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ÍNDICE

1. História do Pastel de Belém ......................................................................... 3

2. Receita Pastel de Belém ............................................................................... 8

2.1 Ingredientes ....................................................................................... 8

2.2 Modo de Preparo .............................................................................. 8

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HISTÓRIA PASTEL DE BELÉM

Os pastéis de nata mais conhecidos aqui no Brasil, por Pasteis de


Belém, são de origem conventual, como a maior parte do melhor da doçaria
portuguesa. Eram fabricados pelos frades do majestoso Mosteiro dos
Jerônimos, em Belém. E, segundo a lenda, a receita era segredo fechado a
sete chaves.

Embora se possam saborear pastéis de nata em muitos cafés e


pastelarias, a receita original é um segredo exclusivo da Fábrica dos Pastéis de
Belém, em Lisboa. Aí, tradicionalmente, os pastéis de Belém comem-se ainda
quentes, polvilhados de canela e açúcar em pó.

O Pastel de Belém foi eleito em 2011 uma das 7 Maravilhas da


Gastronomia de Portugal.

A matéria prima para a doçaria conventual era fornecida pelo armazém


retalhista de Sebastião Alfredo da Silva, na Rua de Belém, a dois passos do
mosteiro e onde o frade pasteleiro ia abastecer-se. O frade pode um dia ter
confidenciado (ou vendido) a receita ao armazenista, que associaram ao
confeiteiro Domingos Rafael Alves e, em 1837, fundaram a Sociedade
Portuguesa de Confeitaria com o propósito de comercializar o afamado pastel.

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O armazém de Alfredo da Silva sofreu obras para se converter na
Fábrica dos Pastéis de Belém, com cinco salas decoradas com belíssimos
painéis de azulejos que os turistas gostam de fotografar.

A fama dos pastéis cedo se espalhou por Lisboa. Dizia-se que o


pasteleiro trabalhava fechado na “Oficina do Segredo” e só ele sabia misturar
os ingredientes na quantidade certa. A “Oficina do Segredo” ainda existe, mas
deixou de estar fechada a sete chaves.

Embora a patente dos pastéis de Belém tenha sido registrada em 1991,


não faltam hoje em dia pastéis de nata em Portugal e no estrangeiro.

Resistindo à industrialização, à venda ou ao franchising, os Pastéis de


Belém continuam a ser um dos melhores embaixadores de Lisboa. Todos caem
na doce tentação.

Na zona de Belém, ponto turístico obrigatório de Lisboa, há uma


pastelaria muito especial, cuja fama corre mundo: “a única e verdadeira fábrica
dos Pastéis de Belém”. Durante todo o dia, todos os dias do ano, cerca de dez
mil pastéis, artesanais, totalmente feitos à mão, saem dali, fresquinhos, prontos
a comer.

Reza a lenda que, tal como em relação a quase toda a outra doçaria
tradicional portuguesa, a origem dos Pastéis de Belém terá sido uma receita
conventual do vizinho Mosteiro dos Jerónimos.

Com a revolução Liberal, em 1820, as ordens religiosas foram extintas

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em Portugal, e os seus conventos nacionalizados. Os trabalhadores laicos que
lá viviam, entre eles os pasteleiros, foram arranjando emprego cá fora. Parece
que o doceiro dos Jerônimos, detentor da preciosa receita, foi trabalhar para
uma refinaria de açúcar das proximidades, e dentro de pouco tempo os
“verdadeiros Pastéis de Belém” eram vendidos ao público.

O êxito foi imediato entre os alfacinhas, que acorriam a comprar o novo


doce. Depois, foi à notoriedade nacional. Com o aparecimento do turismo de
massas, em meados do século passado, a fama dos Pastéis de Belém tem
corrido mundo, de Nova Iorque ao Japão.

Não admira que, com este êxito, muitos tenham tentado, em Portugal e
no estrangeiro, imitar o produto. Mas, até agora, sem resultados. O primeiro
doceiro, o tal que veio do Mosteiro dos Jerónimos, trabalhava de madrugada,
em segredo, fechado num quarto, onde não deixava ninguém entrar, enquanto
misturava os ingredientes na proporção certa, tal como lhe tinha ensinado o
frade inventor da receita.

Acautelando imitações, o dono da pastelaria registrou mais tarde a


patente da receia, e o segredo tem sido bem guardado até hoje.

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Atualmente, apenas três pessoas estão a par da receita mágica – um
pasteleiro que trabalha na casa há meio século, e dois ajudantes, da sua total
confiança, que também ali estão há décadas. Eles tiveram que fazer um
juramento e assinar um termo de responsabilidade em como não podiam
ensinar o segredo.

Atualmente, é fabricada uma média de 10 mil pastéis diários. Segundo


os pasteleiros da casa, o que distingue os Pastéis de Belém dos pastéis de
nata normais que se vendem em outros estabelecimentos são, além da receita
com as proporções certas, o investimento no trabalho manual e os ingredientes
de primeira qualidade – farinha, açúcar, leite e ovos.

O êxito dos Pastéis de Belém tem sido objeto de estudo para os mais
variados fins. Desde alunos da escola primária que enviam cartas manuscritas
perguntando quais os ingredientes da receita, até aos estudantes de

Antropologia que constroem teses sobre aquele doce, tudo tem passado por
Pedro Clarinha, gerente da casa desde 1984. Pedro Clarinha garante que
responde a todos os pedidos e prova o seu interesse pela história dos Pastéis
de Belém ao colecionar não só estes trabalhos como os recortes de imprensa,

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curiosidades, fotografias e autógrafos de todos os famosos que por ali vão
passando.

O processo de fabrico continua a ter o seu lado artesanal. A massa é


moldada nas formas à mão por um grupo de mulheres, que poderiam ser
substituídas por uma máquina se não fosse a preocupação com o método
artesanal que faz parte da filosofia da casa.

Cento e quarenta funcionários da ‘Antiga Confeitaria’ trabalham


diariamente na produção de 15 mil pastéis, cuja receita é hoje preservada a
sete chaves pelos mestres Carlos Martins, Ramiro e Vítor Domingos, em quase
bi secular acordo de confidencialidade, celebrado sob juramento, entre as
quatro paredes da ‘ Oficina do Segredo’, proibido o acesso a estranhos. Há
pouco, em 2011, o Pastel de Belém foi eleito como uma das sete maravilhas da
gastronomia portuguesa.

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Ingredientes

Tempo de Preparo: 2 Horas 

 500 ml de leite
 1 + 2/3 xícara de açúcar
 4 colher de sopa de farinha de trigo
 * a gosto de limão
 5 unidades de gemas
 1 unidade de Ovo
 * a gosto de canela
 * a gosto de baunilha
 500 gramas de farinha de trigo
 300 ml de água gelada
 2 colher de chá de sal
 2 xícara de margarina para folheado
 1/2 xícara de margarina para dobrar a massa

Modo de Preparo

Recheio

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Coloque o leite e a margarina em uma panela no fogo. Separadamente,
misture a farinha com o açúcar, o sal e a canela em outro recipiente. Quando o
leite levantar fervura, adicione a mistura seca mexendo energicamente. Retire
do fogo e deixe esfriar um pouco. Adicione o ovo e as gemas e aromatize com
baunilha ou limão. Reserve.

Massa

Com a farinha, água e sal façam uma massa maleável e que não grude
nas mãos. Modele uma bola, faça uma incisão em forma de cruz até meio e
puxe as pontas para fora. Coloque a margarina no centro e envolva com a
massa, deixando-a homogênea. Com um rolo, estenda a massa (40x15 cm) e
dobre três vezes, passando uma camada de margarina entre as voltas. Deixe
descansar por 10 minutos na geladeira e volte a estender. Dobre as duas
extremidades para o centro, passando margarina entre as dobra, e novamente
ao meio.
Deixe descansar mais 10 minutos na geladeira. Estenda a massa até
atingir a espessura de cerca de 4 mm e espalhe a margarina em toda a
extensão. Enrole a massa com diâmetro de mais ou menos 4 cm.

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Corte o rolo de massa em rodelas com 1 cm de espessura para por nas
formas. Deixe descansar na geladeira por mais 10 minutos.
Molhe o polegar na água e puxe a massa até a boca da forma. Deixe na
geladeira até a massa ficar dura (cerca de 15 minutos). Recheie com cuidado
usando a mistura que estava reservada. Use um funil para preencher as
formas, controlando a vazão com o dedo indicador.

Asse os pastéis em forno pré-aquecido a 300 graus Cº por 8 minutos ou


a 250 graus C° por 12 minutos.

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