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Para mim, como professora, o vídeo de Bruna Nunes, do Instituto Educadigital a

respeito do design thinking foi extremamente esclarecedor e inspirador. Ele abordou


várias questões cruciais que eu já tinha pensado em minha prática pedagógica, mas
nunca havia explorado profundamente. Um ponto que me chamou a atenção foi a
ênfase na importância de tratar os alunos como indivíduos com autonomia no
processo educativo. Muitas vezes, como professora, podemos ficar presos a um
modelo tradicional de ensino centrado no professor, em que transmitimos
conhecimento de forma unilateral. O vídeo ressaltou a necessidade de envolver os
alunos como aprendentes ativos e participativos, o que, para a educação, vejo como
uma mudança fundamental na abordagem do ensino. A ideia de usar metodologias
ativas, como a aprendizagem colaborativa e a experimentação na sala de aula,
também me intrigou. É necessário que o professor aprimore maneiras de tornar o
aprendizado mais envolvente e significativo para os estudantes. O professor que não
se atualizar em metodologias e modelos de ensino que atraiam os estudantes, cativem
e afetem, poderá ficar para trás, pois a sociedade está em constante mudança e o
alunado da atualidade exige isso de nós educadores. O vídeo também mostrou como
essas abordagens podem não apenas estimular o pensamento crítico, mas também
criar um ambiente de aprendizagem mais dinâmico e inspirador. A aplicação do design
thinking em diferentes contextos, como a resolução de problemas da escassez de
água, foi um exemplo prático e relevante. Isso demonstrou como o design thinking
pode ser uma ferramenta poderosa para envolver os alunos em questões do mundo
real e incentivá-los a buscar soluções inovadoras, pois os assuntos fariam parte do
cotidiano desse estudante, resultando em um maior interesse na busca pelo
aprendizado. A importância de compreender as motivações dos alunos e se envolver
de forma mais dinâmica e participativa é o ponto crucial que todo educador deveria
olhar ao planejar suas aulas centradas no estudante. Às vezes, na prática docente,
podemos ficar tão focados no currículo, nas burocracias e nos métodos de ensino que
esquecemos a importância de conhecer nossos alunos individualmente. O vídeo
enfatizou que esse entendimento é fundamental para criar uma conexão mais
significativa e eficaz com os alunos. A ideia é que o design thinking não é uma
metodologia rígida, mas uma forma de pensar que evoluiu ao longo do tempo, também
me fez perceber que a educação deve ser flexível e adaptável para atender às
necessidades dos alunos. O vídeo ressaltou tanto o uso das tecnologias como as
abordagens mais simples podem ser colaborativos ao utilizar o design think. O vídeo
me fez refletir sobre minha prática pedagógica e considerar como posso incorporar
ainda mais os princípios do design thinking na minha abordagem de ensino. Na escola
em que leciono, o design thinking foi abordado em um momento formativo, foi quando
comecei abrir meu olhar para essa abordagem um pouco mais humanista. Acredito
que o design thinking na educação é uma abordagem que pode revolucionar a forma
como ensinamos e aprendemos e o vídeo corroborou para que esse pensamento
viesse a fortalecer em mim como educadora. Por ser uma abordagem que não é única
para todos, mas sim que pode ser adaptada às necessidades específicas dos alunos e
dos objetivos de ensino, permite uma maior personalização da educação, atendendo
às diferentes formas de aprendizagem e estilos individuais dos alunos. Em minha
função como professora de apoio, busquei aplicar o modelo de design thinking assim
que vi em nossa formação local, em um aluno de inclusão que acompanho que possui
Transtorno do Espectro Autista (TEA). Utilizei o modelo de forma discreta e adaptada.
Primeiramente, observei atentamente as especificidades do aluno, suas preferências,
desafios e interesses, a fim de identificar as barreiras que ele enfrentava em sua
jornada educacional, dentro da sua individualidade. Com base nessa observação,
comecei a experimentar diferentes estratégias de ensino e recursos pedagógicos,
ajustando-os conforme necessário para atender às necessidades do aluno e atraí-lo a
aprender. Como a abordagem foi aplicada de forma sutil para torná-la mais inclusiva e
não assustar o estudante. Ao longo desse processo, notei melhorias significativas em
seu envolvimento até com outros estudantes (interpessoal) e progresso também no
aprendizado, o que demonstrou a eficácia do design thinking.

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