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Bruna Verdi – Ham 3

- Discromias cutâneas
RESUMO – OSCE III
Conteúdos a serem estudados: - Síndromes pleurais (pneumotórax,
pleurites e derrames pleurais)
- Anamnese (Adulto e criança) + prontuário
da criança - Valvulopatias

- Aferição da P.A em crianças - Semiologia dos sistemas abordados

- Protocolo SPIKES
Anamnese - CLM
- Estratificação do risco cv + Diagnóstico e
classificação da HAS Pontos importantes a recordar:

- Manifestações semiológicos da IC de - Identificação


fração de ejeção normal e reduzida
- Queixa principal e duração
- Achados clínicos de I.C na criança,
ausculta cardíaca infantil - História da Doença Atual

- Semiologia das cardiopatias congênitas - Avaliar os sintomas de todos os sistemas


- Sopros na infância (crânio-caudal)

- Diferenciar os tipos de dor torácica - Antecedentes pessoais (medicamentos,


cirurgias pregressas, doenças)
- Pericardite na infância

- Semiologia da tuberculose pulmonar, - Antecedentes familiares


pulmonar e extra
- Hábitos de vida
- Tuberculose na infância
- Condições socioeconômicas
- Tromboembolismo pulmonar, avaliação da
insuficiência venosa crônica *Exame físico: sinais vitais -> temperatura,
f.c, f.r. e p.a
- DPOC e fibrose pulmonar

- Síndromes broncopulmonares SOAP

- Asma na infância Subjetivo: Queixas do paciente, sentimentos,

- Pneumonia motivo do atendimento, anamnese, problema


apresentado
- Maus tratos na infância
Objetivo: informações do ponto de vista
- Aspectos clínicos das anemias +
médico, dados do exame físico e resultados
hepatoesplenomegalia
dos exames complementares
- Arboviroses
Avaliação: Análise dos dados e correlações
- Linfonodomegalia em crianças
com o conhecimento médico. Problemas
- Aspectos semiológicos dos exantemas em evidenciados, pensamentos sobre o
crianças diagnóstico e resposta ao tratamento
Bruna Verdi – Ham 3

Planos: Aquilo que foi ou vai ser feito ->


exames, intervenções e orientações

Anamnese – PED
Puericultura:

- 0-28 dias: recém-nascido è Pontos principais da anamnese do R.N


- Identificação
- 29 dias–2 anos: lactente - Queixa Principal
- História da doença atual
- 2-7 anos: pré-escolar
- Revisão de sistemas
- 7-10 anos: escolar - Antecedente obstetrício e o neonatal
- Antecedentes familiares
- 10-19 anos: adolescente
- Antecedentes Imunológicos
Periodicidade das consultas: - Aleitamento
- Antropometria
- RN: 1 semana de vida
- Pele
- Lactente: mensalmente até os 6 meses, - Cardiovascular
3mestral até 18 meses - Respiratório
- Genitália, mamilos e coto umbilical
- Pré-escolar: semestral até 3 anos e meio,
- Membros (Barlow e Ortolani)
anual até 7 anos
- Reflexos Neurológicos
- Escolar e adolescente: anual
* Icterícia – graus
*Sinais vitas:

Frequência cardíaca

è Anamnese e e.f do lactente, pré-escolar


e escolar
Frequência respiratória
- Anamnese básica
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- Crescimento (gráficos, curvas)

- Desenvolvimentos neuropsicomotor

– Marcos do desenvolvimento

- Prevenção de acidentes

- Avaliação psicossocial

- Sono, alimentação, rotina

Aferição da P.A - PED


* largura: 40% da circunferência do braço
no ponto médio entre acrômio e olecrano.
Altura: 75% do braço coberto

Passos:

1. Higienizar as mãos, posicionar o paciente,


sentado com as pernas descruzadas

3. Explicar o procedimento, alocando o


manguito no local correto, e encontra o
pulso radial; infla 20mmHG após o
desaparecimento do pulso radial; colocar o
esteto na fossa cubital; desinflar o Protocolo Spikes
manguito e determinar o primeiro (sistólica) - Comunicação de más notícias
e último som (diastólica).
Seatting-Up: escolhendo o local adequado,
Para classificar: calmo, seguro e com privacidade para dar a
notícia ao paciente, planejamento da
conversa

Perception: perceber como está o paciente


que vai receber a notícia, avaliar a
percepção dele, descobrir quais as
expectativas

Invitation: convidar o paciente, esperar que


o paciente de o cartão verde para contar o
que está acontecendo, descobrir o que ele
quer saber a respeito de sua doença
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Knowledge: dar a informação ao paciente, Estágio 1 sem FR- risco baixo


aos poucos, avaliando o estado do paciente
E. 2 sem FR – moderado
Strategy e Summary: resumir aquilo que foi
E. 3 sem FR – alto
dito e traçar estratégias para o cuidado,
tratamento ou paliativismo 1 ou 2 FR, pré – baixo

1 ou 2 FR, e.1 – moderado


Estratificação de risco cardiovascular
1 ou 2FR, e.2 ou e.3 – alto
- Avaliar o risco de desenvolver evento
cardiovascular *o tempo todo* > ou = 3 FR, pré – modernado

-> Associado com o número de fatores de > ou = 3 FR, e.1, e.2 ou e.3 – alto
risco, quanto mais f.r mais chance de risco
c.v LOA, DRC (doença renal crônica) estágio 3,
Diabetes Mellitus, DCV – todos os estágios
-> A classificação de risco c.v depende de
incluindo pré têm o risco alto.
fator de risco, valor da p.a e lesões em
órgãos-alvo è Sedentarismo é o fator de risco mais
prevalente
*Fatores de risco:
è Reduzir o consumo de gordura saturada,
- História familiar carne vermelha, alimentos processados
e embutidos
- Sexo

- >60 anos Diagnóstico e classificação de HAS


- Afrodescendente - Doença crônica não transmissível

- Fatores genéticos Tipos de HAS:

- Tabagismo è Essencial/primária:
- Sem causa
- Dislipidemia
- Sistólica e Diastólica alteradas
- Diabetes - Sistólica: comum em idosos
- Diastólica: em jovens
- Sedentarismo

- Hipertensão è Secundária:
- Doença renal
- Sobrepeso e obesidade - Cushing
*Risco global de ter DCV (30-34 anos) - Gestacional
- Tireoidiana
Pré-hipertenso sem FR – sem risco adicional - Tumor da suprarrenal
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Classificação da HAS Insuficiência Cardíaca


É uma síndrome, sendo ela a incapacidade do
coração bombear sangue em quantidade e
pressão necessárias para a perfusão dos
órgãos.

Surge quando o coração não consegue


produzir débito suficiente para satisfazer
as demandas dos tecidos, ou só consegue
fazer isso com pressões de enchimento
maiores que as normais.

Classificação

è Pode ser considerada em sistólica,


quando tem déficit de contração ou
diastólica, no relaxamento das câmaras,
pode acometer ventrículo direito e/ou
Diagnóstico da HAS
esquerdo

• Medição da PA no consultório, deve è De acordo com os sintomas (NYHA):


ser feito em 2-3 visitas em • Grau I: o paciente não sente
intervalos de 1 a 4 semanas. Só vale desconforto respiratório, mesmo com
a doença já presente, faz bem suas
em uma vez se for > ou = a 180/110
atividades – NÃO CANSA
e tiver evidência de DCV ou LOA • Grau II: cansaço/dispneia aos
• Deve se medir em ambos os braços esforços do dia a dia – CANSA
simultaneamente, se tiver diferença POUCO
de >10 mmHg, use o braço com PA • Grau III: cansaço/dispneia aos
pequenos esforços – CANSA MUITO
mais alta, se for mais que 20,
• Grau IV: não consegue fazer
investigar melhor nenhuma atividade sem cansaço ou
• Em pé: fazer aferição em dispneia, sintomas podem surgir no
hipertensos tratados após 1 min e repouso – VIVE CANSADO
depois de 3 min, se tiver sintomas
è Baseada em fração de ejeção:
que sugerem hipotensão postural, na
• FE > ou = a 50%: ICFEN (normal)
primeira visita de idosos e pessoas • FE entre 40-49%: ICFELR
c/ diabetes (levemente reduzida)
• P.A de consultório: MRPA • FE <40%: ICFER (com fração de
• MAPA: medições fora do consultório, ejeção reduzida)
associadas com LOA por HAS e DCV,
è Baseada em estágios:
identifica o efeito jaleco branco. • A: risco
• B: dano
• C: sintomas
• D: falência
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Etiologia: Muita distensão (distende demais) e não


consegue ejetar -> Hipervolêmico
è IC sistólica:
• DAC – Doença arterial coronariana
• Valvopatias que geram sobrecarga
do ventrículo
• HAS (Fase final)
• Álcool/drogas
• Chagas
• Miocardite
• Cardiomiopatia periparto

è IC diastólica:
• HVE (Fase inicial da cardiopatia
hipertensiva)
• Cardiomiopatia hipertrófica
• Miocárdio não compactado
• Amiloidose
• Endomiocardiofibrose
• DAC
• Estenose aórtica

è IC direita:
• Cor pulmonale
• TEP
• HAP primária
• Estenose mitral

è IC de alto débito:
• Hipertireoidismo
• Beribéri
• Cirrose Hepática
• Sepse
• Doença de Paget
• Obesidade
• Shunt arteriolar

Fisiopatologia da ICFER:

Pense no coração como uma cama elástica,


quanto mais você distende a fibra
miocárdica, mais ejeção você tem.

Pouca distensão = Pouca ejeção -> Paciente


hipovolêmico, redução do débito cardíaco

Distensão ótima e ejeção ótima ->


Normovolêmico
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Quando o átrio não aguenta mais, gera


congestão pulmonar, pois aumenta a pressão
venocapilar pulmonar, o que faz com que
ocorra a hipertensão pulmonar,
sobrecarregando as cavidades direitas (V.D
e A.D).

O que faz com que ocorra a congestão


sistêmica.
Mecanismo principal hormonal para
justificar os medicamentos usados na ICFER No paciente com fração de ejeção normal
que cursa com hipertrofia, o coração parte
• Redução do débito cardíaco gera: do normal para uma hipertrofia concêntrica
Hipoperfusão renal (menos sangue e em seguida excêntrica.
chegando no rim), chegando pouco
sangue lá ativa o sistema renina Principais sintomas
angiotensina aldosterona para reter
sódio e água tentando aumentar a • Ortopneia: falta de ar ao deitar
pressão, causando hipervolemia e • Dispneia paroxística noturna: acorda
vasoconstrição. Para inibir o SRAA de madrugada com falta de ar, tosse
IECA/BRA e ANTAGONISTA DA noturna
ALDOSTERONA. Para quedar a • Dor no peito
retenção de NA/H2O usa diurético. • Edema em pernas, tornozelos ou pés
• Palpitações + calafrios
• Ativa barorreceptores pela queda da • Inchaço abdominal
pressão, liberando catecolaminas • Palidez
aumentando inotropismo e • Anorexia
cronotropismo, aumentando o tônus
simpático. Para inibir ela usa o è A sintomatologia se divide de acordo
BETABLOQUEADOR. com o lado acometido:

Isso leva a apoptose dos cardiomiócitos, Lado esquerdo, IC esquerda:


onde começa a ser irreversível. • Principais manifestações serão
pulmonares:
è Objetivo: evitar o remodelamento
- Cansaço aos esforços
ventricular, ficando em formato esférico
- Ortopneia
Fisiopatologia da ICFEN - Dispneia paroxística noturna
- Pressão venocapilar aumentada
Pense que a I.C é um grande (alvéolo cheio de liquido)
engarrafamento. Se tem um problema em x, - Estertores
y, z também vão ter problemas. O aumento - Tosse
da p.a faz com que ocorra a sobrecarga de - Cianose
pressão, onde o ventrículo esquerdo faz - Taquicardia (aumento do tônus
mais força, hipertrofiando. simpático)
- B3 (ICFER)
Já o átrio precisa de mais contração atrial,
- B4 (ICFEN)
tem uma sobrecarga, ficando maior, fazendo
com que surja a B4, esse paciente fica com
Lado direito, IC direita:
risco de ter fibrilação atrial.
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- Congestão sistêmica, turgência -> Aumento da PVC


jugular
- Ascite -> Perda de peso
- Anorexia Menores:
- Edema de membros inferiores
- Reflexo Hepatojugular -> Edema de tornozelos bilateral
- Hepatomegalia.
-> Tosse noturna

*Para gravar: -> dispneia aos esforços

- Congestão pulmonar: ortopneia, dispneia -> hepatomegalia


paroxística noturna, tosse noturna, -> Derrame pleural
crepitações pulmonares, derrame pleural
-> Diminuição da capacidade funcional em
- Congestão sistêmica: turgência jugular 1/3 da máxima registrada previamente
patológica, refluxo hepatojugular, ascite,
hepatomegalia, ganho de peso, edema de -> Taquicardia
MMII

- Baixo D.C: extremidades frias, baixo


Exames para ajudar, suspeita de IC
débito urinário, sonolência, prostração,
cansaço, anorexia, pulsos reduzidos, pulso *Ver nível sérico de BNP, se for negativo
alternans não é IC, auxilia no descarte
- Aumento do tônus simpático: taquicardia, *Ecocardiograma, é quem vai diferenciar, se
palpitações, síncope for normal descarta, caso ele tenha
alterações você classifica; avalia função
- Sobrecarga de câmaras cardíacas:
valvar, estado volêmico
B4(PRESSÃO), B3(VOLUME), desvio de ictus,
sopro mitral (dilatação anel), ictus VD *Raio x com índice cardiotorácico, traça
palpável uma linha vertical no mediastino, e traça do
lado direito maior e esquerdo maior do
coração até o mediastino, soma esses
Diagnóstico – Critérios De Framingham valores e divide pela maior distância entre
as costelas visíveis, se for maior que 0,5
*2 maiores simultâneos ou 1 maior e 2 pode considerar cardiomegalia.
menores

Maiores:
Achados no RX em I.C aguda
-> Dispneia paroxística noturna

-> Turgência jugular

-> Crepitações pulmonares

-> Cardiomegalia

-> Edema agudo de pulmão

-> Terceira bulha (B3)


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- O número de polpas digitais usadas para


tapar o ictus é o tamanho da extensão dele

- Com o paciente em decúbito dorsal, palpa


a região usando as superfícies palmares de
vários dedos. Se não conseguir, peça que o
paciente em decúbito lateral esquerdo,
expire completamente e fique sem respirar
por alguns segundos.

*Eletrocardiograma – raramente normal em


IC -> Bloqueio de Ramo: RS largo, v1 para
baixo esquerdo, v1 para cima direito

Exame físico:

Inspeção

Estase ou turgência jugular

- Observar se o paciente tem estase ou


turgência de jugular. Colocar a maca do - Mobilidade: marca-se o local do choque
paciente de 30-45 graus e analisar os 2 com o paciente deitado. Em seguida adota
lados do pescoço dois decúbitos laterais (direito e esquerdo),
o examinador deve observar o Ictus nessas
posições. Normalmente, desloca de 1 a 2cm.

- Pode ter o ritmo do galope, além de ter


outras alterações no precórdio, visíveis ou
palpáveis: retração sistólica, levantamento
em massa do precórdio, choques valvares
palpáveis, pulsação epigástrica e pulsação
supraesternal.

Abaulamento e cicatrizes Ausculta

- Com o paciente despido, fazer a inspeção Foco mitral: 5 espaço intercostal esquerdo
da região precordial em 2 incidências na linha hemiclavicular = ictus cordis
(tangencial e frontal)
Foco pulmonar: 2 espaço intercostal junto
Palpação ao esterno. Desdobramentos da 2 bulha.

Ictus Cordis Foco aórtico: 2 espaço intercostal. No


entanto, em alguns casos, o melhor local
- Entre 4 e 5 espaços intercostais na linha para auscultar alterações aórtica é entre o
hemiclavicular. 3 e 4, onde fica o aórtico acessório.
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Foco tricúspide: situa-se na base do Sopro sistólico de ejeção: no foco aórtico,


apêndice xifóide um pouco para a esquerda. corresponde a estenose aórtica
Fenômenos originados na valva tricúspide
(sopro sistólico) costumam ser mais Sopro sistólico de regurgitação: foco mitral,
percebidos na mitral. insuficiência mitral

Bulhas cardíacas Sopro diastólico com estalido: audível em


decúbito lateral esquerdo, estenose mitral
Primeira bulha: fechamento das valvas
mitral e tricúspide. A 1 bulha coincide com o Sopro sistodiastólico: maquinaria, recobre e
ictus cordis e o pulso carotídeo. TUM mascara 1 e 2 bulha

Segunda bulha: fechamento da aórtica e Os seguintes aspectos do sopro devem ser


pulmonar. TÁ, se desdobrada Tlá. avaliados:

Terceira bulha: ruído protodiastólico de è Situação do sopro no ciclo cardíaco:


baixa frequência que se origina da distensão sistólico, diastólico, sistodiastólicos ou
da parede ventricular pelo sangue que entra contínuos;
no enchimento ventricular rápido. Observada è Localização: qual foco de ausculta o
em crianças e adolescentes, mais audível em sopro é mais audível
área mitral em decúbito lateral esquerdo. è Irradiação: deslocar o estetoscópio em
TU várias direções para identificar
irradiação.
Quarta bulha: ruído débil no fim da diástole è Intensidade: avaliação subjetiva, feita
ou pré-sístole, pode ser ouvida em crianças em graduação (+ a ++++)
e adultos. Origina-se pela brusca queda do è Timbre e tonalidade: “qualidade do
fluxo sanguíneo, mobilizada pela contração sopro”; pode ser suave, rude, musical,
atrial, ao encontrar o sangue restante nos em jato, piante, ruflar
ventrículos no fim da diástole
Resumo de como descrever os exames do
aparelho cardiovascular:

1º Inspeção: abaulamentos, retrações,


deformidades, pulsações, ictus cordis;

2º Palpação: ictus cordis – descrever


localização e intensidade (polpas digitais);
presença de frêmitos na região precordial;

3º Ausculta: descrever ritmicidade (ritmo


Caso seja o ritmo de galope, Pa-ta-ta, é o regular, ritmo de galope, ritmo irregular);
aparecimento da B3 patológica. frequência cardíaca (auscultar por 1
minuto); intensidade das bulhas cardíacas
Sopros (normo, hipo ou hiperfonéticas);
Alterações do fluxo sanguíneo que adota um desdobramentos ou presença de 3ª ou 4ª
caráter de turbilhonamento bulha; presença de sopros (se presente,
localizar qual foco é mais audível e em
Sopro diastólico: audível no foco aórtico seguida se é sistólico ou diastólico).
acessório, corresponde a insuficiência
aórtica
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Descrição do exame normal: Precórdio I.C Infantil


calmo, sem abaulamentos, retrações ou
deformidades, ictus cordis palpável 1-2 Defeitos cardíacos congênitos que levam a
polpas digitais na linha hemiclavicular sobrecarga pressórica ou volumétrica.
esquerda no 5º EIC. Bulhas cardíacas
Sintomatologia clínica:
rítmicas, normofonéticas em dois tempos,
sem sopros. è Lactentes: taquipneia, taquicardia,
dispneia as mamadas, hepatomegalia,
Manobras para avaliar I.C
ritmo de galope, cardiomegalia,
Reflexo hepatojugular: com o paciente em dificuldade no ganho de peso,
decúbito dorsal e a cabeça elevada a 45 irritabilidade
graus, você comprime o hipocôndrio direito, è Crianças: taquicardia, taquipneia, fadiga
observando se ocorre o aumento do volume e e intolerância ao exercício, falta de
turgência da veia jugular externa, se apetite, dificuldade de
estiver presente indica CONGESTÃO crescimento/desenvolvimento, distensão
SISTÊMICA venosa e edema periférico
è Adolescentes: sintomas parecidos com os
do adulto, incluindo ortopneia e dispneia
paroxística noturna

Exame físico

- Taquicardia, taquipneia

- Cianose

- Perfusão periférica ruim, extremidades


frias, pele rendilhada, tempo de enchimento
capilar prolongado, redução dos pulsos
periféricos
Sinal de cacifo: avalia a presença de edema. - Sopro sistólico, ritmo de galope e B3
Comprimir bilateralmente.
- Congestão pulmonar: desconforte
respiratório (retrações, gemência, batimento
de asa nasal)

- Hepatomegalia

- Turgência jugular

- Edema periférico palpebral e/ou


generalizado

Hepatomegalia

Inspeção: lateralmente e tangencialmente

Percussão: percebe-se a macicez hepática,


permitindo avaliar esse critério e localizar
ele
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Palpação: bimanual ou em Garra arterial, sempre da direita para esquerda


(maior pressão para menor pressão)
Exames complementares

• Raio - x torácico: cardiomegalia e


sinais de congestão pulmonar ->
dilatação de vasos pulmonares,
redistribuição de fluxo sanguíneo
para zonas superiores, edema
intersticial e alveolar
• Ecocardiograma: avaliação
anatômica, morfológica e funcional,
seguimento das repercussões

Classificação de Ross modificada de IC em


crianças

1. Assintomático
2. Leve taquipneia ou diaforese na Quando o bebê nasce, ocorre uma alteração,
alimentação em lactentes. Dispneia os pulmões começam a realizar as trocas
aos exercícios em crianças maiores gasosas, a placenta saí e com as primeiras
3. Importante dispneia/diaforese na respirações ocorre uma baixa pressão do
alimentação em lactentes. Em lado direito e no lado esquerdo um aumento
crianças maiores, importante dispneia da pressão;
aos exercícios
4. Taquipneia, retrações, roncos ou Cardiopatias acianóticas
diaforese em repouso
Quando tem cardiopatia acianótica ocorre o
*Teste do coraçãozinho: aferir oximetria de shunt E-D, na CIA o septo não está intacto
pulso na mão direita, entre 24/28h de vida; e ocorre esse desvio de sangue para o lado
spo< ou = 89% teste positivo -> realiza errado, aumentando a cavidade do lado
avaliação neonatal e cardiológica completa; direito. Hiperfluxo
se estiver entre 90 e 94 ou diferença entre
MSD e MMI > ou = 4% -> repete o teste Na PCA, o canal arterial não se fecha,
após 1 hora dificultando a oxigenação do sangue do
recém-nascido; cursa com hiperfluxo, e
demonstra sintomas como:
Cardiopatia Congênita taquipneia/dispneia, retardo do crescimento,
pôndero-estatura, intolerância ao exercício,
Pode classificar de 2 formas pressão de pulso ampliada -> PODE GERAR
HIPERTENSÃO PULMONAR
Presença ou não de cianose: acianótica e
cianótica Na CIV, ocorre um defeito entre os 2
ventrículos, misturando o sangue oxigenado
Fluxo pulmonar: normofluxo, hipofluxo, e o desoxigenado. Assim sobrecarrega o
hiperfluxo coração, ocasionando um aumento do
tamanho do átrio e ventrículo esquerdo. Nos
Circulação fetal: sangue vem da placenta pulmões há a sobrecarga da pressão,
pela via umbilical que chegam até o fato podendo lesionar permanentemente as
por desvios pelo forame oval e canal artérias pulmonares com o passar do tempo.
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Na coarctação da aorta, há o *insuficiência abertura que não abre por


estreitamento da aorta podendo ser pré- completo
ductal (antes do canal arterial) ou pós-
ductal; a grande consequência disso é a Sopro é causado por um turbilhonamento, o
dificuldade do sangue chegar aos tecidos, sangue segue um fluxo laminar em uma
aumentando a resistência vascular,
velocidade de <1,5 m/s; toda vez que há
aumentando a pós-carga do ventrículo
esquerdo (hipertrofia) e até mesmo a uma uma obstrução ou obstáculo faz com que
I.C turbilhe e vibre a parede, sendo aí possível
de auscultar o sopro.
Cardiopatias cianóticas
Sopros messosistólicos: sopros sem
Tetralogia de Fallot: pode acontecer
isolada mas pode estar associada com a anormalidades (inocentes) e os patológicos
Síndrome de Down. Há 4 defeitos sendo eles com lesão
a dextroposição de aorta, comunicação
interventricular, estenose pulmonar e - Fisiológicos: febre, anemia, hipertireodismo
hipertrofia do VD e gravidez

Há uma obstrução de saída do fluxo do VD, Sopro mesodiastólico: estenose mitral ->
o sangue não consegue sair por causa dessa
foco mitral, hiperfonese de b1 e estalido de
estenose pulmonar, faz com que a pós-
carga do VD aumente (hipertrofia), maior abertura
pressão do lado direito do que o esquerdo,
fazendo um shunt da direita para a
esquerda.

Isso faz com que ele não faça as trocas


gasosas e se mistura com aquele que
oxigena e faz com que diminua a quantia do
Sopro mesossistólico: estenose aórtica,
o.2
turbilhonamento de sangue que é um sopro
Transposição de grandes artérias: duas de ejeção (b2 pode estar reduzida), em
circulações paralelas, não é compatível com
diamante. -> aórtico e aórtico acessório
a vida, a aorta sai do VD e pulmonar do VE.

O sangue que vai para sistêmica volta para


ir para o sistema e da pulmonar volta para
ir ao pulmão de novo.

Canal arterial patente, CIV ou CIA para ser


Sopro holossistólico: insuficiência mitral,
compatível com a vida.
começa com a B1 e vai até a B2 -> foco
mitral
Sopros na infância
Sopro por si só não é diagnóstico.

*lembre-se estenose fechamento


incompetente
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Sopro protodiastólico: regurgitação • Ruptura esofágica, perfuração e


aórtica, insuficiência aórtica -> foco aórtico corpo estranho
• Esofagite de refluxo
• Esofagite por medicações, infecção e
outras causas

Causas pulmonares:
• Corrigan: pulso martelo d’água,
Quincke: pulsação capital ungueal, • Embolismo pulmonar
Traube: sopro nas femorais, Sinal de • Pneumonia
Musset: movimentação frontal da • Câncer
cabeça • Sarcoidose
• Asma e DPOC
*Intensidade aumenta com o esforço
• Hipertensão pulmonar e cor
isométrico
pulmonale
Ruflar diastólico: estenose mitral
Pleura e espaço pleural:

• Pneumotórax
Dor torácica
• Pleurite
Dor musculoesquelética:
Dor torácica devido a estado
• Síndromes de dor isolada hiperadrenérgico:
(costocondral, síndromes de parede
torácica posterior) • Catecolaminas com várias ações
• Doenças reumáticas fisiológicas em circulação periférica
• Doenças sistêmicas não reumáticas • Intoxicação por cocaína e
• Costocondrite anfetamina e feocrocitoma podem
• Dor torácica após CRVM causar dor torácica devido a ou
• Síndrome de disfunção de aumento de demanda ou redução da
articulação costovertebral liberação de O2
• Hérnia de disco torácico • Taquicardia, hipertensão e evidencia
• Síndrome esternal, xifoidalgia, de vasoespasmo
subluxação esternoclavicular Classificadas todas essas como dor
espontânea atípica: causa diferente de
• Herpes Zoster angina/infarto, tosse, febre, queimação
Causas gastrointestinais: ou azia.

• Hipersensibilidade esofágica Dor típica: angina ou infarto do

• Padrão de motilidade anormal e miocárdio, semelhante a um aperto ou

acalasia opressão no peito, incomoda mais de 10


minutos e pode irradiar para o pescoço,
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ombros, braço esquerdo e as vezes para • Metástases adjacentes de vários


o braço direito. tipos de câncer
• Insuficiência renal crônica
• Febre reumática
• Tuberculose
• Infarto do miocárdio
• Lesão ou trauma no tórax
• Miocardite
• Efeito colateral de uso de penicilina,
anti-coagulantes
Angina instável: isquemia transitória e
reversível, causada por desequilíbrio entre Sintomas:
demanda/oferta de O2
1. Dor no peito aguda e contínua
Iam com supra de st: oclusão total pode
apresentar IAM com supra do st 2. Dor precordial avaliada na posição
genopeitoral
Iam sem supra st: obstrução parcial, sem
3. Atrito pericárdico
segmento st ou angina instável
4. TRÍADE DE BECK: bulha hipofonética,
*Nitrato sublingual – infarto hipotensão, pressão na jugular
elevada
Pericardite na infância 5. Ansiedade
6. Tosse seca
Pericárdio: dupla membrana que envolve o
7. Fadiga
coração e a raiz dos grandes vasos com
8. Febre
função e fixação do coração ao mediastino e
9. Dificuldade para respirar,
proteção contra infecções
principalmente ao deitar e que
è Pericardite é a inflamação do pericárdio geralmente melhora quando a pessoa
podendo acumular líquido no senta e permanece com o tórax ereto
compartimento (derrame pericárdico) ou 10. Vômitos
ocorrer o espessamento do pericárdio 11. Pode simular uma síndrome
(pericardite constritiva) coronariana
• Aguda < 6 semanas
Quadro clínico:
• Subaguda 6 semanas a 6 meses
• Crônica > 6 meses • Atrito pericárdico: 85% dos casos,
som trifásico, tende a desaparecer
Causas:
com o aumento do derrame
• Infecções por vírus, fungos ou pericárdico
bactérias • Sinal de Ewart: compressão da base
• Doenças autoimunes do pulmão esquerdo por derrame
pericárdico volumoso -> macicez na
Bruna Verdi – Ham 3

percussão da área abaixo do ângulo do enchimento diastólico ventricular e


da escápula esquerda, diminuição do reduz o volume ejetado e d.c
murmúrio vesicular e presença de
Clínica: Dispneia, dor abdominal, tosse seca,
estertores crepitantes
taquicardia, distensão das veias jugulares
Exames complementares:
Diagnóstico: tríade de Beck, e o elemento
è ECG: espessamento da membrana fundamental é o pulso paradoxal
pericárdica e a eventual presença de
Tratamento: AINES e restrição de at.
líquido de efusão
Física
è Eletrocardiograma: supra difuso de ST,
infra do PR, QRS de baixa amplitude e Pericardite x Miocardite
taquicardia sinusal
Pericardite:
è RX de tórax: pode ter cardiomegalia
è Hemograma: leucocitose, aumento de • Dor aguda pela fricção do pericárdio
VHS, PCR, TROPONINA E CK-MB inflamado
• Em pontada (trapézio, pescoço,
*Trata pericardite com AINES
ombro esquerdo, torácica)
Derrame pericárdico e tamponamento • Dor que alivia ao sentar e piora na
cardíaco tosse e inspiração profunda

Acúmulo de líquido na cavidade pericárdica Miocardite:


em consequência de um processo
• Dor variável
inflamatório ou infeccioso
• Isquemia/lesão miocárdica
Derrame hidropericárdico/seroso -> • Dor em aperto
acúmulo, seroso e rico em almbumina, por • Dor aos esforços
edema, comum em IC

Quiloso -> Obstrução dos vasos linfáticos, Tuberculose pulmonar


comum em invasão neoplásica, acúmulo de
Infecção Crônica Granulomatosa. Pode ser
líquido rico em lipídeos
causada por qualquer uma das 7 espécies do
Hemopericárdio: sangue no saco pericárdico, complexo Mycobacterium Tuberculosis:
ruptura da parede ventricular após IAM,
- M.Tuberculosis
ruptura da aorta com dissecção para o
espaço pericárdico ou ruptura cardíaca - M.Bovis
secundária a um infarto do miocárdio e - M.Africanum
aneurisma dissecante da aorta
- M.Canetti
*Tamponamento cardíaco: consequência do
- M.Microti
derrame pericárdico, aumenta a pressão
intracardíaca e causa limitação progressiva - M.Pinnipedi
Bruna Verdi – Ham 3

- M.Caprae • Pode ter sangue desde o início


• Dor torácica
Anamnese: • Síndrome Consumptiva
Hemoptise: • Febre
• Sudorese Noturna
è Brônquica: • Lesão sistêmica
Ruptura vasos sadios = Carcinoma
Ruptura vasos anormais =
tuberculose
è Alveolar:
Ruptura capital ou transudação do
sangue = TEP, vasculite, estenose
mitral

Exame físico Geral:

• Pálido e emagrecido
• Cabeça/Pescoço: uveíte (inflamação
da parte pigmentada do olho),
neurite óptica e sinusite
• Hepatomegalia
• Eritema Nodoso
• Artrite de Poncet
• Linfonodomegalia com possível fístula
• Pele: miliar
• Intestinal
• Renal

è Tórax:
- Inspeção estática: Cifose (Mal de
Pott)
- Inspeção dinâmica: Expansibilidade
reduzida na região afetada
- Palpação: Expansibilidade reduzida e
Sintomas e sinais:
frêmito toracovocal aumentado (se tiver
• Tosse crônica (3 semanas), purulenta muita secreção)
Bruna Verdi – Ham 3

- Percussão: Som claro pulmonar, Quadro clínico:


hipersonoridade ou som timpânico
- Ausculta: MV (+) bilateral, reduzido e - Redução de apetite e perda de peso
com estertor crepitante grosso (ronco)
- Tosse
em ápice pulmonar direito (local de
maior O2 no pulmão) - Febre:

Exames complementares:

• Teste do escarro e BAAR


• Teste PPD Diagnóstico:

*Obs: tuberculose latente - Clínica

-> Conduta: notificação compulsória, - Exame de imagem


tratamento efetivo, contactantes e ofertar - Testes imunológicos
sorologia anti HIV

-> Prevenção: vacina com BCG, investigar e


acompanhar contactantes, quimioprofilaxia, Radiografia torácica
minimizar risco ocupacional
• Adenomegalias hilares e/ou
Tratamento paratraqueais
• Pneumonias com qualquer aspecto
RIPE (Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, radiológico de evolução lenta, as
Etambutol) – 2 meses *Intensiva* vezes associadas a adenomegalias
RI (Rifampicina e Isoniazida) – 4 meses mediastinicas ou que cavitam na
*Manutenção* evolução
• Infiltrado micronodular difuso
(padrão miliar)
Tuberculose na infância
• <5 anos: sintomas respiratórios *Obs no tratamento em crianças <10 anos:
RIP 2 meses, e RI 4 meses
• Entre 5 e 10: assintomáticos ou
oligossintomáticos * >10 anos RIPE 2 meses e RI 4 meses
• > 10 anos: similar a adultos
Bruna Verdi – Ham 3

estendido até 96h. Avaliar a área


endurecida, não hiperemia/edema.

Diagnóstico em crianças/adolescentes com


baciloscopia ou TRM-TB não detectado

è Febre ou sintomas como tosse, adinamia,


expectoração, emagrecimento, sudorese
por 2 semanas ou mais (15 pontos)
è Adenomegalia hilar ou padrão miliar
e/ou condensação ou infiltrado
Prova tuberculínica inalterado por 2 semanas e/ou
condensação evoluindo com piora ou sem
• Independente do tempo de vacinação melhora com antibiótico para germes
da BCG: positiva > ou = a 5mm e comuns (15 pontos)
negativa se < 5 mm è Assintomáticos ou com sintomas há
• Hipersensibilidade cutânea depois menos de 2 semanas (0)
aplicar o PPD por via intradérmica è Infecção respiratória com melhora
em que a leitura é realizada de 48h depois de usar antibiótico para germes
a 72h após a aplicação, podendo ser comuns (-10)
Bruna Verdi – Ham 3

è Condensação ou infiltrado de qualquer


tipo por menos de 2 semanas (5)
è Radio normal (-5)
è Contato com adulto com tuberculose,
próximo nos últimos 2 anos (10). Se for
ocasional ou negativo (0)
è Desnutrido gravemente <p10 (5). Peso
maior ou = p10 (0)
è Prova tuberculínica entre 5 e 9mm (5),
> ou = 10 (10), <5 mm (0)

Interpretação do SCORE
- Microvarizes
• Maior ou = a 40, diagnóstico muito
provável, recomenda-se começar o
tratamento
• 30-35, possível diagnóstico,
indicativo de tuberculose, começar o
tratamento a critério clínico
• < 25 pontos, diagnóstico pouco
provável, continue investigando

Vacinação (BCG)

• Medida preventiva para formas


GRAVES da tuberculose
- Varizes
• Crianças entre 0 e 5 anos
• Recém-nascidos com peso maior ou =
a 2kg
• Ninguém deve ser vacinado depois
dos 5 anos

*Doença de notificação compulsória, deve


ser feita no Sistema de Informação de
Agravos de Notificação – SINAN

Tromboembolismo pulmonar e IVC


A IVC é um conjunto de manifestações
clínicas causada pela anormalidade do Fatores de risco
sistema venoso por uma incompetência
• Idade avançada
valvas, associada ou não a obstrução do
• Sexo feminino
fluxo, 3 apresentações comuns da doença:
• Numero de gestações
- Telangiectasia • Obesidade
• Trombose Venosa
• Longas horas de pé ou sentado
• Histórico familiar
Bruna Verdi – Ham 3

• Tabagismo, anticoncepcional, • Teste de Perthes;


reposição hormonal

Etiologia

Congênita, primária (disfunção da parede


venosa), secundária (síndrome pós-
trombótica ou pós-traumática)

Fisiopatologia

Por algum problema nas válvulas, em virtude


da própria gravidade ou hipertensão venosa,
ou falha na bomba muscular fazem que o
sangue não consiga realizar o retorno
venoso.

Quadro clínico

• Dor em peso/queimação nos MMII, • Teste de Schwartz;


melhora na elevação e repouso do
membro
• Mudança de coloração (dermatite
ocre), varizes, edema, úlceras

Testes

• Teste de Brodie-Trendelenburg;

• Manobra de Valsalva

Com o paciente sentado, pede para


que o paciente faz uma apneia e
força de evacuação, aumentando a
pressão abdominal, se tiver alguma
lesão o paciente vai sentir uma dor
irradiada

Classificação CEAP

As varizes podem ser classificadas como:


Bruna Verdi – Ham 3

• C0 - ausência de sinais de doença


venosa
• C1 – teleangiectasias e veias
reticulares
• C2 – veias varicosas
• C3 – edema
• C4a – pigmentação, eczema
• C4b – dermatoesclerose ou atrofia
branca
• C5 – úlcera venosa cicatrizada
• C6- úlcera venosa aberta

Exames de imagem

è Doppler: detecta refluxo


em junção safeno-femoral
ou safeno-poplítea e
determinar morfologia das
alterações
è Flebografia *padrão ouro*
só é indicada se os não
invasivos não forem
suficientes

*Lembre-se tríade de Virchow é


da TVP, lesão endotelial, estase
e hipercoagulabilidade

*Tratamento: compressão,
cirurgia e medicamentos

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
A partir de uma TVP, esse trombo vira um
embolo que vai viajar pela corrente
sanguínea até chegar nas artérias do
pulmão, obstruindo alguma delas e dando
início ao que chamamos de TEP.
Bruna Verdi – Ham 3

Fatores de risco • Sinais vitais e estabilidade (sinais


clínicos de choque)
• Obesidade
• Ausência de ruídos pulmonares
• Fumo
• Edema unilateral de MMII
• Hormônios esteroides
• Ausência de pulsos de extremidade
• Sedentarismo
• Imobilização
• TEP prévio Avaliação
• Idade
• ECG
• Câncer
• Raio X de Tórax
• Trauma
• ECO
• Cirurgia
• Doppler Venoso
• Hospitalização
• D-Dímero
• Trombofilia
• Troponina
• ICC
• Laboratoriais básicos
• Inflamação
• BNP
• Síndrome Nefrótica
• Gravidez

Quadro clínico

• Dispneia, dor pleurítica, dor


retroesternal, hemoptise, sincope,
taquipneia, taquicardia, sinais de tvp,
febre, cianose. Score de Wells

Sintomas atípicos

• Febre, convulsão, status mental


alterado, sintomas abdominais,
síncope

Apresentação clássica
• Começo abrupto de dor torácico
do tipo pleurítica
• Dispneia
• Hipóxia

Exame físico
Bruna Verdi – Ham 3

• Sintomas progressivos e
determinantes para a inatividade
física e a perda da qualidade de vida
• Prevenível e tratável
• > 40 anos
• Problema de saúde pública: alta
prevalência, subdiagnosticada
• Inflamação pulmonar crônica +
Riscos: remodelamento VAI + destruição
parênquima = obstrução crônica ao
• TEP maciço (alto) fluxo respiratório
• Submaciço (moderado) • Fatos de necrose tumoral alfa, IL1,
• Pequeno (baixo) *tratamento IL8, macrófagos, neutrófilos e
domiciliar* eosinófilos e células dendríticas ->
hiperplasia epitelial + hipersecreção
*Obs: sinais de TVP
brônquica
Bancroft ou OLOW: surge quando tem dor
ao apertar a musculatura da perna contra a
tíbia Causas

• Tabagismo + Genética (15-20% de


Homans: Dor na dorso-flexão do pé
tabagistas desenvolvem DPOC)
Bandeira: reduz a mobilidade da panturrilha • Queima de biomassa
secundária a um edema • Poluição

Alba Dolens: inflamação branca e dolorosa, Anamnese


faz parte do TVP, envolvimento arterial
è Tabagismo
secundário e caracterizada pela dor, edema
e palidez cutânea no membro acometido • Atual, passado ou passivo
• Carga tabágica (anos/maço)
Wecke-Payr: coloca o dedo contra a sola do • É uma doença
pé e sente dor na panturrilha è Tosse
• Frequência
• Intensidade
DPOC e fibrose pulmonar
• Tonalidade
• Doença inflamatória crônica (VAI) +
• Expectoração
parênquima pulmonar
• Decúbito
• A inflamação é sistêmica, persistente
• Período do dia
e causada pela inalação de fumaças
tóxicas Em enfisematosos, Pink Puffer – magro, a
• Obstrução ao fluxo respiratório, tosse é mais seca e Blue Bloater – gordo, é
espirometria VEF1/CVF < ou = a 0,7 produtiva
Bruna Verdi – Ham 3

Os estágios iniciais quase não têm sintomas, anteroposterior, horizontalização dos


tosse crônica matinal, dispneia e taquipneia arcos costais, abaulamento da coluna
dorsal, tórax mais curto,
Inspeção geral, estática e dinâmica do
enfisematosos do tipo soprador
tórax
rosado: espirometria DVO – distúrbio
ventilatório obstrutivo, se for natural
do envelhecimento espirometria
normal

Palpação

• Redução bilateral de expansibilidade


e frêmito toracovocal
• Tiragem intercostal + retração da
fúrcula esternal
• Tórax em tonel ou globoso, aumento
exagerado do diâmetro
Bruna Verdi – Ham 3
Bruna Verdi – Ham 3

Percussão

• Hipersonoridade bilateral difusa

Ausculta

• O exame torácico pode começar pela *Pink puffer -> ENFISEMATOSO


ausculta
• Síndrome brônquica – DPOC: sibilos, * Blue bloater -> BRONQUÍTICO
roncos e estertores grossos
DPOC EXACERBADO
• Broncoconstrição e o edema são
decorrentes da resposta inflamatória è Pequena quantia de escarro
anormal dos brônquios a inalação de è A tosse aumenta a frequência e
partículas ou gases tóxicos gravidade
• Redução difusa do murmúrio è Aumenta o volume e/ou mudança na
vesicular: enfisema característica
• Fase expiratória prolongada è Aumenta dispneia

Possíveis causas: tratamento irregular,


infecção, internamento prévio, progressão

DPOC GRAVE

Turgência jugular

Edema de MMII

Hepatomegalia

Hiperfonese da 2 bulha no foco PULMONAR


Bruna Verdi – Ham 3

Exames complementares

Hiperinsuflação pulmonar e alterações


broncovasculares

• 2 subtipos: crônica e efisema


Bruna Verdi – Ham 3

DPOC, infiltrado inflamatório crônico,


remodelamento e redução de calibre da via
respiratória

Lesões no parênquima pulmonar com


• DPOC enfisematoso: alta relação
destruição dos septos alveolares
ventilaçãoperfusão (V/Q) -> aumento
de espaço morto, pois pulmões
pobremente perfundidos
• DPOC bronquítico: baixa relação
ventilaçãoperfusão (V/Q) -> aumento
de áreas de shunt, devido a áreas de
hipoventilação por edema brônquico,
secreção e broncospasmo

Fibrose pulmonar

Normal
• Reação fibroblástica de distribuição
irregular
• Compromete a periferia dos ácinos ou
lobos pulmonares, especialmente
parênquima subpleural
• Infiltrado de linfócitos, plasmócitos e
histiócitos nos septos alveolares,
associado a hiperplasia das células
alveolares tipo II
• Espessamento septal + áreas do favo
de mel
Bruna Verdi – Ham 3

• Tosse seca e dispneia progressiva Asma -> inflamação brônquica


• Baqueteamento digital ALÉRGENA
• Inspeção, palpação e percussão sem Bronquiectasia -> inflamação
dados relevantes brônquica via pequena e médio
• Ausculta: estertores finos “velcro”, CALIBRE (bronquíolos)
especialmente final inspiração, nas DPOC -> inflamação brônquica
bases pulmonares. (90%) PARTÍCULAS/gases tóxicos
• Tardia: ICC direita + cor pulmonale Infecção traqueobrônquica ->
• Exacerbação aguda -> piora da liberação de mediadores inflamatórios
dispneia e hipoxemia provocada pelo agente INFECcioso

Crise de asma

Inspeção

• Dispneia, taquipneia, redução da


expansibilidade e tiragem

Palpação

• Redução BILATERAL e simétrica da


expansibilidade redução do FTV

Síndromes broncopulmonares Percussão

Causas • Hipersonoridade

• Alteração do calibre (reduzido por Ausculta


edema), dilatação do calibre
• Redução do murmúrio vesicular,
• Hipersecreção brônquica
expiração longa, sibilos expiratórios
• Hipertônus brônquico
bilateral e simétrico, pode ter
Clínica estertores e roncos
*Silencio pulmonar -> parada cardíaca
• Dispneia
• Sensação de constrição Bronquiectasias
• Aperto do tórax
*Dilatação irreversível dos brônquios:
• Dor torácica difusa
destruição dos componentes; acomete
• Sibulos, roncos e estertores
segmento e lobo uni ou bilateral
• Tosse:
Seca -> Irritação brônquica Inspeção
Produtiva -> Produção de muco
• Tosse produtiva, taquipneia, dispneia,
redução da expansibilidade bi ou
Bruna Verdi – Ham 3

unilateral *expectoração • Estertores grossos bilaterais, roncos


mucopurulenta abundante, mais de e sibilos esparsos inconstantes
manhã, hemoptise é frequente
Síndromes parenquimatosas
Palpação
Consolidação
• Onde é acometido tem redução da
*Ocupação dos espaços alveolares por
expansibilidade e do FTV (constrição)
células ou exsudato (pneumonia, infarto
Percussão pulmonar e tuberculose)

• Hipersonoridade se incipiente e -> Inspeção: tosse seca ou produtiva,


submacicez nas áreas extensas basais expectoração hemoptoica e dor pleurítica

Ausculta -> Palpação: onde tá acometido há o


aumento do FTV
• Na área acometida, redução do MV,
estertores grossos, roncos ou sibilos -> Percussão: onde acomete tem submacicez

Infecção traqueobrônquica -> Ausculta: na área acometida


estertoração fiba, pode ter som brônquico,
*Vírus: desde faringe, sintomas gerais como
broncovesicular, substituindo o MV, sopro
febre e cefaleia, dados variam com as áreas
tubárico, broncofonia, egofonia ou
acometidas
pectoriloquia
Inspeção
*Obs: muito branco no rx mais chance de
• Dor retroesternal, rouquidão, tosse ser derrame pleura, que é som maciço
seca -> dias -> mucosa -> diferente da consolidação que é submaciço
mucopurulenta, se infecção
Atelectasia
bacteriana secundária
• O vírus pode aumentar a facilidade *Desaparecimento de ar dos alvéolos sem
da bactéria se aderir ao pulmão -> que o espaço alveolar seja ocupado por
vírus destrói o pulmão (Covid faz isso) células ou exsudato

Palpação *Combinação indistinguível do exame físico


do derrame pleural
• Expansibilidade torácica sem
alteração, FTV sem alteração *Depende da área acometida, um lobo a um
segmento pulmonar
Percussão
-> Inspeção: dispneia, desconforto e tosse
• Som claro pulmonar
seca, redução do hemitórax
Ausculta
-> Palpação: redução do hemitórax
acometido, tiragem e FTV reduzido/abolido
Bruna Verdi – Ham 3

-> Ausculta: redução do murmúrio vesicular, *Desencadeada ou não por alérgenos,


ressonância vocal reduzida, pode ter som história de sintomas como sibilância,
brônquico ou broncovesicular substituindo o respiração rápida e curta, aperto no peito e
murmúrio vesicular tosse, reincidentes

Congestão passiva Fatores de risco

*ICC esquerda e estenose mitral • Pais/irmãos com asma persistente


• Rinoconjutivite alérgica, eczema,
-> Inspeção: expansibilidade
dermatite atópica, alergia alimentar
normal/reduzido bilateral, tosse seca,
-> atopia
expectoração rósea, dispneia de
• Teste cutâneo ou sorológico positivo
esforço/decúbito/DPN
para alérgenos inaláveis
-> Palpação: expansibilidade normal ou • Crises de broncoespasmo na ausência
reduzida bilateralmente e FTV normal ou de virose respiratória
aumentado • Bronquiolite ou pneumonia anterior
grave
-> Percussão: submacicez bilateral
• Prematuridade e baixo peso ao
-> Ausculta: estertores finos nas bases e, nascer
às vezes, sibilância (asma cardíaca, mas é • Doença do refluxo gastroesofágico
ICC) -> problema, trata o broncoespasmo e • Poluição e convivência com fumantes
piora a ICC • Eosinófilos > 4% no sangue

Deflagradores da crise
Asma na infância
• Contato com alérgenos
Doença crônica das vias respiratórias que • Infecções virais de vias aéreas
provoca episódios de obstrução, superiores
hiperesponsividade brônquica e inflamação • Exposição a fumaça
das vias respiratórias e, em alguns • Uso de medicações
• Exercício físico
• Ar frio e seco
• Problemas emocionais

Quadro clínico

• Tosse seca, curta, irritativa


• Dispneia, taquipneia
• Sibilos (expiratórios)
• Sibilância que corresponde a
broncodilatador
indivíduos a remodelação destas • Despertares noturnos
Bruna Verdi – Ham 3

• Esforço respiratório
Bruna Verdi – Ham 3

Crise Grave *Antes da idade escolar o diagnóstico é


difícil já que sibilância e tosse são comuns,
• Musculatura Acessória
muitas vezes é possível apenas o diagnóstico
• Movimento toracoabdoinal paradoxal
sindrômico de sibilância recorrente e segue
• Taquicardia
até idade escolar ou posterior para
• Tórax silencioso
diagnóstico definitivo
• Cornagem
• Pulso Paradoxal Características sugestivas
• Intolerância ao decúbito
1. 3 ou + episódios de sibilância ao ano
• Cianose, sudorese fria, palidez
sem viroses respiratórias
• Alteração do sensório, entrecortar de
2. Familiares que precisaram do uso de
frases
medicação inalatória
• Fadiga e exaustão
3. Dispneia, sibilância, tosse noturna,
• Expansibilidade reduzida
desencadeadas por exercício físico ou
• Hiperinsuflação
gargalhadas, exposição a
aeroalérgenos e sem quadro viral
4. Resposta a broncodilatador durante
as crises de sibilância
5. Controle dos sintomas após prova
terapêutica com corticoesteroide
inalatório por 2 a 3 meses, com piora
após suspensão

Não sugestivas e necessidade de


investigação complementar

• Regurgitação, vômitos, disfagia,


Diagnóstico
sintomas respiratórios desde o pós-
*Essencialmente clínico natal, engasgos, alteração na
ausculta cardíaca e déficit pôndero-
-> Laboratoriais: se suspeitar de infecção
estatural
associada
Ausculta pulmonar
-> Gasometria arterial: só em casos graves

-> RX torácico: achados discretos e


inespecíficos de hiperinsuflação, retificação
de arcos e espessamento peribrônquico ->
Solicita quando tem suspeita de infecção
associada/complicações

-> Espirometria ou Peak Flow


Bruna Verdi – Ham 3

*Esforço respiratório: tiragem subcostal, Salbutamol nebulização – Aerolin (5mg/ml):


intercostal, retração de fúrcula 0,007 – 0,15 mg/kg a cada 20 minutos, 3
doses. 1 gota/3kg de peso
Peak Flow
Salbutamol spray: 50mcg/kg -> 1 jato para
• Mede o pico do fluxo expiratório,
cada 2/3kg a cada 20 minutos, 3 doses com
velocidade máxima alcançada pelo ar
reavaliações. Dose máx: 10 jatos
na expiração forçada, curta e rápida,
após máxima inspiração Corticoide
• Acima de 6 anos
*Acelera reversão da obstrução e reduz
• Sentado e ereto
recorrência, via oral preferencialmente,
• Inspirar profundamente pela boca
manter 5-7 dias
• Colocar medidor na boca, entre os
dentes Prednisolona: 1-2 mg/kg/dia – via oral.
• Assoprar forte e rápido Manter por 3 a 5 dias, dose máx: 60mg
• Leitura na escala, e repetir 3x e
Hidrocortisona: 5mg/kg endovenosa, 6/6
escolher o maior valor
horas
Espirometria
Metilprednisolona: 0,5-1 mg/kg/dose
1. CVF: normal endovenosa de 6/6 horas
2. VEF1: diminuído para menos de 80%
Suporte ventilatório
do previsto
3. VEF1/CVF: reduzida <85% O2 inalatório 4L/min se sat <92% em
4. Faz o teste com broncodilatador: jato cateter nasal ou máscara venturi ->
de salbutamol e 15 min depois repete desmame conforme tolerância
espirometria, VEF1 >12% em relação
ao valor inicial *Profilaxia: corticoide inalatório profilático
e tratamento de manutenção
*Exame físico geralmente normal em criança
CRISE AGUDA
Tratamento da ASMA
< 6 anos
Crise:
• Leve a moderada: SABA 20 em 20
Beta-2 agonista de curta duração minutos por 1 hora (2 puffs com
espaçador) + considerar ipratróio 1 a
*Principal medida para reverter a obstrução
2 puffs + O2 para manter saturação
do fluxo aéreo. Estimulam receptores Beta-
94-98%
2-musculares das vias aéreas e relaxam os
• Grave: SABA 20 em 20 minutos por 1
brônquios
hora (6 puffs com espaçador) +
prednisolona + nebulização ipratrópio
1 a 2 doses + O2
Bruna Verdi – Ham 3

De 6 a 11 anos 6-11 anos

• Leve a moderada: SABA 20 em 20


minutos por 1 hora (10 puffs com
espaçador) + prednisona (1 a 2mg/kg)
+ considerar BI + O2 para manter
saturação 94-98%
• Grave: SABA 20 em 20 minutos por 1
hora (10 puffs com espaçador) +
prednisona (1 a 2mg/kg) + ipratróprio
+ O2 para manter saturação 94-98%

<6 anos

Saba por demanda ou CI *corticoide


inalado* formoterol

Alivio/resgate: SABA POR DEMANDA


Bruna Verdi – Ham 3

Pneumonia • Dor pleurítica: localizada, em


pontada, que piora com tosse e
- Processo inflamatório agudo que acomete
inspiração profunda. Se for Pneumo
espaços aéreos, principalmente causada por
de base pulmonar a dor pode estar no
agentes infecciosos. Doença provocada por
abdome ou escápulas
micro-organismo ou inalação de tóxicos.
• Febre: exceto em idosos debilitados e
- Alvéolos preenchidos de microrganismos, imunossuprimidos
fluidos e células inflamatórias, seus pulmões • Dispneia: leve. Se existe no quadro é
não são capazes de funcionar porque está grave
apropriadamente • Fraqueza: juntamente em alguns
casos com prostração acentuada
TB primária: aguda e grave ou insidiosa e
lenta, paciente irritado, febre baixa, Exame físico torácico
sudorese noturna, inapetência e exame
è Síndrome da consolidação
físico inexpressivo
è Expansibilidade pulmonar reduzida
TB pós-primária: tardia, após anos do è FTV aumentado
estabelecimento da lesão primária, mais è Macicez ou submacicez
comum em ápices pulmonares, pois tem mais è MV reduzido
O2 para o bacilo se desenvolver è Estertores finos
è Sopro TUBÁRICO
- Pneumonia Lobar: 1 lobo só
è Fundamental determinar FR ->
- Broncopneumonia: comprometimento taquipneia
predominante das vias respiratórias e do
*Pensar em comorbidades, idade
lúmen alveolar, de limites mal definidos,
irregulares, entremeados de áreas de Diagnóstico
parênquima sem lesões aparentes
Raio X
Se classificam em adquiridas na comunidade
• Opacidades alveolares
e nosocomial

Adquiridas na comunidade

Maior gravidade: cardiopatas, diabéticos e


pacientes com doenças pulmonares crônicas

Vulneráveis: < 5 anos e > 65 anos

Sinais e sintomas:

• Tosse: no começo seca, mas evolui


para purulenta
Pneumonia Lobar
Bruna Verdi – Ham 3

Exames laboratoriais e gasometria

• Hemograma completo: leucopenia ->


sinal de mau prognóstico
• Ureia (grave > 65 mg/dl)
• PCR: valor elevado depois de 3 a 4
dias após o começo do tratamento
• Procalcitonina: marca atividade
inflamatória
Broncopneumonia
• Gasometria arterial

Escore CURB-65

*Gravidade da PAC*

-> 0-1: Mortalidade baixa (1,5%), provável


candidato para o TRATAMENTO

Ambulatorial: Betalactâmicos + Macrolídeos

-> 2: Mortalidade intermediária (9,2%),


Mais consolidações, após 5 dias
considerar TRATAMENTO HOSPITALAR
evolução
-> 3 ou +: Mortalidade alta (22%),
è Pedir raio x de tórax em posições de TRATAMENTO HOSPITALAR COM PAC
PA e perfil GRAVE

Exames na escolha da abordagem inicial da Hospitalar: Fluoroquinolonas respiratórias ou


PAC betalactâmicos + macrolídeo

è Padrão radiológico identifica o lugar -> Escore 4-5: avalia internação em UTI
è Derrames pleurais devem ser
puncionados >5cm PNEUMONIA NOSOCOMIAL
è Raio x deve ser repetida após 6 Dois tipos PCRS (Pneumonia relacionada a
semanas dos sintomas em tabagistas cuidados da saúde) e PAVM (Pneumonia
com > 50 anos, ou em casos de adquirida por ventilação mecânica) ->
persistência de sintomas e exame físico complicações frequentes em pacientes
è TC deve ser solicitada se houver dúvida hospitalizados
do infiltrado na radio simples, se for
exuberante e radio normal, e para PCRS -> 48h de admissão hospital, por
detectar complicações e diferenciar de germe não incubado sem ter relação com
neoplasia procedimentos médicos

PAVM -> 48-72h após intubação


endotraqueal e suporte ventilatório invasivo,
Bruna Verdi – Ham 3

um dos fatores responsáveis por PAVM é • Vírus em crianças no 1 ano de vida


aspiração de secreção são 90% dos causadores de pneumo e
50% em idade escolar
è Exame radiológico: imperativo, deve ser
• Pneumonia bacteriana na infância ->
feito em intubados e em prótese
Streptococcus pneumoniae ou
ventilatória
pneumococo
è 2 amostras de sangue para
hemocultura, preferencialmente durante Avaliação clínica e diagnóstico
o pico afebril, com amostras de
*Sibilância em frequente infecções virais, na
diferentes locais de punção
ausência de sibilância, as crianças com tosse
e FR elevada (taquipneia) devem ser
PAC Infantil classificadas tendo pac
• 4 a 6 infecções respiratórias agudas -> < 2 meses: FR > ou – 60 irpm
por ano
-> 2 a 11 meses: FR > ou – 50 irpm
Fatores de risco
-> 1 a 4 anos: FR > ou = 40 irpm
è Desnutrição
è Baixa idade
è Comorbidade
è Gravidade da doença
è Baixo peso ao nascer, permanência em
creche, episódios prévios de sibilos e
pneumonias, ausência de aleitamento
materno, vacinação INCOMPLETA,
variáveis socioeconômicas e variáveis
ambientais -> contribuem para a
morbidade e mortalidade Exame físico:

Etiologia • Sinais vitais -> Febre, hipossaturação,


taquipneia
Difícil estabelecer diagnóstico -> curso
• Esforço respiratório (tiragens)
clínico semelhante a diversos agentes
• Estertores na ausculta (fino =
• Vírus (principais agentes em crianças crepitantes), roncos, pode ter
até 5 anos) sibilância
• Vírus sincicial respiratório é o mais • Desidratação
frequente encontrado, seguido de • Dor a palpação abdominal
influenza, parainfluenza, adenovírus e • Prostração interna, Mal estado geral
rinovírus
Bruna Verdi – Ham 3

Sinais de perigo

• Internação hospitalar IMEDIATA


• S
i
n
a
i
s

e
m

crianças < 2 meses:

• > 2 meses:

*Pneumonia afebril pode ocorrer em


lactentes e > 5 anos; em lactentes pode
cursas com antecedentes de conjuntivite e
parto vaginal -> infecção por C.Trachomatis,
em crianças maiores, é comum tosse
coqueluchoide e história de contato com
pacientes de quadro semelhante
Bruna Verdi – Ham 3

• Microbiológico só é indicado em PAC


grave, em crianças internadas ou
quando a evolução é desfavorável ->
hemocultura

Tratamento

è Doses habituais de penicilina e derivados


tratam de forma adequada infecções
pneumocócicas que NÃO ENVOLVEM O
SNC
è A maioria pode ser tratada
ambulatorialmente
è Tratamento geralmente empírico

Complicações da PAC

• Abcesso
• Atelectasia
• Pneumatocele
• Pneumonia necrosante
• Derrame pleural
Diagnóstico • Pneumotórax

• Clínico, raio x só em casos graves Prevenção


• Consolidação alveolar, pneumatoceles,
derrames pleurais e abscessos • Vacina pneumocócicas 13-Valente e
sugerem etiologia BACTERIANA 10- Valente
• Intersticial associado a vírus e
mycoplasma pneumoniae ou clamydia Maus tratos na infância
pneumoniae -> atípicas
• Violência contra a criança ou
Exames complementares: adolescente é toda AÇÃO ou
OMISSÃO, aplicada conscientemente
• Leucograma -> PAC bacteriana
ou NÃO, que venha a lhe provocar
mostra LEUCOCITOSE, NEUTROFILIA
DOR FÍSICA ou EMOCIONAL
• Eosinofilia -> C. Trachomatis
• Quando a violência é exercida por
• PAC bacteriana pode ser suspeitada
algum responsável ou alguém que
quando a proteína C reativa for > ou
tenha laços com a criança classifica-
= 40 a 100 mg ou quando tiver níveis
se como VIOLÊNCIA DOMÉSTICA e
maiores ou = a 0,75 a 2 ng/ml de
crime de MAUS TRATOS
procalcitonina
Bruna Verdi – Ham 3

Tipos: Sinais:

• Física: qualquer ação única/repetida, • Grande frequência de traumas


com uso da força contra o outro de • Inexplicável atraso entre acidente e
forma intencional, cometida pelo procura do atendimento
agressor com o objetivo de ferir, • Descrição discordante entre
lesar ou destruir a vítima, causando cuidadores e vítima
dano físico; exemplo: sacudida, soco, • Localização, número de lesões ou
pontapé intensidade que não correspondem ao
relatado
• Negligência: omissão de forma • Lesões não compatíveis com a idade e
crônica, praticado pelos tutores ou desenvolvimento neuropsicomotor
pais; exemplo: comprometimento da • Múltiplas Lesões
higiene, nutrição, saúde, educação, • Lesões que envolvem áreas cobertas
proteção, afeto e abandono do corpo
• Lesões em estágios diferentes de
cicatrização/cura
• Psicológica: submissão da criança a
ações verbais ou atitudes que visem a
humilhação e desqualificação;
exemplo: indiferença, rejeição,
ameaça, isolamento, terror, abandono
e desrespeito

• Sexual: uso da criança para


gratificação de uma pessoa em
estágio de desenvolvimento
psicossexual mais adiantado que a
vítima. Exemplo: violência física,
ameaças, indução ou sedução,
erotização precoce, exibicionismo,
toques, sexo oral, anal ou vaginal

*Qualquer ato sexual envolvendo crianças e


adolescentes < 14 anos é considerado
ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Avaliação clínica e diagnóstica

Acolher e escutar a vítima, sempre!


Bruna Verdi – Ham 3

Exames complementares Aspectos clínicos das anemias +


• Radiografia do esqueleto em menores hepatoesplenomegalia
de 2 anos Anemias
• TC, RNM, Toxicológico, DST em
Clínica
vítimas de abuso
Sintomas associados a redução do
Atendimento
transporte de O2 pelo sangue, alteração do
• Proteger a criança volume sanguíneo total e a resposta
• Ouvir e compreender, sem compensatório cardiopulmonar.
julgamentos
*Menos Hb/volume sanguíneo mais intensos
• Não contaminar o atendimento com
os sintomas
seus preconceitos e emoções pessoais
• Não competir com a família, agindo *Podem apresentar dispneia, palpitação e
como pais melhores tontura
• Identificar o papel profissional de
Nas anemias crônicas, como a ferropriva, o
cada um da equipe, evitando
paciente pode ser pouco
onipotência
sintomático/assintomático, mesmo com
• Diagnosticar, tratar, encaminhar e
baixos níveis de Hb
acompanhar a vítima
O sinal mais comum das anemias é a palidez
Notificação
mais detectada nas mucosas da boca,
1. Conselho tutelar conjuntivas e leito ungueal
2. SINAN
Pode ocorrer icterícia e esplenomegalia o
3. Se violência sexual: órgão de
que sugere ANEMIA HEMOLÍTICA, a
segurança e justiça
glossite pode ocorrer nas CARENCIAIS e
Prognóstico úlceras de pernas comuns em ANEMIA
FALCIFORME
• A violência doméstica deve ser
considerada como a fonte de todas as Outros sintomas são:
formas de violência, pois pode
• Cefaleia
desestruturar a formação da
• Vertigem
personalidade da criança,
• Hipotensão Postural
desencadear danos ao seu
• Fraqueza Muscular
desenvolvimento físico, moral,
intelectual ou psicossocial, Classificação
determinando falhas ou a destruição
dos valores mínimos necessários para VCM: 80-100 Normocítica, > Macrocítica e <
a convivência consigo mesmo e com o Microcítica
outro
Bruna Verdi – Ham 3

HCM e CHCM: 28-32 e 32-37


respectivamente, Hipercrômica, Hipocrômica
ou normocrômica

*Reticulócitos: classifica em
hiperproliferativa ou hipo

Hepatoesplenomegalia

Baço

Baço

Palpação

• Fácil se aumentado 2 a 3x
• Superfície lisa

Exame físico • Decúbito lateral


• Iniciar pelo abdome inferior
• Tamanho do baço
• Hepatomegalia
• Linfadenopatia
• Febre
• Icterícia
• Petéquias
• Estigmas de doenças hepáticas
• Sopros cardíacos
• Estigmas de artrite reumatoide
• Hemorragia retiniana
Bruna Verdi – Ham 3

9 e 10 na linha axilar anterior, se for


normal observa timpanismo mesmo na
inspiração completa

*Febre, dor no baço, anemia (hemolítica),


icterícia, baço pulsátil, VHS alto,
leucopenia, cirrose

Fígado - Hepatomegalia

Palpação do baço

• Quadrante superior esquerdo, se não


conseguir coloca o paciente em
posição de Schuster, decúbito lateral
direito, perna direita estendida e
coxa esquerda fletida sobre o abdome
em 90 graus

Fisiopato: Hiperplasia de linfócitos T e B,


doenças autoimunes e inflamatórias
infecciosas
Bruna Verdi – Ham 3

O quadro clínico conta com período de


incubação varia de 4 a 8 dias, podendo
resultar em um amplo espectro de doença
ou infecção assintomática.

Geralmente a doença é autolimitada (febre


alta, cefaleia, dor retro orbitária,
prostração, mialgia, anorexia, náuseas,
vômitos, dor abdominal, exantema –
geralmente acompanhado de prurido), com
boa recuperação.

Mas alguns pacientes evoluem para doença


grave, cuja característica fisiopatológica
marcante é o extravasamento de líquido
para o interstício (ocorre em torno do
quarto dia – com aumento da
permeabilidade capilar e aumento do
hematócrito, podendo resultar em choque
hipovolêmico, com falência múltipla de
órgãos, acidose metabólica, coagulação
intravascular disseminada e hemorragias de
grande porte).

CHIKUNGUNYA

Quadro clínico

O quadro clínico desta arbovirose conta com


o período de incubação que se estende por 2
a 12 dias e as infecções assintomáticas são
incomuns. O início da doença costuma ser
abrupto, com temperatura elevada, dor
lombar, cefaleia, fadiga, mialgia e
poliartralgia (87 a 98% dos pacientes).

Também é comum ocorrer edema articular


(27 a 42% dos pacientes). Pode ocorrer
Arboviroses ainda acometimento cutâneo, com rash

DENGUE macular ou maculopapular em cerca de


metade dos casos. Diarreia e vômitos são
Quadro clínico menos frequentes e nota-se desânimo
Bruna Verdi – Ham 3

intenso e impossibilidade de realizar as Linfonodomegalia em crianças


tarefas comuns do dia a dia.
è Gânglios linfáticos formados por tecido
A fase inicial ou aguda dura linfoide, se encontram no trajeto dos
aproximadamente uma semana. A partir vasos linfáticos e estão por todo o
desse momento, a doença pode evoluir para corpo
fase de convalescença ou mesmo crônica, è 500 a 600 espalhados
que pode se estender por anos. è Sítios ganglionares:
• Cervicais
ZYKA
• Pré e pós auriculares
Quadro clínico • Occiptal
• Supraclaviculares
Os achados clínicos dessa arbovirose são • Axilares
febre baixa e de curta duração, erupção • Epitrocleares
cutânea maculopapular e pruriginosa, • Inguinais
conjuntivite não purulenta, artralgia e • Poplíteos
edema de pequenas articulações de pés e • Femorais
mãos, cefaleia, mialgia, astenia.
O que é linfonodomegalia?
Em relação ao comprometimento fetal, o
risco de desenvolver microcefalia é maior no è Aumento de tamanho dos linfonodos
primeiro trimestre gestacional, apesar de
presente por toda a gestação.

Os achados característicos da infecção


congênita por ZIKV incluem dobras cutâneas
no crânio, baixo peso ao nascer, poli-
hidrâmnio, anasarca e artrogripose.

Clinicamente, todos os recém-nascidos


apresentam sequelas neurológicas, com
retardo mental, sequelas motoras ou
2 possibilidades, proliferação dos elementos
alterações auditivas ou visuais.
linfoides ou infiltração do órgão por células
tumorais

Características do linfonodo

• Elásticos, móveis, indolores, menor


que 2-3 cm: LINFONODOS
REACIONAIS
• Duros, elásticos, pouco dolorosos,
aderidos a planos profundos,
Bruna Verdi – Ham 3

coalescentes com outros linfonodos, >


4 cm: NEOPLASIA
• Dolorosos, sinais flogísticos, pouco
aderidos, supuração, único:
PROCESSO BACTERIANO

Outros recursos diagnósticos

Hemograma: neutropenia com ou sem


blastos, bicitopenia ou pancitopenia:
LEUCEMIA
Bruna Verdi – Ham 3

Ácido úrico: quebra de moléculas de purina è Gânglios aderidos a planos profundos ou


pela xantina oxidase: a pele de crescimento rápido,
LEUCEMIAS/LINFOMAS coalescentes e endurecidos
è Localização supraclavicular ou de
LDH: maiores concentrações em dano
mediastino
tecidual inespecífico: NEOPLASIAS
è Aumento progressivo do gânglio ou não
MALIGNAS
regressão em 4 semanas ou +
è Gânglios de tamanho maior que o inicial,
depois de 2 semanas de antibióticos
è Não reduzem o tamanho e se associam a
novos sintomas/sinais
è Investigação laboratorial negativa, mas
o gânglio se mantém por + de 8
semanas

Aspectos semiológicos dos exantemas


em crianças
Lesões elementares

Modificações do tegumento cutâneo por


processo inflamatório, degenerativo,
circulatório, neoplásico, transtorno do
metabolismo ou defeito de formação

Classificadas em:
BENIGNOS
• Alteração de cor
è Linfonodomegalia LOCALIZADA, MÓVEL,
• Elevações edematosas
NÃO COALESCENTE, INDOLOR, SEM
• Formações sólidas
SINAIS FLOGÍSTICOS LOCAIS, SEM
• Coleções líquidas
EMAGRECIMENTO E FEBRE
• Alteração de espessura
PERSISTENTE (hiperplasia reativa,
• Perda e reparações teciduais
regressão espontânea)
Alteração de cor
Sinais de b.o
Mácula Pigmentar
è Presença inexplicável de febre, perda
de peso e/ou sudorese noturna
è Linfonodomegalia generalizada e
hepato/esplenomegalia
Bruna Verdi – Ham 3

Mancha Vascular Tubérculos

Mancha Hemorrágica Nódulos, nodosidades e goma

Depósito de pigmento Vegetações

Coleções líquidas

Elevação edematosa – Urticária Vesícula

Bolha

Formações Sólidas

Pápulas
Bruna Verdi – Ham 3

Pústula

Abscesso

Hematoma

Alteração de Espessura
Bruna Verdi – Ham 3

Perda ou reparação tecidual

Exantema
Bruna Verdi – Ham 3

Exantema maculopapular morbiliforme

• Pequenas máculo-pápulas
eritematosas 3-10mm, avermelhadas,
permeadas de pele sã; exemplo:
sarampo, rubéola, exantema súbito,
dengue, mononucleose

Exantema maculopapular urticariforme

• Erupção papuloeritematosa de
contornos irregulares. Exemplo:
reações alérgicas a medicamentos e
alimentos.
Exantema maculopapular escarlatiniforme

• Eritema difuso, puntiforme, vermelho


vivo, sem solução de continuidade,
poupando a região perioral e áspero
(sensação de lixa); exemplo:
escarlatina, rubéola, síndrome de
Kawasaki

Exantema papulovesicular

• Presença de pápulas e de lesões


elementares de conteúdo líquido
(vesicular). É comum a transformação
sucessiva de maculo-pápulas em
vesículas, vesico-pústulas, pústulas e
crostas.
• Exemplo: herpes zoster, varicela.
Exantema maculopapular rubeoliforme

• Semelhante ao morbiliforme, porém


de coloração rósea, com pápulas um
pouco menores.Exemplo: rubéola,
enterovirose
Bruna Verdi – Ham 3

Exantema petequial ou purpúrico

• Alterações vasculares com ou sem


distúrbios de plaquetas e de
coagulação. Exemplo:
meningococcemia, septicemias
bacterianas, febre purpúrica
brasileira e febre maculosa
Bruna Verdi – Ham 3

Discromias cutâneas
*Alterações na pigmentação da pele,
hipercromias e hipocromias

Redução do número de melanócitos:


MELANOCITOPÊNICAS

Produção reduzida de melanina:


MELANOPÊNICAS

MELANOCITOPÊNICAS

• Vitiligo, interação de fatores


ambientais, genéticos e imunológicos
que destroem os melanócitos,
altamente associado com doenças
autoimunes. Manchas acrômicas
assintomáticas de limites bem
definidos.
Bruna Verdi – Ham 3

MELANOPÊNICAS central da face

• Albinismo oculocutâneo, doença


autossômica recessiva, diagnóstico ao
nascimento, deficiência de enzima
tirosinase, ausente ou parcialmente
funcionando, melanócitos em
quantidade normal
Efélides: sardas, manchas com pequena
coloração, em áreas de exposição, alteração
genética mais associada a neurofibromatose
tipo I.

Hipercromias

MELANOCITÓTICAS (aumento no número de


melanócitos)

• Melanoses faciais, Melasma, melanose


Hipercromias não-melânicas (acúmulo de
de RIEHL, eritema discrômico,
pigmento que não seja a melanina),
eritrose
tatuagens.

Síndromes pleurais (pneumotórax,


pleurites e derrames pleurais)
*Parietal você sente dor e na visceral não, pois a
visceral não tem inervação
Melanose solar: manchas pequenas de tom
castanho-claro ou escuro, em áreas de Derrame Pleural
fotoexposição, geralmente em indivíduos +40
anos, hiperpigmentação adquirida, uniforme,
simétrica, de bordas bem definidas ou
irregulares, principalmente na porção
Bruna Verdi – Ham 3

• Transudato: doenças sistêmicas que não Pleurite seca – as pleuras inflamadas se esfregam
envolvem diretamente a pleura, mas diretamente uma na outra, febre, tosse seca,
produzem uma diferença de pressão dos respiração superficial, deitar-se do lado afetado
vasos sanguíneos e quantia de proteína no reduz a dor, som de atrito lateral;
sangue – ICC ou Cirrose
Pleurite seca aguda: seca ou úmida com derrame
• Exsudato (Não complicado e complicado)
pleural, tosse, dispneia, febre
– parapneumônicos, doenças locais ou
sistêmicas que lesam diretamente a
superfície pleural, mais frequentemente
associadas a doenças infecciosas,
autoimunes, hemorragias, malignidades
• Epiema
Fase 01 – Aguda, Exsudativa
Fase 02 – Transição, Fibrinopurulenta
Fase 03 – Crônica, Organização

Causas de transudato: ICC, Cirrose com ascite,


síndrome nefrótica, diálise peritoneal, mixedema,
atelectasia aguda, pericardite constritiva,
obstrução da veia cava superior, embolismo
• Pleurite seca crônica: espessamentos dos
pulmonar – aumento da pressão
folhetos pleurais, dispneia aos esforços

líquido, gasoso (pneumotórax),


hidropneumotórax

Diagnóstico

è Dor pleurítica se tem pleurite


è Dispneia se o derrame for volumoso
è Macicez móvel a percussão
è Redução do murmúrio vesicular

Pleurite
Bruna Verdi – Ham 3

*Pode ser serosa e serofibrinosa -> tuberculose,


pneumonia, reumatismo; purulenta ->
pneumococos, estreptococos, estafilococos;
pleurite hemorrágica -> tuberculose de pleura,
câncer broncogênico pulmonar com
envolvimento pleural e lesões torácicas

Derrame pleural

Derrame para pneumônico

• Exsudativo
• Processo inflamatório adjacente a pleura
visceral
• O derrame vem do líquido inflamatório
que entra nos interstícios pulmonares,
atravessa a pleura visceral e se acumula
no espaço pleural -> Derrame para
pneumônico não complicado -> só
antibioticoterapia já resolve
• Empiema, derrame aumentado com o
número de leucócitos polimorfonucleares
aumentado, precisa de drenagem
Bruna Verdi – Ham 3

Derrame pleural tuberculoso Adquirido iatrogênico: punção de veia central,


biópsia trans-torácica, biópsia trans-brônquica,
• Tuberculose
toracocentese, drenagem torácica inadequada,
• Mais comum em jovens
cirurgia laparoscópica
• Febre, suor, fadiga, perda ponderal, dor
pleurítica, dispneia, tosse Barotrauma traumático -> trauma fechado ou
• Exsudato com linfocitose penetrante

Empiema Apresentação clínica

• Líquido purulento espesso com > 100.000 • Ausência de sintomas a dispneia grave
células por mm cúbico ou com PH < 7,2 com taquicardia e hipotensão
sendo empiema presuntivo • Pneumotórax hipertensivo: distensão
venosa jugular, desvio traqueal,
Pneumotórax
comprometimento da estabilidade
Presença de ar na cavidade pleural (entre a hemodinâmica, morte;
parietal e visceral)
*Diagnóstico essencialmente radiológico

• Homens
• Longilíneos (Marfan)
• História familiar
• Tabagismo

Tipos e causas

Espontâneo primário -> Rotura de bolhas


subpleurais; comum em indivíduos sem doença
pulmonar conhecida

Secundário -> Neoplasias, infecções, rotura


espontânea esofágica, fibrose cística, síndrome
de Marfan, Granuloma eosinofílico, catamenial; já
tem doença pulmonar
Bruna Verdi – Ham 3

• Origem congênita rara

Sintomas

• Dispneia
• Angina do peito devido ao roubo do
fluxo coronariano provocado pela
rápida passagem do sangue da aorta
para o ventrículo esquerdo durante a
diástole
• No coração destacam se
características do ICTUS ->
deslocado para baixo e esquerda,
musculoso e amplo, sopro diastólico
aspirativo
• Casos graves: sopro sistólico de
ejeção
• Sinais periféricos: aumento da
pressão sistólica, desvio ao maior
volume sanguíneo ejetado, diminuição
da pressão diastólica, pulso radial
amplo e célere acompanhado os
batimentos cardíacos (sinal de
Musset); pulsação na base da língua
(sinal de Minervini); duplo sopro a
compressão da artéria femoral
(Duroziez)

Estenose aórtica

è Reduz o orifício da valva aórtica e


Valvopatias alterações da via de saída do ventrículo
Insuficiência aórtica esquerdo por mal formação congênita,
doença reumática ou degeneração senil
Principais causas: com deposição de cálcio

• Doença reumática è Manifestações clínicas: dependem da

• Lues hipertrofia ventricular esquerda. Pode

• Aterosclerose ocorrer hipoxemia da musculatura

• Endocardite infecciosa ventricular por não ter desenvolvimento

• Doença primária das valvas proporcional da circulação coronária;

semilunares sintomas frequentes: angina de peito e


fenômenos sincopiais depois do esforço
Bruna Verdi – Ham 3

è Exame físico: pulso radial de pouca • Sopro sistólico de regurgitação com


amplitude ou anacrótico, ictus cordis irradiação para a axila e que mascara a 1a
intenso, pouco para baixo e esquerda, bulha
indica hipertrofia ventricular esquerda,
è A insuficiência mitral reumática com
frêmito sistólico, sopro sistólico de
frequência está associada à estenose
ejeção
mitral, pois as lesões inflamatórias e
Insuficiência mitral suas sequelas – espessamento e fusão
das bordas das cúspides e encurtamento
è Fechamento incompleto da valva mitral
das cordoalhas – dificultam a abertura
com refluxo de sangue para o átrio
e o fechamento das valvas.
esquerdo durante a sístole ventricular.
è Quando a estenose mitral é importante,
è Principais casos: doença reumática,
além da dilatação do átrio esquerdo, há
prolapso valvar mitral e infarto agudo
aumento de pressão nesta cavidade, a
do miocárdio.
qual se transmite para a circulação
Cardiomiopatias também podem causar pulmonar, causando hipertensão
pulmonar de intensidade variável.
Exame físico:
Nestes casos, podem predominar as
• Ventrículo esquerdo hipercinético, sem manifestações clínicas da estenose
sinais de dilatação mitral.
è Na insuficiência mitral que ocorre nas
• Ictus não deslocado, mas de intensidade cardiomiopatias com grande aumento do
maior intensidade coração, não há lesões do aparelho
• Sopro sistólico de regurgitação no foco valvar, mas sim dilatação do anel da
mitral com irradiação para a axila e uma valva mitral acompanhando a dilatação
4a bulha originada pela contração vigorosa da cavidade ventricular esquerda. A
do átrio esquerdo quantidade de sangue regurgitado é
relativamente pequena, não havendo,
• Sinais de congestão pulmonar só portanto, grande dilatação do átrio
aparecem muitos anos depois esquerdo nem significativo aumento da
pressão em seu interior, embora o sopro
Inspeção e palpação
tenha as mesmas características
• Ictus com características de dilatação do descritas na insuficiência mitral
ventrículo esquerdo reumática e no infarto agudo do
miocárdio.
• Frêmito sistólico no foco mitral

Ausculta:

• 3a bulha cardíaca
Bruna Verdi – Ham 3

*Aguda: eco-Doppler na beira do leito do • Nesta fase, o gradiente de pressão entre


paciente, hemodinâmico contraindicado o átrio e o ventrículo esquerdo determina o
aparecimento de um conjunto de fenômenos
Estenose Mitral
estetacústicos que são típicos da estenose
è consiste no estreitamento do orifício mitral: 1a bulha cardíaca hiperfonética no
atrioventricular esquerdo devido a foco mitral, estalido de abertura mitral,
espessamento e fibrose das cúspides sopro diastólico com características de
valvares com fusão das suas comissuras ruflar, com reforço pré-sistólico, e 2a bulha
è causa principal: doença reumática. cardíaca hiperfonética no foco pulmonar.
Causas raras: síndrome carcinoide,
Quando a área valvar for menor que 1 cm2,
artrite reumatoide, lúpus eritematosos
a estenose mitral é grave, com
è Uma das características da estenose
intensificação da dispneia, que pode ocorrer
mitral é sua lenta progressão,
aos mínimos esforços e na posição deitada,
transcorrendo cerca de 10 anos após a
dispneia paroxística noturna, tosse seca e
agressão reumática para que haja
hemoptise.
redução de 50% da área do orifício
atrioventricular, cujo valor normal é em • À ausculta, constata-se que o estalido de
torno de 5 cm2. abertura se torna mais precoce e o sopro
è Tomando-se por base a área do orifício diastólico, mais duradouro.
atrioventricular, a estenose mitral pode
Insuficiência tricúspide
ser classificada em leve, moderada e
grave. • Pode ser orgânica, quando, então,
está invariavelmente associada à
Na estenose mitral leve, com área maior
estenose tricúspide, ou funcional, o
que 2,5 cm2, o paciente permanece
que é mais frequente, em
assintomático, mesmo executando esforços
consequência de dilatação do
físicos. A única alteração hemodinâmica é
ventrículo direito devido à
um moderado aumento da pressão no átrio
hipertensão pulmonar.
esquerdo, que, por si só, é capaz de manter
• A dilatação do anel tricúspide pode
o volume-minuto dentro dos limites normais.
ser secundária a infarto do ventrículo
• ACHADOS: direito, por coaptação incompleta dos
folhetos.
è 1. Hiperfonese da 1a bulha cardíaca
• Os sinais físicos são ventrículo direito
è 2. Sopro diastólico
hipertrofiado e sopro holossistólico de
Na estenose mitral moderada, a área alta frequência,
orificial está reduzida a aproximadamente
audível na área tricúspide, que aumenta
1,5 cm2, aparecendo, então, dispneia e
com a inspiração profunda (manobra de
palpitações após esforços, que traduzem a
Rivero-Carvallo). Se a insuficiência for
congestão na circulação pulmonar.
Bruna Verdi – Ham 3

grave, pode ocorrer pulsação hepática • A comprovação diagnóstica é feita


sistólica. pelo ecocardiograma, que mostra a
protrusão da(s) cúspide(s) que forma
Os dados semióticos que caracterizam a
uma concavidade superior
insuficiência tricúspide funcional são:

■ Sopro holossistólico que diminui ou


desaparece após a compensação do paciente EXAME FÍSICO CARDÍACO
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
■ Evidência de hipertensão pulmonar
• Pesquisa de abaulamentos
■ Sintomas de insuficiência ventricular
• Análise do ictus cordis
direita aparecem tardiamente na evolução
• Choque da ponta
de um paciente com estenose mitral.
• Análise de batimentos ou movimento
PROLAPSO DA VALVA MITRAL visíveis e/ou palpáveis
• Palpação de bulhas
A síndrome do prolapso da valva mitral
• Pesquisa de frêmito cardiovascular
caracteriza-se pela protrusão de uma ou
ambas as cúspides valvares para dentro do INSPEÇÃO
átrio esquerdo durante a sístole ventricular
è Ideal é paciente deitado em decúbito
• Alteração mixomatosa das valvas é a dorsal
causa mais comum; contudo, em è 5º espaço intercostal, linha
muitos casos, o exame histológico hemiclavicular ictus
nada revela de anormal. è Primeiro, olha em visão frontal
• A sintomatologia é muito variável, è ver se o ictus está visível (choque=
predominando o aparecimento de batida do ictus na parede)
arritmias e dor precordial sem as
PALPAÇÃO
características da dor de isquemia
miocárdica. Pontos específicos de palpação:
• O dado mais importante para o
• 2º espaço intercostal direito aortico
reconhecimento do prolapso da valva
mitral é a ocorrência de um clique • 2º espaço intercostal esquerdo pulmonar
mesossistólico na área mitral,
• 3º espaço intercostal aórtico acessório
podendo estar acompanhado ou não
de um sopro mesotelessistólico. • 5º espaço tricúspide
• O clique do prolapso da valva mitral
deve ser diferenciado dos estalidos • 5º espaço linha hemi mitral
protossistólicos que aparecem em è Buscar frêmito
crianças com cardiopatias congênitas è Ao palpar o foco tricúspide, é sente
associadas à dilatação do tronco da melhor com a região tenar/hipotênar ou
artéria pulmonar e da aorta. com a mão fechada No ictus, a
Bruna Verdi – Ham 3

palpação é com a polpa digital (entre 1 SOPROS


e 2 polpas = ictus normal) • Decúbito
MANOBRA DE HAND GRIP
lateral esquerdo tenta palpar o ictus
è Pede para apertar os dedos ta
AUSCULTA
aumentando pós carga
è O foco ou área mitral (FM) se situa no è Se aumenta: insuficiência da mitral
4o ou 5o espaço intercostal esquerdo da
MANOBRA RIVERO CARVALLO
linha hemiclavicular e corresponde ao
ICTUS CORDIS ou ponta do coração è Inspira fundo e prende
è O foco ou área pulmonar (FP) localiza- è Aumenta o retorno venoso
se no 2o espaço intercostal esquerdo è Se muda: tricúspide
junto ao esterno è Se não muda: mitral
è O foco ou área aórtica (FAo) localiza-
MANOBRA DE VALSALVA
se no 2o espaço intercostal direito
junto ao esterno è Aumenta pressão torácica
è O foco ou área aórtica acessória è Diminui pré-carga geral
localiza-se no 3o espaço intercostal è Diminui todos os sopros
esquerdo, junto ao esterno è Serve para saber se é sopro
è O foco ou área tricúspide (FT)
corresponde à base do apêndice xifoide, MANOBRA DE CÓCORAS
ligeiramente para a esquerda. è Paciente agacha
è Outras áreas de ausculta no precórdio è Aumenta retorno venoso
e adjacências são: è A mudança da posição para a
• Borda esternal esquerda (BEE), que ortostática atenua o sopro mitral, o
corresponde ao espaço situado entre a área contrário o aumenta
pulmonar e a área tricúspide

• Borda esternal direita (BED), que EXAME FÍSICO VENOSO


compreende a região entre a área aórtica e • Avaliar antecedentes pessoais à
o 5o espaço intercostal direito, número de gestações, cirurgias
justaesternal prévias, traumatismos, longo período
• Endoápex ou mesocárdio é a área situada acamado, imobilização prolongada,
entre o foco tricúspide e o foco mitral • desidratação, antecedentes de
Regiões infra e supraclaviculares direita e neoplasia, atividades esportivas de
esquerda alto impacto, uso de anticoncepcionais
hormonais
• Regiões laterais do pescoço
Sinais + sintomas
• Regiões interescapulovertebrais.
• Dor
Bruna Verdi – Ham 3

• Hiperpigmentação, eczema mais intenso em pessoas que permanecem


• Dermolipoesclerose muito tempo sentadas com os pés pendentes
• Hemorragias (fim de viagens longas)
• Hiperidrose
• Mole e depressível
• Celulite
• Na síndrome pós-trombótica, quando o
edema se torna permanente, há aumento
global do volume do pé, da perna e até da
coxa, sem que aparentem estar
edemaciados.

• O edema da insuficiência venosa crônica


quase sempre predomina de um lado,
naquele em que o retorno do sangue estiver
mais prejudicado, diferentemente do edema
da insuficiência cardíaca, da disproteinemia
e das nefropatias, que costuma ter
intensidade igual em ambas as pernas.

• Quando o edema não regride com o


*Dor de instalação súbita + edema com
repouso, é necessário procurar outra causa,
empastamento muscular + cianose
além de insuficiência venosa.
*A dor na estase venosa é a dilatação das
• O principal mecanismo na formação do
paredes das veias
edema da insuficiência venosa é o aumento
*Microvarizes: queimação ou ardência da pressão no interior das veias, que vai
refletir nas vênulas e capilares venosos,
*Médio e grande calibre: peso, cansaço, fato que ocasiona a saída de líquido para o
formigamento e/ou queimação nos pés espaço intersticial.
*Mais dor da IV em período vespertino, já Celulite
na grave pode ocorrer logo pela manhã,
manifestações reduzem ou somem ao fazer • Quando o edema não regride com o
caminhada, elevar as pernas também ajuda repouso, é necessário procurar outra causa,
além de insuficiência venosa.
Alterações tróficas: edema, celulite,
hiperpigmentação, eczema, úlceras, • O principal mecanismo na formação do
lipodermatoesclerose edema da insuficiência venosa é o aumento
da pressão no interior das veias, que vai
Edema refletir nas vênulas e capilares venosos,
• Na IVC, costuma surgir no período fato que ocasiona a saída de líquido para o
vespertino e desaparece com repouso, sendo espaço intersticial.
Bruna Verdi – Ham 3

Hiperpigmentação • Trata-se de uma complicação da


insuficiência venosa crônica grave, em razão
• Na hipertensão venosa, ao longo da
de varizes ou trombose venosa profunda
evolução da doença, podem surgir manchas
(síndrome pós-trombótica).
de coloração acastanhada na pele, esparsas
ou confluentes, situadas do terço inferior do • Pode surgir em consequência de mínimos
membro acometido, denominada dermatite traumatismos, como o ato de coçar em
ocre. Essa condição é indicativa de estágio áreas correspondentes à tromboflebite
avançado da doença. superficial ou nos locais de ruptura de
varizes.
• A hiperpigmentação é decorrente do
depósito de hemossiderina, substância rica • A localização principal é na região
em ferro, depositada na camada basal da perimaleolar interna, em virtude da
derme, proveniente das hemácias que proximidade das perfurantes de Cockett, as
migraram para o interstício e foram que mais frequentemente se tornam
fagocitadas pelos macrófagos. insuficientes. Mas, pode surgir em outros
locais e, em casos avançados, circunda toda
Eczema ou dermatite de estase
a circunferência do terço inferior da perna.
• O eczema varicoso ou dermatite de estase
• A estase venosa leva ao acúmulo de
pode apresentar-se de maneira aguda ou
leucócitos e monócitos nos capilares com
crônica. Nos casos crônicos, ocorrem
migração para o interstício, causando
reagudizações periódicas com frequência.
agressão dos tecidos com liberação de
• O tipo agudo é caracterizado por diversas substâncias, tais como histamina,
pequenas vesículas que secretam um líquido citocinas, leucotrienos e radicais livres, que
seroso, que pode ser abundante. Em geral, seriam responsáveis pela formação da
acompanha-se de prurido intenso. úlcera.

• O tipo crônico aparece no terço distal da • A úlcera é rasa, tem bordas nítidas,
perna ou no dorso do pé. apresentando, em geral, uma secreção
serosa ou seropurulenta. É menos dolorosa
• Em certos pacientes, as áreas de eczema
que a úlcera isquêmica. A dor é mais
são hipersensíveis a muitas substâncias, as
intensa quando a perna está pendente,
quais não afetam a pele sadia.
melhorando com sua elevação, exatamente o
• Eczema que aparece nas pernas de contrário do que ocorre com a úlcera
pacientes com varizes, mesmo de grau leve, isquêmica.
deve ser atribuído à insuficiência venosa
• Em geral, as úlceras situadas acima do
crônica, até prova em contrário.
terço médio da perna têm outra etiologia
Úlcera que não a insuficiência venosa crônica.
Bruna Verdi – Ham 3

Hemorragias è A seguir, é feita a inspeção próxima ao


paciente, observando-se os detalhes das
• Varizes, principalmente dérmicas,
lesões. De perto, veem-se melhor os
podem romper espontaneamente ou
eritemas, a cianose, as púrpuras, as
depois do trauma levando a
petéquias e as telangiectasias.
hemorragia
Palpação
Hiperidrose
• À palpação, o médico pesquisa
• Na IVC de longa duração e de grau
alteração da temperatura, umidade e
acentuado, é comum aparecer
sensibilidade da pele e do tecido
sudorese profunda no terço distal da
subcutâneo, as características do
perna
edema e estado da parede venosa,
Exame físico que pode ter consistência elástica,
normal, ou estar espessada e
è Paciente de pé e depois deitado com o
endurecida.
mínimo de roupa
• A ocorrência de um trombo recente
Inspeção no interior das varizes provoca
intensa dor à palpação.
è Para se ter uma visão de conjunto, a • Procura-se localizar as perfurantes,
inspeção é feita inicialmente com o os frêmitos espontâneos, como os das
paciente de pé, ficando o médico fístulas arteriovenosas, ou
postado a uma distância de cerca de 2 provocados, como ocorre na
metros. insuficiência da crossa da safena
è Examina-se o paciente de frente, de magna à manobra de Valsalva, ou da
perfil (direito e esquerdo) e de costas. tosse. É necessário pesquisar massas
Para isso, ele vai girando em torno de neoplásicas no trajeto dos grandes
si. troncos venosos que provocam
è A inspeção panorâmica possibilita compressão extrínseca.
detectar deformidades da bacia e do • É indispensável a palpação dos pulsos
tronco e assimetria dos membros, periféricos dos pacientes com varizes,
caracterizada por diferenças de pois ausência de pulsos pode
comprimento e de volume. Assim, é contraindicar eventual cirurgia (A
possível observar com mais facilidade a identificação de veias perfurantes
presença de varizes e sua distribuição insuficientes é de grande importância
dos pés às coxas, além de circulação no pré-operatório de cirurgia de
colateral na raiz da coxa, região varizes. O dado que torna possível
pubiana, a parede abdominal e torácica. reconhecê-las é o alargamento do
è A extensão das manchas, do eczema e orifício da aponeurose pela qual elas
da úlcera pode ser avaliada nesta passam. Para isso, faz-se a palpação
inspeção panorâmica. com a polpa dos dedos indicadores ou
Bruna Verdi – Ham 3

polegar nas regiões em que é mais úteis a manobra de Homans, a manobra


provável a ocorrência de perfurantes de Olow e a manobra de Denecke-Payr.
insuficientes, ou seja, na face medial
Manobra de Homans
da perna em seu terço distal, na face
medial da perna em seu terço è Consiste na dorsiflexão forçada do pé.
proximal, na face medial da coxa em Se esta manobra provocar dor intensa
seu terço distal, na face posterior da na panturrilha, é considerada positiva,
perna junto à cabeça medial do reforçando a possibilidade de trombose
músculo gêmeo e na face lateral da venosa.
perna no septo que separa os
Manobra de Olow
músculos anterolaterais dos
posteriores. Comprime-se a área è Consiste na compressão da musculatura
provável e, com pequenos movimentos da panturrilha contra o plano ósseo. Se
circulares ou longitudinais, consegue- surgir dor intensa, a manobra é positiva,
se delimitar uma depressão de bordas também levantando a suspeita de
nítidas, provavelmente por onde passa trombose venosa profunda. Uma
a perfurante insuficiente. variante desta manobra consiste na
compressão da musculatura da
Ausculta
panturrilha com a mão em garra.
è A ausculta dos segmentos venosos tem
Manobra de Denecke-Payr
por finalidade detectar sopros
espontâneos que podem aparecer nas -> Compressão com o polegar da planta do
fístulas arteriovenosas, ou sopros pé contra o plano ósseo. Se provocar dor
provocados, como ocorre na grande intensa, indica a possibilidade de trombose
insuficiência da crossa da safena nas veias profundas do pé
interna.
Tromboembolismo pulmonar
Manobras especiais
è ACHADO IMAGINOLÓGICO PADRÃO-
è Existem inúmeras manobras para OURO:
avaliação diagnóstica da insuficiência
venosa crônica e. avaliação de • Angiotomografia torácica
alterações valvulares das veias è Sinal McGinn White: PADRÃO S1Q3T3
superficiais, perfurantes e profundas.
è Atualmente, em consequência da • Onda S na derivação I e onda Q na
utilização na rotina do ecodoppler derivação III, e amplitude de mais de 0,15
colorido, estas manobras caíram em mV (1,5 mm) associada à inversão da onda T
desuso. na derivação III. Está classicamente
è No entanto, para avaliação diagnóstica relacionada à embolia pulmonar (EP), mas
da trombose venosa profunda continuam não patognomônica dela.
Bruna Verdi – Ham 3

è Exame que corrobora com diagnóciso: D- • Quando há edema os pododáctilos ficam


dímero difíceis de pinçar à não pregueamento da
è Saber CEAP pele no segundo pododáctilo é o sinal de
stemmer à PATOGNOMÔNICO DE
LINFEDEMA
EXAME FÍSICO LINFONODOS
• Elefantíase à duração prolongada,
Anamnese
hiperqueratose e lesões verrucosas

Linfadenomegalia

• Aumento do volume de um linfonodo


• Superficiais às chamadas ínguas pelos
pacientes à inguinal, axilar, cervical,
supraclavicular
Sinais e sintomas • Nos processos infecciosos pode haver
supuração do linfonodo com formação
• Edema, linfadenomegalia e linfangite de abscesso local, condição que
sugere tuberculose.
Edema
Causas: infecções, neoplasias de
Edema linfático é ocasionado por bloqueio no
linfonodos, invasão por neoplasias de
linfonodo ou nos coletores linfáticos como
outros órgãos, fungos, parasitos
consequência de processo neoplásico,
inflamatório (linfangite), parasitário Linfangite
(filariose) e após cirurgia de esvaziamento
de cadeia de linfonodos • Inflamação de 1 vaso linfático ->
eritema, dor e edema no trajeto
• Ocorre com frequência nas metástases
neoplásicas, acompanhando-se de um edema Exame
unilateral, de evolução rápida, acometendo Cadeia cervical superficial: apoia-se o
todo o membro. A princípio é mole, polegar no músculo esternocleidomastóideo
depressível, vai se tornando duro com o e com os 4 dedos movimentam-se os tecidos
passar dos dias. Pele fria e edema não moles contra o músculo
regride com esforço
Cadeia submandibular e submentual: com os
• Quando há comprometimento dos vasos 4 dedos movimentam-se os tecidos da região
linfáticos à instalação insidiosa, iniciando contra a base da mandíbula
pela extremidade do membro afetado,
ascendendo lateralmente com o passar de Cervicais
meses ou anos. É duro, frio, leva à
• Nível 1: está localizado na região abaixo
deformidade do membro e não diminui com do queixo, abaixo da mandíbula.
repouso
Bruna Verdi – Ham 3

• Nível 2: está localizado perto da ponta da


orelha.

• Nível 3: está localizado na parte média


lateral do pescoço.

• Nível 4: está localizado próximo da


clavícula, o osso que divide o tórax do
pescoço.

Outros

A -> Axilares

B -> Retropeitorais
Bruna Verdi – Ham 3

C -> Epitrocleanos • Endurecido: neoplasia ou inflamação com


fibrose

• Mole e/ou com flutuação: processo


inflamatório e/ou infeccioso com formação
purulenta

5. Mobilidade: Com palpação deslizante ou,


se possível, fixando-o entre o polegar e o
indicador, procura-se deslocar o linfonodo, o
qual pode ser móvel ou estar aderido aos
planos profundos, o que indica
Inguinais comprometimento capsular com participação
das estruturas adjacentes.

6. sensibilidade: O linfonodo pode estar


doloroso ou não. Geralmente, as adenopatias
infecciosas, bacterianas agudas, são
dolorosas, podendo acompanhar-se de outras
características inflamatórias. São pouco
dolorosos nos processos infecciosos crônicos
e, em geral, indolores nas infecções virais e
nos processos parasitários. Os linfonodos
metastáticos, além de terem consistência
Características semiológicas pétrea, são indolores. Os linfonodos
leucêmicos ou linfomatosos são indolores ou
• Normais: individualizados, indolores,
levemente doloridos.
móveis e borrachosos
7. Alteração da pele: Observar a presença
1. Localização
de sinais flogísticos (edema, calor, rubor e
2. Tamanho ou volume: normal de 0,5 a 2,5 dor) e de fistulização, descrevendo-se o tipo
de secreção que flui pela fístula
3. Coalescência: junção de dois ou mais
linfonodos à forma massa de limite
impreciso. A coalescência é determinada por EXAME FÍSICO PELE
processo inflamatório ou neoplásico da
Na inspeção devem ser avaliados: coloração,
cápsula dos linfonodos acometidos, que os
continuidade da integridade, umidade,
une firmemente, indicando maior tempo de
textura, espessura, temperatura,
evolução da doença.
elasticidade, mobilidade, turgor,
4. Consistência: sensibilidade e lesões elementares

Coloração
Bruna Verdi – Ham 3

è Cor branca e pardos à coloração Vermelhidão ou eritrose


levemente rosada
Exagero na coloração da pele à aumento da
è Dificuldade à avaliar distúrbios de
quantidade de sangue na rede vascular
coloração em pessoas de pele escura
cutânea, podendo ocorrer vasodilatação (ver
Alteração da coloração da pele mucosa)

Palidez: Vermelhidão tem tipos:

• Atenuação ou desaparecimento 1. Generalizada: pacientes febris, exposição


ao sol, estados policitêmicos e infecções de
• Pardos e negros à identificar palidez na
pele (escarlatina, eritrodermia, psoríase)
palpa das mãos e planta dos pés (e ver
2. Localizada ou segmentar: ruborização por
mucosas)
emoção, fogacho por climatério, ou
è Palidez generalizada à observada em duradoura
toda a pele
Eritema palmar: hepatopatias crônicas
• Diminuição das hemácias circulantes nas (cirrose) e acrocianose (frialdade
microcirculações cutânea e subcutânea, persistente e cianose em extremidades)
pode ocorrer por 2 mecanismos:

1. Vasoconstrição generalizada em
consequência de estímulos neurogênicos ou
hormonais à EMOÇÕES FORTES ou SUSTOS.
Crises dolorosas excruciantes, nos estados
nauseosos intensos, nas crises
feocromocitoma, no choque e episódios de
lipotimia è Acrocianose diferente de fenômeno de
Raynaul (doença da circulação)
2. Redução renal das hemácias –
hemoglobina – que em última instância é Cianose
responsável pela coloração rosada da pele. è Cor azulada de pele/mucosas
Ocorre nas anemias è Hb reduzida 5g/100
-> Palidez localizada ou segmentar: áreas Localização:
restritas dos segmentos corporais, sendo a
isquemia a causa principal 1. Generalizada: em toda a pele, mas
predomina em algumas áreas
*Avaliação do fluxo sanguíneo no nível
cutâneo: pressiona a polpa do polegar 2. Localizada ou segmentar: apenas
contra o esterno por segundos, e retirar segmentos corporais à obstrução de uma
rapidamente para ver se volta em menos de veia
1s, se demorar é choque
Bruna Verdi – Ham 3

Quanto a intensidade: A icterícia deve ser diferenciada em outras


condições em que a pele, MAS NÃO AS
1. Leve
MUCOSAS, ficam amarelas à alimentos ricos
2. Moderada em carotenos (cenoura)

3. Intensa Icterícia pode ser amarelo-clara até


amarelo-esverdeada
Não tem parâmetros quantitativos à é a
experiência Principais causas: hepatite, hepatopatia...

Tipos de cianose: - Cianose segmentar sempre periférica, a


univesal pode ser periférica por alteração
1. Cianose central: insaturação arterial
da Hb ou pulmonar/cardíaca.
excessiva à consumo de oxigênio nos
capilares é normal. Ocorre por: - Oxigenoterapia serve para cianose central
e misto, a periférica some ou reduz se a
• Grandes altitudes
área é aquecida, cianose das unhas + calor
• Hiperventilação pulmonar à não tem ar na mão = cianose central
suficiente por obstrução das vias aéreas,
Albinismo
aumento da FR, diminuição da
Cor branco-leite por deficiência de melina
expansibilidade, atelectasia, pneumotórax...
Albinismo cutâneo ou ocular, ou cutâneo-
• Curto-circuito (shunt) venoarterial à
ocular
cardiopatia congênita
BRONZEAMENTO DA PELE
2. Cianose periférica: perda de oxigênio na
rede capilar à estase venosa ou diminuição Artificial na maioria das vezes à raios
funcional ou orgânica do calibre dos vasos solares. Pode ocorrer na doença de Addison
da microcirculação e na hemocromatose por distúrbio endócrino

3. Cianose mista: central + periférica = ICC DERMATOGRAFISMO


grave
Urticária factícia à reação vasomotora à
4. Cianose por alteração da Hb: alteração atrita a pele e aparece linha vermelha que
bioquímica, por medicamentos ou dura por 4 a 5 segundos
intoxicações
FENÔMENO DE RAYNAUD (fala renô)
Icterícia
Alteração cutânea dependente das pequenas
Cor amarelada da pele, mucosas e artérias e arteríolas que muda a coloração
esclerótica à acúmulo de bilirrubina no
No início observa-se palidez, em seguida a
sangue
extremidade fica cianótica, e o episódio
costuma culminar com vermelhidão da área
Bruna Verdi – Ham 3

Fenômeno vasomotor, causas: lues, 2. Atrófica: translúcida que vê a rede


esclerodermia, Policitemia, intoxicação por venosa. Idosos, prematuros e dermatoses
medicamentos
3. Hipertrófica ou espessa: trabalho ao sol
CONTINUIDADE OU INTEGRIDADE
TEMPERATURA
Sua perda ocorre na erosão ou exulceração,
É diferente da corporal
ulceração, fissura ou régade
Palpação com a face dorso das mãos ou
UMIDADE
dedos comparando com o homólogo de cada
Inicia-se na inspeção, mas o método lado
adequado é a palpação por meio das polpas
1. Normal
digitais e da palma da mão
2. Aumentada
1. Umidade normal
3. Diminuída
2. Pele seca: idosos, esclerodermia,
avitaminose A, desidratação ELASTICIDADE E MOBILIDADE

3. Umidade aumentada ou pele sudorenta: Elasticidade: propriedade do tegumento


febre, ansiedade, hipertireoidismo, cutâneo se estender quando tracionado
neoplasias, mulher na menopausa
Mobilidade: capacidade de se movimentar
TEXTURA sobre os planos profundos subjacentes

Desliza as polpas digitais sobre a pele Avaliar elasticidade: pinça-se prega cutânea
com o polegar e indicador à traciona à solta
1. Textura normal
Mobilidade: pousa-se firmemente a palpa da
2. Pele lisa ou fina: idoso ou hipertireoidismo
mão sobre a superfície que se quer
3. Pele áspera: trabalhos rudes, mixedema e examinar e movimenta-se a mão para todos
dermopatia crônica os lados, fazendo-a deslizar sobre as
estruturas
4. Pele enrugada: idosos, pós emagrecimento
rápido, quando elimina edema 1. Elasticidade normal

ESPESSURA 2. Aumento da elasticidade ou hiperplástica:


parece borracha. Síndrome de Ehlers-Danlos
Pinçamento de dobra cutânea à não
alcançar o subcutâneo à apenas derme e 3. Diminuição da elasticidade ou
epiderme hipoelasticidade: volta lentamente

Fazer no antebraço, tórax, abdome 1. Mobilidade normal

1. Espessura normal
Bruna Verdi – Ham 3

2. Mobilidade diminuída ou ausente: não


EXAME FÍSICO PULMONAR
desliza
Inspeção
3. Aumentada: idosos e Ehlers-Danlos
Estática:
TUGOR
è Forma e anomalias
Avalia-se pinçando e abrangendo o tecido
subcutâneo Dinâmica:

1. Normal: sensação de pele suculenta, è Observa-se movimentos respiratórias,


desfaz rápido características e alterações
è É necessário avaliar desde o início o
2. Diminuído: pele murcha estado de consciência do paciente, pois
SENSIBILIDADE pacientes enfisematosos, principalmente
com bronquite, apresentam-se em
Sensibilidade dolorosa estado torporoso devido à narcose
diminuição da excitabilidade dos
• Perda: hipoalgesia ou analgesia à contato
neurônios) pelo CO2
com quente, ao se ferir. Toca a pele com
uma agulha (hanseníase perde essa ESTÁTICA
sensibilidade)
PELE
• Aumento: hiperestesia. Nítida dor com
toques leves. • Observar grau de coloração e hidratação
à lesão: pápulas e ulcerações com
Sensibilidade tátil paracoccidioidose, tubérculos com a
tuberculose e a sarcoidose, nódulos com o
• Receptores meissner, merkel e
eritema nodoso ou a sarcoidose e o eritema
terminações nervsosas dos folículos pilosos
indurativo de Bazin, urticária com a alérgia,
• Fricciosa-se o local com uma mecha de vegetações com a paracoccidiodose, a
algodão tuberculose e os epiteliomas

• Anesteria ou hipoestesia à perda

Sensibilidade térmica

• Receptor específico: bulbos terminais de


krause para frias e ruffini para quentes

• Pesquisa com dois tubos de ensaio, um frio


e outro quente
Bruna Verdi – Ham 3

TIPOS DE TÓRAX

• Chato ou plano
• Em tonel ou globoso
• Tórax infundibuliforme (pectus
excavatum)
• Tórax cariniforme (pectus carinatum)
• Tórax crônico ou em sino
• Tórax cifócito
• Tórax cifoescoliótico

DINÂMICA

Obs: DPOC: quando as vias estão muito


comprometidas, a expiração, além de
prolongada, é difícil, o que obrigada a
manter os lábios semicerrados durante a
expiração. As fossas supraclaviculares e os
espaços intercostais se retraem, durante a
inspiração, em decorrência da contração dos
músculos respiratórios acessórios

MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
TORÁCICOS PARADOXAIS

Retração do gradil costal

TIPO RESPIRATÓRIO
Bruna Verdi – Ham 3

Observar movimentação do tórax e abdome, 3. Expirações ruidosas gradativamente mais


observando onde os movimentos são mais profundas alternadas com inspirações
amplos rápidas e de pequena amplitude

Pessoas sadias em pé ou sentadas: 4. Apneia em expiração


predomina a respiração torácica ou costal
RESPIRAÇÃO SUSPIROSA
Pessoas sadias em decúbito dorsal:
Uma série de movimentos inspiratórios de
respiração diafragmática (metade superior
amplitude crescente seguidos de expiração
do tórax e superior do abdome
breve e rápida, outras vezes os movimentos
RITMO RESPIRATÓRIO normais são interrompidos por suspiros
isolados ou agrupados
Normalmente a inspiração é igual a
expiração è Ansiedade e tensão emocional

RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES PALPAÇÃO

è ICC grave, hipertesnsão intracraniana, • Avaliar temperatura cutânea


AVC e traumatismos • Palpar linfonodos
è Caracteriza-se por uma fase de apneia
Expansibilidade
seguida de incursões inspiratórias cada
vez mais profundas até atingir um • Dos ápices pulmonares
máximo, para depois vir decrescendo até • Das bases pulmonares
a nova pausa

RESPIRAÇÃO DE BIOT

è Causas igual do CS
è 2 fases: apneia seguida de movimentos
inspiratórios e expiratórios anárquicos
quanto ao ritmo e à amplitude

RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL

è Acidose diabética
è 4 fases:

1. Inspirações ruidosas (amplas) alternadas Frêmito toracovocal


com inspirações rápidas e pequena
Vibrações das cordas vocais transmitidas à
amplitude
parede torácica
2. Apneia em inspiração
É mais forte na direita e nas bases

Mão espalmada sobre a superfície do tórax


Bruna Verdi – Ham 3

Frêmito brônquico e frêmito pleural • Descontínuos: estertores finos e grossos

Brônquico: equivalente tátil dos estertores • Contínuos: roncos, sibilos e estridor

Pleural: sensação tátil do ruído de atrito • Sopros


provocado pelas duas superfícies rugosas
• Atrito pleral
dos folhetos pleurais e que pode preceder o
derrame. Sons vocais

PERCUSSÃO • Broncofonia, egofonia, pectoriloquia fônica


e afônica
Deve iniciar pela face posterior, de cima
para baixo, percute separadamente cada Diminuição do murmúrio vesicular à
hemitórax pneumotórax, hidrotórax, espessamento
pleural, enfisema...
Tons obtidos
SONS OU RUÍDOS ANORMAIS
1. Som claro pulmonar à áreas de projeção
dos pulmões DESCONTÍNUOS:

2. Som timpânico à espaço de traube Estertores:

3. Som maciço à região inferior do esterno • Ruídos audíveis na inspiração ou expiração,


(macicez hepática) sobrepondo-se aos sons respiratórios
normais. Podem ser finos ou grossos
4. Som maciço à região inframamária direita
(macicez hepática) 1. Estertores finos ou crepitantes:

5. Submaciço à precordial • Ocorrem no final da inspiração, têm


frequência alta, isto é, são agudos e tem
AUSCULTA
curta duração
Os limites dos pulmões estão
• Não se modificam com a tosse
aproximadamente a 4 dedos transversos
abaixo da ponta de escápula • Som de velcro

Sons normais: 2. Estertores grossos ou bolhosos:

• Traqueal • Tem frequência menor

• Brônquico • Sofrem nítida alteração com a tosse

• Murmúrio vesicular • Podem ser ouvidos em todas as regiões do


tórax
• Broncovesicular
• São audíveis no início da inspiração e
Sons anormais
durante toda a expiração
Bruna Verdi – Ham 3

CONTÍNUOS: ATRITO PLEURAL

Roncos, sibilos e estridor • Som de duração maior e frequência


baixa/ grave
1. Roncos
• Mais intenso na inspiração
• Sons graves/baixa frequência • Ruído irregular, descontínuo
• Produz vibração palpável à distingue
• Originam-se nas vibrações das paredes
dos estertores
brônquicas e do conteúdo gasoso quando há
estreitamento destes ductos Sons vocais (ausculta da voz)

• Aparecem tanto na inspiração quanto na • Para completar o exame físico


expiração (predominam na ex) • Auscultam-se a voz nitidamente
pronunciada e a voz cochicada à
• São fugazes, mutáveis, surgindo e
paciente vai pronunciando 33
desaparecendo em curto período
enquanto o examinador percorre o
2. Sibilos: tórax
• Sons produzidos pela voz e ouvidos no
• Agudo/alta frequência tórax são ressonância vocal
• Também de originam de vibrações das Em condições normais:
paredes bronquiolares e de seu conteúdo
gasoso • tanto na voz falada como na cochichada, a
ressonância vocal constitui-se de sons
• Na inspiração e na expiração incompreensíveis, isto é, não se distinguem
• Em geral são múltiplos e disseminados por as sílabas que formam as palavras. Isto
todo o tórax porque o parênquima pulmonar normal
absorve muitos componentes sonoros
SOPROS:
Condições consolidadas (pneumonia, infarto
Na 7a vertebra cervical do dorso, traqueia, pulmonar):
região interescapular à tem um sopro mais
brando, mais longo na exp do que insp. É • Transmissão facilitada
uma verificação normal A ressonância vocal é mais intensa nas
Ocorre em condições clínicas: quando o regiões interescapulovertebral superior e
pulmão perde sua textura normal à esternal superior, ou seja, exatamente nas
pneumonias bacterianas, nas grandes mesmas áreas onde se ausculta respiração
cavernas e pneumotórax hipertensivo broncovesicular.

Sopros tubários, cavitários e anfóricos A ressonância vocal costuma ser mais forte
em homens do que em mulheres e crianças,
em decorrência do timbre da voz.
Bruna Verdi – Ham 3

Aumento da ressonância vocal é bronfonia Manifestações clínicas: dispneia


(quando há condensação pulmonar – acompanhadas de sensação de constrição ou
inflamatória, neoplásica ou pericavitária) aperto no tórax, dor torácica difusa,
sibilância e tosse
Diminuição da ressonância vocal
(atelectasias, espessamento pleural e nos • Tosse: seca ou produtiva
derrames)
Causas mais comuns: asma, DPOC,
Quando ouve-se a voz falada com nitidez, bronquiectasias e infecções
chama-se pectoriloquia fônica, quando o traqueobrônquicas à redução do calibre dos
mesmo acontece com a voz cochichada, é brônquios devido a edema de mucosa
pectoriloquia afônica brônquica, aumento de produção do muco e
aumento do tônus broncomotor
Na ausculta pode-se observar
• PRINCIPAL ACHADO NO EXAME FÍSICO:
■ Ressonância vocal normal
PRESENÇA DE SIBILOS, RONCOS E
■ Ressonância vocal diminuída ESTERTORES

■ Ressonância vocal aumentada: GROSSOS

• Broncofonia – ausculta-se a voz sem Na asma a broncoconstrição e edema são


nitidez decorrentes de inflamação brônquica de
origem alérgica
• Pectorilóquia fônica – ausculta-se a voz
nitidamente Na DPOC é decorrente da resposta
inflamatória anormal dos brônquios à
• Pectorilóquia afônica – ausculta-se a voz
inalação de partículas ou gases tóxicos
mesmo se cochichada.
Na bronquiectasias é decorrente do
Obs: egofonia é uma forma especial de
infiltrado inflamatório nas vias respiratórias
broncofonia, ou seja, é uma broncofonia de
de pequeno e médio calibres
qualidade nasalada e metálica, comparada
ao balido de cabra. Aparece na parte Na infecção traqueobrônquica é pela
superior dos derrames pleurais. Pode ser liberação de mediadores inflamatórios
observada, também, na condensação provacada pelo agenteinfeccioso
pulmonar.
SINTOMAS E EXAME FÍSICO NA
SINDROME BRÔNQUICA SÍNDROME BRÔNQUICA

Decorre de cometimento brônquico por Sintomas


enfermidades que provoquem redução do
• Dispneia e tosse
calibre, dilatação e/ou hipersecreção
brônquica Inspeção
Bruna Verdi – Ham 3

• Taquipneia, redução da infecções, poluição atmosférica e uso


expansibilidade e tiragem de tabaco

Palpação Exame físico do tórax, achados: estertores


grossos disseminados em ambos os hemitórax
• Frêmito toracovocal normal ou
reduzido Roncos e sibilos são frequentes

Percussão Pode-se encontrar redução bilateral da


expansividade, hipersonoridade e redução do
• Som claro pulmonar ou
frêmito toracovocal e do murmúrio vesicular
hipersonoridade
em indivíduos em enfisema associado
Ausculta

• Redução do murmúrio vesicular com


BRONQUIECTASIAS
expiração prolongada, sibilos
expiratórios em ambos os campos • Ocorre dilatação reversível dos
pulmonares. Pode ter roncos e brônquios em consequência de
estertores grossos destruição de componentes da parede
destes ductos
ASMA BRÔNQUICA
• Comprometem segmentos, lobos
• Caracterizada por sibilos, roncos e pulmonares ou vários lobos em ambos
estertores grossos os pulmões
• Inspeção e palpação podem estar • Hemoptises são frequentes
normais
Quando se torna mais abundante:
• Aumento da FR e redução bilateral
da expansividade, se o paciente • Aumente FC
estiver hiperinsuflado (asma em crise)
• Reduz expansibilidade uni ou bi
à hipersonoridade, redução do frêmito
toracovocal e do murmúrio vesicular, • Altera o frêmito toracovocal
bilateralmente (habitualmente diminuição)

BRONQUITE CRÔNICA DA DPOC • Hipersonoridade à percussão e redução do


murmúrio vesicular
• Excessiva secreção de muco na árvore
brônquica INFECÇÕES BRONQUICA à bronquite aguda
• Manifestação clínica principal: tosse
Geralmente causada por um vírus que
com expectoração mucopurulente de
compromete as vias respiratórias desde a
pequeno volume que persiste por
faringe,
meses, alternando períodos de
melhora e piora, dependendo se há manifestando-se por sistemas gerais (febre,
cefaleia), desconforto retroesternal,
Bruna Verdi – Ham 3

rouquidão, tosse seca, seguida de alguns dias Atelectasia


de expectoração mucosa que se transforma
è Neoplasisas e corpos estranhos
em mucopurulenta, se houver infecção
è Desaparecimento de ar dos alvéolos sem
bacteriana secundária
que o espaço alveolar seja ocupado por
Nada anormal em inspeção, palpação e células do exsudato
percussão è Achados EF: redução do FTV e macicez

SINDROMES PARENQUIMATOSAS Sintomas

Consolidação, atelectasia e hiperaeração, • Dispneia, tosse seca


congestão e escavação
Inspeção
Síndrome de consolidação pulmonar
• Retração do hemitórax e tiragem
• Pneumonias, infarto pulmonar e a
Palpação
tuberculose
• Ocupação dos espaços alveolares por • Expansibilidade reduzida e FMV
células e exsudato reduzido ou abolido
• Dispneia, tosse (seca ou produtiva)
Percussão
• Achados EF: aumento do FTV,
submacicez ou macicez à percussão e • Submacicez ou macicez
presença de estertoração fina
Ausculta
Sintomas
• Reduz MV
• Tosse produtiva, dispneia e dor
torácica Enfisema pulmonar

Inspeção Síndrome de hiperaeração à resulta de


alterações anatômicas caracterizadas pelo
• Taquipneia e expansibilidade reduzida aumento anormal dos espaços aéreos distais
do lado acometido ao bronquíolo terminal, acompanhada de
modificações estruturais das paredes
Palpação
alveolares
• Expansibilidade reduzida FMV
• Dispneia que se agrava lentamente
aumentado
Achados EF: redução do murmúrio vesicular,
Percussão
expiração prolongada. Com o tempo, há
• Submacicez ou macicez tórax em tonel, FTV diminuído e
hipersonoridade
Ausculta
Sintomas
• Estertores finos.
Bruna Verdi – Ham 3

• Dispneia

Inspeção

• Expansibilidade reduzida e tórax em tonel

Palpação

• Expansibilidade e FMV reduzidos

Percussão

• Som claro pulmonar no começo e hipersonoridade a medida que a enfermidade aumenta

Ausculta

• MV reduzido. Fase expiratória prolongada

Congestão passiva dos pulmões

Insuficiência ventricular esquerda e estenose mitral

Líquido se acumula no interstício, causando dispneia de esforço, dispneia de decúbito e dispneia


paroxística noturna, tosse seca, estertores finos nas bases e as vezes sibilância

Escavação ou caverna pulmonar

Consequências de eliminação de parênquima em uma área que sofreu necrobiose à abscessos,


neoplasias, micoses. Principal causa é a tuberculose

Tosse produtiva e vômica fracionada ou não


Bruna Verdi – Ham 3

Síndrome pleurítica/pleurite

è Inflamação dos folhetos pleurais


è Tuberculose, pneumonias, doença reumática e outras colagenosas, viroses e as neoplasias
è Tem atrito pleural
è Principal sintoma é a dor localizada em um dos hemitórax, com característica de dor
pleurítica
è Tosse, dispneia, febre e outros sintomas
è À medida que a inflamação da pleura evolui, existe produção de líquido que se acumula no
espaço pleural e afasta o folheto parietal do visceral, causando o desaparecimento da dor
pleurítica e do atrito pleural. Dessa maneira, a síndrome pleurítica pode evoluir para a
síndrome de derrame pleural

Síndrome de derrame pleural

è Pleurites, pneumonias, neoplasias, colagenosas, síndrome nefrótica e na ICC


è Pode haver dor sem característica de dor pleurítica
è Tosse seca e dispneia
è Achados EF: FTV reduzido e macicez
Bruna Verdi – Ham 3

Síndrome pleural respiratória/pneumotórax

è o que se acumula no espaço pleural é ar, que penetra através de lesão traumática,
ruptura de bolha subpleural, ou em certas afecções pulmonares (tuberculose,
pneumoconiose, neoplasias) que põem em comunicação um ducto com o espaço pleural.
è As principais manifestações clínicas são a dor no hemitórax comprometido, tosse seca e
dispneia, no exame físico chama a atenção o FTV reduzido e a hipersonoridade. A
intensidade da dispneia depende da quantidade de ar e de outros mecanismos que podem
acompanhar o pneumotórax. Pode haver derrame pleural associado, configurando o
hidropneumotórax.

Pneumonia

INSPEÇÃO: expansibilidade diminuída na área afetada (na imagem, é na base e normal no


ápice), tosse, dispneia, fraqueza, taquipneia

PALPAÇÃO: também expansibilidade, FTV aumentado

PERCUSSÃO: maciço ou submaciço


Bruna Verdi – Ham 3

AUSCULTA: murmúrio vesicular diminuído, estertores finos, sopro tubário (som auscultado ao
colocar o esteto em cima da condensação), pectoriloquia.

Pneumotórax

INSPEÇÃO: diminuição da expansibilidade do lado afetado, sem alteração ou abaulamento dos


espaços intercostais quando de grande volume

PALPAÇÃO: expansibilidade diminuída e FTV diminuído ou abolido

PERCUSSÃO: hipersonoridade ou som timpânico (em caso de hidropneumotórax)

AUSCULTA: murmúrio vesicular diminuído ou abolido. Ressonância vocal diminuída

Achados radiológicos: hipertransparência em todo hemitórax, ausência da trama pulmonar no


lado afetado, rebaixamento da pleura parietal à sinal do sulco profundo (o normal é não ver a
pleura), pulmão colabado, desvio de mediastino (no caso de pneumotórax hipertensivo). O sinal
do sulco profundo é quando tem acúmulo de ar na região do seio costofrênico

DPOC

INSPEÇÃO: taquipneia, redução da expansibilidade e tiragem, tórax em tonel

PALPAÇÃO: FTV normal ou diminuído

PERCUSSÃO: Som claro pulmonar ou hipersonoridade

AUSCULTA: diminuição do murmúrio vesicular com expiração prolongada, sibilos


predominantemente expiratórios em ambos os campos pulmonares, pode haver roncos. E
estertores grossos

ACHADOS

Hiperinsuflado (11 costelas), hipotransparência difusa, trama pulmonar vascular evidente


(característica de infiltrado difuso bilateral simétrico)

Retificação da cúpula e dos arcos

Coração em gota -> diafragma puxou o coração

Traqueia em bainha de sabre

DERRAME PLEURAL

INSPEÇÃO: expansibilidade diminuída, sinal de lemos-torres nos derrames de grande volume


(abaulamento expiratório dos últimos espaços intercostais, principalmente à expiração forçada,
nos pequenos e médios derrames)
Bruna Verdi – Ham 3

PALPAÇÃO: expansibilidade diminuída e FTV reduzido ou abolido na área do derrame

PERCUSSÃO: macicez ou submacicez

AUSCULTA: murmúrio vesicular reduzido ou abolido na área do derrame

ACHADOS

Desaparecimento do seio costofrênico, sinal do menisco

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