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PRÁTICA DE ENSINO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

FUNDAMENTOS, METODOLOGIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL.

MACHADO, Fernanda Braz de Melo


Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL

1- Temática: Um mundo a descobrir

2- Turma de sugestão: Crianças de 4 a 5 anos.

3- Duração do projeto: 3 dias

4- Objetivo Geral do projeto: Proposta pedagógica com o intuito de


proporcionar as crianças a possibilidade de explorar, vivenciar, sentir, conhecer,
descobrir, inventar, pesquisar, construir acerca dos diferentes tipos de alimentos,
manifestações culturais, naturais e sociais que estão presentes em seu cotidiano e
no mundo onde vivem.

5- Objetivos Específicos:

5.1. CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”


(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas
têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas
capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
participação e cooperação.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos
diversos.
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com
conflitos nas interações com crianças e adultos.
5.2. CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em
brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras
possibilidades.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras,
jogos e atividades artísticas como dança, teatro e música.

5.3. CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”


(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem,
dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura
e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.

5.4. CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E


IMAGINAÇÃO”
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências,
por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita
espontânea), em situações com função social significativa.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando
registros de palavras e textos, por meio de escrita espontânea.

5.5. CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES,


RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando
suas propriedades.
(EI03ET02) Observar e descrever mudanças em diferentes materiais,
resultantes de ações sobre eles, em experimentos envolvendo fenômenos naturais e
artificiais.
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando
múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita espontânea), em
diferentes suportes.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e
diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e
identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

6- Atividades a serem desenvolvidas:


6.1. Etapa 1: “Experiencias Propostas do Primeiro Dia”

• Jogo: “Trilha corporal”, deve se montar trilha com bambolês e


duas equipes para jogar. Ao lançar o dado, mover o pino da equipe
percorrendo o caminho da trilha, ganha a equipe que conseguir
cruzar primeiro a linha de chagada.
• Brincadeira: “História da Serpente”, brincadeira cantada e
dramatizada, exploração de diferentes movimentos.
• Espaço: Pátio da escola
• Materiais: Bambolês, dado, cones coloridos, giz de lousa.
• Foco de Observação: Como e se as crianças entendem as regras
do jogo, como realizam a contagem e quantificação, como lidam
com a vitória ou derrota da equipe e como exploram os diferentes
movimentos corporais e dramatizam uma brincadeira.

6.2. Etapa 2: “Experiencias Propostas do Segundo Dia”

• Experiência e Brincadeira: “Você consegue descobrir o que é,


mesmo de olhos vendados?”, exploração dos órgãos dos sentidos
como olfato, tato, paladar, audição, visão (a falta dela), vivenciando
como as pessoas que não enxergam utilizam estes sentidos para
explorar o mundo, por meio de uma venda nas crianças para que
experimentem e sintam o cheiro e tato de vários ingredientes e
ouçam diversos sons.
• Conversa: “Conversando sobre os nossos sentidos”, depois de
vivenciar a experiencia com a falta de visão e a utilização dos
outros sentidos para explorar o mundo, o que conseguimos
observar e descobrir com esta experiencia?
• Espaço: Sala de aula.
• Materiais: Objetos com cheiros, como pó de café, pasta de dente,
sabonete, cravo ou canela, vinagre, outros para provar, como sal,
açúcar, chocolate, limão, boldo, outros para ouvir como apito,
tambor, colher, sons de animais, objetos para tatear como esponja,
formas geométricas, bola etc.
• Foco de Observação: Como lidam com a falta de um dos sentidos
(VISÂO), se conseguem explorar e descobrir o que são os objetos
utilizando os órgãos do sentido, o que descrevem como
sensações, relatos do que sentiram sem poder ver o que estavam
manipulando.

6.3. Etapa 3: “Experiencias Propostas do Terceiro Dia”

• História: “Tem de tudo nessa rua”, autor Marcelo Xavier, para


exploração das imagens e descrições do autor sobre o que ele vê
que tem na rua.
• Passeio: Tour entorno da escola – quarteirão, para observar e
descrever o que vemos que tem no entorno da nossa escola, como
são as construções, as casas, se tem comercio, parque, fabricas,
trânsito, pessoas, como as pessoas cuidam do lugar onde vivem,
se há lixo no chão, plantas e jardins e outras observações e
descrições que as crianças pontuarem.
• Registro Coletivo: Texto coletivo sobre o passeio, registrar o que
as crianças conseguiram observar e descrever.
• Espaço: Sala de aula e quarteirão da escola.
• Materiais: Livro de história, cartolina ou folha sulfite para registro
coletivo, caneta e celular para fotografar os momentos do
percurso.
• Foco de Observação: O que conseguem e como descrevem o
que observam durante o passeio, como relatam para produzir o
texto informativo e coletivo, como entendem a função social da
escrita (comunicação de algo) como relacionam e comparam
informações.
7. Metodologia
A educação deve abordar continuamente uma variedade de preocupações
dentro do seu contexto e os educadores que contribuem para isso são aqueles que
moldam as reflexões nele contidas. É importante reconhecer o valor de suas
perspectivas e experiências para produzir conteúdo de qualidade, ao avaliar a si
mesmo, é importante fazer perguntas sobre o propósito pretendido da avaliação.
Portanto a contribuição de Barbosa e Horn (2008, p. 87) destaca a
perspectiva da pedagogia de projetos que considera a criança como um ser capaz e
competente, com desejo e potencial infinitos de crescimento. Esta visão reconhece
que as crianças são curiosas, e procuram constantemente novas soluções,
conhecimento e compreensão do mundo que as rodeia. Ao utilizar a metodologia de
projetos como ferramenta de ensino, as crianças tornam-se protagonistas de sua
própria aprendizagem.
Eles aprendem não apenas o conteúdo, mas também técnicas de pesquisa,
organização do conhecimento e expressão em sala de aula. Esta abordagem
oferece às crianças a oportunidade de estarem abertas a diferentes ideias e
perspectivas, expandindo assim os seus horizontes para diversas possibilidades.

8. Produto/Situação Comunicativa Metodologia


Oficina da experiencia e exposição de registros fotográficos sobre o passeio.

9. Avaliação
Para documentar o progresso de aprendizagem dos alunos, é utilizada uma
combinação de notas escritas e evidências fotográficas. Além disso, a participação
das crianças nas diversas atividades é observada de perto para aferir a sua
compreensão dos conceitos apresentados nos cinco Campos de Experiência.
Para avaliar adequadamente o sucesso dos nossos esforços, precisamos
rever os objetivos pretendidos. Isto significa determinar se fomos capazes de cumprir
os objectivos que foram definidos inicialmente.
Os objetivos estabelecidos para os alunos durante o projeto serão avaliados
minuciosamente para determinar o seu nível de sucesso em alcançá-los. Todas as
atividades realizadas no âmbito do projeto serão levadas em consideração durante
este processo de avaliação.
CURSO DE PEDAGOGIA - EaD

FORMULÁRIO DE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE PRÁTICAS DE ENSINO III

Prática de Ensino: III Carga horária: 40 horas

Professor(a) Tutor(a) Orientador(a): Alex Gomes da Silva

Aluno(a): Fernanda Braz de Melo Machado Trimestre: 3º

Disciplina com previsão de carga horária de Práticas de Ensino: Fundamentos, Metodologia e Prática da
Educação Infantil.

Descrição das Atividades

1) Realize a leitura do material Prática de Ensino: Orientações para elaboração de Projetos Didáticos
ou Projetos de Trabalho.
2) Elabore um Projeto de Trabalho para a Educação Infantil envolvendo vivências nos cinco Campos
de Experiências (BNCC) para turmas de crianças de 0 a 5 anos de idade (a escolher).
3) Consulte o seu Tutor, que o orientará.
4) Poste o seu Projeto de Trabalho elaborado na área indicada no Portal AVA.
5) Poste esta ficha com os seus dados preenchidos e a sua autoavaliação, realizada na área indicada
no Portal AVA.
Autoavaliação: Descreva abaixo seu processo de aprendizagem para a elaboração das atividades de
Práticas de Ensino III.

Os educadores devem refletir frequentemente sobre o conteúdo do material, esta prática é amplamente
considerada benéfica.
Ao avaliar a si mesmo, é importante fazer perguntas sobre o objetivo da avaliação, quais são os resultados e
objetivos pretendidos desta autoavaliação? É para identificar pontos fortes e fracos pessoais, definir
objetivos alcançáveis para o autoaperfeiçoamento ou para medir o progresso em direção a determinados
marcos? Além disso, é preciso considerar os métodos e critérios utilizados no processo de avaliação. São
confiáveis e válidos e refletem com precisão as habilidades e conhecimentos que estão sendo avaliados?
Em última análise, uma autoavaliação completa e honesta pode levar a uma maior autoconsciência e
crescimento.
Só assim após o autoconhecimento o educador passa a conseguir identificar uma criança e está
identificação só pode ocorrer quando o educador possui uma compreensão do eu passado da criança e das
formas como ele ainda persiste dentro dela, desta forma, a criança pode ser verdadeiramente vista e
compreendida.
É viável ao educador redescobrir e reconstruir elementos dentro do seu próprio ser, para assim contribuir
para as crianças um mundo de descobertas e vivencias, tendo como objetivo facilitar experiências
educacionais que sejam agradáveis e significativas, promovendo um senso de ludicidade.

DATA: 03 – 10 -2023

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