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Exames DIAGNÓSTICOS/ Profilaxia + (Doenças

Seminário Doença Etiologia Clínica DECISIVA MANDATÓRIOS Antimicrobiano Tratamento Adicional Notificação Compulsória) https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2020/prt0264_19_02_2020.html
Complicações Observações
Seminario 2 Mononucleose Infecciosa EBV; Adolescentes/adultos pra cima; Hemograma (↑Linfocitos); Ganciclovir VO, se fatores (Victor) Rash após a (Vini Gomes)
Mononucleose Infecciosa Amigdalite/faringite exsudativa; de risco/gravidade; Tratamento sintomático administração de ATB, Contágio de EBV:
Febre; Diagnósticos, porém úteis c/ dipirona, hidratação e predominantemente Transmissão pessoa a pessoa;
Sinais de infecção viral (tosse, coriza apenas para informar sobre os repouso. aminopenicilinas; Amamentação;
e espirros); riscos: Teste de anticorpos Transmissão sexual;
Linfadenopatia cervical simétrica heterófilos; Teste de anticorpos Corticóides em caso de Raras:
predominantemente posterior e/ou específicos para EBV; complicações (...); Obstrução de vias aéreas;
retroauricular (pico em ~1 semana); Ruptura esplênica (não
Petéquias palatinas; D. diferencial: Teste Rápido de (Mariana) deixar fazer esporte fisico);
Pode ter esplenomegalia; Detecção Antigênica para S. (...) principalmente na
Rash pós-administração de pyogenes; obstrução respiratória
aminopenincilinas ou de outros alta;
antibióticos;
Sindrome de Mononucleose CMV; Quadro similar ao de mononucleose (Victor) Nenhum; Tratamento sintomático IMPORTANTE! PARA TODAS AS
infecciosa por EBV, mas geralmente ELISA IgM e IgG para CMV, c/ dipirona, hidratação e ETIOLOGIAS DE FARINGITE!
mais leve em imunocompetentes; caso o monoteste seja negativo; repouso. Suspeita de MI = Perguntar:
Amigdalite/faringite ausente ou leve; Apareceu rash depois de usar ATB?
Pode ter hepatite; Teve quadros semelhantes ou possíveis
Febre prolongada; contactantes?
Linfadenopatia menos proeminente; Suspeita de Toxoplasmose = Perguntar:
Quadro hematológico similar ao de Qual a higiene dos alimentos?
mononucleose infecciosa; O que costuma comer?
Contato com gatos?
Em recém-nascidos: Suspeita de HIV = Perguntar:
Mnemônico "MR DICS": Sexualmente ativo? Usa preservativo?
Microcefalia; Achado de rash cutâneo difuso?
Retardo mental; Achado de ulceração mucocutânea?
Surdez; Nas provas passadas, caiu isso várias
Calcificações intracranianas; vezes. É real importante.
Convulsões;
Toxoplasma gondii; Síndrome de Mononucleose: Normalmente, não se solicita Tratamento da gestante: Lembrar de encaminhar Higiene pessoal (evitar Catarata associada à Toxoplasmose congênita é sempre
Febre; exames; Preferencialmente precoce o lactente para contato com fezes de coriorretinite na infecção transplacentária.
Linfadenopatia; (<3 sem. de infecção); acompanhamento e gatos); congênita;
A presença de amigdalite/faringite é rara; Caso avaliação em gestante: avaliação da infecção; Microcefalia; É importante lembrar que, quanto mais
Não está associada a anormalidades ELISA IgM IgG; Nesse caso, o Se <14~18 semanas de Evitar a ingesta de carnes Hidrocefalia; tardia é a infecção dentro da idade
hematológicas como o EBV e o CMV; IgM é extremamente sensível gestação ou infecção pré- mal cozidas ou de água gestacional, maior o risco de transmissão,
e pode positivar mesmo após concepção (risco muito não filtrada/fervida; Neurotoxoplasmose porém, quanto mais cedo for a transmissão
Toxoplasmose em gestantes: 2 anos da infecção, contudo, baixo de transmissão): (ver boxes dos seminários (ou seja, quanto mais cedo na idade
Maioria das pacientes é assintomática; pode ser falso positivo; Espiramicina VO; Lavar bem frutas e 18 e 19, referentes ao bloco gestacional), maior o risco de complicações
Febre baixa; verduras (principal fator de HIV); graves. Quanto maior a idade gestacional,
Linfadenopatia; Interpretação do ELISA: Se >18 semanas de de risco no nosso meio); menor o risco de manifestações clínicas.
Coriorretinite (rara); Se IgM positivo e IgG negativo, gestação e infecção pós-
repetir o exame em 2 semanas concepção:
Toxoplasmose congênita: p/ ver se IgG positivou (descarte Realizar amniocentese
Síndrome sepse-like, com: de falso positivo); (PCR);
Trombocitopenia; Se IgM e IgG positivos, infecção
Hepatoesplenomegalia; há menos de 1 ano; Solicitar Se amniocentese negativa:
Petéquias; avidez para IgG, para avaliar se Manter esquema com a
Icterícia; a infecção é pré ou pós Espiramicina VO;
Coriorretinite (mais tardiamente); concepção e definir conduta;
Calcificações, sobretudo nos núcleos Se IgM negativo e IgG positivo, Se positiva, ou se constatada
da base (mais tardiamente); infecção há mais de 1 ano (pré evidência de infecção do
concepção); bebê no USG:
Se ambos negativos, paciente Trocar esquema para
sem infecção; Repetir as Sulfadiazina VO +
sorologias mensalmente; Pirimetamina VO +
Ácido folínico VO;
Teste de Avidez:
Se avidez alta, infecção foi há Tratamento do lactente:
mais de 16 semanas; O ideal Comparar a sorologia do
(não quer dizer que não se bebê com a da mãe; Se o
possa pedir o exame depois) lactente tiver IgM positivo,
é dosar a avidez no 1° trimestre, IgG com titulação maior que
p/ aproveitar essa janela de a materna ou evidência
16 semanas e definir se é pré de infecção:
ou pós concepção; Sulfadiazina VO +
Pirimetamina VO +
É importante fazer a triagem Ácido folínico VO, todos
(ELISA IgG IgM) na criança, p/ os três por 1 ano;
avaliar se há infecção congênita
e acompanhar o declínio da Neurotoxoplasmose:
titulação de IgG; (ver boxes dos seminários
18 e 19, referentes ao bloco
de HIV);
HIV; Febre; Se o paciente tiver quadro de TARV; Ver seminários 18 e 19,
Amigdalite/faringite; infecção aguda por HIV, a referentes ao bloco de HIV;
Mialgias; sorologia não terá positividade
Linfadenopatia; durante cerca de 2~4 semanas,
Ulcerações mucocutâneas são mais uma vez que o paciente está em
comuns no HIV; janela imunológica;
Rash após 48~72h do início da febre;
(Consultar clínica completa nos boxes do Solicitar ELISA IgG IgM anti-HIV
seminário de HIV); de 4° geração após 4 semanas
desde o início dos sintomas,
Suspeitar em pacientes com vida sexual caso queira confirmar a hipótese
ativa e insegura, múltiplos parceiros, de HIV;
uso irregular de preservativo, usuários de
drogas injetáveis, etc;

Seminario 3 Faringite Bacteriana S. pyogenes; Mais comum em crianças ou pais de Hemograma (↑Neutrófilos); Amoxicilina VO, 10 dias; (Mariana) (Mariana) (Mariana)
Streptococcus crianças; Em caso de alergia a Febre Reumática: Se o tratamento com Amoxicilina não der
Febre de início abrupto; Teste rápido para a detecção IMPORTANTE: Só tratar se o penicilinas: Tratamento é o mesmo da resultados, pode pensar em MSSA ou
Amigdalite/faringite exsudativa, com de antígenos de S. pyogenes teste de antígeno for positivo Clindamicina VO, 10 orofaringite por GAS, só Haemophilus influenzae (fazer Amoxicilina-
tonsilas frequentemente edemaciadas e a partir de Swab da região ou se crescer GAS na cultura! dias, ou Azitromicina olhar ali do lado; Clavulanato);
eritematosas; inflamada; Se o teste der NÃO tratar sem o resultado VO 5d (preferir o uso
Linfadenopatia cervical anterior bilateral; negativo, indica cultura; dos exames. Sério, em outras de Clindamicina pois Profilaxia secundária da FR:
Petéquias palatinas; provas eles tiravam ponto. tem aumento de GAS Penicilina G benzatina IM a
Uvulite; Se clínica sugestiva: cultura de resistentes a Azitro); cada 3-4 semanas, por 5
Rash escarlatiniforme (finas pápulas que garganta (padrão-ouro); (Mariana) anos ou até 21 anos de
se iniciam caracteristicamente na virilha e Outra opção: Penicilina idade, sempre escolhendo o
em axilas, progredindo para tronco e Benzatina G IM dose única; que durar mais tempo;
extremidades, acompanhado por
descamação);

Impetigo Crostoso S. pyogenes; Criança/adolescente pobre em higiene; (Victor) (Vini Gomes) Higiene local; Higiene; Glomerulonefrite pós- A Glomerulonefrite pós-estreptocóccica
Lesões pápulo-eritematosas em rosto que Cultura de líquido vesicular para Mupirocina tópica 5 dias, se estreptocóccica; não pode ser prevenida com terapia,
evoluem para vesículas ou pústulas em excluir MRSA; < 3 lesões; visto que os sintomas da doença e os
formato de "colméia"; Nunca fazer cultura de crosta; TMP-SMX VO, 5 dias (além achados do exame surgem quando ela
GNPS depois; do S. pyogenes, ele também já está em curso.
cobre o MRSA);

(Mariana)
Outra opção: Cefalexina
VO, 1 dia;
Erisipela S. pyogenes; Inflamação de região cutânea associada Nenhum Sem sinais sistêmicos: Erisipela é um tipo de celulite. Não estranhe
S. aureus (menos comum); à presença de porta de entrada para o Cefalexina VO, 7~10 dias; a semelhança entre as duas clínicias e
patógeno (frequentemente onicomicoses); tratamentos, visto que ela é um tipo
Lesão em placa em MMII, unilateral, Sinais sistêmicos: específico de MMII com algumas variações.
eritematosa, dolorosa, edemaciada, Cefazolina IV, 7~14 dias;
bem delimitada e c/ eventuais depósitos
de hemossiderina; Se houver suspeita de celulite,
Pode assumir aspecto em "casca de seguir os esquemas do box
laranja"; abaixo; Os esquemas citados
Geralmente envolve as camadas mais acima cobrem S. pyogenes
superficiais da derme; e S. aureus (apesar de ser
Não é purulenta; menos comum), mas não
Linfadenopatia regional inguinal dolorosa; cobrem MRSA;
Atenção para pacientes que passam
muito tempo sentados (estase);
Comumente cursa com sinais sistêmicos
como febre, calafrios e cefaléia;

Celulite S. pyogenes; Inflamação de região cutânea associada Nenhum (Mariana) Limpeza;


S. aureus; à presença de porta de entrada para o Caso não haja suspeita de Drenagem sempre que
patógeno; MRSA: for possível;
Unilateral; Sem sinais sistêmicos:
Geralmente envolve as camadas mais Cefalexina VO;
profundas da derme e o subcutâneo; Sinais sistêmicos:
Geralmente é dura e mal delimitada, Cefazolina IV;
podendo assumir aspecto em "casca de
laranja"; Caso suspeita de MRSA:
Pode ter purulência; Sem sinais sistêmicos:
Linfadenopatia regional; TMP-SMX VO, 5 dias;
Podem haver sinais sistêmicos como Sinais sistêmicos:
febre, calafrios e cefaléia; Vancomicina IV, 14 dias;
Pode haver presença de hemorragia ou
petéquias na região inflamada;

Endocardite subaguda S. viridans; Evolução subaguda; Hemocultura; Segundo a referência: Conferir esse esquema (tá na observação <- Esquema Top, usar
S. bovis/S. gallolyticus; Febre; Ecocardiograma transtorácico Vancomicina IV (cobre S. provisoriamente):
Grupo HACEK; Astenia; (transesofágico se o paciente aureus, provavelmente Ceftriaxona IV + Ampicilina IV +
Enterococcus faecalis; Dispneia; tiver válvula protética); falaram pra dar pela dúvida Gentamicina IV;
Enterococcus faecium; Perda de peso; Critérios de DUKE modificados; entre agudo/subagudo) +
Sopro cardíaco, com frêmito e possível Ceftriaxona IV (cobre todos
irradiação; No caso de um paciente grave, os agentes menos o E.
Nódulos nos dígitos (nódulos de Osler); deve-se tratar empiricamente, faecalis);
mas em pacientes leves e
Pacientes com comprometimento jovens, existe uma janela de Possibilidade que cobre o
dentário são susceptíveis à endocardite; tempo que você pode esperar Enterococcus:
(avaliar clínica do paciente Ampicilina IV (Cobre E.
individualmente, idade, etc, faecalis) + Sulbactam IV
mas ter em mente que nem (provavelmente por causa de
sempre você precisa começar o S. aureus) + Gentamicina IV
tratamento logo... às vezes (cobre o HACEK e
pode esperar os exames); potencializa a ação contra
Enterococcus faecalis);

Esquema que cobre E.


fecaelis e não é nefrotóxico:
Ampicilina IV (cobre E.
faecalis) + Ceftriaxona IV
(cobre todos menos o E.
faecalis);

OBS: Se quiser cobrir a


possibilidade de E. faecalis
resistente, adicionar
Gentamicina ao 3° esquema
(potencializa a ação da
Ampicilina);
Meningite Neonatal S. agalactiae Meningite em recém nascido (<1 mês); PL se não tiver CI, analise, gram Ampicilina IV (Listeria e (Isadora)
Listeria monocytogenes Variação de temperatura; e cultura do LCR c/ teste de S. agalactiae) + O uso de ceftriaxona deve ser evitado pois
Achados neurológicos; sensibilidade; Gentamicina IV (sinergia) + pode causar Kernicterus (dano cerebral
Cefepime IV (S. pneumoniae devido às altas taxas de bilirrubina no
Em 35 semanas de gestação, e S. pneumoniae resistente sangue);
a mãe precisa fazer cultura para à Ceftriaxona);
pesquisa de S. agalactiae;
NÃO USAR CEFTRIAXONA!
(ver obs.)
Seminario 4 Endocardite aguda S. aureus; Quadro agudo; Hemocultura; Tratamento empírico: As cepas sensíveis a Meticilina têm uma
Staphylococcus Febre; Ecocardiograma Transtorácico; Oxacilicina IV (mais sensível resposta terapêutica muito mais rápida à
Mialgia; (p/ confirmar e medir vegetações, a MSSA, também cobrindo oxacilina do que à Vancomicina, que é de
Sopro cardíaco novo ou alteração de detectar complicações cepas seletas de MSSA ação “mais lenta”. Por isso se dá Oxacilina.
sopro previamente existente; intracardíacas e avaliar a função resistentes à Vancomicina)
Sepse; cardíaca); + Vancomicina IV (cobre
Critérios de DUKE modificados; MRSA e MSSA, mas é
Pacientes usuários de drogas usada aqui principalmente
endovenosas são grupo de risco p/ pelo MRSA), ambos 4~6 sem;
endocardite por Staphylococcus aureus;
Suspeitar em pacientes com lesões que Se quiser colocar:
sirvam como porta de entrada; + Gentamicina IV (sinergia
com a Vancomicina);

Ajustar posteriormente
conforme o TSA;
Exames DIAGNÓSTICOS/ Profilaxia + (Doenças
Seminário Doença Etiologia Clínica DECISIVA MANDATÓRIOS Antimicrobiano Tratamento Adicional Notificação Compulsória) https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2020/prt0264_19_02_2020.html
Complicações Observações
Artrite séptica S. aureus; Artrite (calor, rubor, sinal da tecla); Artrocentese com pesquisa de Gram positivo: A hemocultura pode acusar o agente
N. gonorrhoeae; Monoarticular, acometendo turbidez do fluido (espera-se um Vancomicina IV (trocar para mesmo quando a infecção é
frequentemente a articulação do joelho; líqudo turvo), contagem de Cefazolina se MSSA), 7~21 extravascular, porém só é positiva em
Febre; polimorfonucleados (>50.000) e dias; aproximadamente 50% dos casos;
Paciente com história de cirurgia ou cultura;
fatores de possível disseminação Hemocultura em 2 sets; Gram negativo:
hematogênica; Ceftriaxona IV, 7 a 21 dias;
Osteomielite S. aureus Febre; Aguda: Empírico: Vancomicina IV +
Dor localizada; RX; Ceftriaxona IV;
Orar pra deus pra descobrir porque, porra,
olha essa clinica "decisiva"; Crônica: Trocar após cultura e TSA;
RX + Biópsia com cultura e TSA
(padrão-ouro);
Abcesso de pele ou Furunculose S. aureus Coleção purulenta e dolorosa na derme Não há a necessidade de Sem suspeita de MRSA: Conduta geral: Militares = Suspeita de CA-MRSA;
ou no espaço subcutâneo, podendo exames, a não ser quando o Cefalexina VO, 7 dias; Limpeza;
surgir a partir do folículo piloso; quadro é sistêmico e grave, pois Aplicar calor na área; Múltiplos furúnculos podem coalescer em
Comumente localizado em face, axilas, é sempre S. aureus e a terapia Suspeita de CA-MRSA: Incisão com drenagem um carbúnculo;
nuca ou nádegas; pode ser guiada pelos perfis de SMX-TMP VO (cobre celulite do abcesso (sempre
Ocasionalmente, há drenagem resistência locais; MAAAS... e o abcesso), 7 dias; drenar se puder);
espontânea do conteúdo purulento;
Contém área de hiperemia ao redor, (Victor) Se gestante, não pode dar
com ou sem celulite adjacente; Na monitoria, a professora SMX-TMP; Outra opção seria
Pode haver linfonodopatia regional; falou que sempre precisa fazer Clindamicina VO, 7 dias;
cultura da lesão para TSA;

Resumindo: ou argumenta que


não precisa de exames para
tratar, ou argumenta que vai
pedir exames para investigar a
prevalência de CA-MRSA; Os
professores devem aceitar os 2;

Endocardite associada à prótese S. epidermidis; Mesma clínica mencionada acima em Hemocultura em 3 sets; (Vini Gomes) Conferir esse esquema (provisoriamente na <- Esquema Top, usar
valvar Enterococcus; endocardite; Ecocardiograma transesofágico Empírico: Gentamicina IV observação): Vancomicina IV +
Suspeitar disso caso a questão mencione (p/ confirmar e medir vegetações, (sinergia c/ Vancomicina e Gentamicina IV + Cefepime IV;
prótese valvar ou válvula; detectar complicações cobre Enterococcus
intracardíacas e avaliar a função resistentes à Vancomicina) +
cardíaca); Vancomicina IV (cobre S.
Critérios de DUKE modificados; epidermidis) + Rifampicina
VO (não sabemos o motivo,
mas acredito que seja pelo
biofilme);

Se cirurgia prévia >12m,


Tratar como se fosse válvula
normal;

Se cirurgia prévia <12m,


Desconfiar de Pseudomonas,
logo adicionar Cefepime IV;
Seminario 5 Cistite E. coli; Sintomas inespecíficos urinários (disúria, Normalmente, não é necessário; Nitrofurantoína VO, 5 dias; (Isadora) Rastrear/tratar bacteriúria assintomática só
ITU S. saprophyticus; polaciúria e dor suprapúbica); ITU complicada: se for grávida ou cirurgia urológica;
Urgência urinária; Solicitar urinocultura em caso de Fosfomicina VO é uma opção; febre>37,7ºC, calafrios,
Principalmente mulheres sexualmente cistite de repetição, história de fadiga, mal estar, dor em "Cistite de repetição" = 2 episódios em 6
ativas; alergia a medicamentos, padrão SMX-TMP VO é uma opção flanco, sensibilidade em meses ou 3 em 1 ano.
desconhecido de resistência na (não pode em gestantes); ângulo costovertebral, dor
comunidade (viajou para fora do pélvica ou perianal em A coleta de urina deve desprezar o primeiro
RJ) ou de antibioticoterapia (Isadora) homens -> tratamento jato e ser enviada imediatamente ao
prévia; Mesmo se risco de MDR, o diferenciado; laboratório ou conservada em refrigeração
tratamento é com (não pode ser mantida à temp. ambiente);
Se mulher e não puder excluir nitrofurantoína ou fosfomicina;
gravidez pela história, solicitar
teste de gravidez;

Em grávida, solicitar cultura


e TSA após tratamento p/
confirmar se foi esterilizada
com sucesso;

Pielonefrite aguda E. coli; Sintomatologia de cistite, acompanhada Coleta de urina p/realização de Se puder fazer o (Isadora) (Isadora)
Pseudomonas; de febre e dor lombar; urinocultura com TSA e tratamento ambulatorial: Sepse + Choque; Caso não haja melhora em 72h, TC de
Klebsiella; Sinal de Giordano (punho-percussão bacterioscopia; Ciprofloxacina VO, 2x ao Abcesso perinéfrico; abdome e pelve;
lombar positiva); dia, 5 dias; Falência renal aguda;
(Isadora) Paciente muito tempo sentado, pouco Abcesso corticomedular;
MSSA; hidratado, vai pouco ao banheiro; Se internar:
MRSA; Ceftriaxona IV, 1x ao dia,
Proteus; 5 dias.
Enterococcus;
Seminario 6 Meningite bacteriana S. pneumoniae; Triade de meningite: PL se não tiver CI, analise, gram EMERGÊNCIA! TRATAR EM Dexametasona IV; Dexametasona faz a resolução do
Infecções do SNC N. meningitidis; Rigidez nucal, febre e cefaléia c/ e cultura do LCR c/ teste de ATÉ 60 MINUTOS! ADMINISTRAR quadro inflamatório meníngeo e a
H. influenzae; alteração do estado mental; sensibilidade; ANTES DOS ATBS! estabilização da barreira
Listeria monocytogenes; Tratamento empírico: hematoencefálica, porque
Vômitos e possíveis sinais de HIC; CIs para PL: Choque, HIC, Ceftriaxona IV (cobre todos a infecção induz uma reação
Sinais de Kernig e de Brudzinski; déficit neurológico focal, menos Listeria) + inflamatória nas meninges e, mesmo
imunossupressão, convulsões, Vancomicina IV (cobre S. que o LCR seja esterilizado pela
papiledema, etc; pneumoniae resistente à antibioticoterapia, a reação
Ceftriaxona); permanecerá.
RM se punção for contraindicada;
Se idoso:
PCR para HSV-1, HSV-2, VZV Incluir Ampicilina IV no
e Enterovirus; esquema acima (cobre
Listeria monocytogenes);

Caso suspeite de etiologia


viral, incluir o Aciclovir no
esquema;
Meningite viral HSV, resto foda-se; Triade de meningite: PL se não tiver CI, analise, gram Empírico: Aciclovir IV se Resultados da PL Viral x Bacteriana:
Rigidez nucal, febre e cefaléia c/ e cultura do LCR c/ teste de suspeita ou confirmado HSV; Líquor claro (na bacteriana é turvo);
alteração do estado mental; sensibilidade; Celularidade: 5<n<500 células, predomínio
de linfócitos (na bacteriana são neutrófilos);
Vômitos e possíveis sinais de HIC; RM se punção for contraindicada Proteína normal ou levemente aumentada
Sinais de Kernig e de Brudzinski; (mesmas CIs que acima); (na bacteriana tá aumentada);
Glicose normal +-2/3 da glicemia (na
Punção lombar asséptica (ver obs.); PCR para HSV-1, HSV-2, VZV bacteriana tá diminuída);
e Enterovirus; Pressão de abertura normal (na bacteriana é
aumentada);
Encefalite HSV, resto foda-se; Febre, cefaléia, náuseas; TC de crânio (espera-se áreas Empírico: Aciclovir IV se
Estado mental alterado; de baixa densidade, geralmente suspeita ou confirmado HSV;
Convulsões; localizadas no lobo temporal
Deficit Neurológico Focal; medial uni ou bilateral e
(todos esses têm na meningite bacteriana adjacente no córtex insular);
também, mas são mais comuns em
encefalite);
Pode haver rigidez nucal;

Meningococcemia N. meningitidis; Quadro agudo; Hemocultura (colher dois sets Empírico: Ceftriaxona IV Reposição volêmica Antibioticoterapia
Tríade de meningite: dentro de um intervalo de TRATAR EM 30 MIN! vigorosa c/ cristalóides; profilática em todos os
Rigidez nucal, febre e cefaléia c/ minutos); Analgesia; familiares e
alteração do estado mental; Antipiréticos; contactantes com
Gram, cultura e TSA a partir da Administração de Rifampicina oral, 2 dias;
A febre nesse caso é alta e súbita (se raspagem das lesões de pele; Noradrenalina EV em
manifesta em menos de 24h); caso de refratariedade Grávida = Ceftriaxona IM;
Rash que se inicia similar ao viral, NÃO FAZ PUNÇÃO (CONTRA- à expansão volêmica;
maculopapular, mas que rapidamente INDICAÇÃO POR SEPSE)! PRECISA notificar à
evolui p/ petequial em membros inferiores Protocolo surviving Secretaria de Saúde!
e tronco, podendo se estender até sepsis;
mucosas e extremidades;
Choque distributivo;
Mais comum em crianças pequenas;
Insuficiência adrenal;
Vômitos e possíveis sinais de HIC;
Sinais de Kernig e de Brudzinski;

Meningite subaguda Cryptococcus neoformans; Paciente imunocomprometido (atenção PL com análise do liquor -> Tuberculose meníngea: Em neurocriptococose: Síndrome de Achados de PL que apontam infecção
Cryptococcus gattii; para pacientes com AIDS); Baciloscopia, cultura, TSA, - RIPE + Piridoxina VO; Se o paciente for HIV+, Reconstituição fúngica por Cryptococcus:
M. tuberculosis; Triade de meningite; pesquisa de antígeno - Reavaliar após cultura e retomar a TARV após Imunológica (SRI): - Aumento da pressão de abertura;
Oftalmoplegia do 6° par (n. abducente); criptocóccico, FTA-Abs, VDRL; TSA. Se boa resposta, 4~6 semanas do início - Ocorre em pacientes - Glicorraquia diminuída;
suspender P após 8 meses e do tratamento (ideal 3 HIV+ tratados p/ a doença - Proteinorraquia aumentada;
Neurocriptococose: Para Neurocriptococose: continuar com RI por 6~12 meses); recentemente e em - Aumento de células linfomonocitárias;
Sinais meníngeos podem não estar - A punção lombar e a análise meses; retomada da TARV que
presentes; do LCR tem características de - Somar dexametasona em apresentam aumento do
Pode haver envolvimento pulmonar e infecção fúngica (ver obs.); imunocompetentes; CD4 e diminuição da CV;
cutâneo; - PL + Teste de aglutinação com - Síndrome com sintomas
Alteração de consciência; látex (LFA) fecha o diagnóstico; Neurocriptococose: similares à doença
Febre; - O exame direto do LCR em - Fase de Indução (>=2 sem): anteriormente tratada;
Cefaléia; nanquim ou "tinta da china", em Anfotericina B lipossomal IV + - Tratamento apenas de
Náuseas e vômitos; conjunto com a PL, também Fluconazol IV; suporte (analgesia,
fecha o diagnóstico (visualização - Fase de Consolidação (>=8 antitérmicos e
de leveduras esféricas c/ halos sem): Fluconazol IV; rehidratação);
amarelos correspondentes a - Fase de Manutenção (>=12 - Corticóides podem ser
cápsulas de polissacarídeos); meses): Fluconazol IV, em utilizados, exceto em SRI
- A TC de crânio tem valor no doses menores; Parar quando relacionada à
achado de lesões; 2 CD4<200 com intervalo de neurocriptococose;
6 meses;

Abcesso cerebral Segundo o UpToDate: Tríade clássica: febre + cefaléia forte + RM (ou TC) para identificar o Ceftriaxona IV (cobre
Anaeróbios são os mais comuns, déficit neurológico focal; abcesso; Streptococcus e MSSA) +
porém tem alguns aeróbios Convulsões; Caso positivo: Metronidazol IV (cobre
também, a exemplo: Anisocoria; Aspiração por agulha da coleção, anaeróbios);
S. viridans; Tempo de evolução mais alongado; guiada por TC, com posterior
S. anginosus; Pode estar associado a otites de bacterioscopia e cultura do Se origem desconhecida:
S. pyogenes (crianças); repetição; conteúdo; Adicionar Vancomicina IV
Staphylococcus aureus; (cobre MRSA), 6~8 sem;
Crises convulsivas, sinais de
HIC, sinais focais, anisocoria,
todos contraindicam PL!
Seminario 7 COVID Sars-Cov2; Vocês já sabem, né? SWAB Orofaringe posterior para Não deram no seminário; Vacinação COVID;
Infecções do TR agudas realização de RT-PCR para
antígenos SARS-COV2; Uso de máscaras;
Isolamento social;
Gripe Influenza; Vocês já sabem, né? RT-PCR se disponível; Em população de risco: Tratamento sintomático; Vacinação Influenza; Pneumonia:
Teste Rápido para detecção Oseltamivir VO, 5 dias; Sinais de acometimento
antigênica; Evitar o contato c/casos pulmonar; dispnéia;
Suspeita SARS -> Rx suspeitos; desconforto respiratório;
paciente idoso (>65) grave
ou com doença de base;
Resfriado Rhinovirus; Coriza copiosa; Nenhum; Nenhum; Tratamento sintomático; Sinusite é a principal
Coronavírus; Espirros; complicação;
Sem febre/febrícula;

Sinusite bacteriana S. pneumoniae; Principal complicação de resfriado; Nenhum; Amoxiclina VO, 10 dias
H. influenzae; Febre moderada; (se for gravezão, pode fazer
Dor nos seios paranasais e cefaléia; Amoxicilina-Clavulanato p/
Escarro purulento e odor fétido; cobrir possível resistência);

Pneumonia aguda Agentes típicos: Febre; RX; Ambulatorial: Ver criterios CURB-65 para definir se interna
S. pneumoniae; Tosse (produtiva ou não); Hemograma p/ definir os critérios Amoxicilina VO, 7 dias (cobre o paciente ou não;
H. infleunzae; Alcoolismo é fator de risco; de internação (ver obs.); apenas os agentes típicos, já
MV diminuído e sopro tubário à ausculta que o paciente não está Se clínica de pneumonia e história que
Agentes atípicos: pulmonar no exame; Se internar -> gram + cultura + grave e não tem necessidade envolve disseminação hematogênica com
Chlamydia pneumoniae; Dispnéia; TSA (escarro); de cobrir atípicos); porta de entrada, suspeitar de pneumonia
Chlamydia trachomatis (serotipo Consolidação parenquimatosa ao RX; Hemocultura 2 sitios diferentes; por Staphylococcus aureus. Um achado
não D-K); Se alergia a B-Lactâmicos: característico de pneumonia por S. aureus
Mycoplasma pneumoniae; Expectoração em coloração de ferrugem Azitromicina VO, 5 dias (pega ao RX é a pneumatocele;
Legionella spp.; é característica de pneumonia bacteriana típicos e atípicos, porém
aguda por Streptococcus pneumoniae; existem cepas de S.
pneumoniae resistentes à
Azitromicina);

Internação:
Ceftriaxona IV 7~10 dias
(cobre os agentes típicos c/
boa eficácia) + Azitromicina
IV 5 dias (cobre atípicos);
Exames DIAGNÓSTICOS/ Profilaxia + (Doenças
Seminário Doença Etiologia Clínica DECISIVA MANDATÓRIOS Antimicrobiano Tratamento Adicional Notificação Compulsória) https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2020/prt0264_19_02_2020.html
Complicações Observações
Seminario 8 Tuberculose M. tuberculosis; Febre vespertina; SEMPRE FAZER O TESTE DE Fase de ataque: TRATAMENTO DE Vacinação BCG (Só Em pacientes A baciloscopia também é o exame de
Infecções do TR crônicas Sudorese noturna; HIV EM NOVOS CASOS DE TB! RIPE 2 meses; TB LATENTE: previne as formas miliar e imunocomprometidos: escolha para o acompanhamento do
Tosse crônica (produtiva ou não); Fase de manutenção: Isoniazida VO 6~9, meníngea); Forma pneumônica em tratamento;
Perda ponderal; DIAGNÓSTICO DE TB RI 4 meses; meses; lobos inferiores;
Alcoolismo e/ou tabagismo; PULMONAR EM HIV- : Detecção e tratamento de Adenomegalia; PACIENTES COINFECÇÃO HIV + TB:
Paciente portador de HIV; Gene Xpert (TRM-TB); Se baciloscopia positiva ou Se hepatopata, idade casos infecciosos e de Possível disseminação Priorizar o tratamento de TB;
Se positivo: sintomas após 2 meses: >50, intolerância ou casos latentes (ver DX); hematogênica; Se diagnóstico concomitante ou
Coleta de escarro com Estender fase de ataque por resistência à diagnóstico de HIV em paciente com
baciloscopia, 2 amostras em 2 1 mês + pedir TSA e avaliar Isoniazida: Imunossuprimidos em TB prévia:
dias subsequentes; + Cultura em após 1 mês; Rifampicina VO 4, contato c/ tuberculose: - Se paciente TCD4 < 50cel/mm3 ou sinais
meio líquido + TSA MGIT; + RX Se TSA s/ resistência: iniciar 4 meses; (cuidado, há Isoniazida VO 9 meses; de imunodeficiência avançada -> Iniciar
+ Novo TRM-TB caso detecte fase de manutenção; interação com TARV); TARV na 2° semana do tto. de TB;
resistência; Se TSA s/ resultado: avaliar - Se paciente TB miliar, comprometimento
Se negativo, continuar a conduta pela resposta clínica; Se criança <5 anos: do SNC ou restante dos pacientes -> Iniciar
investigação; Se TSA c/ resistência: Rifampicina VO + TARV na 8° semana do tto. de TB;
encaminhar p/ referência Isoniazida VO, por 3 * NUNCA, JAMAIS, INICIAR TARV
DIAGNÓSTICO DE TB terciária de TB; meses; CONCOMITANTEMENTE AO TTO. DE TB!
PULMONAR EM HIV+ OU Se diagnóstico de TB em paciente com
RETRATAMENTO: Se baciloscopia paucibacilar TB ÓSSEA OU TB HIV em TARV:
Gene Xpert (TRM-TB) + no 5°/6° mês: MENINGOENCEFÁ- Ver se a TARV é compatível com R;
Coleta de escarro com Estender fase de manutenção LICA: SIM = Tratamento padrão;
baciloscopia, 2 amostras em 2 para 9 meses + pedir cultura RIPE 2 meses + NÃO = Trocar R por Rifabutina; Se não tiver,
dias subsequentes; + Cultura em c/ TSA; RI 10 meses; trocar por levofloxacina e aumentar o
meio líquido + TSA MGIT; + RX; No caso da meningo- tratamento pra 12 meses;
(Ver OBS); Se a evolução clínica for encefálica:
insatisfatória, mesmo com Forma menos grave: Quando é fracasso no tratamento?
CONTACTANTES: baciloscopia negativa: + Prednisona 4 sem; Baciloscopia positiva ao final do
Sintomas -> Investigar TB ativa; Estender fase de manutenção Forma mais grave: tratamento; ou Baciloscopia positiva após
Assintomático -> PPD; para 9 meses; + Dexametasona 2 meses de negativação durante o
Se PPD >= 5mm -> RX; 4~8 sem; tratamento;
RX normal = Tratar TB latente;
RX alterado = Investigar TB A Rifampicina possui um efeito colateral que
ativa; deixa a urina alaranjada (é comum pacientes
Se PPD < 5mm -> Refazer em 8 que trataram para TB confundirem-na com
semanas; pneumonia na anamnese, logo esse efeito,
Se o segundo PPD for negativo, o tempo de tratamento e a testagem dos
alta; Se positivo, RX; contactantes são a chave para diferenciar).
Histoplasmose Histoplasma capsulatum; Infiltrado pulmonar micronodular difuso; RX ou TC; Anfotericina B IV lipossomal Pacientes c/ HIV ou
Sinais de acometimento pulmonar 2 semanas; imunodeprimidos:
(tosse, febre, dispnéia aos esforços, Risco de Histoplasmose
MV diminuído, etc); Disseminada -> Sepse;
Associado com cavernas (excrementos de
pássaros e morcegos);
Paracoccidioidomicose Paracoccidioides brasiliensis; Associada a profissões do meio rural, Padrão-ouro: coleta de escarro, Casos leves: Regiões endêmicas:
Paracoccidioides lutzii; sobretudo agricultores; raspagem de lesões ou aspirado Itraconazol VO; Países: América latina, sobretudo
de linfonodos com realização de SMX-TMP VO é uma Brasil, Argentina, Colômbia, Uruguai
CRÔNICA microscopia -> Presença de alternativa; e Venezuela;
Contaminação há décadas/anos atrás; leveduras em padrão "roda-de- Estados: São Paulo, Paraná,
Maioria homens adultos; leme"; Casos graves: Rondônia, etc.
Regiões endêmicas; Anfotericina B IV;
Acometimento pulmonar com padrão RX; SMX-TMP IV é uma
"asa de borboleta"; Métodos sorológicos (ELISA, opção;
Acometimento de vias aerodigestivas contraimunoeletroforese, etc)
superiores; podem ser solicitados, sobretudo
Linfadenopatia; em áreas endêmicas, na
avaliação inicial ou no
AGUDA (Rara) acompanhamento (cuidado com
Pacientes <30 anos; o risco de reação cruzada com
Linfadenopatia; outros fungos);
Hepatosplenomegalia;
Anemia aplástica;
Febre;
Perda ponderal;

Aspergilose/Aspergiloma Aspergillus; Extremamente comum em pacientes RX ou TC; No caso de


com TB prévia e sequelas; aspergiloma:
Pode romper em artéria brônquica, Ressecção cirúrgica;
gerando hemoptise grave;
Infecção oportunista associada aos
hábitos precários de higiene e à
inalação;

Pneumocistose Pneumocystis spp. Febre; RX (preferível) ou TC; Casos leves/moderados: Profilaxia com TMP-SMX Pneumotórax;
Tosse seca; TMP-SMX VO, 21 dias; VO, até que os valores de Pneumatocele;
Dispneia progressiva; Achados ao RX: CD4 sejam superiores a
Taquipnéia; Normal (25%); Casos moderados/graves: 200 por >=3 meses;
Infiltrado intersticial difuso TMP-SMX IV, 21 dias +
Doença definidora de AIDS (ver bloco dos bilateral peri-hilar e simétrico; Prednisona VO, 5d, reduzindo
seminários 18 e 19); Achados à TC: a dose em metade a cada
Atenuação em vidro fosco; 5 dias até completar 21 dias
de tratamento;
Diagnóstico presuntivo:
CD4 <200 ou sinais clínicos de Em casos de alergia:
imunodepressão, somados à Clindamicina VO, 21 dias +
clínica de pneumocistose; Primaquina VO, 21 dias;
(no paciente grave, só muda
Diagnóstico definitivo: as doses e a Clindamicina é
Exame direto do escarro corado IV em vez de VO);
pelo Giemsa/Azul de Toluidina;

Imunofluorescência de amostra
respiratória é uma opção, já
que o escarro é pouco sensível;
Abcesso pulmonar Anaeróbios; Abcesso (caverna com nível hidroaéreo RM ou TC; Clindamicina IV, 4x ao dia; Pacientes com episódios recentes de
Abcessos resultantes de pulmonar); libação alcoólica possuem risco
broncoaspiração geralmente são Alcoolismo = risco de broncoaspiração; aumentado de broncoaspiração e,
polimicrobianos; Sinais e sintomas de acometimento logo, de abcesso;
pulmonar (tosse produtiva ou não,
dispnéia, etc);
Febre;
Geralmente, os sintomas são crônicos, ao
contrário de uma pneumonia (importante
para diferenciar), exceto em paciente mais
imunocomprometidos;

Seminário 10 Tétano Clostridium tetani Presença de lesão como porta de entrada; Diagnóstico clínico, visto que a Metronidazol IV, 7d; - Transferência imediata Profilaxia tetano uptodate Profilaxia de infecção direcionada à porta de
Tétano, Raiva e Mordedura Trismo; sorologia não tem sensibilidade p/ UTI, em sala separada entrada criada pela mordedura com
animal Riso sardônico; alta; e com baixa quantidade LIMPAR FERIDA! adiministração de Amoxicilina-Clavulanato
Postura opistotônica; de estímulos visuais; DESBRIDAMENTO! VO, 5d (cobre MRSA, Streptococcus spp.,
Rigidez nucal; - Intubação orotraqueal P. multocida e anaeróbios);
Espasmos musculares e contratura p/ ventilação mecânica;
desencadeados por estímulos sonoros, - Bloqueio
luminosos ou tácteis; neuromuscular;
- Desbridamento da
lesão p/ retirar os
esporos alojados;
- Administração de
Imunoglobulina
Antitetânica HTIG
Intramuscular;
- Fisioterapia para
reabilitação;
- Completar o esquema
vacinal;
Raiva Virus da raiva Oportunidade de infecção (histórico de RT-PCR a partir de coleta de Limpar a ferida; LINK DA TABELA COM Profilaxia de infecção direcionada à porta de
mordedura animal, sobretudo por animal sangue, saliva, LCR e biópsia de Tratamento paliativo; TODAS AS CONDUTAS! entrada criada pela mordedura com
sintomático ou animal silvestre); pele, apenas em pacientes adiministração de Amoxicilina-Clavulanato
Hidrofobia; sintomáticos; Não esquecer: O soro deve ser infiltrado VO, 5d (cobre MRSA, Streptococcus spp.,
Sintomas autonômicos (hipersalivação Lesões para as quais no local da lesão; Caso P. multocida e anaeróbios);
e hiperidrose); Post-mortem: diagnósitco você faz a profilaxia de reste volume, deve-se
Manifestações neurológicas; histopatológico, pela presença raiva também precisam aplicar IM, em um local
de Corpos de Negri no cerebelo de profilaxia para diferente daquele no qual
ou no hipocampo; tétano (completar o foi aplicada a vacina;
esquema vacinal, etc);
CUIDADO! O esquema
completo atual é com 4
doses de vacina (0, 3, 7
e 14), e não 5, como a
tabela diz!
Mesa Redonda 3 Acidente com aranhas Phoneutria Frequentemente associado a acidentes Administração de Soro Higiene local; Utilização de proteção, Não encontramos nada em Morfologia: Aranha de patas grandes,
Acidentes com animais ("Aranha-Armadeira") envolvendo sapatos e roupas; Antiaracnídico (SAAr), IV; Analgesia (infiltração sobretudo de botas; específico na Nath, mas marrom, que levanta as patas dianteiras
peçonhentos Mais frequentemente no membro superior; local com lidocaína); acredito que sejam os quando ameaçada; Não vivem em teias e
Checagem de sapatos e sintomas graves listados na são de hábitos noturnos (maioria dos
Dor imediata; roupas em regiões onde clínica. As complicações acidentes de noite ou pelas primeiras horas
Quadros não costumam ser graves; o animal prevalece; são mais comuns em da manhã, quando a aranha invadiu a casa
crianças; procurando alimento e se escondeu);
Sintomas de estímulo autonômico:
Hipertensão;
Sudorese;
Sialorréia;
Vômitos;
Priapismo;
Hipertonia muscular;
Choque;
Edema agudo de pulmão;

Loxosceles Frequentemente associado a acidentes Acompanhamento/gravidade: Administração de Soro Higiene local; Utilização de proteção, Não encontramos nada em Morfologia: Aranha marrom, pequena, que
("Aranha Marrom") envolvendo sapatos e roupas; Lab (hemograma, reticulocitose, Antiaracnídico (SAAr), IV; Analgesia; sobretudo de botas; específico na Nath, mas vive em teias e é de hábitos noturnos;
Mais frequentemente no membro superior; hiperbilirrubinemia, hiperK, Cr/U); Aplicar compressa acredito que seja a forma
Maior responsável pelos acidentes com fria no local da lesão; Checagem de sapatos e cutânea-visceral já listada
aranhas no Brasil; roupas em regiões onde na clínica;
Remoção cirúrgica da o animal prevalece;
Forma cutânea: área necrosada, caso
Sinais flogísticos (edema endurado, dor, o quadro evolua para tal;
eritema local);
Pode evoluir para necrose seca; Em casos leves:
Acompanhar por 72h
Forma cutânea-visceral: pós-picada;
Hemólise (anemia, icterícia,
hemoglobinúria);
Petéquias e equimoses;
Insuficiência renal aguda;

Latrodectus Frequentemente associado a acidentes Acompanhamento/gravidade: Administração de Soro Higiene local; Utilização de proteção, Não encontramos nada em Morfologia: Aranha preta, com abdome
("Viúva Negra") envolvendo sapatos e roupas; Lab (hemograma, ECG, EAS, Antilatrodético (SALatr), IM; Analgesia; sobretudo de botas; específico na Nath, mas arredondado e com detalhes em vermelho,
Mais frequentemente no membro superior; Cr/U/P); acredito que sejam os vários que vive em teias;
Cuidados de suporte Checagem de sapatos e sintomas graves listados na
Dor local leve, que evolui para queimação; ao paciente (risco de roupas em regiões onde clínica;
Infartamento ganglionar regional; complicações): o animal prevalece;
Náuseas e vômitos; Leve: administração de
Sialorréia; gluconato de cálcio e
Movimentação incessante; observação;
Atitude de flexão; Moderado-grave: uso
Hiperreflexia; de sedativos;
Contração espasmódica;
Contratura facial;
Trismo;
Manifestações cardiovasculares (opressão
precordial, hipertensão, taquicardia
seguida de bradicardia);
Outras manifestações neurológicas
(tremores, ansiedade, excitabilidade,
insônia, cefaléia);
Exames DIAGNÓSTICOS/ Profilaxia + (Doenças
Seminário Doença Etiologia Clínica DECISIVA MANDATÓRIOS Antimicrobiano Tratamento Adicional Notificação Compulsória) https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2020/prt0264_19_02_2020.html
Complicações Observações
Escorpionismo Tityus spp, mas principalmente a Frequentemente associado a acidentes Acompanhamento/Gravidade: Preferencialmente, administrar Higiene; Utilização de proteção, Vômitos profusos e Morfologia: Só tem um escorpião no
espécie Tityus serrulatus; envolvendo sapatos e roupas; ECG (diversas alterações, como Soro Antiescorpiônico (SAEs), Analgesia (infiltração sobretudo de botas; incoercíveis; conteúdo, então, se aparecer um escorpião
("Escorpião amarelo") Mais frequentemente no membro superior; taquisupra, onda U, etc); IV; local com lidocaína); Sudorese profusa; na questão, é Tityus spp.
Rx Tórax (aumento da área Checagem de sapatos e Sialorreia intensa;
Hipo/hipertermia e sudorese profunda; cardíaca, EAP); Caso não esteja disponível, Correção dos distúrbios roupas em regiões onde
Náuseas e vômitos; Amilasemia; Soro Antiaracnidico (SAAr), hidroeletroliticos; o animal prevalece; Alterações neurológicas,
Eletrólitos (hipopotassemia, IV; cardiovasculares e
Alterações cardiovasculares: hiponatremia); respiratórias já
- ICC; Análise bioquímica do sangue; mencionadas na clínica;
- Hiper/hipotensão, choque; Função renal;
- Arritmias;

Alterações neurológicas:
- Alterações da consciência;
- Tremores;

Alterações respiratórias:
- Taquipnéia;
- Dispnéia;
- Edema agudo de pulmão;
Acidente com cobras Bothrops spp. Maior responsável pelos acidentes no Acompanhamento/Gravidade: Preferencialmente, administrar Remover anéis, Utilização de proteção, Síndrome compartimental; NÃO fazer torniquete!
("Jararaca" e "Urutu") Brasil; Lab (tempo de coagulação, Soro Antibotrópico (SAB); pulseiras, e acessórios; sobretudo de botas; Infecção secundária;
Mais frequentemente no membro inferior; hemograma, EAS, U/Cr/Na/K); Higiene local; Abscessos; Acidentes com cobras são mais comuns em
Caso não esteja disponível, Necrose (ação proteolítica homens adultos, em área rural;
Dor imediata; Soro Antibotrópicocrotalico Tratamento de suporte + isquemia + trombose, uso
Distúrbios hemorrágicos (gengivorragias, (SABC) ou Soro Antibotrópico- (analgesia, hidratação); indevido do torniquete); Áreas onde a incidência de Bothrops
epistaxes, hematemese, hematúria); laquético (SABL); Choque; spp. é mais comum: Regiões do Sudeste e
Necrose na área de lesão; Elevar o membro IRA; Sul, principalmente, com alta prevalência na
Edema endurado; acometido e manter o Mata Atlântica. É a maior responsável pelos
Aumento do tempo de coagulação; paciente em repouso; acidentes com cobra no RJ, por exemplo.
Efeito geralmente local, exceto em
quadros graves; Debridamento de áreas Morfologia: Cobra marrom-amarelada com
necrosadas, drenagem rajas pretas, de cauda lisa;
de abcessos,
fasciotomia;
Crotalus terrificus 2a maior responsável pelos acidentes no Acompanhamento/Gravidade: Preferncialmente, administrar Remover anéis, Utilização de proteção, Insuficiência Renal Aguda NÃO fazer torniquete!
("Cascavel") Brasil; Lab (tempo de coagulação, Soro anticrotálico (SAC); pulseiras, e acessórios; sobretudo de botas; por NTA (devido à
Mais frequentemente no membro inferior; hemograma, EAS, U/Cr/Na/K, Higiene local; mioglobinúria); Acidentes com cobras são mais comuns em
CK, AST/ALT, LDH); Caso não esteja disponível, homens adultos, em área rural;
Oftalmoplegia; Soro Antibotrópicocrotalico Tratamento de suporte
Mialgia; (SAC); (analgesia, Áreas onde a incidência de Crotalus
Ptose palpebral (fácies miastênica); hidratação); spp. é mais comum: Regiões de cerrado,
Distúrbio de acomodação visual; regiões áridas e semi-áridas do Nordeste e
Mioglobinúria; Elevar o membro áreas abertas do Sul, Sudeste e Nordeste.
CK alta (Ex: 8.000); acometido e manter o
paciente em repouso; Morfologia: Cobra de cabeça triangular, c/
chocalho na cauda;
Menor importância em
acidente crotálico:
debridamento de áreas
necrosadas, drenagem
de abcessos,
fasciotomia;
Lachesis Mais frequentemente no membro inferior; Acompanhamento/Gravidade: Preferncialmente, administrar Remover anéis, Utilização de proteção, Sídrome compartimental; NÃO fazer torniquete!
("Surucucu") Quadro sempre moderado/grave; Lab (tempo de coagulação, Soro antilaquético (SAL); pulseiras, e acessórios; sobretudo de botas; Infecção secundária;
hemograma, EAS, U/Cr/Na/K); Higiene local; Abscessos; Acidentes com cobras são mais comuns em
Necrose com inflamação local (sintomas Caso não esteja disponível, Necrose (ação proteolítica homens adultos, em área rural;
similares ao ataque botrópico); Soro Antibotrópicolaquético Tratamento de suporte + isquemia + trombose, uso
Clínica neurológica vagal (diarréia, (SABL); (analgesia, hidratação); indevido do torniquete); Morfologia: Cobra amarelo-alaranjada com
bradicardia, hipotensão, tontura); manchas escuras e escamas eriçadas;
Elevar o membro
acometido e manter o
paciente em repouso;

Debridamento de áreas
necrosadas, drenagem
de abcessos,
fasciotomia;
Micrurus Mais frequentemente no membro inferior; Acompanhamento/Gravidade: Administrar Soro Remover anéis, Utilização de proteção, Insuficiência respiratória NÃO fazer torniquete!
("Coral verdadeira") Quadro sempre potencialmente grave; Lab (tempo de coagulação, Antielapídico (SAE); pulseiras, e acessórios; sobretudo de botas; aguda;
hemograma, EAS, U/Cr/Na/K); Higiene local; Acidentes com cobras são mais comuns em
Fraqueza muscular progressiva rápida homens adultos, em área rural;
e grave; Tratamento de suporte
Ptose palpebral (fácies miastênica); (analgesia, hidratação); Morfologia: Cobra vermelha com listras
Dificuldade de deglutir; pretas e branco-amareladas, de hábitos
Paralisia descendente (com progressão Elevar o membro noturnos;
p/ paralisia da musculatura respiratória); acometido e manter o
Sintomas autonômicos (salivação, miose); paciente em repouso;

Administrar
anticolinesterásicos
(neostigmina)
precedida de atropina;

Menor importância em
acidente elapídico:
debridamento de áreas
necrosadas, drenagem
de abcessos,
fasciotomia;
Seminário 11 Amebíase Entamoeba histolytica A maioria dos pacientes é assintomática; ELISA para pesquisa de Caso a doença não seja Rehidratação e Saneamento básico; Colite amebiana; A amebíase intestinal também pode ser
Diarréias agudas antígenos nas fezes ou no invasiva: Teclosan VO, DU; tratamento de suporte; Tratamento de água; Necrose intestinal; causada por Entamoeba dispar. No entanto,
Quadro subagudo, geralmente 1~3 sem; sangue (é o método mais Educação de saúde e Perfuração intestinal; segundo o UpToDate, pacientes infectados
Diarréia com sangue e pus, geralmente sensível e rápido); Caso a doença seja invasiva: higiene pessoal; Ameboma; com essa espécie não requerem tratamento.
visíveis; Teclosan VO, DU +
Dor abdominal; Caso não esteja disponível: Metronidazol VO, 5 dias; Cronificação do quadro: Existem outras espécies de ameba que
Perda ponderal; Microscopia das fezes (o Rara, se manifesta como podem ser encontradas incidentalmente
Pode ter febre associada; diagnóstico envolve a um quadro crônico de pela sorologia ou pelo EPF, como
constatação da presença de diarréia, perda ponderal e Entamoeba coli, Iodamoeba butschlii e
trofozoítos hematófagos); dor abdominal que Endolimax nana. Contudo, elas constituem
mimetiza as doenças espécies comensais, não sendo necessário
inflamatórias intestinais o tratamento em pacientes infectados.
crônicas;
Giardíase Giardia lamblia Grande parte dos pacientes é Métodos de detecção de Tinidazol VO, DU; Rehidratação e Saneamento básico; Atraso e prejuízo do
assintomática; antígenos nas fezes tratamento de suporte; Tratamento de água; desenvolvimento em
(imunofluorescência direta, Outra opção: Educação de saúde e crianças;
Quadro majoritariamente agudo, ELISA, etc); Metronidazol VO, 5~7 dias higiene pessoal;
geralmente com incubação de 1~2 sem; (segunda opção, porque tem Raramente, complicações
Diarréia com eventual presença de odor Caso não esteja disponível: mais efeitos colaterais); hepatobiliares (colangite,
fétido e esteatorréia; Microscopia das fezes (o colecistite, granulomatose
Dor abdominal; diagnóstico envolve a hepática);
Náuseas e vômitos; constatação da presença de
Perda ponderal; trofozoítos com 4 pares de
Pode ter febre associada (mais raro); flagelos ou de cistos ovais
tetranucleados);
Cronificação do quadro:
Sintomatologia similar ao quadro agudo,
mas persistente por mais tempo;
Síndrome de mal absorção intestinal;
Perda ponderal mais severa;

Blastocistose Blastocystis hominis Clínica inespecífica e similar às demais Exame Parasitológico de Fezes Tratamento apenas caso o Rehidratação e Saneamento básico;
diarréias (diarréia, dor abdominal, (EPF) com visualização por paciente seja sintomático (ou tratamento sintomático; Tratamento de água;
náuseas, vômitos, flatulência, etc); microscopia de luz; seja, em imunossuprimidos); Educação de saúde e
Tratar outros agentes que higiene pessoal;
Sintomatologia apenas em pacientes estejam associados ao
imunossuprimidos; paciente antes de direcionar
o tratamento ao Blastocystis;

Caso o paciente tenha apenas


Blastocystis hominis e você
decida tratar:
Metronidazol VO, 5~10 dias;
Estrongiloidíase Strongyloides stercoralis Grande parte dos pacientes é Exame Parasitológico de Fezes Em recaídas parasitológicas Rehidratação e Tratamento dos pacientes Sd. de Hiperinfecção O ciclo do S. stercoralis é um dos dois mais
assintomática; (EPF) em método de (auto-endoinfecção) com ou tratamento de suporte; infectados (isso vale para ou Estrongiloidíase importantes no caso das verminoses e a
concentração Baermann-Moraes sem manifestações: todas as doenças, mas disseminada: sintomatologia está toda associada a ele,
Aguda: (atração das larvas vivas pelo Ivermectina VO, por 2 dias Em caso de doença aqui talvez seja mais Sintomas gastrointestinais por isso deixo aqui registrado:
Irritação cutânea imediata, associada ao calor); consecutivos, repetindo-se disseminada: importante porque a mais graves (desequilíbrio Larva filarióide em solo contaminado ->
sítio de penetração da larva; após 15 dias; Suspensão do uso de reinfecção é comumente eletrolítico, inflamação, Penetração na pele do hospedeiro ->
Tosse seca após ~1 semana (podendo Em caso de infecção bacteriana corticóides e de outros presente); ulcerações, obstrução, Migração pela corrente sanguínea ou pela
estar associada à Síndrome de Loeffler); em outros sítios devido à Em caso de estrongiloidíase imunossupressores ou sangramento) e possíveis circulação linfática -> Pulmão -> Alvéolos
Sintomas gastrointestinais após ~3 doença disseminada, solicitar disseminada: redução da dose; Saneamento básico; complicações (perfuração); pulmonares -> Ascendência na árvore
semanas (diarréia, constipação, dor hemocultura e TSA; Ivermectina VO, 1 vez ao dia, Educação de saúde e Sintomas respiratórios respiratória -> Trato gastrointestinal ->
abdominal); por, no mínimo, 2 semanas; higiene pessoal; mais abundantes (dispnéia, Duodeno ou Jejuno -> Reprodução e
Larva currens após ~1 mês (sensação Realização de EPF todos os Uso de botas e calçados; tosse, hemoptise, dor nascimento de larvas rabditóides ->
dermatológica da larva "correndo" dias p/ acompanhamento e no peito, etc): Eliminação das larvas rabditóides nas fezes;
associado à reinfecção, patognomônico interrupção do tratamento Febre;
de estrongiloidíase); em um cenário de melhora Manif. dermatológicas As larvas rabditóides podem amadurecer
clínica ou caso o exame (larva currens, petéquias em filarióides dentro do TGI do hospedeiro e
Crônica: venha a ser negativado e púrpuras*); caracterizarem reinfecção interna
Sintomas gastrointestinais (diarréia, todos os dias por, ao menos, A migração das larvas (penetram na mucosa do TGI) ou externa
constipação, vômitos intermitentes); 2 semanas; filarióides pode carrear (penetram na mucosa perianal), reiniciando
Sintomas respiratórios (tosse seca, Se a resposta inicial ao bactérias do TGI para o ciclo.
dor de garganta, dispnéia); tratamento for insatisfatória, diversos órgãos,
Manifestações dermatológicas (larva pode-se associar Albendazol resultando em infecção Fatores que reduzem a motilidade intestinal,
currens, angioedema, prurido, urticária); VO, 2 vezes ao dia, ao de outros sítios como constipação e diverticulite, bem como
Eosinofilia; tratamento; (pneumonia, meningite, a imunossupressão do paciente podem
sepse, etc), devendo se favorecer o amadurecimento das larvas e a
Síndrome de hiperinfecção ou Se o paciente não conseguir suspeitar se o paciente reinfecção.
Estrongiloidíase disseminada: engolir (CONTROVERSO): tem febre e instabilidade
Associada a pacientes imunossuprimidos; Formulação veterinária de hemodinâmica; OBS: Se a questão já te der o resultado do
(ver complicações) Ivermectina subcutânea, gram e forem bactérias gram-negativas
na mesma dose e duração; *OBS: Púrpura periumbilical (mas não estiver confirmada a espécie
é patognomônica de ainda), pode trocar o Cefepime pela
Tratamento das infecções infecção disseminada na Ceftriaxona no tratamento empírico, embora
bacterianas associadas à estrongiloidíase; o Cefepime não esteja errado.
migração das larvas
(meningite, sepse, etc):
Antibioticoterapia empírica c/
Cefepime IV, 3 semanas
(cobertura de bactérias
gram-negativas entéricas,
incluindo Pseudomonas spp.
e tem alta penetração no
SNC); Ajustar depois
conforme o TSA;

Ancilostomíase Ancylostoma duodenale; Oportunidade de infecção (andar descalço Hemograma Completo (buscar Albendazol VO, DU; Rehidratação e Uso de botas e calçados; Doença historicamente associada ao
e Bicho Geográfico Necator americanus; por solos e regiões contaminadas); eosinofilia e anemia microcitica); tratamento de suporte; personagem "Jeca-Tatu" do livro Urupês, de
("Amarelão") Tratamento em massa Monteiro Lobato, um "caboclo" residente de
Ancilostomíase: Exame Parasitológico de Fezes Reposição de ferro, com antibiotico de amplo localidade rural de São Paulo;
Ancylostoma caninum; Sintomas respiratórios (tosse e irritação (EPF) em método de caso necessário; espectro ou priorização
Ancylostoma braziliensis; faríngea, podendo evoluir para Sindrome concentração Faust/Willis de grupos (crianças,
("Bicho geográfico" ou "Larva de Löffler); (flutuação dos ovos leves e gestantes, etc);
Migrans") Sintomas gastrointestinais (diarréia, cistos de protozoários, Faust em
dor abdominal, náuseas e vômitos); sulfato de zinco e Willis em
Anemia microcítica (parasita ingere cloreto de sódio) ou em Kato-
sangue da parede intestinal); Katz;
Manifestações dermatológicas (prurido
e eritema associados ao local de entrada
do parasita, rash maculopapular e rastros
similares ao de cutaneous Larva Migrans);

Bicho Geográfico:
Oportunidade de infecção (andar descalço
por solos e regiões contaminadas,
frequentemente por fezes de cachorro);
Pápula associada ao local de entrada do
parasita;
Rastros serpenteantes de larva
(cutaneous Larva Migrans) associados
ao prurido intenso;
Exames DIAGNÓSTICOS/ Profilaxia + (Doenças
Seminário Doença Etiologia Clínica DECISIVA MANDATÓRIOS Antimicrobiano Tratamento Adicional Notificação Compulsória) https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2020/prt0264_19_02_2020.html
Complicações Observações
Tricuríase Trichuris trichiura Se a carga parasitária for baixa: Exame Parasitológico de Fezes Albendazol VO, DU; Rehidratação e Saneamento básico; Prolapso retal;
("Verme do chicote") Pacientes assintomáticos; (EPF) em método de tratamento de suporte; Tratamento de água; Anemia ferropriva;
concentração Faust/Willis Educação de saúde e
Se a carga parasitária for alta: (flutuação dos ovos leves e Reposição de ferro, higiene pessoal;
Diarréia eventualmente com sangue; cistos de protozoários, Faust em caso necessário;
Desconforto ao defecar; sulfato de zinco e Willis em Tratamento em massa
Dor abdominal; cloreto de sódio) ou em Lutz/ com antibiotico de amplo
Perda ponderal; Hoffman (sedimentação espectro ou priorização
Em alguns casos, cursa com anemia espontânea); de grupos (crianças,
ferropriva devido ao sangramento; gestantes, etc);
Em certos casos, sobretudo em crianças, O método Kato-Katz pode ser
pode gerar prolapso retal (podem ser útil para quantificação da carga
vistos aderidos à mucosa em grandes parasitária;
infecções);

Enterobiose ou "Oxiuríase" Enterobius vermicularis A maioria dos pacientes é assintomática; Exame Parasitológico de Fezes Albendazol VO, DU; Repetir Rehidratação e Saneamento básico; Infecção secundária de pele É importante lembrar que, no caso desse
(EPF) em método de Graham a dose após 2 semanas; tratamento de suporte; Tratamento de água; em períneo devido ao parasita, além das formas usuais de
Prurido anal ou vulvar, com presença de ou "fita gomada" (promove a Educação de saúde e prurido intenso e ao atrito; contaminação feco-oral e por alimentos, há
escoriações ou de eritema no períneo ao detecção de ovos do Enterobius Em gestantes: higiene pessoal; a reinfecção devido ao prurido anal intenso;
exame físico; vermicularis em fita adesiva Pamoato de pirantel VO, DU; Apendicite;
Náuseas e vômitos; transparente previamente Repetir a dose após 2 sem; Doença Inflamatória Pélvica;
Dor abdominal; aplicada a região perianal);

Ascaridíase Ascaris lumbricoides Extremamente comum em crianças; Hemograma completo (buscar Albendazol VO, DU; Rehidratação e Saneamento básico; Obstrução intestinal por Por que só A. lumbricoides, A. duodenale,
("Lombriga") A maioria dos pacientes é assintomática; por eosinofilia); tratamento de suporte; Tratamento de água; bolo de Ascaris (a massa N. americanus e T. trichiura têm como
Em gestantes: Educação de saúde e de vermes pode ser profilaxia o tratamento em massa?
Sintomas iniciais: Exame Parasitológico de Fezes Pamoato de pirantel VO, DU; Se obstrução intestinal higiene pessoal; vista na radiografia); No seminário (S11, Q5), falam do tratamento
Sintomas respiratórios (tosse seca, (EPF); Como os ovos são completa, apendicite em massa apenas p/ as Geo-Helmintíases,
dispnéia, dor torácica) compatíveis com liberados diariamente e são ou perfuração, é Tratamento em massa Perfuração Intestinal; grupo que engloba esses 4 agentes. Nas
a Sindrome de Löffler; facilmente identificados, não há necessária cirurgia. com antibiotico de amplo palavras colocadas no seminário:
necessidade de um método espectro ou priorização Apendicite (os vermes
Sintomas tardios: específico nesse caso, podendo Se houver colangite de grupos (crianças, podem se alojar e obstruir "A estratégia para o controle das geo-
Anorexia; serem utilizados os métodos concomitante à infecção gestantes, etc); o apêndice, facilitando a helmintíases é tratar uma ou duas vezes por
Desconforto abdominal; FLOTAC (mais sensível), Lutz por Ascaris, administrar infecção); ano as crianças em idade pré-escolar e
Diarréia; (sedimentação espontânea) e Piperacilina-Tazobactam; escolar; mulheres em idade fértil (inclusive
Kato-Katz (nesse caso, é o Obstrução de vias biliares, gestantes no segundo e terceiro trimestre)
mais utilizado); associada à colestase, e adultos com ocupações de alto risco
pancreatite e colangite; (mineiros, agricultores), com anti-
helmínticos de amplo espectro,
baixo custo e toxicidade como albendazol
e o mebendazol.”
Teníase, Hymenolepíase e Taenia solium; A maioria dos pacientes é assintomática; Exame Parasitológico de Fezes Praziquantel VO, DU; Rehidratação e Saneamento básico; Taenia solium = carne de porco mal cozida;
Difilobotríase Taenia saginata; (EPF), geralmente sendo tratamento de suporte; Educação de saúde e Taenia saginata = carne de boi mal cozida;
Hymenolepis nana ("tênia-anã"); Dor abdominal (geralmente epigástrica ou necessária a coleta de 2~3 higiene pessoal; Diphyllobothrium latum = carne de peixe
Diphyllobothrium latum ("tênia do periumbilical); amostras, pois a eliminação Reposição de vitamina mal cozida;
peixe" ou "tênia-larga"); Eventual presença de proglótides nas dos ovos é intermitente; B12 caso necessário, Cozinhar adequadamente
fezes ou na higiene anal; nos casos de carnes de boi, porco ou A transmissão de Hymenolepis nana é
Sensação de movimento dos proglótides Podem ser aplicados métodos difilobotríase; peixe; similar à da Cisticercose, se dando por
até o ânus (eventual e apenas em de concentração como o Kato- ingestão de água ou de alimentos lavados
pacientes com Taenia saginata); Katz e, para a pesquisa de Tratamento de água (no com água contaminada por ovos, que
Anorexia; proglótides, pode ser caso da H. nana); eclodem e geram o cisticerco. Contudo,
Náuseas; necessária a tamisação; diferentemente da cisticercose, as larvas de
Diarréia; H. nana migram para o intestino e se
Perda ponderal; desenvolvem lá.
Fadiga e confusão mental;

Anemia megaloblástica (macrocítica e


normocrômica, comum apenas nos
pacientes com difilobotríase);

Apenas para teníase e difilobotríase:


Oportunidade de infecção (ingestão de
carne de boi, porco ou peixe mal cozida);

Cisticercose Taenia solium Oportunidade de infecção (ingestão de Em geral, exames de imagem Caso o paciente esteja Caso o paciente seja Saneamento básico; Diversas, a variar conforme
água contaminada ou alimentos lavados associados à clínica (não existe sintomático: sintomático e tenha Tratamento de água; o local de acometimento
com água contaminada); um exame em específico, pois Neurocisticercose, é Educação de saúde e e várias já estão descritas
a apresentação e o exame Neurocisticercose e importante administrar higiene pessoal; na clínica;
A clínica de cisticercose não é fixa, variam com o sítio acometido); cisticercose ocular: corticóides para a
e sim depende do local de A sorologia pode ser associada; - Paciente com 1~2 cistos: redução do processo
acometimento. Os sítios mais comuns Albendazol VO, 10~14 dias; inflamatório causado
são os músculos esqueléticos e SNC, e Neurocisticercose: - Paciente com >2 cistos: pelo cisticerco e, logo,
sempre há uma resposta inflamatória TC ou RM de crânio e/ou coluna; Albendazol VO, 10~14 dias do edema cerebral;
local e efeito de massa na região. Fundoscopia para cisticercose + Praziquantel VO, 10~14
ocular; dias; Tratamento de suporte
Neurocisticercose: conforme os sintomas
Convulsões; Cisticercose muscular: Cisticercose muscular: neurológicos que forem
Déficit neurológico focal; Cisticercos calcificados podem o tratamento medicamentoso desenvolvidos pelo
Meningismo; ser observados em radiografias possui poucos efeitos e é paciente;
Hidrocefalia; ou palpados no exame físico, mais recomendada a
Sinais de aumento da PIC; dependendo do local; cirurgia caso sintomático;
Acometimento ocular, com cegueira;
Comprometimento da coluna vertebral, Caso o paciente seja
com radiculopatia e/ou mielopatia; assintomático e só tenha
calcificação, não é
necessária a terapia
antimicrobiana;

Diarréias Bacterianas Vibrio cholerae Grande parte dos pacientes é Exame Parasitológico de Fezes Em pacientes assintomáticos Rehidratação e Vacinação em programas Desequilíbrio eletrolítico Áreas endêmicas para cólera:
(cepas O1 e O139 toxigênicas) assintomática ou oligossintomática, com (EPF) com cultura em meio ou oligossintomáticos, não tratamento de suporte de controle nas áreas (depleção de potássio é Ásia, Oriente Médio, África, América Central,
diarréia leve; seletivo TCBS ou TTGA (inibe há a necessidade de c/ reposição de endêmicas ou em áreas a causa das cãimbras); América do Sul e Costa do Golfo dos EUA,
Suspeição em indivíduos que viajaram enterobactérias e enterococcus, antibioticoterapia; eletrólitos; de risco epidêmico; Hipoglicemia; mas principalmente o Sudeste Asiático e a
recentemente para áreas endêmicas em marcando as colônias de V. Arritimias cardíacas pela África;
até 10 dias atrás (quadro geralmente cholerae); Em pacientes sintomáticos: Vacinação em viajantes depleção de potássio;
agudo); Doxiciclina VO, DU; (segundo o UpToDate, só Pneumonia por Cepas não toxigênicas dos grupos O1 e
Caso haja crescimento alguns viajantes seletos broncoaspiração dos O139 também podem causar diarréia leve
Vômitos; de V. cholerae, a cepa deve ser Caso haja perfil de resistência têm maior risco p/ cólera vômitos (mais frequente ou moderada, mas não têm potencial
Dor abdominal; enviada ao laboratório de a tetraciclinas no local: e tirariam benefício da em crianças); epidêmico. Meu palpite é que seja por esse
Diarréia aquosa, abundante e incoercível, referencia nacional para Azitromicina VO, DU, ou vacina, sobretudo Necrose tubular renal; motivo que a cepa tem que ser enviada p/
com fezes esbranquiçadas em "água de caracterização; Ciprofloxacina VO, DU são aqueles que estão Choque hipovolêmico; laboratório de referência no diagnóstico e
arroz"; opções; associados ao alto ser caracterizada: controle de epidemias.
Em casos graves, desidratação intensa contato c/ a população
associada a cãimbras; em áreas endêmicas
como campos de
refugiados e favelas);

Saneamento básico;
Tratamento de água;
Educação de saúde e
higiene pessoal;
Staphylococcus aureus Intoxicação alimentar por toxina produzida Os exames são desnecessários Nenhum; Rehidratação e Existem evidências de dados
por S. aureus, frequentemente associada porque o quadro é autolimitado tratamento de suporte; epidemiológicos e de estudos em animais
à ingesta de alimentos de procedência em pouco tempo e não será de que os anticorpos antitoxinas são
duvidosa e/ou manipulação inadequada, alterada a conduta; protetores contra intoxicação alimentar
sobretudo em restaurantes; É muito estafilocócica, além de síndrome do choque
comum; Exames laboratoriais dos tóxico e síndrome da pele escaldada
alimentos que evidenciam a estafilocócica.
Suspeita aumenta em casos de múltiplas presença da bactéria ou da
pessoas com o mesmo quadro que toxina são úteis apenas para fins Caso perguntem o nome da toxina:
ingeriram o mesmo alimento (atribuição epidemiológicos ou para ações Enterotoxina estafilocócçica;
a uma única fonte de contaminação); judiciais contra empresas e
Náuseas e vômitos; restaurantes que manipularam Intoxicação alimentar por outras toxinas,
Instalação rápida (2~8h após ingesta); inadequadamente o alimento; como Bacillus cereus, é um diagnóstico
Diarréia; diferencial a ser considerado;
Dor abdominal;
Pode ter febre, mas é pouco comum e Diarréias pela presença da bactéria em si
a ausência geralmente fala mais a favor geralmente têm instalação mais demorada
do que a presença; em comparação às intoxicações por
toxinas bacterianas;

Shigella Suspeição em indivíduos que viajaram Coprocultura com TSA é a Em pacientes com alto risco Rehidratação e Saneamento básico; Bacteremia; Síndrome Hemolitica Urêmica também pode
recentemente para áreas endêmicas; prioridade como exame; de resistência (ver obs.): tratamento de suporte Tratamento de água; Artrite reativa; ocorrer na Escherichia coli, cepa O7:157;
Ceftriaxona IV, 5 dias; c/ reposição de Educação de saúde e Convulsões (sobretudo
Quadro agudo (2~3 dias); PCR é uma alternativa, mas eletrólitos; higiene pessoal; em crianças); OBS: Atenção sobretudo para infecções
Diarréia podendo conter muco, pus e/ou mesmo quando ele é solicitado, Para pacientes com baixo oriundas do Sudeste Asiático e da África
sangue; é recomendável pedir cultura c/ risco, fluoroquinolonas como Síndrome Hemolítica (ampla resistência à ciprofloxacina,
Dor abdominal; TSA; Ciprofloxacina são uma Urêmica (em crianças): azitromicina e ao SMZ-TMP). Note que a
Tenesmo; alternativa, mas não posso Trombocitopenia; antibioticoterapia e o perfil de resistência
Náuseas e vômitos; afirmar um tratamento certo Anemia microangiopática da Shigella é bem parecido com o da
Pode ter febre associada; aqui porque depende do hemolítica; Salmonella.
Síndrome Hemolítico-urêmica perfil de resistência na região; Função renal afetada;
(ver complicações);
Quadro clássico: criança
em idade pré-escolar
com diarréia, petéquias e
icterícia;
Diarréias Virais Norovírus Causa mais comum de diarréia viral; Geralmente, não é necessário NÃO DAR ANTIBIÓTICO! É Rehidratação e Saneamento básico; Complicações são mais (Segundo o UpToDate)
Extremamente comum em crianças; solicitar exames e o MUITO COMUM MÉDICOS tratamento de suporte; Tratamento de água; comuns em crianças e em Além dos surtos em navios, o norovírus
Causa comum de diarréia endêmica em diagnóstico é clínico por CONFUNDIREM DIARRÉIA Observação do paciente; Educação de saúde e imunossuprimidos, sendo também comumente está associado a
comunidades; suspeição! VIRAL C/ BACTERIANA! higiene pessoal; uma duração maior da surtos em restaurantes e eventos
Principal causa de surtos de diarréia em doença e a presença mais gastronômicos, escolas, creches, centros
navios e em outras situações (ver obs.); Caso o paciente seja grave e frequente de febre; comunitários, hospitais, equipes de
você deseje solicitar exames, atletismo, prisões, grupos militares e em
Quadro agudo (24~48h) com recuperação RT-PCR é o melhor método; Convulsões, mais regiões onde ocorreram desastres naturais;
geralmente rápida de 2~3 dias; frequentemente em
Sintomatologia inespecífica típica de crianças;
diarréia (diarréia geralmente moderada,
vômitos e dor abdominal);
Pode ter febre associada;

Rotavírus Segunda causa mais comum de diarréia ELISA para pesquisa de NÃO DAR ANTIBIÓTICO! É Rehidratação e Vacinação em crianças Desidratação e convulsões, (Segundo o UpToDate)
viral e causa mais comum em países antígenos nas fezes ou no MUITO COMUM MÉDICOS tratamento de suporte; tendo em vista a potencial principalmente em Além do contato doméstico, as rotaviroses
não substancialmente imunizados; sangue ou Aglutinação em látex CONFUNDIREM DIARRÉIA Observação do paciente; gravidade; crianças "naive" (deve-se são comumente associadas a surtos em
Extremamente comum em crianças; (métodos mais utilizados); VIRAL C/ BACTERIANA! ter atenção para isso, visto asilos, faculdades e à diarréia do viajante;
Frequentemente associado ao contato Saneamento básico; que é causa potencial de
doméstico e a surtos em outras situações ou Tratamento de água; óbito e é por isso que
(ver obs.); Educação de saúde e existe a vacinação);
PCR (é mais sensível, porém higiene pessoal;
Quadro agudo (<48h); pode detectar o vírus vacinal
Sintomatologia inespecífica típica de em crianças vacinadas
diarréia (diarréia, vômitos e dor recentemente);
abdominal);
Sobretudo em crianças (<5 anos de
idade), podem haver quadros severos
associados à desidratação e convulsões;
Pode ter febre associada;

Seminário 12 Sarampo Virus do Sarampo Fase de pródromo: O diagnóstico do sarampo é Tratamento sintomático Vacinação com - Panencefalite Subaguda Contraindicações p/ a vacinação contra
Viroses Exantemáticas Coriza; clínico! (rehidratação, esquema MMR; Esclerosante (lentamente sarampo (coloquei só por desencargo) ou
Tosse; antipiréticos); progressiva); indicações p/ iniciar imunoglobulina na PEP
Conjuntivite; Caso necessário, o diagnóstico Caso o paciente não seja - Encefalite c/ Corpúsculos (segundo Nath, página 99):
Febre (>=38,3°C); laboratorial pode se dar por Administração de vacinado, aplicar PEP: de Inclusão (ocorre meses - Grávida;
Manchas de Koplik (lesões branco- Solorogia por ensaio Vitamina A em todos os - Se imunocompetente e após a infecção); - Paciente imunocomprometido;
azuladas na mucosa oral eritematosa, imunoenzimático (IgM ou pacientes <2 anos e, em sem contraindicação, - Meningite; - Paciente <1 ano;
patognomônicas do sarampo e que aumento de 4x na IgG entre as maiores de 2 anos, caso vacinação de bloqueio até - Infecção nosocomial por sarampo;
aparecem 2 dias antes do Rash); fases aguda e de haja deficiência; 72h pós-exposição; - Infecções secundárias - Família com risco para gravidade;
convalescência); - Se imunocomprometido bacterianas:
Fase exantemática: OBS: Os anticorpos são ou contraindicada a -- Otite média; Lembrar que a vacinação completa contra
A febre alta desaparece após 4 dias do detectáveis 1~3 dias após o vacina, administrar -- Pneumonia por S. sarampo, embora eficaz, não deve descartar
inicio do rash; início do rash, mas podem não imunoglobulina em até pneumoniae, H. influenzae 100% a hipótese (vide as questões
Linfadenopatia generalizada; ser detectáveis após 4~5 dias e 6 dias pós-exposição tipo B ou S. aureus (pensar aleatórias dos seminários);
Eritema maculopapular parcialmente são indetectáveis após 4~8 sem; (ideal 72h); em pneumonia se a febre
confluente (começa atrás das orelhas e - Indicações de iniciar for recorrente ou não
pescoço, avançando para tronco, face e imunoglobulina (ver obs.); desaparecer com o rash);
braços, depois para membros inferiores,
sendo raro o envolvimento de mãos e pés); Isolamento do paciente
Desaparecimento do rash na mesma durante 14 dias;
ordem de aparecimento, após 3~4 dias;
Exames DIAGNÓSTICOS/ Profilaxia + (Doenças
Seminário Doença Etiologia Clínica DECISIVA MANDATÓRIOS Antimicrobiano Tratamento Adicional Notificação Compulsória) https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2020/prt0264_19_02_2020.html
Complicações Observações
Rubéola Virus da Rubéola Fase de pródromo: O diagnóstico clínico de Tratamento sintomático Vacinação com Artrite crônica; Lembrar que a vacinação completa contra
Febre baixa; rubéola NÃO é confiável! (antihistaminico para esquema MMR; Purpura Trombocitopênica; rubéola, embora eficaz, não deve descartar
Conjuntivite; alívio do prurido, AINEs 100% a hipótese (vide as questões
Dor de garganta; Solorogia IgM ou aumento de para a poliartrite, etc); Administração de Sindrome de Rubéola aleatórias dos seminários);
Linfadenopatia sobretudo retroauricular, 4x na IgG entre as fases aguda imunoglobulina NÃO Congênita (SRC):
occipital e cervical posterior; (7~10 dias) e de convalescência previne infecção e NÃO - Infecção crônica que Escarlatina é um diagnóstico diferencial
Sinal de Forchheimer (petéquias ou (14~21 dias); Repetir se o está recomendada! persiste por até 1 ano após importante de rubéola, até porque também
máculas eritematosas no palato mole); exame for feito antes de 5 dias o nascimento (transmissão cursa com o Sinal de Forcheimer;
após o início do rash; transplacentária);
Fase exantemática: - Cursa c/ sequelas (surdez/
Rash maculopapular rosa não confluente, Avaliação de SRC na mãe: deficiência auditiva,
que pode ser pruriginoso em adultos e se - Sorologia IgM IgG se a mãe malformações cardíacas
inicia retroauricular, descendo para o tiver sido exposta; congênitas, cataratas,
corpo mas poupando mãos e pés (dura - Se a mãe não tiver exposição, sequelas neurológicas, etc);
por volta de 3 dias); sorologia IgG (IgM tem alto risco - O risco é maior para o feto
Poliartrite; de falso positivo); caso a mãe tenha contraído
- Teste de avidez de IgG é útil a infecção nas primeiras
Síndrome da Rubéola Congênita (SRC): p/ avaliar o risco de SRC; 11 semanas;
(ver complicações);
Avaliação de SRC no bebê:
- Sorologia IgG (avaliar se a
titulação cai conforme o normal,
que é em 2x por mês);
Varicela-Zóster VZV Rash iniciando no tórax, espalhando para O diagnóstico de varicela é Se paciente imunossuprimido: Compressa úmida Vacinação com Herpes-Zóster (recorrência
face e extremidades, incluindo mucosas, clínico! Aciclovir IV, 7 dias; morna e antihistaminico esquema MMR; de VZV);
com vários estágios simultâneos: (tópico ou VO), p/ alívio
- Máculas eritematosas; Se dúvida ou risco de Se <=24h de rash, pode-se do prurido; Caso o paciente não seja Infecção bacteriana
- Pápulas; complicação, solorogia IgM ou iniciar Aciclovir VO, 7 dias vacinado, aplicar PEP: secundária por S. aureus ou
- Vesículas em base eritematosa; aumento de 4x na IgG entre (na Nath colocam, mas acho Higiene e cortar as - Se imunocompetente e S. pyogenes associada ao
- Pápulas crostosas; as fases aguda e de que isso é opcional); unhas p/ evitar sem contraindicação, prurido das lesões (impetigo,
- Hipopigmentação em lesões prévias; convalescência; ou PCR p/ DNA complicações pelo vacinação de bloqueio até fascite necrosante, etc);
de VZV (do sangue, de amostra prurido; 72h pós-exposição;
Prurido severo; das lesões ou de saliva); - Se imunocomprometido, Sindrome de Varicela
Febre; NÃO usar AAS em grávida ou prematuro Congênita;
Cefaléia; crianças pelo risco de hospitalizado, administrar
Síndrome de Reye! imunoglobulina anti-VZV Ataxia cerebelar aguda
em até 96h pós-exposição (complicação benigna,
(ideal 72h); geralmente não indica
- Se intensa exposição e hospitalização);
não foi feita PEP após 72~
96h, quimioprofilaxia com
Aciclovir, 7 dias (ver
antimicrobiano);
Herpes-Zóster ou "Cobreiro" VZV Recorrência em pacientes que já O diagnóstico de herpes- Aciclovir VO, 7 dias; Compressa úmida Vacinação com Neuralgia pós-herpética: O herpes-zóster pode ser transmitido para
contraíram posteriormente o VZV; zóster é clínico! de acetato de alumínio; esquema MMR; Permanência da dor no outros pacientes caso eles entrem em
Eritema maculopapular que acompanha o Se paciente imunossuprimido: dermátomo acometido, contato com o conteúdo das lesões
trajeto do dermátomo e que se torna Se dúvida ou risco de Aciclovir IV, 7 dias; Higiene das lesões e Vacinação Herpes-Zóster mesmo após a cura das vesiculares contendo o VZV. No entanto,
vesicular; complicação, PCR p/ DNA cortar as unhas p/ evitar recombinante (é atenuada, lesões, podendo haver eles não desenvolverão herpes-zóster se
Febre; de VZV ou sorologia; complicações; logo está contraindicada alterações sensoriais; contaminados, mas sim varicela. O herpes-
Parestesia; em imunossuprimidos); zóster é recorrência.
Nevralgia intensa; Se quiser: Analgesia; Neurite aguda;
Mais comum em idosos; Citologia de Tzank (microscopia Zóster Sine Herpética;
direta com esfregaço de lesões Zóster Ophtalmicus;
vesiculares coradas pelo Síndrome de Ramsay-Hunt;
Giemsa);
Herpes-Zóster
disseminada:
- Mais de 3 dermátomos,
20 lesões extradérmicas ou
envolvimento de órgão
visceral;
- Pneumonia, hepatite,
meningoencefalite, necrose
retinal;
Roséola ou "Exantema Subitum" HHV6/7 Febre alta abrupta (3~4 dias) que cessa O diagnóstico é clínico; Tratamento sintomático Roséola é a causa mais Diagnóstico diferencial com rash de
repentinamente; (rehidratação, comum de convulsões alergia medicamentosa:
Exantema maculopapular não prurítico antipiréticos); febris em crianças; O rash da alergia medicamentosa é
de cor rosa, sobretudo no tórax e pescoço, comumente pruriginoso, costuma durar
posterior ao desaparecimento da febre; mais do que o rash da roséola e é de
Extremamente comum em crianças, apresentação mais variável (não
principalmente <1 ano; necessariamente maculopapular ou
vesicular), se iniciando em áreas
dependentes e se espalhando p/ outras
regiões;
Seminário 13 Malária Plasmodium vivax (agente mais Oportunidade de Infecção (estadia em Pesquisa do hematozoário em Pesquisar deficiência de - Primaquina 2d antes até Malária grave: RECIDIVAS:
Doenças Febris Agudas comum no Brasil, cerca de 80%); área endêmica); distensão sanguínea ("esfregaço G6PD antes de iniciar 7d depois; - Mais comumente por Em P. falciparum e P. malariae, chama-se
Plasmodium falciparum (+-20%); Febre com calafrios (o padrão inicial é delgado") corado com Giemsa; primaquina! Risco de - Doxiciclina 2d antes até Plasmodium falciparum "recrudescência";
Plasmodium malariae (raro); irrelevante); - Mais rápido (20min); anemia hemolítica! 4 semanas depois; (+ Malária colérica, com - P. falciparum: geralmente < 1 mês, mas até
Plasmodium ovale (África); - Febre terçã (P. vivax, P. falciparum, P. - Permite melhor diferenciação vômitos e diarréia); 1~2 anos;
Vetor: Anopheles spp. ovale): intervalo 1d; da morfologia da espécie; NÃO COMPLICADA: - Evitar mefloquina e - Hemoglobinúria com - P. malariae: geralmente em até 3 anos,
- Febre quartã (P. malariae): intervalo 2d; - Detecção difícil em semi-imune; P. falciparum: cloroquina, devido à meia- Insuficiência renal; mas até 50 anos depois;
Anemia e Trombocitopenia; - Internar nas primeiras 48h; vida longa e à seleção de - M. neurológicas (confusão, Em P. vivax e P. ovale, chama-se "recaída";
Mialgia; Pesquisa do hematozoário em - Artemeter-Lumefantrina VO, parasitas resistentes; convulsões, alucinações e - P. vivax e P. ovale: geralmente em até 1
Astenia; gota expessa corada com 3d + Primaquina VO, DU; - Apenas a primaquina coma); ano, mas até 5 anos depois;
Icterícia (geralmente após 7 dias); Giemsa; Outros: elimina hipnozoítas, então - Insuficiência cardíaca;
Hepatoesplenomegalia (geralmente após - Mais demorado (1h20min); - Cloroquina VO 3d + usá-la posteriormente caso - Anemia severa;
7 dias); - Mais sensível para detecção Primaquina VO 14d; usar outra droga ou risco - Choque;
Malária grave (ver complicações); quantitativa e de gravidade; de desenvolver a doença - Hiperpirexia;
- Mais utilizado; GRAVE: posteriormente;
- Rehidratação IV;
Se o resultado dos exames for - Artesunato IV 6d +
negativo, repetir em até 6h, Clindamicina IV 7d;
dependendo da gravidade.
Febre maculosa Rickettsia rickettsii Oportunidade de infecção (estadia em Na suspeita, NÃO aguardar Pacientes conscientes: NÃO está indicada O que poderia ser feito para minimizar a
Vetor: Amblyomma cajennense áreas endêmicas ou contato com exames para tratar! Doxiciclina VO, 7d; profilaxia com ATB! mortalidade de F. Maculosa no Brasil?
("Carrapato Estrela") carrapatos em até 15 dias atrás); - Evitar contato com (Perguntaram no Seminário)
Rash maculopapular, iniciando em mãos Confirmação por PCR a partir Paciente grave: carrapatos; - Maior conhecimento da doença pelos
e pés, iniciando 1~5 dias após a de biópsia de pele; Cloranfenicol IV, 7d; - Utilizar roupas que profissionais de saúde;
exposição; cobrem o corpo e fita - Estabelecimento de rápido diagnóstico e
Febre moderada-alta, de início súbito adesiva para vedar as tratamento precoce pelos médicos;
entre 2~3 dias; junções;
- Inspeção corporal;
- Retirada de carrapato
com pinça, retorcendo-o;
- NÃO espremer com as
unhas!
Leptospirose Leptospira spp, mas sobretudo Contato com enchentes ou com alimentos Exames inespecíficos para Na suspeita, NÃO Hidratação oral ou Doxiciclina VO, 5d; Síndrome de Weil: Exames inespecíficos:
(e Síndrome de Weil) a Leptospira interrogans; potencialmente contaminados; acompanhamento (ver OBS); AGUARDAR EXAMES para parenteral; - A partir do 3° dia de - Hemograma (leucograma, contagem de
Febre alta, de início súbito, contínuo; tratar o paciente! Dipirona para controle doença; plaquetas e hematócrito);
Hiperemia conjuntival (escleróticas róseas); Confirmação: febril; - Disfunção hepática - Função hepática (TGO, TGP, bilirrubinas,
Sufusões hemorrágicas conjuntivais; - Sorologia IgM MAT: É o padrão Leve: (icterícia, hepatomegalia); FA, GGT);
Mialgia intensa, principalmente em ouro; Deve-se parear com nova Doxiciclina VO, 7d; - Disfunção renal - Função renal (ureia, creatinina);
panturrilhas; sorologia após 2 semanas; (oligoanúria ou poliúria, - TAP;
Pode ter rash macular transitório; Confirmação se aumento de 4x; Grave ou em crianças: proteinúria, azotemia); - Eletrólitos (Potássio);
Síndrome de Weil (ver complicações); Penicilina G Cristalina IV, 7d; - Manif. hemorrágicas
(diátese hemorrágica); Exames p/ acompanhamento:
- Coagulograma;
- Gasometria arterial a cada 6h;
- RX de Tórax a cada 12h (investigação da
diátese hemorrágica e acometimento
pulmonar);
Seminário 14 Febre Amarela Vírus amarílico Oportunidade de infecção (viagem ou Diagnósticos (importantes Internação para Vacinação antimarílica Superinfecção Bacteriana; Como perguntaram no seminário, é muito
Arboviroses estadia em área endêmica nos últimos apenas para reduzir o risco de tratamento de suporte: (atenuada), sobretudo p/ Disturbios Cardiacos; importante relembrar o ciclo da doença. A
Vetor: Haemagogus (silvestre); 10 dias); epidemia, não p/ tratamento): - Rehidratação; pacientes que forem febre amarela silvestre se dá pela
Sabethes spp. (silvestre); Antes do 5o dia -> RT-PCR - Dipirona/Paracetamol; viajar para regiões transmissão entre macaco e homem, por
Aedes aegypti (urbana) Fase aguda: a partir do sangue; endêmicas; meio do vetor Haemagogus (ou Sabethes).
- Febre alta (Até 41ºC); Depois do 5o dia -> Sorologia NÃO usar AAS e nem A febre amarela urbana engloba a
- Cefaléia; IgM IgG, no 5o dia e no 14o dia; AINEs devido ao risco IMPORTANTE: A vacina transmissão humano-humano, por meio do
de sangramento e de antimarílica tem alta vetor Aedes aegypti. Os avanços da
Fase de Remissão: Mandatórios: Síndrome de Reye em eficiência e são raros os urbanização e a consequente invasão dos
- A febre desaparece por 1~2 dias; ALT/AST e bilirrubinas; crianças! casos em pacientes espaços endêmicos para febre amarela
Hemograma completo vacinados, contudo o silvestre contribuíram para a expansão da
Fase de Intoxicação / grave (15~20% PTT (trombocitopenia); esquema completo não febre amarela urbana.
dos pacientes): Uréia e creatinina; deve descartar a hipótese
- Hemorragias (hematêmese, epistáxis, de febre amarela diante
gengivorragia); de suspeita.
- Icterícia severa;
- Disfunção hepática/renal;

Dengue DENV (diversos sorotipos) Oportunidade de infecção (viagem ou O diagnóstico é clínico e de Terapia de reidratação Controle domiciliar Dengue Hemorrágica Durante o período da pandemia de COVID-
estadia em área endêmica); exclusão. Exames específicos oral, na própria unidade (combate ao vetor e - Sinais de hemorragia 19, houve uma subnotificação dos casos
Vetor: Aedes aegypti; Febre alta (>38°C, em torno de 40°C) que são úteis apenas para de atendimento; eliminação de criadouros (petéquias, equimoses, suspeitos de dengue e de outras
Aedes albopictus; dura 2~7 dias; epidemiologia, não para Dipirona/Paracetamol; de larvas); púrpura, epistaxe, arboviroses, devido ao receio da população
Mialgia (frequente); tratamento. Internação em pacientes Coleta de lixo regular e gengivorragia, hematêmese em buscar atendimento ou pela mobilização
Cefaléia; com sinais de alarme; implantação de redes de ou melena); de profissionais para notificação e
Dor retro-orbital; Em casos graves: distribuição de água; - Frequentemente aparece tratamento de COVID-19, o que pode ter
Exantema maculopapular (surge do 3° ao - Hemograma completo para NÃO usar AINEs ou após o declínio da febre; atrasado a notificação.
6° dia); ver alterações (não confirma o AAS devido ao risco - Sinais de extravasamento
Leucopenia (mais frequente que nas diagnóstico); de sangramento e, em de plasma (ascite, derrame A prova do laço pode ser um indicativo de
outras duas); crianças, de Síndrome pleural, hipoproteinemia); hemorragia na dengue hemorrágica. No
Trombocitopenia; de Reye! - Trombocitopenia entanto, hoje ela é considerada um exame
(<100.000 células/mm³); obsoleto e inútil para a determinação de
Dengue hemorrágica ou grave - Fazer transfusão gravidade, não devendo ser realizado.
(ver complicações) sangúinea;
- Geralmente, aparece na
2a infecção pelo virus, mas
pode estar associada à
medicação errônea;
Zika ZIKV Oportunidade de infecção (viagem ou O diagnóstico é clínico e de Terapia de reidratação Controle domiciliar Sindrome de Guilàin-Barré Caso queira solicitar exame específicos p/
estadia em área endêmica); exclusão. Exames específicos oral, na própria unidade (combate ao vetor e (suspeitar diante de): confirmação de Zika:
Vetor: Aedes aegypti; Febrícula (<38°C) que dura 1~2 dias ou são úteis apenas para de atendimento; eliminação de criadouros - Alteração de consciência; - RT-PCR para RNA de Zika vírus no sangue
Aedes albopictus; ausência de febre; epidemiologia, não para Dipirona/Paracetamol; de larvas); - Formigamento em (durante o período de viremia, ou seja,
Artralgia leve/moderada; tratamento (ver observação). Coleta de lixo regular e membros; recomendado até o 5° dia);
Edema de articulações leve/moderado; NÃO usar AINEs ou implantação de redes de - Outros sintomas
Rash maculopapular frequentemente AAS devido ao DD c/ distribuição de água; neurológicos;
pruriginoso (surge no 1° ou 2° dia); dengue e aos riscos
Conjuntivite; caso seja dengue!
Linfonodomegalia;
Orientar retorno do
Zika Congênita: paciente caso haja
Microcefalia/Acometimentos neurológicos; formigamento em
Aborto; membros ou sintomas
neurológicos;
Chikungunya CHIKV Oportunidade de infecção (viagem ou O diagnóstico é clínico e de Terapia de reidratação Controle domiciliar Artrite crônica; Caso queira solicitar exame específicos p/
estadia em área endêmica); exclusão. Exames específicos oral, na própria unidade (combate ao vetor e confirmação de Chikungunya:
Vetor: Aedes aegypti; Febre alta (>38,5°C) que dura 2~3 dias; são úteis apenas para de atendimento; eliminação de criadouros Complicações neurológicas, - RT-PCR para RNA de CHIKV no sangue
Aedes albopictus; Rash maculopapular (surge do 2° ao 5° epidemiologia, não para Dipirona/Paracetamol; de larvas); principalmente em RN; (durante o período de viremia, ou seja,
dia); tratamento (ver observação). Fisioterapia e exercícios Coleta de lixo regular e recomendado até o 8° dia);
Poliartralgia moderada/intensa; de intensidade leve/ implantação de redes de
Edema de articulações moderado/intenso; moderada caso precise; distribuição de água;
Linfopenia;
Conjuntivite; NÃO usar AINEs ou
AAS devido ao DD c/
dengue e aos riscos
caso seja dengue!

Internar gestantes que


tiveram sintomas em 7d
antes do parto;
Exames DIAGNÓSTICOS/ Profilaxia + (Doenças
Seminário Doença Etiologia Clínica DECISIVA MANDATÓRIOS Antimicrobiano Tratamento Adicional Notificação Compulsória) https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2020/prt0264_19_02_2020.html
Complicações Observações
Seminários 15 e 16 Doença de Chagas Trypanosoma cruzi; Ingestão de açaí/caldo de cana; AGUDA: Benznidazol VO por 60 dias, Vedar casas de pau a Internar o paciente se
Hepatoesplenomegalias Oportunidade de infecção (viagem p/ Pesquisa à fresco para busca de com restrição de álcool devido pique; manifestar esses ou outros
Febris Subagudas e Vetor: Triatoma infestans; região endêmica - amazônia ou estados tripomastigotas de T. cruzi em ao efeito antabutase; Notificação MS; sinais de complicação:
Crônicas ("Barbeiro") do nordeste); esfregaço sanguíneo com Higiene de comida (Açaí, - Cardiopatia aguda
Hepatoesplenomegalia; a coloração Giemsa (ideal em Se grávida -> Nifurtimox VO, pupunha e outros moderada-grave;
História de transfusão sanguínea; até 30 dias); Se negativo, repete; 60 dias (não existe no Brasil); alimentos típicos); - Meningoencefalite;
Screening de doação de - Hemorragia digestiva;
Aguda: CRÔNICO: sangue;
- Maioria assintomática; Sorologia IgG para T. cruzi; Controle do Vetor;
- Febre (inicialmente alta);
- Chagoma (Inflamação no local da picada, Teste adicional:
normalmente na face); - ECG se suspeita cardiaca
- Sinal de Romaña (Edema unilateral - Rx com bário se suspeita
indolor na região orbicular); intestinal;
- Linfadenopatia Generalizada;

Crônica:
Cardiomiopatia de Chagas:
- RBBB;
- Cardiomegalia;
- Aneurisma/Infarto;
Trato gastrointestinal:
- Megaesôfago & Megacólon (dano ao
plexo mioentérico -> Redução da
Mobilidade -> Dilatação);

Febre Tifoide/ Salmonella typhi/ Oportunidade de infecção (viagem p/ Diagnósticos: Infecção adquirida em área Em pacientes com Vacinação em pacientes Alterações do nível de A vacinação contra febre tifóide, além de
Febre Paratifóide Salmonella paratiphyi região endêmica com baixas condições de Hemocultura ou Coprocultura s/ alto perfil de resistência complicações que viajarão para áreas de consciência (delirium, coma, não ser totalmente eficaz contra Salmonella
(Sorotipos A, B e C); tratamento de agua, nos últimos 21 dias); com TSA (importante, pois ou em assintomáticos: neurológicas: risco de transmissão (a obnubilação, torpor); typhi, não protege contra Salmonella
Incubação 7~14 dias (CI 5~30 dias); existem várias cepas c/ Ciprofloxacina VO, 10 dias; Dexametasona IV, 48h; vacina é de curta duração paratiphyi;
resistências diferentes e o e não é tão eficaz, logo Perfuração Gastrointestinal;
Febre persistente (>3d) em aumento tratamento muda); Paciente grave/complicado: o esquema não descarta Infecção crônica por Salmonella aumenta a
progressivo; Ceftriaxona IV, 14 dias; a hipótese de f. tifóide); predisposição ao Carcinoma de Vesicula
Constipação/diarréia (fezes amarelo- Cultura a partir de aspirado de Biliar;
esverdeadas); Medula Óssea (maior Infecção adquirida em área Saneamento básico e
Tosse seca; sensibilidade, mas deve-se c/ alto perfil de resistência*: desinfecção de
Exantema róseo no abdômen ("roséolas avaliar necessidade apenas Tratamentos variáveis de reservatórios de
tíficas"); em casos de falha ou graves); acordo com o país de origem; distribuição de água;
Hepatoesplenomegalia; - Paquistão:
Mandatórios: Meropenem IV, 14 dias; Higiene pessoal;
Hemograma completo; - Sul asiático:
Enzimas hepáticas; Azitromicina VO, DU +
Azitromicina VO, em dose
menor, 7 dias;

Ajustar a antibioticoterapia
conforme o TSA depois!
Esquistossomose Schistosoma spp, mas, AGUDA: Exame Parasitológico de Fezes AGUDA: Identificar e evitar locais Esquistossomose crônica A esquistossomose pode se manifestar em
sobretudo o História de nadar em rios de local (ou "coproscopia") com método Prednisona VO, 5 dias. de transmissão; em coinfecção com diversas formas: hepática; hepatoesplênica;
Schistosoma mansoni; endêmico, com presença de de sedimentação Kato-Katz; Posteriormente, passadas 6 Controle dos portadores e Salmonella typhi hepatointestinal; e formas complicadas
caramujo; semanas, Prednisona VO, 3 tratamento; (Salmonelose Septicêmica associadas a outras infecções ou ectópicas.
Dermatite cercariana (micropápulas dias, concomitantemente ao Saneamento básico; prolongada): Cada qual tem sua clínica específica com
eritematosas e pruriginosas em até 15d); Praziquantel VO, DU. Por fim, Controle das populações - Esquistossomose crônica manifestações predominantes, mas não vou
Febre de Katayama (3-7 semanas, em Praziquantel VO, DU, após 6 de caramujo; não dá febre, a não ser que o colocar aqui por serem sintomas demais.
geral no 45o dia de infecção); semanas. paciente esteja infectado Caso queira consultar, ver Nath, página 163.
A maioria dos pacientes é assintomática; com febre tifóide ao mesmo
CRÔNICA: tempo; Isso atrapalha o
CRÔNICA: Praziquantel VO, DU; diagnóstico diferencial com
História de nadar em rios de local (Repetir após 1-2 meses) Leishmaniose visceral, pois
endêmico, com presença de é um quadro parecido;
caramujo;
Hepatoesplenomegalia; A forma hepatoesplênica
Varizes esofágicas e sintomas de HDA; pode ser compensada ou
Fibrose de Symmers (fígado descompensada:
granulomatoso); - Compensada: bom estado,
Ascite e sinais de acometimento jovens em geral, sem insuf.
hepático; hepática;
- Descompensada: mau
estado geral, sinais de
insuf. hepática (ascite,
encefalopatia, icterícia,
aranha vascular), e
surtos de HDA;
Leishmaniose Cutânea Leishmania spp. Viagem ou estadia em região endêmica; Biópsia de Medula Óssea para Antimoniato de N-metil Tratamento dos Combate ao vetor; Infecção bacteriana Lembrar que a Leishmaniose têm passado
Leishmaniose Visceral ou Calazar Vetor: Phlebotomus; Lutzomiya; Convívio com cachorros que manifestaram visualização direta de glucamina pentavalente cachorros (apenas com secundária à por um período de periurbanização, apesar
("Mosquito-palha" ou "Birigui") doença recentemente; amastigotas de Leishmania spp. IV, durante: medicamentos de uso Vigilância epidemiológica imunossupressão; de ser historicamente conhecida como
com coração de Giemsa; Cutânea: 20 dias; exclusivo em cães, ou (notificar cachorros com uma doença rural. Dessa forma, hoje há
Cutânea/Mucosa: + Pedir sorologia HIV, visto que Mucosa: 30 dias; seja, informação inútil); sintomas, visto que tratam- uma maior incidência de surtos em locais
Máculas/Pápulas vermelhas que ulceram calazar é comum em pacientes Visceral: 40 dias; se de reservatórios, e urbanos, sobretudo os mais carentes.
em formato de círculo bem definido; HIV+; O tratamento do cão notificar casos ao MS); Estados como o RJ aparecem dentro
não o cura de sua daqueles que evidenciam surtos de
Visceral: condição de reservatório, Leishmaniose.
Hepatoesplenomegalia; apenas clínica; logo, a
Pancitopenia; eutanásia é a única
Febre crônica (não tem na "solução" que impede
esquistossomose crônica); que o cachorro seja
Perda de peso; reservatório;
Escurecimento da pele (principalmente
em mão e pé);

Seminário 17 Sífilis Treponema pallidum Relação sexual insegura ou com parceiro Diagnóstico: teste treponêmico + 1° e 2° fase ou sífilis latente Tratar os parceiros com Uso de preservativo; Neurossífilis; É importante tratar grávidas para sífilis o
ISTs inseguro; teste não-treponêmico; recente: esquema de Penicilina Notificação MS; quanto antes, visto que a gravidade da
1a Fase: Penicilina G Benzatina IM, G Benzatina IM, em DU; Sífilis congênita: transmissão vertical é maior nas primeiras
Lesão cancróide ("cancro duro") indolor Treponêmico: Teste rápido; em DU; Aborto ou natimorto; semanas de gestação. [Não aguardar os 2
que desaparece depois de 3-6 FTA-Abs; *OBS: Reação de Hidropsia fetal não-imune; testes]
semanas; Não-treponêmico: VDRL; Jarisch-Herxheimer NÃO é
alergia! (ver obs.) Reação de Jarisch-Herxheimer (30~50%
2a Fase (6 semanas após o OBS: O VDRL tem sua maior dos pacientes): reação mais comum em sífils
desaparecimento do cancro): sensibilidade na sífilis 3° fase ou sífilis latente primária e secundária, após a primeira dose
Linfadenopatia Generalizada; secundária. tardia: de penicilina, com exacerbação das lesões
Rash maculopapular não prurítico com Penicilina G Benzatina IM, 1x cutâneas, mialgia, febre e outros sintomas.
cor de cobre em mãos e pés que espalha Interpretação dos resultados por semana, por 3 semanas; Regride espontaneamente, logo o
para o tronco ("sifílides papulosas"); VDRL x FTA-Abs: tratamento é sintomático. Não deve ser
Condiloma latum em região genital; Se ambos positivos, sífilis Neurossífilis: confundida com alergia e, portanto, não se
Alopécia; recente ou prévia; Penincilina G Cristalina IV, deve descontinuar a administração de
Se VDRL positivo, mas FTA-Abs 4 vezes ao dia, por 14 dias; penicilina.
3a Fase (1-40 anos após infecção): negativo, falso-positivo;
Gumma (Lesões granulomatosas Se VDRL negativo, mas FTA-
necróticas em varios órgãos); Abs positivo, sífilis primária ou
Aneurisma de aorta; latente previamente tratada ou
Neurossífilis (Sintomas meningite aguda não tratada;
e/ou crônica); Se ambos negativos, ausência
Pupila de Argyll-Robertson (miose bilateral de infecção ou período de
que não reage a luz ou "olhar da incubação;
prostituta");
Rastreio em gestantes:
Latente (pode ser recente ou tardia): Screening com o teste rápido
Pacientes assintomáticos; para a pesquisa de sífilis (TRS);
- Se o TRS for negativo, deve-se
Sífilis congênita: orientar e repetí-lo na 28°
~50% dos pacientes são assintomáticos; semana de gestação;
Pode ter lesões cutâneo-mucosas, - Se o TRS for reagente, coletar
altamente transmissíveis; sangue por punção venosa no
Pode ter malformações congênitas; mesmo dia da realização;
Manifestação de quadro sepse-like, com: Confirmação com o VDRL, que
Hepatoesplenomegalia; também é utilizado para
Icterícia; acompanhamento;
Trombocitopenia; - Se VDRL não reagente, coletar
nova amostra após 15~30 dias;

Sempre testar os lactentes, pois


grande parte dos pacientes com
sífilis congênita são
assintomáticos;
Herpes Simples Herpes Simples Virus Relação sexual insegura ou com parceiro Diagnóstico clínico, devendo se Aciclovir VO, 5~7 dias, se o Uso de preservativo; Herpes Congênita: Atenção para outros locais em que pode
inseguro; excluir sífilis e lesão cancróide; paciente for sintomático; - Aborto, microcefalia; haver manifestação de lesões além do
Vesículas em base eritematosa, dolorosas, - Ceratoconjuntivite; herpes genital (lesões anais e orais,
que podem ulcerar com evolução para OBS: A presença de lesão Em gestantes: - Meningoencefalite; principalmente);
crostas; compatível com herpes NÃO - Se for a primeira vez que a
Aparecem com estresse, trauma, exclui sífilis. Na realidade, a paciente tem a infecção, trata
imunosupressão e costumam regredir presença de uma IST aumenta a com Aciclovir (seguir o
espontaneamente em 7-10 dias; chance de se ter outra. tratamento acima);
Em pacientes com AIDS, a lesão costuma - Se for herpes recorrente,
permanecer por mais de um mês; avaliar a semana gestacional
(a indicação maior é de
só tratar após 36 semanas,
porque o benefício antes é
baixo e só se iniciar dentro de
24h); Se >=36 semanas, trata
com o mesmo esquema;

Clamídia Chlamydia trachomatis Relação sexual insegura ou com parceiro Diagnósticos: Azitromicina VO, DU (cobre Tratar parceiros com o Uso de preservativo; Tracoma (neonatos);
(serotipo D-K) inseguro; Swab vaginal ou coleta de urina a Chlamydia) + Ceftriaxona mesmo esquema; Pneumonia;
Corrimento aquoso branco peniano ou (primeiro jato do homem) para IM, DU (cobre os Suspensão de relações Linfogranuloma Venéreo;
vaginal; realização de NAAT para Gonococcos); sexuais em 7 dias após Infertilidade;
Pode ser assintomático, principalmente em pesquisa de RNA de Chlamydia tratamento; Complicações gestacionais;
mulheres; trachomatis. Caso o diagnóstico confirme
apenas Chlamydia, pode-se
dar apenas a Azitromicina;

Gonorréia Neisseria gonorrhoeae Relação sexual insegura ou com parceiro Diagnósticos: Ceftriaxona IM, DU (cobre os Tratar parceiros com o Uso de preservativo; Doença inflamatória pélvica
inseguro; Swab do local de secreção, para Gonococcos) + Azitromicina mesmo esquema; (Pode causar abdomen
Corrimento viscoso verde-amarelado; realização de bacterioscopia VO, DU (cobre a Chlamydia); Suspensão de relações agudo);
Disúria; com gram, cultura e TSA sexuais em 7 dias após Infertilidade;
Faringite; (importante porque gonococos A indicação do MS é tratar tratamento; Complicações gestacionais;
Artrite Séptica; têm resistência emergente); Chlamydia e Ceftriaxona, Conjuntivite neonatal;
Pode ser assintomático, principalmente em mesmo que a bacterioscopia
mulheres; OBS: Serão vistos diplococos confirme apenas Gonococos;
gram negativos intracelulares; A
Chlamydia não é visualizada na
bacterioscopia;

Tricomoníase Trichomonas vaginalis Corrimento vaginal intenso, Metronidazol VO, DU;


amarelo-esverdeado, às vezes
acinzentado, bolhoso e espumoso,
com odor fétido, prurido eventual;
Mais frequente e sintomático na mulher;

Sintomatologia similar à Chlamydia e à


Gonorréia, sendo um diferencial menos
comum;

Uretrite por Mycoplasma Mycoplasma genitalium Sintomatologia similar à Chlamydia e à Cogitar se houver falha
Gonorréia, sendo um diferencial menos terapêutica no tratamento de
comum. gonorréia e clamídia, junto com
a possibilidade de gonococos
resistentes;
Exames DIAGNÓSTICOS/ Profilaxia + (Doenças
Seminário Doença Etiologia Clínica DECISIVA MANDATÓRIOS Antimicrobiano Tratamento Adicional Notificação Compulsória) https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2020/prt0264_19_02_2020.html
Complicações Observações
Candidíase Candida albicans (maioria); Tegumentar: O diagnóstico é geralmente Tegumentar: No caso da candidíase Sepse no caso da
Candida não-albicans; - Áreas quentes e úmidas do corpo, clínico e confirmado c/ raspado Miconazol tópico, 7 dias; como IST, tratar o candidíase sistêmica;
sobretudo em dobras; das lesões com microscopia e parceiro sexual apenas
- Fralda de crianças; coloração de Gram + preparação Vaginal: caso ele seja
de KOH, com visualização de Fluconazol VO, DU; sintomático ou
Vulvovaginal: leveduras em brotamento assintomático com
- Corrimento grumoso de cor branca, com com ou sem pseudo-hifas. Oral: infecção recorrente;
placas aderidas à parede vaginal; Culturas não são indicadas. Fluconazol VO, DU;
- Prurido vaginal; Suspender relações
- Eritema e fissuras vulvares; PCR se o paciente for muito Esofágica: sexuais durante o
- Lesões satélites; grave; Fluconazol IV, 14 dias; tratamento;

Orofaringe: Sistêmica:
- Lesão branca raspável (DD com Micafungina IV, até 2
Leucoplasia Pilosa Oral, que não é); semanas após erradicação
documentada de Candida;
Esofágica:
- Doença Definidora de AIDS;
- Dor retroesternal/dor à deglutição;

Sistêmica:
- Paciente imunossuprimido grave;
- Sepse;

Seminários 18 e 19 Infecção por HIV & AIDS HIV Uma porção significante dos infectados Pesquisa de anticorpo anti-HIV Esquema mais usado para Tratar as doenças Uso de preservativo; Doenças Oportunistas e Tenofovir = TDF:
AIDS e doenças há menos de 6 meses é assintomática; IgG e IgM por ELISA 4a geração; pacientes com HIV: associadas; Uso de luvas e profilaxia Doenças Definidoras de Zidovudina = AZT;
associadas à AIDS Dolutegravir + Tenofovir + de exposição segundo os AIDS: Lamivudina = 3TC;
Agudo (Síndrome Retroviral Aguda): Confirmação de resultado Lamivudina; Se gestante com 34 protocolos e manobras Dolutegravir = DTG;
Geralmente 2~4 semanas após a positivo com RT-PCR (confirmar semanas e CV>1000: de segurança; CD4 variável: Nevirapina = NVP;
exposição, CV elevada e CD4 + avaliar carga viral); Esquema preferível para Indicação de cesárea Controle dos bancos de
- Tuberculose;
decrescente; pacientes com TB e para eletiva; sangue; - Sarcoma de Kaposi; Atenção para infecções oportunistas que
Síndrome de Mononucleose Infecciosa OBS: O exame leva cerca de 20 gestantes: Notificação compulsória
(linfedema duro com lesões não são definidoras de AIDS mas também
(febre, cefaléia, fadiga, faringite não- dias a partir do início da infecção Efavirenz + Tenofovir + ao MS; nodulares hipercromicas); podem ser vistas com frequência:
exsudativa, exantema generalizado para positivar, uma vez que o Lamivudina; - Câncer cervical; - Onicomicoses (sobretudo acometendo
máculo-papular sem prurido, mialgia, paciente se encontra, antes O ALEITAMENTO NÃO - Pneumonia bacteriana todos os pododáctilos);
linfadenomegalia sobretudo em cadeias desse período, em janela Em caso de falha terapêutica DEVE SER ESTIMULADO recorrente; - Herpes-Zóster;
cervicais anterior e posterior, artralgia, imunológica; (CV alta), está indicada a MESMO SE A GESTANTE - Leucoencefalopatia - Leucoplasia Pilosa Oral;
diarreia, perda ponderal, astenia, úlceras realização de teste molecular ESTIVER EM TARV! progressiva multifocal; - Prurigo estrófulo;
muco-cutâneas); OBS: A sorologia p/ HIV NÃO (genotipagem) para pesquisa - Dermatite seborreica;
Raramente, cursa c/ comprometimento é obrigatória em pré-operatório! de resistência; PrEP: CD4 <250: - Quadros disseminados de outras doenças;
hepático e pancreático e manifestações (Tenofovir + Entricitabina); - Paracoccidioidomicose
neurológicas; Em gestantes: Em gestantes, o tratamento INDICAÇÕES: disseminada; CARGA VIRAL INDETECTÁVEL NÃO
Cessa geralmente após 2~4 semanas, Toda gestante precisa testar deve ser iniciado o quanto - Múltiplos parceiros TRANSMITE SEXUALMENTE, MAS AINDA
mas a linfadenopatia e a astenia podem p/ HIV pelo menos uma vez no antes, mas o risco de sexuais; CD4<200: TRANSMITE POR AMAMENTAÇÃO!
persistir por meses; início e pelo menos uma vez no transmissão no 1° e 2° - Uso irregular de - Septicemia recorrente
fim da gestação; Mesmo se o trimestres é baixo; Se a preservativos; por Salmonella; Sobre as formas de transmissão vertical
Sintomático não-AIDS: teste for negativo no primeiro gestante já estiver em TARV, - Parceiro portador de HIV - Pneumocistose; de HIV:
- Febriola crônica; trimestre, re-testar no 3° manter o esquema atual; com CV detectável; 65% é intraparto, mas hoje em dia o risco
- Diarreia crônica; trimestre; CD4<150: é menor porque tem diminuído;
- Linfadenopatia generalizada persistente; Protocolo p/ RNs expostos PEP: - Histoplasmose 35% é intraútero, principalmente nos dois
Em recém-nascidos: ao HIV (mãe HIV+): (Tenofovir + Lamivudina); disseminada; últimos meses, e hoje é a maior
AIDS: (ver Antimicrobianos, logo ao Sejam eles HIV+ ou não, preocupação;
- CD4 abaixo de 200; lado); deve-se administrar AZT Se CD4<200: CD4<100: 7~22% é pelo aleitamento;
- Doenças Definidoras de AIDS (ver por 4 semanas; TMP-SMX VO p/ profilaxia - Neurotoxoplasmose;
complicações); para pneumocistose (ver - Criptococcose Outros patógenos transmitidos por
Se mãe com CV detectável: boxes do seminário 7); extrapulmonar; aleitamento materno:
Associar NVP ao AZT e dosar - Candidiase esofágica CMV; HTLV-1;
a CV do bebê após 48h do ou Pulmonar;
nascimento; - Herpes simplex virus Não confiar tanto nos esquemas de TARV
causando: úlcera por mais listados (muda o tempo todo); Coloquei
Se mãe com CV indetectável: de 1 mês, bronquite, esses porque meu professor falou, mas o
Dosar a CV do bebê após 6 pneumonite, esofagite; recomendado é consultar aids.gov.com.
semanas e 4 meses; Se as - Tumor primário de SNC;
duas forem indetectáveis,
fazer anti-HIV com 24 meses; CD4<50:
- Mycobacterium avium
disseminado;
- Retinite CMV;
- Infecção CMV Colon;

Neurotoxoplasmose Toxoplasma gondii Doença Definidora de AIDS (CD4<100); Diagnóstico Presuntivo: Esquema empírico com Se edema cerebral TMP-SMX VO até CD4> Caso queira ver o protocolo para
Causa mais comum de lesão cerebral Clínico-radiológico (clínica e Sulfadiazina VO + difiuso ou intenso efeito 200 por >=6 meses; toxoplasmose congênita ou de Síndrome de
expansiva em HIV; exame de neuroimagem, Pirimetamina VO + de massa com risco de Mononucleose, ver boxes do seminário 2.
preferencialmente TC de crânio); Acido folínico VO, duração herniação, administrar
Quadro subagudo; de 6 semanas; corticóide;
Cefaléia; Achados à TC:
Febre; >=1 lesão hipodensa com realce Se o paciente não puder
Sinais focais; anelar, com edema perilesionar tratar via oral:
Convulsões; e localizada comumente nos - TMP-SMX IV, 6 semanas;
Alterações da consciência; núcleos da base (útil p/
diferenciar de linfoma); Ambos os regimes acima já
incluem profilaxia para
Diagnóstico definitivo: pneumonia por
Exame histopatológico; pneumocistose;

A sorologia pode ser feita, mas Iniciar a TARV só após


negativação não exclui o 2 semanas devido ao risco
diagnóstico; de Síndrome de
Reconstituição Imunológica
Exames complementares (SRI);
iniciais:
LT-CD4+ e CV-HIV;
Hematócrito, glicemia de
jejum, lipidograma, provas de
função hepática e renal;
Teste imunológico para sífilis;
Teste hepatites virais (anti-
HAV, anti-HCV, HBsAg,
anti-HBc total, anti-HBs);
Sorologia IgG para
toxoplasmose;
Sorologia para HTLV 1 e 2;
Prova Tuberculínica;

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