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Transtornos

do Sono-
Vigília
Transtornos do Sono
Insônia T. de despertar do sono não REM

Hipersonolência T. comportamental do sono REM

Narcolepsia Transtorno do pesadelo

Relacionados a respiração Síndrome das pernas inquietas

Sono-vigília do ritmo circadiano Induzido por


substâncias/medicamentos
Queixas principais:

Tempo

Quantitade Qualidade
Transtorno
de Insônia
(6 a 10%)
Critérios Diagnósticos
∙ A. Queixas sobre quantidade ou a qualidade do sono associadas a
um (ou mais):
1. Dificuldade para iniciar o sono
2. Despertares frequentes ou problemas para voltar a dormir
3. Despertar antes do horário habitual
Critérios Diagnósticos

B. Causa sofrimento...
C. Dificuldades pelo menos três noites por semana.
D. Pelo menos três meses.
E. As dificuldades relacionadas ao sono ocorrem a
despeito de oportunidades adequadas para dormir.
F. Não por outro transtorno de sono-vigília
G. Não por substância
H. Transtornos mentais e condições médicas não explicam
a queixa predominante de insônia
Características diagnósticas
∙ Por autorrelato, por outros, por actigrafia ou
polissonografia
∙ Latência subjetiva: 20 a 30 minutos
∙ Prejuízos cognitivos
∙ Humor
∙ Prejuízos estruturais/funcionais durante o dia
Características que Apoiam o Diagnóstico

∙ Associação com estado de alerta


∙ Círculo vicioso
∙ Hábitos inadequados de sono
∙ Variedade de queixas e de sintomas diurnos
∙ Sintomas de ansiedade ou de depressão
∙ Foco excessivo nos efeitos percebidos no funcionamento durante o dia.
∙ Testes: perfis com níveis leves de depressão e de ansiedade; estilo cognitivo preocupado;
estilo de coping focado nas emoções e com base na internalização; foco somático
Desenvolvimento e Curso
∙ 1º episódio: mais em adultos jovens
∙ Pode iniciar na menopausa
∙ Muitos com “sono leve” anteriormente
∙ Mais jovens com mais insônia inicial e
meia-idade e idosos para manutenção do
sono.
∙ Condicionantes originados na infância:
presença pais
∙ Adolescência
∙ Idosos
Consequências Funcionais
∙ Polissonografia: prejuízos na continuidade do sono
∙ Insones subestimam a duração do sono
∙ Taxas mais elevadas de acidentes
∙ Risco de transtornos depressivos graves, hipertensão e infarto do miocárdio
∙ Absenteísmo elevado e produtividade reduzida no trabalho
∙ Risco para qualidade de vida insatisfatória e para problemas econômicos
Diagnóstico Diferencial
∙ Variações normais: pessoas com “sono curto” tem ausência de sintomas diurnos
e de dificuldades para conciliar o sono
∙ Insônia situacional aguda: associada a eventos ou alteração de horários
∙ Síndrome das pernas inquietas: em insônia não há a necessidade de mexer as
pernas
∙ T. envolvendo respiração: 50% das pessoas com apneia tem sintomas de insônia,
mas tem também ronco e parada na respiração.
∙ Narcolepsia: tem cataplexia, paralisia do sono e alucinações relacionadas ao sono
∙ Parassonias: predominam eventos comportamentais, e não a insônia
Transtorno de
Hipersonolência
(1%)
Critérios Diagnósticos
A.Relato de hipersonolência apesar de o período principal do sono durar
no mínimo 7 horas, com pelo menos um entre os seguintes sintomas:
1. Períodos recorrentes de sono ou de cair no sono no mesmo dia.
2. Um episódio de sono principal prolongado de mais de 9 horas por dia
que não é reparador
3. Dificuldade de estar totalmente acordado depois de um despertar
abrupto.
Critérios Diagnósticos

B. Pelo menos 3x/semana por 3 meses


C. Causa sofrimento...
D. Não explicado por outro transtorno
E. Não por substância...
F. A coexistência de transtornos mentais e de
condições médicas não explica adequadamente
a queixa predominante de hipersonolência
Especificar se:

∙ Agudo: Duração de menos 1 mês.


∙ Subagudo: Duração de 1 a 3 meses.
∙ Persistente: Duração de mais de 3 meses
Características Diagnósticas
∙ Podem ter dificuldade para acordar pela manhã, às vezes parecendo
confusos, combativos ou atáxicos.
∙ Inérciado sono: embora aparentemente desperto, há declínio na
habilidade motora, o comportamento poderá ser inadequado, pode
ter lapsos de memória, desorientação no tempo e no espaço e uma
sensação de atordoamento. Pode variar de minutos a horas.
∙ Frequentes cochilos diurnos involuntários (1h ou +) não reparadores
e não melhoram estado de alerta
Desenvolvimento e Curso
∙ Episódios de sono podem durar até 20h. Média
é de 9:30
∙ Diagnóstico entre 10 e 15 anos depois
∙ Na maior parte dos casos, a hipersonolência
manifesta-se plenamente no fim da adolescência
ou no início da fase adulta, com idade média de
início de 17 a 24 anos
Fatores de Risco
∙ Ambientais: algumas infecções virais pode evoluir para
Hipersonolência meses depois. O mesmo para traumatismo
craniano
∙ Genéticos e fisiológicos: pode se familiar
Diagnóstico Diferencial
∙ Variação normal: “pessoas com sono prolongado” não têm sonolência excessiva,
inércia do sono ou comportamento automático. Sono é revigorante
∙ T. da respiração: história de ronco alto, pausas respiratórias, lesão cerebral ou doença
cardiovascular e pela presença de obesidade, anormalidades anatômicas orofaríngeas,
hipertensão ou insuficiência cardíaca por ocasião do exame físico.
∙ Transtorno do sono-vigília do ritmo circadiano: por bagunça nos horários normais
∙ Parassonias: Raramente, as parassonias produzem sono noturno prolongado e sem
perturbações ou sonolência diurna típica do transtorno de hipersonolência.
Comorbidades
∙ Transtornos depressivos
∙ Transtornos bipolares
∙ Transtornos depressivos maiores com padrão sazonal
Narcolepsia
(0,02 a 0,04%
Critérios Diagnósticos
A. Períodos recorrentes de necessidade irresistível de dormir, cair no sono ou cochilar
em um mesmo dia. Pelo menos 3x/semana nos últimos três meses.
B. Ao menos um destes sintomas:
1. Episódio de cataplexia, definido como (a) ou (b), ao menos algumas vezes por mês:
a. Em doença de longa duração, episódios de segundos a minutos de perda bilateral de
tônus muscular, com manutenção da consciência, precipitados por risadas ou
brincadeiras.
b. Em crianças ou em indivíduos dentro de seis meses a partir do início, episódios
espontâneos de caretas ou abertura da mandíbula com projeção da língua ou hipotonia
global, sem nenhum desencadeante emocional óbvio.
Características que apoiam o diagnóstico
∙ Dá para confirmar com polissonografia
∙ 20 a 60% das pessoas experimentam alucinações hipnagógicas vívidas antes ou ao
adormecerem ou alucinações hipnopômpicas imediatamente após o despertar
∙ Aproximadamente 20 a 60% dos indivíduos experimentam paralisia ao adormecer
ou ao despertar e, embora despertos, sentem- -se incapazes de se mover ou falar
∙ A obesidade é comum.
∙ Disfunção nos níveis de hipocretina-1
∙ As perturbações no sono noturno, com despertares frequentes, longos ou curtos, são
comuns e podem ser incapacitantes. Ataques +-10segundos
Desenvolvimento e Curso
∙ Picos de idade de início: 15 a 25 e 30 a 35
∙ Início pode ser repentino ou abrupto
∙ Início abrupto em jovens e crianças: associação com obesidade e
prematuridade
∙ Em 90% casos, o primeiro sintoma é sonolência ou sono prolongado, seguido
por cataplexia
∙ Com frequência, crianças jovens e adolescentes com narcolepsia desenvolvem
problemas agressivos ou comportamentais secundários à sonolência e/ou falta
de sono durante a noite
Diagnóstico Diferencial – 9 grupos
∙ https://www.lasexta.com/programas/el-intermedio/jordi-evole-deja-a-atonito-wyoming-
al-sufrir-un-ataque-de-cataplexia-en-directo-en-el-
intermedio_20210219602f6a15c092770001d627ba.html
Transtornos
Relacionados à
Respiração
Crianças: 1 a 2%
meia idade: 2 a 15%
Idosos: 20%+
Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono
∙ A. Alternativamente (1) ou (2):
1. Evidências polissonográficas de ao menos 5 apneias ou hipopneias obstrutivas/e
qualquer um entre os seguintes sintomas:
a. Perturbações na respiração: ronco, respiração difícil/ofegante ou pausas
respiratórias
b. Sonolência durante o dia, fadiga ou sono não reparador a despeito de
oportunidades suficientes para dormir
2. Evidências polissonográficas de 15 ou mais apneias e/ou hipopneias obstrutivas por
hora de sono, independentemente da presença de sintomas
Características Diagnósticas

∙ Apneia: ausência total de fluxo de ar


∙ Hipopneia: refere-se a uma redução no fluxo de
ar
∙ Cada apneia ou hipopneia representa uma
redução na respiração com duração de pelo
menos 10 segundos em adultos ou duas falhas
respiratórias em crianças
∙ Possível queda no nível de saturação de oxigênio
e/ou a um despertar eletrencefalográfico
Características
Diagnósticas
∙ Principais sintomas: ronco e sonolência
diurna
∙ Despertares podem levar à insônia
∙ Pode ter disfunção erétil, dor de cabeça
matinal, boca seca, etc.
∙ Relação com obesidade
Observar...
Em crianças:
∙ Enurese noturna em crianças que já
ficavam secas
∙ Respiração pela boca durante o dia
∙ Dificuldade para engolir
∙ Má articulação da fala
∙ Crescimento deficiente
Diagnóstico Diferencial
∙ Ronco primário e outros transtornos do sono: respiração
ofegante e asfixia de noite na apneia
∙ Insônia: ausência de roncos. Podem coexistir.
∙ Ataques de pânico: frequência e ausência de sonolência
diurna
∙ TDAH: sintomas semelhantes, mas ronco e polissonografia
diferencia
Comorbidades
∙ Hipertensão sistêmica, doença arterial coronariana,
insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, diabetes e
elevação na taxa de mortalidade
∙ Cerca de um terço dos indivíduos relata sintomas de depressão
Apneia
Central do
Sono
Critérios Diagnósticos
∙ A. Evidências polissonográficas de cinco ou mais apneias
centrais por hora de sono.
∙ B. O transtorno não é mais bem explicado por nenhum outro
transtorno do sono atual
Subtipos
∙ Tipo idiopática: apneias e de hipopneias causados pela variação no esforço
respiratório, porém sem evidências de obstrução nas vias aéreas.
∙ Respiração de Cheyne-Stokes: Padrão crescendo- -decrescendo no volume
corrente resultando em apneias centrais e hipopneias com frequência de
pelo menos cinco eventos por hora, acompanhados de despertares
frequentes.
∙ Comórbida com uso de opioides: devido aos efeitos de opioides nos
geradores do ritmo respiratório na medula
Hipoventilação
Relacionada ao
Sono
Critérios Diagnósticos
∙ A polissonografia demonstra episódios de respiração reduzida
associada a níveis elevados de CO2
∙ B. A perturbação não é mais bem explicada por nenhum
outro transtorno do sono em curso.
Características Diagnósticas
∙ Podem ocorrer em quem tem fraqueza no diafragma
∙ Mais frequente em pessoas com problemas neurológicos ou
médicos e no uso de medicamentos depressores do SNC
(benzodiazepínicos, álcool e opiáceos)
∙ Sonolência durante o dia, excitações e despertares noturnos,
cefaleias de manhã e queixa de insônia
Transtorno do
Sono-Vigília
do Ritmo
Circadiano
Critérios Diagnósticos
A. Padrão persistente ou recorrente de interrupção
do sono devido, principalmente, a alteração no
sistema circadiano ou a desequilíbrio entre o ritmo
circadiano endógeno e os horários de sono-vigília
impostos pelos horários dos ambientes físico,
social ou profissional do indivíduo.
B. Sonolência excessiva ou insônia, ou ambas.
C. Causa sofrimento...
Tipos
∙ Fase do sono atrasada: atraso de mais de duas horas. Comum em transtorno
mental. Tende a diminuir com a idade. Inércia do sono de manhã
∙ Fase do sono adiantada: antecipação + de 2h. Tende a aumentar com a
idade.
∙ Sono-vigília irregular: s/ sono principal. Fragmentado com cochilos.
∙ Sono-vigília não de 24h: latência do sono aumenta gradualmente até passar
a dormir de dia. Mais comum em cegos.
∙ Trabalho em turnos: sintomas de sonolência devem ocorrer no trabalho e
em casa
Transtorno do
Despertar do Sono
Não-REM
Critérios
A. Despertares incompletos no 1º terço do
sono principal acompanhados por:
1. Sonambulismo:
2. Terror noturno: despertar abrupto
gritando. Midríase, taquicardia,
hiperventilação e sudorese. Não acorda.
B. Pouca ou nenhuma lembrança de imagens
oníricas.
C. Amnésia sobre o episódio
Blá blá
Características Diagnósticas
∙ Em geral, 1 a 10min, mas pode durar horas
∙ Sonambulismo pode ter comportamento inadequado (xixi no
sofá, comer coisas estranhas, sexsônia)
∙ Geralmente não mais de uma vez por noite, raramente em
cochilos e no estágio de sono profundo
∙ Diminui com a idade
Fatores de risco
∙ Ambientais: sedativos, privação do sono, perturbações nos
horários de sono- -vigília, fadiga e estresse físico ou
emocional, febre e privação do sono aumentam a
probabilidade dos episódios
∙ Genéticos e fisiológicos: Histórias familiares de
sonambulismo ou de terror no sono podem ocorrer em até
80% dos indivíduos sonâmbulos.
Transtorno do Pesadelo
Critérios
A. Ocorrências repetidas de sonhos prolongados, extremamente disfóricos e bem
lembrados que, em geral, envolvem esforços para evitar ameaças à sobrevivência, à
segurança ou à integridade física. Tipicamente na segunda metade do episódio
principal do sono.

B. Ao despertar de sonhos disfóricos, o indivíduo torna-se rapidamente orientado e


alerta.

C, D e E: blá blá blá


Características Diagnósticas
∙ Os pesadelos que ocorrem após experiências traumáticas podem replicar situações
de ameaças (“pesadelos replicativos”), embora a maioria não o faça.
∙ As emoções disfóricas persistem até a vigília e contribuem para a dificuldade de
retornar ao sono e para o desconforto durante o dia
∙ Indivíduos com pesadelos frequentes estão sob risco substancialmente maior de
ideação suicida e de tentativas de suicídio
∙ Mais em mulheres
∙ Iniciam-se entre as idades de 3 e 6 anos e atingem prevalência e gravidade máximas
no estágio final da adolescência ou na fase inicial da vida adulta.
Fatores de Risco e Prognóstico
∙ Temperamentai: relatam eventos adversos passados de modo mais frequente, porém não
necessariamente traumas, e costumam apresentar perturbações da personalidade ou
diagnóstico psiquiátrico.
∙ Ambientais: privação ou fragmentação do sono e horários irregulares do sono-vigília que
alteram a intensidade, o tempo ou a quantidade de sono REM podem colocar o indivíduo em
situação de risco
∙ Genéticos e fisiológicos: estudos com gêmeos identificaram efeitos genéticos para pesadelos e
a ocorrência concomitante com outras parassonias (p. ex., conversar durante o sono).
∙ Modificadores do curso: comportamentos parentais adaptativos ao lado da cama, como
tranquilizar a criança, podem protegê-la contra o desenvolvimento de pesadelos crônicos
Diagnóstico Diferencial
∙ Terror no sono: na primeira terça parte do sono e
os pesadelos mais tarde, no sono REM; não tem
memória e nos pesadelos, memórias vívidas
∙ Transtorno comportamental do sono REM:
geralmente entre homens no final da ½ idade.
Geralmente associado à sonhos violentos e lesões
∙ Luto: sonhos envolvem perda e tristeza e, ao
acordar, insight e autorreflexão, ao invés de
sofrimento
∙ Narcolepsia: sonolência excessiva e cataplexia não
presentes no t. do pesadelo
Diagnóstico Diferencial
∙ Convulsões Noturnas: as convulsões raramente se manifestam como pesadelos e devem ser
avaliadas por meio de polissonografia e vídeo-eletrencefalograma contínuos
∙ Transtornos do sono relacionados à respiração: podem causar despertares com excitação
autonômica, porém, não são acompanhados pela lembrança de pesadelos.
∙ Transtorno de pânico: ativação autonômica, mas igual quando está acordado e sem relato de
pesadelos
∙ Transtornos Dissociativos:Em geral, nos despertares documentados pelo eletrencefalograma, os
indivíduos podem se lembrar de traumas físicos ou emocionais reais como se fossem “sonhos”.
∙ Uso de medicamentos ou de substâncias: Várias substâncias ou medicamentos podem precipitar
pesadelos
∙ Considerar diagnóstico adicional no TEPT quando os pesadelos não se relacionarem ao trauma
Transtorno
Comportamental do
Sono REM
Critérios Diagnósticos
∙ A. Episódios repetidos de despertar associados a vocalização e/ou
a comportamentos complexos.
∙ B. Esses comportamentos surgem durante o sono REM (+ de 90
minutos depois do início do sono), sendo mais frequentes no final
do período de sono. Raramente durante os cochilos diurnos.
∙ C. Ao acordar, o indivíduo está completamente desperto, alerta e
não permanece confuso nem desorientado.
Critérios Diagnósticos
∙ D. Qualquer uma das seguintes situações:
1. Sono REM sem atonia nos registros
polissonográficos.
2. História sugestiva de transtorno
comportamental do sono REM e um diagnóstico
estabelecido de sinucleinopatia (p. ex., doença de
Parkinson, atrofias sistêmicas múltiplas)
E. F. G: Blá
Características
∙ Associação com transtornos neurocognitivos (um dos
primeiros sinais)
∙ Mais em sexo masculino depois dos 50 anos
∙ Comorbidade de 30% em narcolepsia
Síndrome das
Pernas
Inquietas
Critérios
A. Necessidade de movimentar as pernas com sensações desconfortáveis e
desagradáveis nas pernas, caracterizada por:
∙ 1. A necessidade de movimentar inicia-se e agrava-se durante repouso ou
inatividade.
∙ 2. É aliviada, completa ou parcialmente, pelo movimento.
∙ 3. É maior no fim da tarde ou durante a noite do que durante o dia
B. Ao menos menos três vezes por semana e persistiram durante mínimo três meses.
C. C, D e E, ver DSM
Características
∙ Sintomas podem retardar o início do sono, gerando sonolência
diurna.
∙ Forte componente familiar
∙ Geralmente começa na segunda ou terceira década
∙ Risco aumentado na gestação
∙ Transtornos depressivos, de ansiedade e de atenção podem ser
comórbidos
Transtorno do
Sono Induzido
por Substâncias
Substâncias e Relação com o Sono
∙ Álcool. O transtorno do sono induzido por álcool que geralmente
ocorre é o tipo insônia. Durante intoxi.cações agudas, o álcool produz
efeito sedativo imediato. . Logo após, pode ocorrer aumento na vigília,
sono agitado e sonhos vívidos carregados de ansiedade no período de
sono remanescente. Pode agravar o transtorno do sono relacionado à
respiração.
∙ Cafeína. O transtorno do sono induzido por cafeína produz insônia
dose-dependente, sendo que alguns indivíduos se apresentam com
sonolência diurna.
Substâncias e Relação com o Sono
∙ Cannabis: intensifica o sono de ondas lentas e suprime o sono REM depois de
administração aguda. Os usuários crônicos desenvolvem tolerância à indução do sono e
efeitos intensificadores do sono de ondas lentas. Existem relatos de que a abstinência
provoca dificuldades para dormir e sonhos desagradáveis que duram várias semanas
∙ Opioides. Os opioides podem aumentar a sonolência e a profundidade subjetiva do sono.
Os opioides exacerbam a apneia do sono e tolerância pode levar à insônia
∙ Sedativos, hipnóticos, ansiolíticos: sedação durante o dia e insônia durante abstinência
∙ Anfetaminas e outros estimulantes: insônia na intoxicação e sonolência na abstinência
∙ Tabaco: sintomas de insônia, sono de ondas lentas diminuído com redução da eficiência
do sono e aumento na sonolência durante o dia.
Transtornos do Sono
especificados/não especificados

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