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• RESPONSABILIDADES PARENTAIS
Se estiverem casadas – A e B estão casados sendo o casamento um contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir
família mediante uma plena comunhão de vida nos termos do Artº1577 CC, encontrando-se vinculados e sujeitos aos deveres conjugais
expressos no Artº1672 CC. Tendo um filho são dotados de responsabilidades parentais, ou seja, o conjunto de situações jurídicas que,
normalmente, emergem do vínculo de filiação, e incumbem aos pais com vista a proteção e promoção do desenvolvimento do filho
menor não emancipado (Artsº1877 CC), estando as suas competências explícitas no Artº1878/1 CC. E, em contrapartida, os filhos
devem obediência aos pais (Artº1878/2 CC).
Ir ao 1901 (matrimónio) e 1912 e 1906 (separados) – “o exercício das responsabilidades parentais relativamente a este seria feito
nos dos Artsº ...”
• FILIAÇÃO
A filiação é o vínculo jurídico que une duas pessoas em virtude de uma ter gerado a outra. Encontra-se presente no Artº1796 a
distinção entre estabelecimento da maternidade e estabelecimento da paternidade.
Relativamente ao estabelecimento da maternidade, segue-se o sistema de filiação, pois que a maternidade jurídica resulta do
nascimento. O estabelecimento da maternidade está regulado nos Artsº1803 a 1825, existindo dois modos de estabelecimento da
maternidade: declaração de maternidade e reconhecimento judicial.
O Artº1796/2 define que a paternidade se presume em relação ao marido da mãe e que, em casos de filiação fora do casamento,
se estabelece por reconhecimento. A presunção de paternidade é regulada pelos Artsº1826 a 1846, pressupondo que a mãe é casada
no momento do nascimento ou, quando muito, da conceção. Tendo em conta os dados estatísticos, esta é a normal maneira de
estabelecer a paternidade. O reconhecimento da paternidade está disciplinado nos Artsº1847 a 1873. Do Artº1847 resulta que o
reconhecimento da paternidade pode efetuar-se por declaração de paternidade ou por perfilhação ou por reconhecimento voluntário.
• DIVÓRCIO
Em relação ao divórcio, este pode ocorrer por duas formas: por mútuo consentimento (Artº1775 CC e ss CC) ou sem o
consentimento de um dos cônjuges (Artº1779 e ss CC). Neste caso, estamos perante a segunda hipótese, nos termos dos Artsº1773/3
e 1779 e ss CC. O sistema português atual de divórcio litigioso constitui um sistema misto, que combina os modelos de divórcio-
constatação da rutura (a concessão do divórcio exige um estado de vida conjugal intolerável e pretende pôr fim a essa situação;
qualquer um dos cônjuges pode requerer o divórcio, independentemente do seu maior ou menor contributo para o estado de crise
matrimonial) e de divórcio-remédio - Artº1785/1 (o divórcio pressupõe também um estado de vida conjugal intolerável, mas essa
situação é causada, com ou sem culpa, por um dos cônjuges, e o divórcio visa permitir ao outro cônjuge que se liberte do casamento;
o divórcio só pode ser requerido pelo cônjuge afetado pela crise matrimonial que não provocou).