1) Quando uma pessoa falecer, seus herdeiros têm direitos hereditários sobre os bens do falecido até a realização do inventário. Estes direitos sobre imóveis são considerados bens imóveis.
2) Uma quantia de dinheiro é classificada como bem fungível, pois pode ser substituída por outra de mesma espécie e qualidade.
3) Tradicionalmente, animais são considerados bens móveis, mas há outras teorias que os veem como sujeitos de direitos ou seres humanizados.
1) Quando uma pessoa falecer, seus herdeiros têm direitos hereditários sobre os bens do falecido até a realização do inventário. Estes direitos sobre imóveis são considerados bens imóveis.
2) Uma quantia de dinheiro é classificada como bem fungível, pois pode ser substituída por outra de mesma espécie e qualidade.
3) Tradicionalmente, animais são considerados bens móveis, mas há outras teorias que os veem como sujeitos de direitos ou seres humanizados.
1) Quando uma pessoa falecer, seus herdeiros têm direitos hereditários sobre os bens do falecido até a realização do inventário. Estes direitos sobre imóveis são considerados bens imóveis.
2) Uma quantia de dinheiro é classificada como bem fungível, pois pode ser substituída por outra de mesma espécie e qualidade.
3) Tradicionalmente, animais são considerados bens móveis, mas há outras teorias que os veem como sujeitos de direitos ou seres humanizados.
I – DIREITO HEREDITÁRIO: Quando ocorre o falecimento, dá-se abertura
à sucessão, quando o de cujos tem bens a serem partilhados e herdeiros necessários, estes herdeiros até realizarem o inventário, tem direito hereditário sobre o bem cuja propriedade registral pertence ao falecido. O ordenamento jurídico brasileiro considera os direitos reais sobre imóveis bens imóveis, motivo pelo qual a cessão dos direitos hereditários se dá por Escritura Pública, (código civil dá maior proteção aos bens imóveis, sendo necessário ato mais complexo para transferência de propriedade) pode haver contrato pactuando este direito, mas sua efetivação se da mediante ato público devidamente registrado, conforme o descrito anteriormente. Classifica-se, portanto, este direito, como um bem imóvel por determinação legal, já que é um direito real sobre um bem imóvel, tendo previsão legal no artigo 80 do CC, que assim dispõe: ‘’Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II - o direito à sucessão aberta’’. II – A quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) é classificada como um bem fungível, já que pode ser substituído por outro de mesma espécie, quantia e qualidade.
III – Os animais são considerados tradicionalmente como bens móveis,
chamados bens semoventes, já que têm movimento próprio, mas além desse entendimento, existem outras duas formas mais populares de entendimento quanto a natureza dos animais, a primeira aponta que os animais são sujeitos de direitos, não deveriam, portanto, serem classificados como bens e coisas, mas continuariam sem personalidade, já a 3° teoria propõe completa e absoluta humanização dos animais, havendo tanto titularidade de sujeitos de direitos como personalidade. Mas, classificando as 300 ‘’cabeças’’ de gado tradicionalmente, elas seriam bens móveis semoventes.
b) Em primeira análise, nos termos do artigo 79 do CC são bens imóveis o
solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente, portanto, as árvores, que incorporam-se ao solo naturalmente são bens imóveis. Contudo, as árvores, a depender de sua destinação podem ser classificadas como bens móveis. O que determinará a classificação é a condição em que se encontra o bem, ou seja: As árvores, enquanto ligadas ao solo, são bens imóveis por natureza, mas quando realizado o contrato de compra e venda e as árvores objeto da alienação forem destinadas ao corte se torna bem móvel por antecipação, portanto, o fim a que se destina é determinante.
c) No contrato de compra e venda o bem principal é o imóvel cujo Pedro tem
direitos hereditários, no caso, o terreno rural que é um bem imóvel, todos os demais bens que existem e cuja existência pressupõe a existência do principal são bens acessórios, como cercas, caixa d’água. As benfeitorias acessórias seguem as coisas principais, pertencendo ao titular principal, no caso de omissão quanto à determinados bens acessórios no instrumento de transferência de titularidade, a propriedade sobre o bem será transferida conjuntamente ao bem principal. Mas caso Pedro quiser manter a posse sobre determinados bens acessórios, deve fazer constar no contrato que estes bens não estão sendo objeto de alienação.