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CRISE DO PÂNICO

Pedro Sanches - 828766


Bruna Macedo - 831138

Turma F - Atenção Básica


INTRODUÇÃO

Com frequência, o primeiro ataque de pânico é completamente espontâneo,


embora muitos possam estar relacionados com excitação, esforço físico,
atividade sexual ou trauma emocional moderado. Os médicos devem tentar
avaliar qualquer hábito ou situação que costuma preceder os ataques de um
paciente. Essas atividades podem incluir uso de cafeína, álcool, nicotina ou
outras substâncias; padrões incomuns do sono e de alimentação; e situações
ambientais específicas, como iluminação desagradável no trabalho.
SINTOMATOLOGIA
Sintomas mentais: medo extremo e uma sensação de morte e tragédia
iminentes. Os pacientes em geral não podem designar a fonte de seu medo;
podem se sentir confusos e ter problemas para se concentrar.

Sintomas físicos: taquicardia, palpitações, dispneia e sudorese.

Os pacientes tentam sair de qualquer situação em que estejam e procurar auxílio.


O ataque dura, em média, de 20 a 30 minutos e raramente mais de 1
hora,desaparecendo de forma rápida ou gradual. Pode criar-se uma ansiedade
antecipatória devido ao medo de apresentarem um novo ataque.
EXAME DO ESTADO MENTAL
Este pode revelar ruminação, dificuldade de fala (p. ex., gagueira) e
comprometimento da memória. É possível experimentar depressão ou
despersonalização durante um ataque.
TRANSTORNO DO PÂNICO X HIPOCONDRIA X DOENÇA CARDIOVASCULAR

Preocupações somáticas de morte por problemas cardíacos ou respiratórios podem ser o principal
foco da atenção do indivíduo durante os ataques. Eles podem acreditar que as palpitações e a dor
no peito indicam que estão para morrer.

Até 20% deles de fato têm episódios de síncope durante os ataques de pânico. É possível ver em
prontos-socorros indivíduos jovens (na faixa dos 20 anos), fisicamente sadios e mesmo assim
insistindo em que podem morrer de um ataque cardíaco. Em vez de logo diagnosticar hipocondria,
o médico deve considerar o diagnóstico de transtorno de pânico. Lembrando que causas
psicogênicas devem ser cogitadas quando já descartado outros diagnósticos.

Obs.: A hiperventilação pode produzir alcalose respiratória e outros sintomas. A antiga


recomendação de respirar dentro de um saco de papel, às vezes ajuda, porque reduz a alcalose.
SINTOMAS ASSOCIADOS

Sintomas depressivos com frequência estão presentes no transtorno de pânico, e


em alguns pacientes, um transtorno depressivo coexiste com o transtorno de
pânico. Alguns estudos verificaram que o risco de suicídio durante a vida nesse
grupo é mais alto do que em pessoas sem transtorno mental. Portanto, os
médicos devem estar atentos para tal risco. Além da agorafobia, outras fobias e
transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) podem coexistir com o transtorno de
pânico.
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Antidepressivos: as diferentes classes, inibidores Benzodiazepínicos: esses ansiolíticos agem mais
seletivos da recaptação da serotonina, inibidores da rapidamente do que os antidepressivos, porém,
recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSNs), têm mais chance de causar dependência física e
moduladores da serotonina, tricíclicos (TCAs) e alguns efeitos colaterais como sonolência, ataxia e
inibidores da monoaminoxidase (IMAOs), têm eficácia problemas de memória. Para alguns pacientes, o
semelhante Entretanto, ISRS e IRSN têm a vantagem uso prolongado de benzodiazepínicos é o único
potencial de provocar menos efeitos colaterais em tratamento eficaz. Para alguns pacientes, o uso a
comparação com outros antidepressivos.: as longo prazo de benzodiazepínicos é o único
diferentes classes, inibidores seletivos da recaptação tratamento eficaz.
da serotonina, inibidores da recaptação de serotonina
e noradrenalina (IRSNs), moduladores da serotonina,
tricíclicos (TCAs) e inibidores da monoaminoxidase
(IMAOs), têm eficácia semelhante Entretanto, ISRS e
IRSN têm a vantagem potencial de provocar menos
efeitos colaterais em comparação com outros
antidepressivos.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Antidepressivos com benzodiazepínicos:


esses fármacos são, às vezes, utilizados
inicialmente em combinação; o
benzodiazepínico é retirado lentamente após
o antidepressivo tornar-se eficaz (embora
alguns pacientes só respondam ao
tratamento de combinação).

Obs.: Os ataques de pânico costumam


recorrer quando os fármacos são
suspensos.
PSICOTERAPIA
A terapia de exposição, na qual o paciente A terapia cognitivo-comportamental inclui
confronta o que teme, ajuda a diminuir o medo e ensinar os pacientes a reconhecerem e
as complicações ocasionadas pela esquiva controlarem seus pensamentos distorcidos,
apreensiva. Por exemplo, pacientes que temem crenças falsas e a modificar seu comportamento
desmaiar são solicitados a rodar em uma de modo que seja mais adaptativo.
cadeira ou a hiperventilar até que se sintam
zonzos ou como se fossem desmaiar,
aprendendo assim que não desmaiarão durante
uma crise.
REFERÊNCIAS

1. KAPLAN, HI. & SADOCK, B. Compêndio de Psiquiatria. 9a edição. Porto


Alegre: Artes Médicas, 2007.
2. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-
psiquiátricos/ansiedade-e-transtornos-relacionados-a-estressores/ataques-e-
transtorno-de-pânico?query=Crise%20do%20Pânico

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