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a)

I – DIREITO HEREDITÁRIO: Quando ocorre o falecimento, dá-se abertura


à sucessão, quando o de cujos tem bens a serem partilhados e herdeiros
necessários, estes herdeiros até realizarem o inventário, tem direito hereditário
sobre o bem cuja propriedade registral pertence ao falecido. O ordenamento
jurídico brasileiro considera os direitos reais sobre imóveis bens imóveis, motivo
pelo qual a cessão dos direitos hereditários se dá por Escritura Pública, (código
civil dá maior proteção aos bens imóveis, sendo necessário ato mais complexo
para transferência de propriedade) pode haver contrato pactuando este direito,
mas sua efetivação se da mediante ato público devidamente registrado, conforme
o descrito anteriormente. Classifica-se, portanto, este direito, como um bem
imóvel por determinação legal, já que é um direito real sobre um bem imóvel,
tendo previsão legal no artigo 80 do CC, que assim dispõe: ‘’Consideram-se
imóveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os
asseguram; II - o direito à sucessão aberta’’.
II – A quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) é classificada como um bem
fungível, já que pode ser substituído por outro de mesma espécie, quantia e
qualidade.

III – Os animais são considerados tradicionalmente como bens móveis,


chamados bens semoventes, já que têm movimento próprio, mas além desse
entendimento, existem outras duas formas mais populares de entendimento
quanto a natureza dos animais, a primeira aponta que os animais são sujeitos de
direitos, não deveriam, portanto, serem classificados como bens e coisas, mas
continuariam sem personalidade, já a 3° teoria propõe completa e absoluta
humanização dos animais, havendo tanto titularidade de sujeitos de direitos como
personalidade. Mas, classificando as 300 ‘’cabeças’’ de gado tradicionalmente,
elas seriam bens móveis semoventes.

b) Em primeira análise, nos termos do artigo 79 do CC são bens imóveis o


solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente, portanto, as
árvores, que incorporam-se ao solo naturalmente são bens imóveis. Contudo, as
árvores, a depender de sua destinação podem ser classificadas como bens móveis.
O que determinará a classificação é a condição em que se encontra o bem, ou
seja: As árvores, enquanto ligadas ao solo, são bens imóveis por natureza, mas
quando realizado o contrato de compra e venda e as árvores objeto da alienação
forem destinadas ao corte se torna bem móvel por antecipação, portanto, o fim a
que se destina é determinante.

c) No contrato de compra e venda o bem principal é o imóvel cujo Pedro tem


direitos hereditários, no caso, o terreno rural que é um bem imóvel, todos os
demais bens que existem e cuja existência pressupõe a existência do principal são
bens acessórios, como cercas, caixa d’água. As benfeitorias acessórias seguem as
coisas principais, pertencendo ao titular principal, no caso de omissão quanto à
determinados bens acessórios no instrumento de transferência de titularidade, a
propriedade sobre o bem será transferida conjuntamente ao bem principal. Mas
caso Pedro quiser manter a posse sobre determinados bens acessórios, deve fazer
constar no contrato que estes bens não estão sendo objeto de alienação.

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