Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Classificação
Epidemiologia
Dor intra-‐oral
Dor
facial
+
Introdução
Dor
orofacial:
n Dor
orofacial
é
a
dor
percepcionada
na
face
e/ou
na
cavidade
oral
n É
causada
por
doenças
ou
perturbações
das
estruturas
regionais,
ou
por
disfunção
do
sistema
nervoso,
ou
referida
a
parNr
de
origens
distantes.
n Alterações
patológicas:
n Extracranianas
n Intracranianas
n Musculo-‐esqueléNcas
n Vasculares
n Neurológicas
n Psicológicas
+
Dor
orofacial
2014
–
Ano
Internacional
CLASSIFICAÇÃO
n
Dor
orofacial
neurovascular
n Alterações temporo-‐mandiblares
n Idade
n Factores psicossociais
n Até
7%
da
população
no
Reino
Unido
e
Alemanha
têm
queixas
de
dor
crónica
orofacial
n As
DTM’s
são
a
segunda
maior
causa
de
dor
na
região
rofacial,
sendo
a
dor
de
origem
dentária
a
mais
frequente
n Existe
um
número
crescente
de
publicações
na
área
de
dor
orofacial
ao
longo
das
úlNma
décadas
n A anamnese é fundamental
n Inspeção:
n Cabeça
e
pescoço
n Ouvidos,
nariz
e
orofaringe
n Dentes
e
oclusão
dentária
n Palpação:
n Músculos
da
masNgação
n ArNculação
temporomandibular
n Tecidos
moles
n Músculos
cervicais
n Avaliação:
n Amplitude
do
movimento
mandibular
n Amplitude
dos
movimentos
cervicais
+
Esquema
de
classificação
n Primárias:
n Secundárias:
n Enxaqueca
n Trauma
ou
lesão
na
cabeça
e/ou
n Cefaleia
do
Npo
tensional
pescoço
n Cefaleias
autonómicas
trigeminais
n Doença
cérebro-‐vascular
n Outras
cefaleias
primárias
n Distúrbio
intracraniano
não-‐vascular
n Uso
ou
evicção
de
substâncias
n Infecção
n Alteração
da
homeostase
n Distúrbio
do
crânio,
pescoço,
olhos,
n Neuropa9as
cranianas
dolorosas,
ouvidos,
nariz,
seios
da
face,
dentes,
outras
dores
faciais
e
outras
cefaleias
boca
ou
outra
estrutura
facial
ou
cervical
n Distúrbio
psiquiátrico
+
*
Pain
2010
–
Na
Updated
Review:
Refresher
Course
Syllabus.
Edited
by
Jeffrey
S.
Mogil.
IASP
Press,
Seaple,
2010.
+
Classificação
e
diagnósNco
Enxaqueca
Cefaleia
Primária
Unilateral
episódica
Cefaleias
trigémino-‐
autonómicas
Burning
mouth
Bilateral
conqnua
syndrome
Nevralgia
pós-‐herpéNca
Unilateral
conqnua
Odontalgia
aqpica
Dor
referida
+
Classificação
e
diagnósNco
Dor
pós-‐AVC
Vascular
Uni
ou
bilateral
conqnua
Arterite
de
células
gigantes
n Causa mais comum de dor no andar inferior da face
n DiagnósNco diferencial:
• Xerostomia
• IECA’s
• Candidiase
• Reacção
alérgica
• Líquen
planus
• Efeito
adverso
• Lesões
herpéNcas
medicamentoso
• Síndrome
de
Sjogren
• Déficit
nutricional
• Causas
hematológicas
n Tratamento:
n Clonazepam,
anitripNlina,
lidocaína
tópica
n TerapêuNca
cogniNva
comportamental
+
Dor
facial
com/sem
dor
intra-‐oral
Distúrbios
temporomandibulares
(DTM)
n Distúrbios
comuns
n De
acordo
com
a
Academia
Americana
de
Dor
Orofacial,
as
DTM’s
são
um
termo
que
engloba
um
grande
número
de
problemas
clínicos,
envolvendo:
n Componente
músculo-‐esqueléNco
–
músculos
da
masNgação
n Componente
osteoarNcular
–
ATM’s
e
estruturas
associadas
com
sintomas
e
sinais
clínicos
comuns
n 70-‐80%
da
população
vai
experimentar
sinais
ou
sintomas
das
DTM
n Alteração
dos
movimentos
mandibulares
n Ruídos
arNculares
n Rigidez
n Dor
muscular
n Dor
arNcular
Factores associados
Trauma
Hábitos parafuncionais
Oclusão
Factores psicológicos
Distúrbios
intra-‐arNculares
+
Dor
facial
com/sem
dor
intra-‐oral
Distúrbios
temporomandibulares
(DTM)
Trauma
directo
Trauma indireco
n Hábitos
parafuncionais:
n Bruxismo
n Habitualmente
associado
a:
desgastes
oclusais,
mobilidade
dentária,
retracção
gengival,
perda
de
dentes
+
Dor
facial
com/sem
dor
intra-‐oral
Distúrbios
temporomandibulares
(DTM)
Oclusão
n Historicamente,
o
profissional
viu
a
má
oclusão
como
a
primeira
causa
das
DTM
n Trabalho
com
computador
n Telefonistas
n Estudos
de
pesquisa
recentes
não
confirmam
que
a
má
oclusão
cause
DTM
n Em
grupos
grandes
da
população
n A
maioria
dos
pacientes
com
DTM
têm
oclusão
normal
n A
maioria
das
pessoas
com
má
oclusão
não
têm
DTM
+
Dor
facial
com/sem
dor
intra-‐oral
Distúrbios
temporomandibulares
(DTM)
Factores psicológicos
n Não
está
estabelecido
se
a
depressão
ou
estados
de
ansiedade
presentes
antes
do
aparecimento
das
DTM
contribuam
para
a
sua
causa
DTM
muscular
-‐
Dor
originada
nos
músculos
-‐
Disfunção
dos
músculos
da
masNgação
DTM
intra-‐ar9cular
-‐
Dor
originada
na
arNculação
+
Dor
facial
com/sem
dor
intra-‐oral
Distúrbios
temporomandibulares
(DTM)
n Intra-‐arNculares
ArtropaNas
não-‐inflamatórias
• Osteoartroses
• Desarranjo
do
complexo
côndilo-‐disco
• Alterações
do
desenvolvimento
• neoplasias
ArtropaNas
inflamatórias
• Sinovites
• Capsulites
• Retrodiscites
• Doenças
autoimunes
+
Dor
facial
com/sem
dor
intra-‐oral
Distúrbios
temporomandibulares
(DTM)
Objec9vo
Glossofaríngeo
Laríngeo superior
Nervo intermediário
Pós-‐herpéNca
Gera-‐se
no
próprio
sistema
nervoso,
sem
uma
fonte
nocicep9va
óbvia
+
Dor
facial
com/sem
dor
intra-‐oral
Nevralgia
do
Trigémio
(NT)
O~álmico
n Epidemiologia:
n Distúrbio
raro
n Prevalência
esNmada
15/100.000
n Mais
frequente
nas
mulheres
(2:1)
n Início
40anos
-‐
Pico
entre
os
50
e
60
anos
n Fisiopatologia:
n Compressão
proximal
da
raiz
do
trigémeo:
n Desmielinização
secundária
–
lesão
isquémica
microvascular
n ENologia:
n Nevralgia
do
trigémio
clássica
–
idiopáNca
n Nevralgia
do
trigémio
sintomáNca:
n Vascular
(Malformações
e
aneurismas)
n Tumoral
n Inflamatória
(Esclerose
múlNpla)
n TraumáNca
+
Dor
facial
com/sem
dor
intra-‐oral
Nevralgia
do
Trigémio
(NT)
n Exame
objecNvo:
n Toque
pode
desencadear
crise
n Alterações
sensiNvas
(raras)
n DiagnósNco:
n Excluir
causas
sintomáNcas
n Avaliação
imagiológica
(TC
ou
RM)
n Tratamento:
n Farmacológico
(AnNepilépNcos)
n carbamazepina
n Invasivou
ou
Cirúrgico
n Bloqueio
anestésico
do
nervo
trigémeo
–
controlo
sintomáNco
imediato
n Neurólise
do
gânglio
de
Gasser
n Descompressão
microvascular
+
Dor
facial
com/sem
dor
intra-‐oral
Nevralgia
do
Glossofaríngeo
n ENologia desconhecida
n Manifestações
clínicas:
n Cefaleia
n Claudicação
mandibular
n Alterações
visuais
n CorNcoterapia
+
Dor
facial
com/sem
dor
intra-‐oral
Dor
facial
Pós-‐AVC
n Dor:
n Início
após
6
meses
do
evento
vascular
n Unilateral
(hemiface)
n Associada
a
alteração
da
sensibilidade