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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

1- Pode se dizer que comportamento organizacional é um estudo voltado para avaliar e


orientar a todos os envolvidos sobre o comportamento humano no ambiente da
empresa. Pois através do comportamento organizacional que as pessoas que
participam ou pretendem participar das organizações, seja ele como membro, cliente,
fornecedor, dirigente, investidor ou consultor precisam ter a ciência para poder fazer
negócios, parcerias, desenvolver relacionamentos ou atividades com a empresa.
2- Há dois tipos de motivação organizacional: motivação intrínseca e da motivação
extrínseca.
2.1- A motivação intrínseca está dentro de cada um e independe de qualquer tipo de
estímulo externo. É querer crescer, evoluir, gostar do que faz. As recompensas
pessoais que são cultivadas são subjetivas como a autoestima, satisfação pessoal,
independência, força interior, confiança. Podendo ser fortalecidas com evolução, com
autoestima elevada.
2.2- A motivação extrínseca é um conjunto de ações que o individuo toma para ganhar
recompensas, gerando aumento salarial, prémios ou promoções. É algo passageiro,
quando se busca resultados rápidos e que envolvem questões como imagem, reputação
e reconhecimento social.
De qualquer forma, tanto a motivação intrínseca como a motivação extrínseca,
buscam recompensas, valorização, reconhecimento.

3- A cultura organizacional é um conjunto de ações, valores, políticas e comportamentos


que regem a rotina de uma empresa, que estabelecem seu comportamento diante do
público. Tem sua identidade, seu comportamento próprio. Usada como marketing,
como estratégia da empresa. Gera respeito que se enquadram no padrão de
comportamento dos seus colaboradores.
4-
4.1- No topo da pirâmide estão os artefatos. São os padrões definidos pela empresa. Ao
entrar naquele ambiente da empresa, ela tem sua própria identidade como: uniformes,
repartições, móveis, como se comunicam entre si. São produzidos manualmente. Apresentam
características que ajudam a identificar alguns aspectos particulares de determinadas culturas,
principalmente as extintas. Os artefatos podem ser representados por símbolos, pessoas e
rotinas.
No símbolo temos o ambiente físico, a comunicação e as narrativas próprias. Nas pessoas
temos s comportamentos, suas habilidades reforçadas pela liderança e sua forma de lidar com
as equipes e todos da empresa. E nas rotinas temos as regras, a recompensa e os rituais
formais ou informais da empresa.
4.2- Valores compartilhados constituem o segundo nível da cultura organizacional. São
valores que ajudam a definir metas, objetivos a serem alcançados pela empresa. Envolve
conjunto de pressupostos psicossociais, como regras nos quais os colaboradores da
organização se enquadram, valores, recompensas e poder.
4.3- Pressuposto compartilhado é tudo aquilo que move a empresa, regras sem o
conhecimento consciente de seus colaboradores. É o coração da empresa, nível mais
inconsciente e invisível, que determina por que razões um grupo percebe, pensa e sente da
maneira como o faz. Os pressupostos básicos são as respostas que deram certo, refere-se às
questões de sobrevivência de um todo e que, se tornaram valores e determinaram artefatos.
4.4- O comportamento organizacional deve ser sempre reavaliado, pois, ele pode afetar o
comportamento organizacional de uma empresa de maneira positiva ou negativa, essa
avaliação guia as estratégias da organização, por meio do conhecimento detalhado das ações
de cada profissional dentro da empresa. São cursos motivacionais, uma conversa, uma
mudança de ambiente, cursos para capacitação de funcionários, um feedback de como está a
relação com clientes, fornecedores e entre a equipe da empresa. É sempre possível melhorar a
produtividade, estimular os resultados, aumentar a motivação e avaliar o caminho para o
crescimento da companhia. Se não há organização, uma única linguagem, foco, disciplina,
respeito, estímulos dentro da empresa, isso reflete nos fornecedores, nos clientes. Quando há
competividade que gera conflitos internos e perseguições, não é nada benéfico e isso pode
gerar sérios problemas jurídicos e ainda comprometer o bom desempenho da instituição.
1- “O homem é definido pela sua qualidade de vida.” Pode-se dizer que é um
processo construtivo. Na empresa, por exemplo, a interação socioemocional pode favorecer o
resultado do trabalho e as relações interpessoais. Onde a colaboração e o afeto predominam, o
que possibilita a coesão do grupo. Se são sentimentos são positivos, o nível da tarefa é
facilitado, gerando uma produtividade satisfatória. Se, ao contrário, o clima emocional não é
satisfatório, a tarefa passa a sofrer os efeitos, que muitas vezes se manifestam com interações
de desagrado, antipatia, aversão e até agressividade. A qualidade de vida no trabalho não
decorre apenas de bons salários e planos de benefícios, mas do tratamento humano que
valorize a gentileza, reconhecimento e do respeito. É um ciclo, pois se não tem harmonia em
casa, dívidas, doenças e sem objetivos, acaba afetando seu convívio social, suas obrigações
dentro da instituição. E do contrário também, se não tem foco dentro da empresa, não tem
harmonia entre funcionários, patrão e clientes, cada um querendo bater sua meta e
prejudicando o outro, isso afeta sua qualidade de vida como um todo. A aplicação da
qualidade de vida no trabalho, sem dúvida implica melhores desempenhos e redução de
custos, na medida em que reduz o desperdício. Isso porque a organização passa a contar com
pessoas mais comprometidas, contribuindo para a melhoria dos resultados.
Quando há um desequilíbrio financeiro na instituição, por exemplo, ele é
acompanhado de um baixo nível de satisfação do empregado, afetando diretamente a
qualidade dos produtos e serviços prestados. Para que isso não ocorra é necessário que se
conheça quais são as expectativas e necessidade dos funcionários, para que esses fatores
não interfiram na qualidade do produto. Pois é possível sim e deve aliar a produtividade
com melhores condições de trabalho, pois a qualidade dos produtos está associada à
qualidade de vida dos que produzem.

2- A saúde organizacional está diretamente relacionada à saúde do colaborador, no que


diz respeito à prevenção de doenças, ao bem-estar e à motivação. Seu objetivo é criar
condições adequadas para o exercício de suas funções, incentivando a performance e o
desenvolvimento de todas as equipes.
A concepção comportamental de autocontrole e as técnicas para sua promoção são
apresentadas como uma das razões quem podem ser encarado como uma aproximação
mais humana às organizações. Fala-se na necessidade de autocontrole quando um
determinado comportamento tem alta probabilidade de ocorrência e apresenta
consequências conflitantes. Daí as técnicas de autocontrole, por si mesmas, e combinadas
com outros tratamentos são eficazes para tratar problemas de saúde, como alcoolismo,
desordens alimentares, gagueira, vício em cigarro, diabetes, tricotilomania, consumo de
drogas, obesidade e asma, dentre outras.
A promoção do autogerenciamento ou do autocontrole, se fundamenta como
tratamento humano e com civilidade no local de trabalho: oferecer circunstâncias e
ferramentas para que os performers possam controlar, eles mesmos, sua qualidade de vida
e o seu desenvolvimento.

3- Os determinantes de saúde que levam o indivíduo a adoecer ou a cura dentro da


empresa são os fatores determinantes e condicionantes, como a alimentação, moradia, as
condições ambientais, os fatores genéticos, a renda dos indivíduos e o nível educacional e a
rede de relações sociais, o acesso aos bens e serviços essenciais. A saúde e a doença estão
interligadas num processo interdependente que, quando desequilibrado, leva o individuo a
adoecer.
As escolhas pessoais e o meio físico e social em que vivem os indivíduos podem modelar
comportamentos dentro e fora da instituição. Meio físico e social inclui todos os fatores que
afetam a vida dos indivíduos, positiva ou negativamente, muitos dos quais não estão sob seu
controle imediato ou direto.
O meio social inclui interações com família, amigos, colegas de trabalho e outros
indivíduos na comunidade. Ele também compreende as instituições sociais e a presença ou
ausência de violência na comunidade. O meio social tem um profundo efeito na saúde dos
indivíduos assim como na saúde da comunidade. Ao mesmo tempo, indivíduos e seus
comportamentos contribuem para qualidade do meio social.
O meio físico pode ser pensado como tudo que acessado através dos sentidos, bem
como outros elementos menos tangíveis tais como as radiações e o ozônio. O meio físico pode
prejudicar a saúde dos indivíduos e da comunidade, especialmente quando estes estão
expostos a substâncias tóxicas, esgoto a céu aberto, comunidade perigosa, agentes infecciosos
e riscos físicos nas residências e locais de trabalho.

4- Que é necessário dar uma atenção maior aos funcionários, saber de que modo estão
interagindo, se as características individuais de cada um estão sendo respeitadas e
como utilizar a diversidade e os conflitos a favor da empresa. Manter um ambiente
favorável de trabalho para todos, que haja respeito e vontade mutua de alcançar o
objetivo da empresa.
A motivação deve ser dada de acordo com cada funcionário, pois, cada um se
sente satisfeito e realizado de maneira diferente uns dos outros. Entender o
comportamento organizacional, aliados a uma gestão eficaz, proporcionando os
incentivos necessários a cada colaborador, e motivando-os frequentemente, altera
diretamente nos resultados de uma empresa. Aplicando esses incentivos individuais e
os coletivos podem fortalecer a relação entre funcionários e todos dentro da empresa e
além de crescimento gerado pelo mercado competitivo, que vai impulsionar o
crescimento da empresa.

5- Foram pesquisados em pesquisas bibliográficas, com artigos recentes voltados para o


estudo sobre o Comportamento organizacional. Além de sites como Google
acadêmico, SciElo, e o livro “Comportamento Organizacional - A Dinâmica do
Sucesso das Organizações” de Idalberto Chiavenato.

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