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RESUMOS GRAMÁTICA

Comunicar-colocar em comum.

Qual a diferença entre vermelho e encarnado?

 Variação linguística

→ Conforme a região (Picheleiro/Canalizador; Café/Bica)


→ Conforme a idade
→ Conforme o estatuto social

 Interações Adulto <-> Criança

→ É fundamental o estímulo da criança através do enriquecimento do


vocabulário.
(ex: a criança reconhece encarnado como inglês porque provavelmente nunca
ouviu uma palavra)
(carro/pópó; comida/papa)

 Arbitrariedade linguística e motivação linguística

→ Porque é que eu chamo isto a uma coisa e não a outra?


→ Não existe razão é arbitrário, mas também há alguma lógica intrínseca
(encarnado-> sangue -> cor do sangue)

 Representações internas

→ Ao ouvir uma palavra (paz) o que surge na mente não é igual em toda a
gente.
→ Pode causar incompreensão devido á interpretação errada das mensagens
transmitidas.

A música “A cor da rosa”

→ Cor-de-rosa identifica uma cor, mas a rosa pode ser de outras cores;
→ Rótulos: associamos algo a uma pessoa, mas pode não ser bem assim;
→ Pessoas de diferentes cores;
→ Cor de laranja é mais concreto, pois é sempre a cor da laranja madura.

Reflexões sobre a comunicação

“Toda a comunicação que transmitimos ou recebemos passa através dos


nossos cinco sentidos, especialmente aquilo que se vê e que se ouve”

→Comunicação não verbal: VISÃO (escrita, linguagem gestual, gestos);


TATO (braile); OLFATO (Associamos cheiros a coisas); PALADAR
(Associamos sabores a coisas)
→ Comunicação verbal: AUDIÇÃO (conversa, monólogo, música...)
"O facto de se falar a alguém não significa dizer tudo o que se tinha em mente"

→Inibição provocada pela timidez, pelo medo do julgamento, pelo stress (...)
→impede a transmissão da mensagem completa;
→ Esconder sentimentos;
→ Evitar desconforto dos outros;
→ Mensagens subentendidas;

"Comunicação é algo que aprendemos a fazer"

→ A comunicação é feita por instinto (os bebés choram e comunicam);


→ A otimização é exequível com base na aprendizagem;
→ Comunicar em público (alvo de aprendizagem), certas competências da
comunicação são alvo de aprendizagem;
→ Aprender a comunicação pelos vários sentidos e línguas.

"Toda a comunicação tem um propósito"

→ Entretimentos, defesas de ideias, persuasão, gerir comportamentos,


transmitir sentimentos, demonstrar necessidades (...).

"O contexto é um elemento decisivo na comunicação"

→ A mesma mensagem em diferentes contextos tem diferentes significados


(diferentes contextos sociais, geográficos...)
→ DEÍTICOS (elementos linguísticos que indicam o lugar ou o tempo em que
um enunciado é reproduzido e também indicam os sujeitos da enunciação -
interpretação depende do contexto (exemplo: eu, depende de quem diz);
→ Uma pessoa fora do contexto chega a meio da conversa, geralmente, tem
intervenções inadequadas.

“A comunicação vive de equívocos e paradoxos (mentira)."

→ Escrita automática causa equívocos e podemos acabar por dizer o que não
queremos (exemplo dizer que A é B e que B não é A)
→ A mentira pode ser associada a todo o universo ficcional.

VEROSÍMEL VS VERÍDICO

Parecido com a realidade, é. Algo real, verdadeiro, conforme a


realidade
possível de ser real
(há semelhanças)
LINGUAS FICCIONAIS VS LINGUAS NATURAIS

 "Pingu" e Minions" → Espontâneas

→ Personagens comunicam, mas usam uma língua que não é reconhecível


nem pode ser compreendida, mas há comunicação;
→ Podemos deduzir o que dizem pela linguagem corporal e pelo tom de voz;
→ Estímulo à criatividade da criança;
→ Para uma criança poderia ser verosímel (situação do quotidiano, vivem
numa casa, pais e filhos, interjeições).

Representações internas/mentias -> "Os estranhoides"


→ Individuais/fruto das nossas experiências, gostos, necessidade…
→ Podem ser compartilhados;
→ Opacas (o outro não as consegue ler)
→ Flexível e evolutivas (aprendizagem).

COMUNICAÇÃO

→ Mais complexa e abrangente;


→ Deriva do latim "communis" que significa colocar em comum;
→ Envolve vários sistemas de natureza verbal e não verba.

LINGUAGEM
→ Faculdade humana;
→ Capacidade que permite hierarquizar informação e interagir;
Capacidade que é aprendida e adquirida.

LINGUA
→ Exteriorização/concretização da linguagem;
→ Objetivo da linguística
→ Sistemática
→ Mais particular (grupo social)
Características da linguagem

1.A linguagem é Humana


→ Capacidade exclusivamente humana;
→ Universal (no sentido de o Homem possuir essa faculdade)

2.A linguagem é Pensamento e ação


→Função interna (atividade cognoscitiva) - relacionado com o que é cognitivo e
para o qual usamos linguagem.
→Função externa (atividade manifestava)
 Própria (pensar alto, pensar para nós próprios) - Monólogo
 Para outrem (comunicar com outra pessoa) - Diálogo

3.O meio principal da linguagem é o som


→Som é o veículo de transmissão das línguas
→Nem sempre que usamos som é linguagem (choro, assobio, tosse) não são
palavras, mas é comunicação.

4.A linguagem é hierárquica

Fonema(fonema) -> unidade mínima de som


P e B (pata e bata): 1 som diferente, produção diferente palavras

Morfema(morfologia)-> unidade mínima de significado concreto

Sema(semântica)-> unidade mínima de significado abstrato (abelha/enxame;


PC/Computador)

Lexema(lexicologia)-> unidade mínima do lexo (palavra com significado)

Sintagma(sintaxe)-> unidade linguística constituída por uma ou mais palavras


que desempenham uma determinada função sintática.

Frase (sintaxe) → Unidade linguística com um sentido composto que tem pelo
menos um verbo principal.

Texto (linguística textual) -> sequência autónoma de enunciados orais ou


escritos de linguística textual de extensão variável.

Discurso (pragmática) -> atividade comunicativa na qual se usam textos e se


comtemplam os interlocutores, o contexto e as finalidades.
5. A linguagem é mutável e diversa

→ Mutável= alterações /mudança

 Perspetiva Diacrónica -> Algo que muda no tempo;


 Arcaísmo -> palavra que caiu em desuso
(ex. pajo - vergonha, deixo vestígio; pejorativo)
 Neologismo →> palavra que surge de novo
(pode ser via do ex: covid 11 empréstimo, palavras criadas de raiz ...)
(smartphone, selfie, postar);
Há palavras que se vão perdendo e outras vão surgindo.

→ Variável = variedade num espaço de tempo


 Perspetiva Sincrónica - No mesmo espaço de tempo;
 Variação Diatópica - esta variação verifica-se especialmente, no mesmo
momento de tempo; verificam-se diferenças em diversos territórios onde
a mesma lingua é falada (Norte-Sul; ilhas, Brasil, Angola);
 Variação Diastrática - variações entre grupos sociais, grupos
profissionais, idade (há palavras que os idosos usam e que não são
conhecidas pelos jovens) nível de instrução (geralmente associado a
condições socioeconómicas)
 Variação Diafásica - relacionada com a situação comunicativa, com
contexto (enviar uma mensagem a um professor, um colega e um
familiar necessita do uso de diferentes palavras).

6. A Linguagem está impregnada de gestos (audíveis e visíveis)


→ Por vezes os movimentos que usamos para comunicar não originam
palavras, mas podem organizar a comunicação.

7.A linguagem é arbitrária e Não-arbitrária

→ Arbitrária
Cão - Perro - Dog - Chien - Hund
Janela - Ventana - Window - Fenêtre - Fenster

 Signo linguístico - elemento representativo com duas faces:


 Significante - Aquilo que é percebido; há uma convenção que nos leva a
usar sempre o mesmo significante para o mesmo significado; para o
mesmo significado sempre ao mesmo significante.
 Significado - Aquilo que associamos ao que é percebido, aquilo que
associamos ao significante; não há uma razão lógica explicativa que
leve a associar o significado sempre ao mesmo significante.
→Não-arbitrária
 Tipo onomatopaico (Latido do cão - tem semelhança nas diversas
línguas) - pretende retratar a realidade o mais fidedignamente possível.

 Tipo prosódico- relacionado com as vogais (i) e (d) e a tendência de


associar (i) a algo pequeno e (d) a algo grande; dá para entender que as
vogais não são escolhidas ao acaso (não-arbitrariedade).

 Tipo etimológico- relacionado com a origem da palavra, parece haver


uma explicação para que do mesmo étimo resultem palavras que
partilhem pelo menos um traço semântico.

 Tipo Conotativo - significado da palavra que depois se estende e é usado


com outro sentido (cauda - cauda da europa; Cabeça - cabeça de Lista);
parece haver alguma razão para determinados significados adquirirem
um significante (não é completamente arbitrário)

 Tipo flexional - relacionado com morfemas - parece haver uma razão


para quase sempre que encontramos um morfema estarmos perante
algo concreto/ -s -> plural; -Va -> pretérito imperfeito.

8.A linguagem é tao vertical quanto horizontal

Eixo O estudantes estrangeiros nunca consultam livros nacional


horizontal s
Eixo O estudantes nacionais pontualmente compram enciclopédias estrangeiras
vertical s
Os novos estudantes Leem
Os docentes

→Eixo horizontal da linguagem - eixo sintagmático - eixo das combinações


(combinação escolhida, frase formada)
→ Eixo vertical da linguagem - eixo paradigmático - eixo das opções/seleções -
eixo das relações virtuais (diferentes possibilidades para ocupar um sintagma.

9. As línguas são estruturadas de Forma Singular


 Apesar das diferenças entre línguas, todos têm pontos em comum:
 Gramática→regras
 Léxico (todas têm, pelo menos nomes e verbos)
 Natureza (oral, gestual, românica...) – todas as línguas de uma dada
natureza são próximas, embora bastante diferentes das restantes.

10. A linguagem é tão ouvida quanto falada


→Referente a línguas orais; o som está implícito na emissão e receção deuma
mensagem transmitida através de uma língua oral.
Características das línguas naturais

 Dupla articulação/Dualidade
→A língua articula-se em dois níveis. Numa primeira instância, articulamos
unidades de sentido que por sua vez presumiram a articulação de unidades
fónicas.
 1ºnível -> Conteúdo (objetivo é passar sentido) -> morfemas,signos;
 2° nível -> Expressão (juntar unidades de som) -> fonemas.

→Juntamos fonemas para chegarmos aos morfemas e aos signos e a sua


junção vincular sentido.

 Caráter Discreto
→Está muito relacionado com a dupla articulação;
→Se tivermos uma frase, podemos segmentá-la em diferentes morfemas,
em diferentes signos, em diferentes fonemas;
→Só se aplica à linguagem humana;
→Devido a esta característica, não precisamos de ter muito sons na língua.

 Produtividade
→Capacidade de produzir enunciados infinitos com elementos finitos(palavras);
→Relacionado com a criatividades, pois não precisamos de ter lido ou
ouvido algo para termos a capacidade de o dizer ou escrever;
→A menina lê o livro. / A menina Alice lê um livro escrito em inglês na
biblioteca da Ponte que foi construída há muitos anos por um arquiteto
famoso.

 Reflexividade
→Capacidade que a linguagem tem para se referir a si própria;
→ No dicionário, temos linguagem a ser usada para explicar linguagem.
o Prevaricação
→ Capacidade de usar linguagem para enganar outrem ou para transmitir
informação falsa (enganos, por exemplo)

 Linearidade
→É o contrário à simultaneidade e refere-se ao facto de as unidades da
língua serem dispostas numa sucessão na cadeia falada ou escrita;
→Não é possível emitir dois sons em simultâneo, emitimos um após o outro
(cadeia falada) e escrevemos uma letra após a outra (cadeia escrita)
Elementos e processos da comunicação

Elementos da comunicação

C
O

FALHAS:
 Não deveria ser um esquema unidirecional, pois quando
chega ao recetor há um retorno (bidiressionalidade);
 O emissor também é recetor e vice-versa.

 Não há ninguém que seja apenas emissor nem apenas


recetor.
INTERLOCUTORES (PERSPETIVA INTERATIVA)

 2 elementos na perspetiva de Jakobson (emissor + recetor);


 Presumo uma troca, uma partilha;
 Emissor (locutor) e o Recetor (Alocutário) - há uma interação entre os dois;
 O locutor e o alocutário podem ser indivíduos (uma pessoa) ou coletivos
(grupos);
 O EMISSOR codifica a mensagem e o RECETOR descodifica a mensagem; o
Relação bilateral e reversível (locutor pode ser alocutário e vice-versa);
 Flexibilidade de adaptações a situações (aceitar a troca de papeis).

MENSAGEM (CÓDIGO E SIGNIFICADO)

 Presumo o uso de, pelo menos, um código e. que a


mensagem seja portadora de um significado que é fruto de
uma representação mental do locutor;
 Informação produzida pelo locutor e transmitida segundo as
regras de um código; (é necessário respeitar as regras de
um código que o outro também conheça para haver
entendimento);

TRANSPORTA SIGNIFICADO LIGADO A UM FACTO DA


REALIDADE
C
O

CONDUZ A UM ATO COGNITIVO E, EVENTUALMENTE, A UMA


QUALQUER AÇÃO
 Em virtude do que é dito, pode haver uma resposta verbal
ou comportamental-Ato cognitivo há sempre, resposta
verbal ou comportamental pode haver.

CÓDIGO
 Sistema de referência com base no qual se produz a
mensagem;
 Pode ter natureza verbal (línguas, linguagem gestual ou
braile) ou não verbal (sinais de fumo, código da estrada,
gestos, postura, entoação...)
 Muitas vezes são usados mais do que um código:
→Ao falar um língua e gestos (código verbal e código não
verbal prosódico)
→ Na escrita só usamos o código verbal sob a forma
escrita, podendo leva a interpretações erradas.
 É importante que o código seja compartilhado pelos
interlocutores para que haja descodificação -> se forem
usados códigos que nem todos conhecem pode surgirruído
na comunicação.

CANAL
 Suporte físico através do qual a mensagem passa do
emissor para o recetor (meio através do qual a mensagem
passa);
→ CANAL VOCAL-AUDITIVO (comunicação verbal)
PRIORITÁRIOS
→ CANAL VISUAL
→ CANAL TÁTIL (associado a invisuais)

 Usar mais do que um canal pode ser importante para


reforçar a passagem da mensagem (aumenta a
probabilidade de a informação passar, desde que a
mensagem seja a mesma nos diversos casos).

CONTEXTO
(conjunto de condições que delimitam o ato educativo)

→Objetivo que temos ao comunicar


 Podemos enviar uma mesma mensagem com objetivos
diferentes, temosem conta os interlocutores, ou seja,
depende do público para o qual estamos a falar.

→Distância social
 Relação existente entre os interlocutores; a distância
social vai ditar se estamos perante um ambiente formal ou
informal.

→Situação
 Presença de ambientes formais ou informais.

→Meio escolhido para comunicar


 Oral/escrito; envio de uma mensagem escrita ou uma
conversa pessoal.

Sebeok inclui no contexto:

 O conjunto do sistema cognitivo (mente);


 As mensagens a transmitir em paralelo (podem causar
distúrbios ou não, podem ser propositados ou não);
 A memória das mensagens anteriormente processadas
(muitas vezes permitem-nos prever o que vai ser
comunicado, mas estas previsões podem falhar);
 A antecipação das futuras mensagens esperadas.

RUÍDO
(conjunto de barreira, obstáculo, acréscimos, erros e distrações
que prejudicam a compreensão da mensagem: emissor ×
recetor e vice-versa)

→Barreiras Mecânicas -> Ruído físico


 Sons que perturbam (volume, repetição, inusitados..,
 Silêncio (pode ser constrangedor ou incómodo)
 Problemas físicos esporádicos ou permanentes (gaguez,
surdez...)
 Problemas técnicos;

→Barreiras Semânticas -> relacionado com o código, com o


significado.
 Uso de códigos desconhecidos;
 Intencional ou não;
 Uso de código conhecido, mas com palavras
desconhecidas;
 Uso inapropriado de palavras ou expressões.

→ Barreiras psicológicas
 Motivado por crenças que nos levam a evitar certos
assuntos;
 Preconceitos que vão afetar a forma como transmitimos e
recebemosinformação;
 Fadiga (embora seja física, tem implicações a nível
psicológico).
 Estados emocionais; ex. o facto de estarmos eufóricos
altera a nossa forma de comunicar.

Indique a categoria na qual se enquadra cada exemplo de ruído:

1. Desconhecimento do significado de palavras num contexto


específico; barreiras semânticas
2. Problema físico (surdez, cegueira, gaguez, rouquidão,
etc...)
barreira mecânica
3. Uso inapropriado de palavras; barreira semântica
4. Estados emocionais (cansaço, preocupação, irritação)
barreira psicológica
5. Ausência total de som (silencia); barreira mecânica
(também poderia ser semântico porque não compreendeu
o significado e fica em silêncio);
6. Som não harmónico que se sobreponha à mensagem;
barreira mecânica
7. Preconceito pessoal/grupal (religião, cultura, país);
barreiras psicológicas
8. Avaria/falha técnica (exemplo: falta de rede); barreira
mecânica
9. Desconhecimento do código (exemplo: LGP > LP) barreira
semântica

FEEDBACK

→Retorno da alimentação da interação comunicativa;


→ Resposta (mesmo a ignorância é uma resposta);
→A resposta que o outro me dá, vai regular a forma como
manter a comunicação;
→ Pode ser imediato ou diferido.
REDUNDÂNCIA
(Relacionado com carga de informação -> ENTROPIA)

→ Repetição de informação
→Pouca carga de informação VS Elevada carga de informação

IDEAL
(Equilíbrio entre redundância e entropia)

REDUNDÂNCIA -> Relacionada com a carga de informação <-


ENTROPIA

- Pouca carga de informação;


- Muita carga de informação.
- Repetição de informação.

O ideal é haver um equilíbrio entre redundância e entropia


Ambos podem servir para atenuar os efeitos do ruído ou pelo
contrário, podem causar ruído.

Redundância→Baixa índice de informatividade; alta


previsibilidade (está sempre em torno do mesmo tópico, consigo
antecipar sentidos).

Entropia→Alto índice de informatividade; baixa previsibilidade


(como há muita informação nova, é difícil antecipar sentidos)

Processos da Comunicação
→Atividades que os interlocutores vão realizando durante o ato
comunicativo;
→Processos muito rápidos.

FORMULAÇÃO→Produção interna de sentidos com


intencionalidade; processo pré-locutório.

Assumida pelo locutor


→Elaboração mentalmente da mensagem que se pretende
transmitir;
→Não é transmitida nesta fase;
→Implica uma representação interna do que se quer transmitir;
→Escolha de palavras e/ou gestos;
→ Nem tudo o que formulamos é codificado (nem tudo chega a
ser transmitido);
→Processo prévio, antecede a locução.

CODIFICAÇÃO→ uso de sinais verbais e não que implica a


pluralidade de significados e o ROLE TAKING

Assumida pelo locutor


→Materialização da mensagem;
→Nem sempre corresponde ao que formulamos;
→ ROLE TAKING: consciência dos papéis na comunicação
(consciência de quando somos locutor e quando somos
alocutários)

DESCODIFICAÇÃO→Perceção de sinais condicionada pelo


contexto, pelas expectativas e pelas convicções.

Assumida pelo locutor


→Receção e análise do código (às vezes condicionada por
expectativas já
existentes);
→Devido a ruído (principalmente físico) podemos não conseguir
descodificar a
mensagem ou descodificar parcialmente.

COMPREENSÃO→interpretação; atribuição de sentido.

Assumida pelo alocutário


→O alocutário vai interpretar e construir interpretações internas
sobre a
mensagem:
→ Pode ser prejudicado pelo ruído (principalmente semântico,
psicológico...)

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