Você está na página 1de 6

AVALIAÇÃO CLÍNICA DO UNIVERSIDAD

PACIENTE NEUROLÓGICO E DE
PEDIÁTRICO MÚRCIA

Autor: Laura Murcia Guilabert

Instrumentos de avaliação em fisioterapia pediátrica:

BSID-III BAYLEY ESCALAS DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL


Documento de uso interno do Grupo de Pesquisa em Atenção Precoce. Universidade de Múrcia. Reprodução proibida.
Escala Motora Bayley III

^ BALANÇAS DE BAYLEYPARA DESENVOLVIMENTO INFANTIL BSID (1977) ·

^ BALANÇAS DE BAYLEYPARA DESENVOLVIMENTO INFANTIL BSID-II (1993)

^ BALANÇAS DE BAYLEYPARA DESENVOLVIMENTO INFANTIL BSID-III (2006)


Atualmente o
comercializado pela Pearson

BSID-III
Natureza e finalidade:

Como a edição anterior, é um exame individual que está acostumado a:

^ Avaliar o funcionamento do desenvolvimento infantil (entre 16 dias e 42 meses) e informar os pais sobre o
desenvolvimento da criança.

^ Diagnosticar e identificar atrasos no desenvolvimento

^ Fornecer informações para planejar estratégias de intervenção

^ Investigar

Natureza e finalidade:

As escalas foram revisadas para:

^ Melhorar a qualidade e a utilidade clínica do instrumento:

^ Desenvolvimento de 5 escalas diferentes e complementares para melhorar o conhecimento das


necessidades de desenvolvimento da criança e do bebê.

^ Escores de crescimento: acompanhando o progresso da criança ao longo do tempo

^ Estudos com grupos especiais durante a padronização dos testes

^ Atualização de dados regulatórios:

^ Amostra estratificada por idade, sexo, escolaridade dos pais, localização geográfica (N=1700 janeiro
2004-outubro 2004)

OCW – Universidade de Múrcia 1


AVALIAÇÃO CLÍNICA DO UNIVERSIDAD
PACIENTE NEUROLÓGICO E DE
PEDIÁTRICO MÚRCIA
Autor: Laura Murcia Guilabert
^ Maior acurácia entre crianças entre 16 dias e 5 meses 5 dias (intervalos de 11 dias)

^ Amostra da população de grupos especiais (10% aprox.) é incluída para aumentar a


representatividade da amostra

As Escalas Bayley III mantêm a natureza original e o propósito das Escalas Bayley.

BSID-I, BSID-II, BSID-III


BSID BSID-II BSID-III

Escala mental Escala mental Escala cognitiva

Escala de linguagem

Comunicação responsiva

Comunicação expressiva

Escala psicomotora Balança motora Balança motora

Motricidade fina

Habilidades motoras grossas

Log de comportamento Avaliação


comportamental Escala socioemocional

Escala de Comportamento Adaptativo

Inventário de observação comportamental

BSID III

ESCALA COGNITIVA:

• Desenvolvimento sensório-motor

• Exploração e manipulação

UNIVE R SIDA DDE MURCIA

Autor: Laura Murcia Guilabert


• Relações com objetos

• Formação de conceitos

OCW – Universidade de Múrcia 2


AVALIAÇÃO CLÍNICA DO UNIVERSIDAD
PACIENTE NEUROLÓGICO E DE
PEDIÁTRICO MÚRCIA
• Memória

• Outros aspectos do processamento cognitivo LINGUAGEM-C.ESCALA RECEPTIVA:

• Comportamentos pré-verbais

• Desenvolvimento do vocabulário

• Referenciamento social

• Compreensão verbal

LINGUAGEM-C.ESCALA EXPRESSIVA:

• Comunicação pré-verbal

• Desenvolvimento do vocabulário

• Desenvolvimento morfossintático

ESCALA MOTORA (qualidade do movimento) :

MOTOR FINO

• Rastreamento visual

• Chegar

• Manipulação de objetos

• Agarrar

• Habilidades manuais funcionais

• Informações de toque

MOTOR GROSSO

• Movimentos dos membros e tronco

• Posicionamento estático

• Movimento dinâmico (locomoção e coordenação)

• Equilíbrio

Autor: Laura Murcia Guilabert


• Planejamento motor

ESCALA SOCIOEMOCIONAL

• Domínio das habilidades emocionais funcionais da criança

• Necessidades de comunicação

OCW – Universidade de Múrcia 3


AVALIAÇÃO CLÍNICA DO UNIVERSIDAD
PACIENTE NEUROLÓGICO E DE
PEDIÁTRICO MÚRCIA
• Envolvimento com os outros e construção de relacionamentos,

• Usando as emoções de forma interativa e útil

• Uso de pistas emocionais ou gestos para resolver problemas.

• Inclui PROCESSAMENTO SENSORIAL: sensibilidade a cores, sons, toque ou movimento.

ESCALA DE COMPORTAMENTO ADAPTATIVO

• Valoriza as habilidades de funcionamento diário:

• Comunicação

• Uso da comunidade

• Saúde e Segurança

• Lazer

• Autocuidado

• Autodireção

• Funcionamento pré-acadêmico

• Vida Doméstica

• Social

• Motor

Resultados: Eles fornecem informações quantitativas e qualitativas importantes, mas......

NÃO DEVEM SER INTERPRETADOS ISOLADAMENTE.

Eles devem ser contextualizados dentro do quadro da história médica da criança e de todas as fontes que possam
fornecer dados ao profissional.

Autor: Laura Murcia Guilabert

Regras gerais de aplicação:

^ Idade: De 16 dias a 42 meses

^ Hora:

^ Crianças menores de 12 meses: 50 minutos

^ A partir de 13 meses: 90 minutos

Dependendo do número e grau de complexidade dos elementos que são aplicados, bem como da capacidade de
resposta da criança

OCW – Universidade de Múrcia 4


AVALIAÇÃO CLÍNICA DO UNIVERSIDAD
PACIENTE NEUROLÓGICO E DE
PEDIÁTRICO MÚRCIA
^ Ordem de aplicação: O examinador deve procurar obter os melhores resultados possíveis e, para isso, a
ordem de apresentação dos elementos será adaptada à capacidade de resposta da criança.

^ Ambiente agradável de avaliação: tom de voz amigável e coloquial, estimulando o interesse pelas tarefas,
reforçando os esforços da criança. A avaliação deve ser uma experiência prazerosa para a criança, para
os pais e para o profissional.

Presença dos pais no processo de avaliação:

^ O teste deve ser aplicado com os pais presentes e se os pais puderem despertar melhor o comportamento
da criança diante de um determinado elemento, eles poderão fazê-lo.

^ Vantagens:

^ A confiança e o bem-estar da criança

^ A compreensão da família sobre possibilidades e limitações

^ Clarificação e participação nos objectivos

^ Conhecimento da opinião dos pais sobre as habilidades da criança.

O examinador deve conhecer as instruções para apresentação e pontuação dos elementos do teste.

Ponto de partida: determinado pela idade da criança em meses e dias. Fornece o item com o qual a avaliação
começa

Nível Básico ou Básico: receba uma pontuação de 1 nos três primeiros itens consecutivos que estão no ponto de
partida de sua idade específica.

Nível máximo ou teto: a administração é interrompida quando a criança recebe pontuações


de 0 a 5 itens consecutivos
UNIVE R SIDA DDE MURCIA

Autor: Laura Murcia Guilabert

Informações e pontuação dos itens da folha de respostas:

^ Ponto de partida: indica o item pelo qual a avaliação se inicia. É determinado pela idade da criança em
meses e dias

^ Série de itens: indicados no lado esquerdo da folha. São itens que possuem as mesmas instruções de
gerenciamento, mas exigem níveis variados de execução.

^ Itens: coluna contendo o número e o título do item que está sendo administrado.

^ Materiais: material específico para cada item, incluindo o ícone do cronômetro e o horário dos itens que o
exigem.

^ Critérios de pontuação e comentários: Breve descrição dos critérios de pontuação. Múltiplas tentativas.

OCW – Universidade de Múrcia 5


AVALIAÇÃO CLÍNICA DO UNIVERSIDAD
PACIENTE NEUROLÓGICO E DE
PEDIÁTRICO MÚRCIA
^ Escore: A criança preenche os critérios de pontuação: Círculo 1

^ Pontuação bruta total: adicione o número total de itens nos quais você recebe a pontuação 1 e todos os
itens que precedem o nível básico

Tipos de pontuação

^ Escores da escala (derivados do total de escores brutos das subescalas)

^ As pontuações globais ( são derivadas de várias somas do


subescalas)

^ Escores percentuais (indica a posição de uma criança em relação à das crianças em


^ a Amostra de padronização. Variam de 1 a 99, sendo 50 a média e a mediana)

^ Intervalo de confiança (expressa a precisão dos escores do teste)

^ Idades de desenvolvimento equivalentes (representam a média em meses em que é normal


uma pontuação bruta)

OCW – Universidade de Múrcia 6

Você também pode gostar