades
educacionais especiais, bem como organização dos meios de intervenção para
trabalhar e/ou encaminhar o trabalho com estes educandos;
-Levantamento situacional dos alunos que apresentam dificuldades na
aprendizagem, observando e solicitando apoio por parte dos professores que
possuem Especialização em Psicopedagogia;
-Busca de parcerias junto a CREDE/SEDUC, no intuito de fortalecer apoio aos
estudantes portadores de necessidades especiais.
Promoção de Reforço Escolar nas disciplinas consideradas críticas pela
avaliação interna;
-levantamento junto ao sistema SIGE dos alunos que estão nas disciplinas/críticas;
-Professor principalmente das disciplinas críticas realizar reforços escolares em
contra-turno, nos horários de estudo;
ALUNO MONITOR – nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática junto as
dificuldades dos alunos e com acompanhamento dos professores, professores
coordenadores de área e coordenadores escolares.
Desenvolvimento de projeto específico por disciplina com foco em leitura,
escrita e raciocínio lógico;
-Promoção de oficinas de leitura, escrita e cálculo matemático junto aos alunos por
parte dos professores e Centro de Multimeios e Laboratórios de Informática e
Ciências;
-Análise dos projetos educativos das áreas de Ciências da Natureza, Matemática e
suas Tecnologias e Linguagens e Códigos e suas Tecnológicas.
Socialização dos resultados exitosos dentro da comunidade escolar com a
finalidade de promoção da satisfação dos educandos e de suas famílias;
-Realização de culminâncias dos projetos de relevância junto a comunidade
educativa e escolar (professores, alunos, pais, gestores, órgãos colegiados
(Conselho Escolar e Grêmio Estudantil);
-Avaliação das produções por parte de uma Comissão de Professores por
Área/Conhecimento.
Integrar professores e equipe pedagógica em torno da promoção da
aprendizagem;
-Formação continuada em volta da Avaliação da Aprendizagem;
-Oficinas práticas de Avaliação(Quantitativa e Qualitativa)
-Explorar textos de autores sobre Avaliação da Aprendizagem
Gerir coletivamente os espaços em relação ao tempo e as demandas
pedagógicas;
-Programação de eventos de natureza pedagógica observando tempo e espaço;
-Organização de eventos de natureza pedagógica(olimpíadas, gincanas culturais,
dentre outras) de forma contextualizada e interdisciplinar;
-Estruturar no calendário letivo datas e comemorações, tendo em vista contribuições
no foco da aprendizagem;
Acompanhar e/ou orientar o planejamento das aulas dos professores, tendo
em vista o projeto político pedagógico da escola;
-Sistematizar os encontros por Área/Conhecimento dos professores junto a
Coordenação Pedagógica e Professores Coordenadores de Área;
-Acompanhar as ações dos professores por área, tendo em vista ver os avanços e
as dificuldades detectadas, no processo Ensino-Aprendizagem;
-Avaliação e mediação dos encontros, sendo detectado os avanços, as dificuldades
e os emperramentos existentes, no decorrer do processo educativo.
Contribuir com encaminhamentos metodológicos, sugestões de leituras em
torno de uma prática comum e articulada com a concepção de escola pública;
-Oferta de espaços de reflexão sobre a gestão escolar da Escola;
-Promoção de espaços de avaliação junto à Comunidade Escolar por parte dos
gestores da Escola;
-Formação e avaliação dos textos pedagógicos a serem trabalhados nas oficinas de
trabalhos;
Orientar docentes e alunos em torno do ato de ensinar e de aprender; Propiciar
espaços de convivência entre os docentes;
-Oferta de espaços de interação e mediação entre professores e alunos;
-Realização de acompanhamentos em sala de aula para contribuir com esses
espaços,ouvindo, compreendendo e avaliando atividades pedagógicas;
-Interação mais próxima no horários dos intervalos das aulas;
-Promoção de noites culturais que aproximem escola, família e comunidade
Estabelecimento de caminhos de pesquisa, estudo, integração, para uma
educação democrática.
-Fortalecimento de uma Formação Continuada por área/Conhecimento
OBJETIVO 3: Aperfeiçoar o desempenho acadêmico dos alunos nas avaliações

externas.
METAS:
1. INDICADORES
Elevar os níveis de proficiência dos alunos do Ensino Médio em Língua
Portuguesa no SPAECE.
Elevar os níveis de proficiência dos alunos do ensino médio em
Matemática no SPAECE.
Elevar a média dos alunos no ENEM.
Melhorar o desempenho dos alunos nas olimpíadas de português e
matemática.

SPAECE – Língua Portuguesa (2012) – 266,57
SPAECE – Matemática (2012) – 265,87
ENEM (2012) – 9,5%
3. METAS GLOBAIS (2013-2016)

Elevar para 345 os níveis de proficiência dos alunos em Língua Portuguesa
até 2016
Elevar para 342 os níveis de proficiência dos alunos em Matemática até
2016
Elevar para 63,40 a média dos alunos no ENEM até 2016
4.METAS ANUAIS
-Elevar para 302,5 a média de proficiência no SPAECE dos alunos em Língua
Portuguesa em 2016
-Elevar para 301,8 os níveis de proficiência dos alunos em Matemática em 20016
-Elevar para 85% a média de participação dos alunos no ENEM até 2016
5. POSSÍVEIS AÇÕES:
Estudo de provas anteriores e trabalhar o aluno voltado para o ENEM
-Aplicabilidade de exames passados em forma de exercícios dirigidos e atividades
para os alunos;
-Possibilidade de construção de apostilas para garantir os conteúdos a serem
trabalhados;
-Realização de aulões simulados de provas com professores nos finais de semana
para alunos das 3ª séries;
-Apoio logístico e pedagógico aos alunos e professores do 3º séries;
-Disponibilidade por parte do Núcleo Gestor em acompanhar o processo educativo,
na evolução dos trabalhos;
Prática docente focada nos conteúdos pertinentes às avaliações externas;
-Subsídios através de apostilas e exames através da internet sobre ENEM e
SPAECE;
-Construção de um banco de questões para aplicação em consonância com os
conteúdos de cada bimestre;
-Avaliação por parte da Coordenação Pedagógica e Professores Coordenadores de
Área/PCAs nas produções em sala de aula.
Simulação de avaliações internas com base nesses conteúdos, resinificando
as aprendizagens
-Produção de simulados internos na escola, dentro das avaliações parciais por parte
dos professores por área/conhecimento;
-Avaliação dos resultados antes e depois da aplicação das avaliações externas
(ENEM e SPAECE);
-Mediação entre aluno e professor sobre as atividades aplicadas na escola.
Análise dos resultados obtidos;
-Realização de encontros com Professores por área para avaliar os resultados;
-Compromisso em assumir os pontos frágeis do processo aplicado;
-Mediação dos resultados, perante as Comunidades Educativa e Escolar.
Replanejamento das ações;
-Análise das produções realização, tendo em vista pontuar os pontos positivos e os
desejáveis do processo educativo;
-Capacidade por parte dos professores em re-organizar os trabalhos em prol de
novas aplicações junto ao Coordenador Pedagógico e Professores Coordenadores
de Área/PCAs
Monitoramento das ações previstas;
-Criação de uma equipe local (escola) para acompanhar as ações;
-Estabelecimento de metas e prazos para um acompanhamento mais sistemático;
exposição dos resultados obtidos nas provas externas da Escola(ENEM e SPAECE)
9 . PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Considerando avaliação como mediação do processo Ensino-aprendizagem

entendemos essa ação como instrumento de análise dos resultados obtidos no
decorrer da prática pedagógica, não somente atrelados na visão classificatória, no
que diz aos conteúdos trabalhados, mas, compreendemos como a qualificação da
aprendizagem, enquanto processo contínuo, sistemático e formativo.
Considerando os aspectos que fundamentam a avaliação, enquanto, processo,
segundo as diretrizes da LDB 9394/96 preconiza em seu artigo 24 inciso V, alínea a
que a verificação do rendimento escolar observará o seguinte crítério “a avaliação
contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência nos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais”.
Nessa percepção de avaliação, enquanto, processo resultará na soma de esforços
por parte da comunidade educativa(professores e gestores) em direção a uma
aprendizagem mais humanizadora, onde o professor será o mediador do
conhecimento e o aluno, protagonista.
Em consonância com as diretrizes do Conselho de Educação-CEC (2005)
considera-se indispensáveis as seguintes indagações: O que avaliar? Como avaliar?
Quando avaliar? Quem avalia?
Considerando essas interrogações a nível de EEM Alfredo Machado-CREDE 12
podemos tentar responder dentro da nosso cotidiano educativo, as seguintes
proposições: Primeiro avaliar os conteúdos trabalhados no decorrer do processo
educativo, tendo em vista legitimarem as competências e habilidades adquiridos
através dos conteúdos. Em segunda instância a metodologia como avaliar terá que
ser re-pensada num contexto emancipatório, onde os professores e alunos são
sujeitos e colaboradores em função de uma aprendizagem satisfatória.
Quanto ao tempo da avaliação podemos relatar que a Escola, de forma mais
específica, a prática pedagógica dos professores que avaliam cotidianamente, sendo
as avaliações mensais e bimestrais, prevalencendo os trabalhos dirigidos, provas
orais (exposição de seminários, relatos de experiências), aulas de campo, provas
escritas de forma individual e grupal. No que diz repeito aos trabalhos coletivos dos
grupos podem também avaliar os alunos, e quanto as provas escritas, os
professores.
É garantinda pela legislação vigente “ obrigatoriedade de estudos de recuperação,
de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento
escolar, a serem discplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos”
(LDB 9394/96, artigo 24 inciso V alínea e).
Levando em conta as dificuldades detectadas no processo educativo é proposto aos
professores trabalharem a Recuperação Paralela da Aprendizagem (RPA), onde
serão revisados os conteúdos e, posteriormente re-avaliados com intuíto de aprovar
o aluno nas disciplinas pendentes, ou seja, obetendo uma média igual ou superior a
seis (6,0), o aluno conseguirá atingir o perfil adequado, perfazendo essa média seis
(6,0) a cada bimestre que totalizará um quantitativo de 24 (vinte e quatro) pontos,
sendo divido por quatro (4) que equivalerá a média final seis (6,0).
Considerando a pendência dos quatro bimestres no final de cada ano letivo, poderá
estender-se por uma prorrogação de estudos que poderá levar o aluno à condição
de Aprovado ou Reprovado, caso o aluno não alcance a média seis (6,0).
Amparados pela legislação vigente, preconizado pelo artigo 24 inciso VI Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 93994/96), onde se diz “ o controle
de frequência fica a cargo da Escola, conforme o disposto no seu regimento e nas
normas do respectivo sistema, exigida a frequência mínima de setenta e cinco (75%)
do total de horas letivas para aprovação.
QUADRO DEMONSTRATIVO DO PROCESSO AVALIATIVO – 2015

FASES DA CONCEITOS PROCEDIMENTOS ATRIBUIÇÃO
AVALIAÇÃO AVALIATIVOS DE
RESULTADOS
1ª – PARCIAL Trabalhos escritos e/ou Avaliação individual 0 a 10

expositivos Pesquisas, aluno/professor
seminários, trabalhos em
grupos e individuais
dentre outros, a critério do
professor;
2ª – GLOBAL Provas escritas com pelos dez Avaliação individual 0 a 10

questões de múltipla escolha aluno/professor
com cinco alternativas ( a – e);
3ª - PARTICIPAÇÃO Nota individual do aluno por Avaliação individual 0 a 10

cada Disciplina/Professor aluno/professor
Vale ressaltar que, mediante uma amadurecida discussão por parte da gestão
pedagógica e professores da Escola a respeito do modelo de avaliação implantado,
sentimos a necessidade de repensarmos a avaliação da aprendizagem, quanto aos
seus aspectos: qualitativos e quantitativos, sendo o segundo aprovado por
unanimidade pelos debatedores sobre a quantidade de pontos para os alunos
obterem aprovações com mais qualificação cognitiva.
Considerando o processo anterior como ponto questionado, no que diz respeito a
nota de participação que variava de 1 (um) a 10 (dez), acarretando desta forma
divergência e ao mesmo tempo contrapontos, em relação aos outros aspectos, tais
como a nota parcial e global que tinha também igual valor de 1 a 10. Nessa
condição, mediante a um diálogo coletivo chegamos a seguinte conclusão, ficando
assim o novo sistema de avaliação com os respectivos valores estabelecidos:
QUADRO DEMONSTRATIVO AVALIATIVO – 2016

RESULTADOS
1ª – PARCIAL Trabalhos escritos e/ou Avaliação individual 0a3

expositivos Pesquisas, aluno/professor
seminários, trabalhos em
grupos e individuais
dentre outros, a critério do
professor;
2ª – GLOBAL Provas escritas com pelos dez Avaliação individual 0a5
questões de múltipla escolha aluno/professor
com cinco alternativas ( a – e);
3ª - Nota individual do aluno por Avaliação individual 0a2

PARTICIPAÇÃO cada Disciplina/Professor aluno/professor
QUADRO DEMONSTRATIVO AVALIATIVO - 2017

RESULTADOS
1ª – PARCIAL A avaliação parcial deverá ser Aluno/Professor 0 a 10

constituída por meio de
seminários ou trabalhos de
pesquisa a ser defenido pelos
professores, observando as
habilidades adquiridas pelas
competências trabalhadas na
execução das atividades.
2ª – GLOBAL Realização de Provas escritas Avaliação individual 0 a 10

com 10(dez) questões de Aluno/Professor
múltipla escolha com 05(cinco)
alternativas (a-e), baseadas
nas competências da matriz
curricular do ENEM.
3ª - Consideração a resolução de Avaliação Individual 0 a 10

PARTICIPAÇÃO atividades, interação e Aluno/Professor
assiduidade nas atividades
desempenhadas.
PROGRESSÃO PARCIAL (em análise)

PLANO DE ACOMPANHAMENTO DA PROGRESSÃO PARCIAL
JUSTIFICATIVA
A Escola de Ensino Médio Alfredo Machado, situada à Rua 31 de março, 99 Centro,

no Município de Madalena-Ceará, sob a jurisdição da Coordenadoria Regional de
Desenvolvimento da Educação-CREDE 12 Quixadá-CE, tendo como público-alvo
alunos da zona urbana e na sua maioria residentes na zona rural do Município,
apresentando os mesmos baixo rendimento escolar, uma vez que seus pais são
agricultores e pequenos comerciantes semi-analfabetos, dificultando assim o
acompanhamento das atividades escolares de seus filhos.
Quanto às dificuldades apresentadas no Rendimento Escolar, percebe-se a

fragilidade cognitiva nas Disciplinas, principalmente nas Áreas de Ciências da
Natureza, Matemática e suas Tecnologias e nas Linguagens, uma vez que a Escola
realizou um Diagnóstico Situacional Cognitivo em Português e Matemática, para os
alunos matriculados nos primeiros anos e, subsequente trabalhar com os alunos dos
2º e 3º anos do Ensino Médio, tendo em vista minimizar, os constantes desafios na
aprendizagem detectados no processo Ensino-Aprendizagem.
Conforme, a definição de progressão parcial, segundo a SEDUC (2013) permite ao

aluno avançar na área ou nos componentes curriculares apresentando comprovado
domínio de conhecimento e preservando a sequência do currículo.
Respaldados no Regimento Escolar (RE) da Escola, e nos instrumentos legais que

amparam o processo de progressão parcial, a Lei de Diretrizes e Bases do Ensino
Médio (LDBEN 9394/96), e os pareceres: 384/2004, 0324/2005, 0164/2003,
0140/2005, afirmando (CARNEIRO, 2011, p.187) sobre avaliação parcial,
preconizando no Art. 24 da Lei 9394/96 e no II inciso que trata a classificação em
qualquer série ou etapa, exceto a primeira do Ensino Fundamental, pode ser feita:
a) por promoção, para alunos que cursaram, com

aproveitamento, a série e fase anterior, na própria escola;
b) por transferência, para candidatos procedentes de outras
escolas;
c) independentemente de escolarização anterior, mediante
avaliação feita pela escola, que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato, e permita sua
inscrição na série ou etapa adequada, conforme
regulamentação do respectivo sistema de ensino.
Acrescenta ainda, (CARNEIRO, 2011, p. 187-188) relatando no inciso III da Lei

9394/96 Art. 24 que nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por
série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que
preservada a sequência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema
de ensino;
De acordo com as Diretrizes da Secretaria da Educação Básica (SEDUC), no ano de
2008 instituiu o Regime de Progressão Parcial (RPP) para o Ensino Médio que visa
preservar a sequência do currículo do educando, após finalizar o período letivo, caso
não obtenha aprovação em apenas 1(um) componente curricular, onde a Escola de
Ensino Médio Alfredo Machado Madalena-CE, mediante uma ampla discussão entre
o Núcleo Gestor, Conselho Escolar e Professores sobre a progressão parcial, onde
na metodologia de trabalho apresentaremos as seguintes considerações e
peculiaridades pertinentes a avaliação escolar local, tendo como fundamentação
legal todos os amparatos já mencionados anteriormente.
No que diz respeito, a Progressão Parcial, conforme o Art. 56 será permitida a duas
disciplinas do currículo, nos 1º e 2º anos do Ensino Médio, sendo vedada à
utilização deste instrumento no 3º ano. Ressaltando ainda sobre a progressão
parcial, em conformidade com § 1º A escola proporcionará ao aluno promovido
parcialmente, o direito de atualizar a progressão, ou ainda cursar em um Centro de
Jovens e Adultos-CEJA mais próximo de sua residência e/ou localidade;
I- A Progressão Parcial dar-se-á em períodos bimestrais correspondentes às
duas (02) disciplinas que o aluno ficou pendente, onde os conteúdos referente ao
período ao bimestre anterior, podendo a progressão acontecer na própria Escola em
contra-turnos, em CEJAs e/ou em ambientes de aprendizagens, sob a orientação de
professores particulares acompanhados pela Escola.
OBJETIVOS
 Garantir aos alunos inseridos no processo de progressão parcial, a superação
das dificuldades detectadas no processo educativo, principalmente nas
disciplinas pendente, demonstrando assim, os conhecimentos adquiridos no
percurso do processo;
 Assegurar ao aluno, o avanço nas séries/anos nos componentes curriculares,
onde os mesmos possam apresentar a comprovação do domínio de
conhecimento e preservação da sequência do currículo.
METODOLOGIA ESTRATÉGICA
A Progressão Parcial de estudos será aplicada aos educandos, em razão da

ausência de aproveitamento em 02(duas) componentes curriculares independente
de qualquer área do conhecimento, a fim de superar as dificuldades cognitivas,
melhorando assim seu rendimento na disciplina pendente, sendo que o mesmo
estará sujeito às normas disciplinares e de avaliação de aproveitamento previstas
neste plano estratégico de ação.
Quanto às aulas da Progressão Parcial serão ministradas durante a recuperação

paralela, que serão integradas no processo regular de aprendizagem e conduzidas
prioritariamente como orientação, reforço e acompanhamento de estudos, de forma
contínua e ministradas no contra-turno, ao final de cada bimestre letivo, com
calendário próprio e em horário definido pelo Núcleo Gestor da Escola, sem prejuízo
no curso regular.
A frequência ao processo de Progressão Parcial será obrigatória, ou seja, o aluno

deverá participar das aulas das disciplinas, séries/anos em que estão com
dependências durante a recuperação paralela ao fim de cada bimestre.
PÚBLICO-ALVO
Alunos regularmente matriculados nos primeiros e segundos anos do Ensino Médio,

que não obtiverem aprovação em 02(duas) componentes curriculares.
RESPONSÁVEIS PELA AÇÃO

 Acompanhar sistematicamente a divulgação dos educandos que estão no
processo de Progressão Parcial;
 Elaboração e divulgação do Calendário de Aulas (Recuperação Paralela)
 Designar os educadores, Professor Coordenador de Área(PCA) e/ou
responsáveis pelos ambientes de aprendizagens da Escola tais como:
Laboratório de Informática(LEI), Laboratório de Ciências(LEC) e Centro de
Multimeios(CM);
Quanto aos Educadores e responsáveis deverão orientar os Educandos nos

seguintes quisitos:
 Competências das disciplinas que os educandos irão cursar;

 Atividades que deverão realizar para atender tais competências (trabalhos
dirigidos, pesquisas e avaliações);
 No término do processo o educador e/ou responsável encaminharão as
menções obtidas pelos educandos para a Secretaria da Escola.

DESENVOLVIMENTO DA AÇÃO
Ao aluno, em Progressão Parcial, será ofertado:
 Programa de estudos e acompanhamento, ao longo do processo de
aprendizagem, que se dará ao final de cada bimestre letivo,
concomitantemente com a recuperação paralela, onde os alunos participarão
das aulas da disciplina e série em que ficaram com a dependência, a fim de
proporcionar condições para superar as dificuldades apresentadas pelos
mesmos;
 Articulação com as famílias e/ou responsáveis, comunicando-lhes e

explicando-lhes a decisão do Núcleo Gestor (Coordenadação Pedagógica e
Secretário Escolar) junto ao Conselho Escolar da Escola referente à
promoção parcial do aluno, fornecendo-lhes as informações sobre os
componentes curriculares em defasagem, os horários a serem cumpridos, a
frequência e o seu aproveitamento nas atividades programadas,
especialmente, para seu acompanhamento educacional.
PERÍODO DE DURAÇÃO
O período de duração da Progressão será de no mínimo 01(um) bimestre e no

máximo de 04(quatro) bimestre, correspondente de três meses a 12 meses, onde o
aluno deverá participar das recuperações paralelas ao fim de cada um dos quatro
bimestres letivos, caso atinga o ano letivo por inteiro.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
1. A avaliação deverá ser realizada pelo professor da recuperação

paralela da disciplina e em que o aluno se encontra em dependência,
tendo o acompanhamento do Núcleo Gestor (Coordenação
Pedagógica/PCA e Secretaria da Escola);
2. Na avaliação do Rendimento do Educando, deverão ser utilizadas alguns
instrumentos elaborados pelo educador, sob supervisão da Coordenação
Pedagógica/PCA, tais como: Avaliação da Frequência nas aulas de
Recuperação Paralela, Trabalho(s) Pedagógico(s) e Avaliação Diagnóstica da
Aprendizagem;
3. No término de cada período letivo, o educador de cada componente
curricular, emitirá a nota final de aproveitamento, resultante da média das
várias formas de verficação realizada, que refletirá o rendimento do educando
no respectivo período, com a mesmo critério já utilizado no curso vigente do
Ensino Médio
4. A promoção do aluno no componente curricular, deverá resultar da
avaliação de competência considerado o aproveitamento global do educando
em todo o processo de Progressão Parcial, por meio de média atingida, onde
os aspectos qualitativos da aprendizagem deverão prevalecer sobre os
quantitativos;
5. O desempenho insatisfatório do aluno, nas atividades desenvolvidas no
Programa de Progressão Parcial, deve constituir-se em objeto de atenção e
de acompanhamento pelo Núcleo Gestor, Professores e pelos Pais e/ou
Responsáveis.
REFERÊNCIAS
CARNEIRO, Moacir Alves LDB fácil: leitura crítico-compreensiva, artigo a artigo /
Moacir Alves Carneiro, 18. ed. ed. Atualizada e ampliada. - Petrópolois, RJ : Vozes,
2011.
CEARÁ, Secretaria da Educação Básica (SEDUC), 2013
CEARÁ, Conselho de Educação do Estado do Ceará, Fortaleza, 2005
MACHADO, EEM Afredo Machado. Regimento Escolar da Escola. Madalena, 2013
UNESCO 2011 Coordenação: Setor de Educação da Representação da UNESCO

no Brasil Redação: José Antônio Küller Revisão: Lúcia Leiria Diagramação: Paulo
Selveira Capa e projeto gráfico: Edson Fogaça

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CNPJ: 07.954.

514/0314-38 Rua 31 de março, 99, Centro, 63860-000, Madalena – CE

Francisco Lucínio Barbosa de Sousa, DIRETOR ESCOLAR,

Francisco Aragoney de Andrade Silva, COORDENADOR

Evilândia Alves Araújo, COORDENADORA ESCOLAR,

Antonio Gilberto Alves Araújo, COORDENADOR

Itacíola Mota Pinho, SECRETÁRIA ESCOLAR, graduada

Antonio Jardel Alves de Queiroz, ASSESSOR

O presente projeto visa contribuir na melhoria das ações didático-

A Escola de Ensino Médio Alfredo Machado está situada à rua 31 de

Educação Infantil: ( ) Creche Educação Especial(*):

Ensino Fundamental: ( ) Anos Iniciais Educação de Jovens ( ) Anos Iniciais

Ensino Médio ( X) Regular Educação Profissional ( ) Formação inicial

Educação a Distância - ( ) nível médio

4. 2. MATRÍCULAS (por turno, nível e modalidade de ensino)

ABS % ABS % ABS %

2011 141 85,45 01 0,61 23 13,94

2012 513 77,85 22 3,34 124 18,82

2014 581 88,64 02 1,75 82 9,61

2015 550 93,85 36 6,54 16 12

2016 441 70 113 18 73 13

2017 459 79,97 67 11,67 48 8,36

2018 515 80,72 86 13,48 37 5,80

2019 620 92,68 41 6,12 8 1,20

2020 712 100 0 0 0 0

2021 700 100 0 0 0 0

2022 602 100 0 0 0 0

4.5. VISÃO DA ESCOLA

4.7. ORGANOGRAMA ESCOLAR

5. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL

A escola conta com sete salas de aula, com condições razoavelmente

De acordo com as discussões realizadas pela gestão pedagógica

A questão central é a formação do homem enquanto ser político; é a

Percebeu-se a importância da sua formação da atualização dos seus

No que diz respeito aos questionamentos que formalizam essa discussão

Em relação a concepção de currículo enquanto instrumento de interação

Crítico-currículo que desenvolve saberes plurais, inacabados,

Uma das principais preocupações que fundamentam esse projeto foi a

Significativa- Uma aprendizagem significativa tem conteúdo

Nesse contexto requer da composição escolar (gestores e professores),

A forma hoje dominante de organizar o currículo, dividido em

ACRESCENTAR SOBRE A BNCC E O NOVO ENSINO MÉDIO

PROGRAMAS DO ENSINO MÉDIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO – ENEM

ANOS DE MÉDIA GERAL COM MÉDIA GERAL SEM

2012 456,65 461,36

2013 473,03 469,90

2014 460,56 471,07

METAS ESTABELECIDAS PARA A PARTICIPAÇÃO DO ENEM - 2017

SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Por considerar a importância da avaliação como instrumento eficaz de gestão, a

Avaliação da Alfabetização - SPAECE-Alfa (2º ano).

Avaliação do Ensino Médio (1a, 2a e 3a séries).

A Avaliação do Ensino Médio, realizada anualmente de forma censitária nas três

O conjunto de informações coletadas por esta avaliação permite montar um quadro

METAS ESTABELECIDAS PARA O SPAECE O ANO DE 2017

ANOS DE MÉDIA GERAL EM MÉDIA GERAL EM

Meta – 01 Média da Crede 12 Média da Crede 12

O compromisso de garantir a formação escolar completa aos estudantes da rede

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEM

Em primeiro lugar, destacamos o PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Jr.

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROGRAMA GERAÇÃO DA PAZ