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O estágio supervisionado III, foi de suma importância para o meu crescimento profissional

como futuro docente na educação básica, visto que o contato com os alunos no ensino
fundamental foi uma experiência ímpar nessa construção. Por ser do estágio III, minha função
foi dividida em dois módulos em conjunto: Regência e observação, a primeira fiquei centrado
em ministrar aulas a uma determinada turma do ensino fundamental, no caso, fiquei
responsável pelo 8° Ano, já na segunda modalidade fiquei fazendo o trabalho de observação, a
qual observei o 7° Ano, ambas as modalidades fora de suma importância em meu estágio.

Durante o estágio, observei a diferença entre as turmas, o 7°Ano A, se mostrava mais


disciplinada e o professor Alan Kardec, ministrava mãos tranquilamente as aulas sem muitas
intervenções na disciplina dos alunos, as vezes o necessário para manter o controle . Já no 8
Ano A, o desafio é maior, pois os alunos são um pouco mais agitados e o controle da turma por
parte do professor e por mim também, na figura de regente na sala de aula, foi um desafio em
tanto, conseguir manter a atenção dos alunos foi um grande desafio que encarei.

Para manter o controle da turma, bem como a atenção dos mesmo, no 8 ano, nos bastidores,
elaborando as aulas a serem ministradas, eu tentava buscar linguagens mais didáticas,
rotineiras ao cotidiano de cada assunto para os alunos conseguirem captar cada conteúdo e
instiga-los a perguntarem, participarem, ou seja, despertar neles a curiosidade de cada
conteúdo ministrado e, assim, obter um grau de participação maior dessa turma “desafiadora".

Um ponto importante que notei assim que comecei o estágio foi o modo de trabalho do
professor Alan em sala de aula, ou seja, o mesmo tenta seguir os avanços pedagógico em
conjunto com a tecnologia, já que o docente usava meda digitalizadora com projetor para
ministrar alguma de suas aulas, tornando nesse sentido, uma singularidade entre as aulas
presencial que os alunos assistem juntamente com as aulas online as quais os alunos navegam
fora do ambiente educacional, por meio de vídeo aulas em casa, por exemplo. Diante desse
cenário, tal recurso utilizado em sala de aula me despertou a ideia de quem sabe usar em
minhas aulas futuras assim que tomar posse em uma turma de ensino básico, pois o uso dessas
metodologias ajudam não só o professor que para o mesmo se torna menos cansativo está em
pé se movimentando de ponta a ponta no quadro e, também, para os alunos, pois os mesmos
não sentiram aquela dificuldade em observar os conteúdos na lousa quando o professor copia
na frente do conteúdo, ou seja, uma colaboração positiva para educadores e educando, pois foi
isso que percebi durante as aulas do professor Alan.

Bom, diante de todos os fatos relatados acima, quero adentrar, agora, na minha experiência
como regente em sala de aula no estágio supervisionado III, no COLUN (Colégio Universitário).
Quando fiquei responsável por reger no 8° ano A, gostei pelo fato principal que fora o
conteúdo que iria iniciar naquele momento, ou seja, a unidade que tratava de contagem ,
probabilidade e mãos precisamente ESTATÍSTICA (destaquei essa última pelo fato de gostar
muito dessa área, inclusive foi uma das áreas que cogitei em elaborar meu TCC, por forças
maiores optei por outra área), enfim, fiquei extremamente motivado e desafiado em
desenvolver as aulas nesses conteúdos citados. Logo, nos bastidores preparava as aulas com
esquemas que pudessem ficar mais claro no entendimento dos alunos ao copiar na lousa, com
isso fiz um estudo do conteúdo abordado no livro didático usado pela turma “A conquista da
Matemática”, o qual se mostrou um livro muito bom em termos de contextualização do
conteúdo com o cotidiano e, paralelo a isso, busquei na Internet esquemas feitos do conteúdo
que iria trabalhar na turma, para assim fazer uma junção desses itens elaborados com os meus
esquemas para tornar a aula mais fluida para ambos. No primeiro dia que ministrei a aula os
alunos se mostraram bastante participativo, pois estavam ali observando a figura de um novo
educador a frente da turma, ou seja, do quadro, com isso nesse primeiro momento, eles se
mostraram bastante observador para com minha figura, por esse motivo observado foi de
suma importância para “prender" a concentração dos mesmo diante da primeira aula, pois o
objetivo era esse, por se tratar de uma turma com um histórico bastante difícil de se lidar,
todavia foi muito satisfatório a primeira aula, pois muitas foram as participação dos mesmo em
perguntar coisas ligadas ao conteúdo ministrado.

Durante o desenvolver das aulas pude ficar menos ansioso pela experiência de tanto
convivendo com os alunos onde estava regendo, logo a preocupação maior era só na
elaboração das aulas e na buscar em qual tipo de recurso metodológico, pois para este
semestre de 2023.2, a coordenação de estágio da matemática, coordenado pelo professor Ítalo
Augusto, propôs o uso de recursos didáticos em sala de aula, com o intuito de “fugir" um
pouco das aulas tradicionalista até então utilizadas em sala de aula, confirme as declarações do
coordenador.

Diante disso, ministrei os conteúdos proposto pela grade Curricular dos alunos no que tange a
estatística e revisão de conteúdos como contagem e probabilidade , pois em uma aula anterior
a minha no início da minha Regência o professor tinha ministrado uma aula de contagem e
uma de probabilidade e com isso dei continuidade nessas aulas assim que comecei a reger.
Com isso, passava os conteúdos na lousa e os alunos copiaram e interagiam com as aulas
apresentadas, entretanto também tinha momentos em que eu tinha que manter o controle da
turma, pois em alguns momentos, alguns alunos acabavam se dispersando e puxando algum
tipo de conversa paralela na turma, olhando tal fato, eu não chamava a atenção de uma aluno
determinado, apenas me aproximava perto desse aluno e continuava a ministrar a aula
dialogada, com o intuito dele perceber que eu estava ali centrado em ministrar a aula para a
turma e o silêncio é concentração seria necessário, como firma de alerta, tal medida sempre
funcionava, outro ponto Lara manter o controle da turma é quando iniciava algum conversa
paralela eu sempre fazia o som de “PSIU" alto, para os alunos perceberem que eu queria
atenção dos mesmo na aula e para cessar as conversas paralelas. Enfim, foi um desafio
enfrentado, mas de certa firma gostei muito de reger aulas no 8° Ano A, adquiri experiência em
vários quesitos, dentre eles a de manter o controle na turma na medida do possível e em
ministrar aulas e absorver cada conteúdo ministrado, pois em uma ambiente educacional
todos estão em processo de aprendizagem, ou seja, tanto educando como educadores.

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