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Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Fortaleza, data e hora assinadas digitalmente.
Advogado
OAB/CE: 13.310
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EXCELENTISSIMOS ILUSTRES DESEMBARGADORES(AS) DO EGRÉGIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º REGIÃO
RAZÕES DA APELAÇÃO
Eméritos Julgadores,
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DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL
DO PREPARO
DA TEMPESTIVIDADE
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Desse modo, requer o recorrente a nulidade do ato administrativo
que o eliminou, e o considerou inapto, o reintegrando a lista destinada aos
candidatos PCD e sua consequente aprovação dentro do rol dos candidatos.
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DO DIREITO
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Verifica-se que por possuir a parte recorrente deficiência física que
caracteriza sua limitação, ao tentar realizar o teste de NATAÇÃO de 50 m
(cinquenta) metros, em 1 (um) minuto, com o tempo exigido em condições de
igualdade com candidatos sem deficiência, o polo passivo feriu frontalmente o
princípio da isonomia material que pressupõe que as pessoas colocadas em
situações diferentes sejam tratadas de forma desigual, bem como dispõe o
doutrinador Nery Júnior:
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Faz-se mister salientar que, cabe ao Poder Judiciário zelar pela
legalidade dos certames, apreciando formalmente tais atos, de maneira que
não fira o Princípio da Separação dos Poderes. Neste sentido segue
compreendendo a Jurisprudência Brasileira, conforme a decisão abaixo
colacionada, vejamos:
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NÉVITON GUEDES, TRF1 - QUINTA TURMA, e-DJF1
09/09/2016 PAG.)
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juízos valorativos genericamente aceitos, cuja exigência
deve aplicar-se em relação à finalidade e efeitos da
medida considerada, devendo estar presente por isso
uma razoável relação de proporcionalidade entre os
meios empregados e a finalidade perseguida, sempre em
conformidade com os direitos e garantias
constitucionalmente protegidos. Assim, os tratamentos
normativos diferenciados são compatíveis com a
Constituição Federal quando verificada a existência de
uma finalidade razoavelmente proporcional ao fim visado.
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licitação e o concurso público, institutos que viabilizam a
escolha da melhor proposta ou do melhor candidato,
respectivamente, ao mesmo tempo em que tornam viável
a oportunidade de os interessados disputarem em
igualdade de condições. Assim, consideramos que os
procedimentos de licitação e concurso, que admitem,
desde o início, a criação de critérios distintivos,
também estão sujeitos à clara exigência de que a
discriminação deva ser compatível com os fins e
valores consagrados no ordenamento. E mais,
estabelecidas as regras legitimamente, instalado o
procedimento, fica proibida qualquer distinção
procedimental entre os participantes
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Humanos, este trabalha a dignidade da pessoa humana de forma mais
contundente:
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No caso concreto, havendo elementos objetivos e idôneos capazes
de confirmar a condição afirmada pelo recorrente no momento de inscrição,
resta demonstrada a impossibilidade de se adotar as conclusões da banca do
concurso, especialmente porque não é unânime, dando lugar à prevalência da
autodeclaração calcada em documentos públicos, conforme já registrado pelo
Ministro Barroso, no julgamento da ADC 41 pelo Supremo Tribunal Federal:
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5. Não obstante possa a Comissão avaliadora
desconsiderar a declaração do candidato quando a
autodeclaração for manifestamente incompatível com a
realidade fática, observa-se da documentação juntada
aos autos e da descendência do autor que não houve
manifesta falsidade da declaração por parte do
candidato. Pelo contrário, pode até ele não ser negro,
mas não há dúvida de que ele é pardo, portanto, tem o
direito de concorrer às vagas reservadas aos cotistas.
6. Quanto aos honorários, considerando que a EBSERH
não se integra ao conceito de fazenda pública, se mostra
inaplicável a Súmula 421 do STJ, sendo cabível o
pagamento da verba honorária de sucumbência à
Defensoria Pública da União. Sendo razoável o montante
arbitrado pelo Juiz sentenciante. 7. Apelação desprovida.
(TRF5, PROCESSO: 08019380720154058500,
DESEMBARGADOR FEDERAL RUBENS DE
MENDONÇA CANUTO, 4ª Turma, JULGAMENTO:
24/11/2016, PUBLICAÇÃO: 24/11/2016) (...) 11. Observo
que a Banca Examinadora, quanto aos traços fenotípicos
do candidato, ora agravante, foi unânime quanto a sua
inexistência (fls. 125/127), afirmando que ele não se
enquadra na exigência contida no item 3.3.b do Edital n.
09/2016-TRT 8ª Região. 12. Contudo o exame em tela,
presença ou não de características fenotípicas, além de
poder levar a conclusões nem sempre válidas, por se
tratar de exame de fotografia, é um estudo muito
carregado de subjetivismo. Assim, exibindo o autor três
atestados médicos, especialistas em dermatologia, fls.
130 a 132, confirmando sua qualificação como "pardo"
ressalta a dúvida sobre a legitimidade das conclusões da
banca. Necessário, assim, um exame mais aprofundado.
Pelo exposto, acolhendo em parte o pleito do agravante,
antecipo os efeitos da tutela recursal e determino a
verificação presencial do agravante, pela comissão do
concurso, na presença de um perito médico especialista
em dermatologia a ser nomeado pelo magistrado a quo,
mantido, assim, por ora, o agravante no certame na
qualidade de cotista. Caso seja o agravante aprovado em
todas as etapas do concurso, nessa qualidade, fica
garantida a reserva de sua vaga. Comunique-se ao Juiz
prolator do decisum recorrido, encaminhando-lhe cópia
desta decisão para conhecimento e cumprimento.
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Publique-se. Intime-se o agravado para, querendo,
apresentar contraminuta no prazo legal. (TRF1, AI
0025982-55.2017.4.01.0000, DESEMBARGADOR
FEDERAL JIRAIR ARAM MEGUERIAN, TRF1, E-DJF1
04/08/2017 PAG 925.) CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. VAGAS RESERVADAS AOS
NEGROS. AUTODECLARAÇÃO. EXCLUSÃO DO
REGIME DE COTAS. ENQUADRAMENTO DO
CANDIDATO COMO COTISTA. PROCEDÊNCIA DO
PEDIDO. (...) A jurisprudência desta Segunda Turma
Julgadora tem se posicionado no sentido de que a
autodeclaração do candidato, que afirma ser negro (preto
ou pardo), não é dotada de validade absoluta, tendo em
vista que qualquer pessoa poderia ser beneficiada pela
Lei 12.990/2014 se o critério de seleção fosse apenas
este, o que prejudicaria quem deveria por direito ser
protegido. Dessa forma, a verificação por parte da
Administração Pública da condição de pertencimento do
candidato àquela categoria tem sido encarada como
conduta lícita e despida de qualquer impedimento.
Precedente: PROCESSO: 08016106720164058201,
APELREEX/PB, DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO
ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA, 2ª Turma,
JULGAMENTO: 17/10/2017, PUBLICAÇÃO: Embora a
conclusão da Comissão Especial do Concurso também
goze de presunção de veracidade e deva ser respeitada,
esta presunção é na modalidade júris tantum, cabendo ao
autor provar os fatos constitutivos do seu direto. Nesta
tona, observa-se que os documentos colacionados aos
autos são suficientes para comprovar a existência de
características fenotípicas e sociais compatíveis com o
enquadramento da candidata como cotista negra .Tendo
em vista que a ação foi ajuizada em 13/12/2017 e
considerando-se o trâmite e complexidade da causa, bem
como o disposto no art. 85, parágrafo 11, do CPC/2015, e
os demais critérios estabelecidos nos parágrafo 2º a 6º da
mesma norma legal, mostra-se razoável a majoração dos
honorários advocatícios em 2% (dois por cento) sobre o
percentual arbitrado pelo Juízo a quo. Apelação e
remessa oficial improvidas. (TRF5, PROCESSO:
08157646820174058100, DESEMBARGADOR FEDERAL
LEONARDO CARVALHO, 2ª Turma, JULGAMENTO:
31/10/2018, PUBLICAÇÃO: 31/10/2018) AGRAVO DE
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INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL E
ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. COTAS
RACIAIS. AUTODECLARAÇÃO. VERIFICAÇÃO POR
COMISSÃO AVALIADORA. INCERTEZA.
PERMANÊNCIA DA CANDIDATA NA LISTA.
IMPROVIMENTO. (...) 5. Sabe-se que a análise pela
comissão avaliadora será permeada de alguma
subjetividade, de modo que, como bem ressaltou o juízo
recorrido, no caso em epígrafe, há elementos de forte
relevância que apontam ao menos para o campo da
dúvida razoável, dentre os quais ter sido considerada
cotista por outra comissão avaliadora em concurso
realizado pela mesma banca. 6. Somado a isso, constam
nos autos do processo fotografias e laudo médico, pelo
qual se atesta que sua pele classifica-se como tipo V na
escala Fitzpatrick, de modo a infirmar a decisão adotada
pela comissão avaliadora, no sentido de que a
autodeclaração da agravada seria falsa. 7. Agravo de
instrumento improvido. (TRF5, PROCESSO:
08023467920184050000, DESEMBARGADOR FEDERAL
FERNANDO BRAGA, 3ª Turma, JULGAMENTO:
30/08/2018, PUBLICAÇÃO: 30/08/2018)
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submeter às fases subsequentes. Diante do exposto, hei
por bem JULGAR PROCEDENTES os pleitos
requestados na prefacial, com resolução do mérito, ao
escopo de decretar a nulidade do Ato Administrativo que
excluiu o requerente – Antonio Romario Paiva da Silva do
concurso público realizado pela Secretaria da Segurança
Pública e Defesa Social - SSPDS/CE, por intermédio da
Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará –
AESP/CE e da Secretaria do Planejamento e Gestão do
Estado do Ceará - SEPLAG/CE, para o cargo de Soldado
da PMCE, e, ainda, ao fito de que seja reclassificado
como cotista nos termos que consta de sua
autodeclaração, participando do certame em igualdade de
condições com os demais candidatos cotistas e
prosseguindo nas demais etapas no caso de êxito até sua
nomeação e posse, medida a ser efetivada no prazo de
até 10 (dez) dias, o que faço com esteio no art. 3º da Lei
12.153/2009 e no art. 487, inciso I, do CPC. Intimem-se
os requeridos para o regular cumprimento da presente
decisão concessiva do pleito de tutela de urgência.”
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tutela jurisdicional, previsto no art. 5º, XXXV, da
Constituição Federal. Preliminar de incompetência do
juízo afastada. 2. No mérito, a questão em exame diz com
a situação de candidato a cargo público que, tendo se
autodeclarado pardo no momento da inscrição, teve
posteriormente recusada essa condição por específica
comissão avaliadora, o que lhe custou a exclusão da
disputa de vagas reservadas aos negros. Entrementes,
porque o agravado alcançou o provimento jurisdicional,
em sede de tutela antecipada de urgência, sendo
reincluído no certame, insurge-se o agravante contra tal
decisão. 3. No caso, o instrumento convocatório previu a
conferência da autodeclaração do candidato por comissão
específica, mediante critério da heteroidentificação
(análise do fenótipo). Todavia, entendo que, no caso, a
comissão avaliadora deixou de observar com cautela os
elementos trazidos pelo agravado, que comprovam
nitidamente a sua cor, parda, autodeclarada, como
fartamente demonstra nos autos. 4. Ainda que, no geral,
em concurso público não caiba ao Poder Judiciário
substituir a Banca Examinadora para apreciar o critério de
formulação e avaliação das provas e notas atribuídas aos
candidatos, entendo possível, no caso, admitir a
intervenção do Judiciário frente as provas colacionadas
aos autos capazes de elidir o ato administrativo da
comissão avaliadora do concurso, que excluiu o agravado
do certame, sem a indicação de idôneas razões de fato e
de direito, capazes de justificar a exclusão do candidato
autodeclarado pardo. 5. Agravo de Instrumento conhecido
e desprovido. (Agravo de Instrumento - 0628924-
66.2019.8.06.0000, Rel. Desembargador(a) FRANCISCO
GLADYSON PONTES, 2ª Câmara Direito Público, data do
julgamento: 26/05/2021, data da publicação: 26/05/2021)
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HETEROIDENTIFICAÇÃO. ANÁLISE DAS
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS. VÍCIO DE
MOTIVAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO IMPUGNADO.
GENERALIDADE DA RESPOSTA AO RECURSO DO
CANDIDATO. PRECEDENTES DO TJCE. RESSALVA
DO ENTENDIMENTO PESSOAL DO RELATOR.
SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. Pretende o autor
impugnar o ato da comissão do concurso público para
provimento de cargos efetivos do quadro de pessoal deste
Tribunal de Justiça (Edital n° 01/2019-TJCE) que, após a
realização da entrevista de verificação da autodeclaração
racial, indeferiu a inscrição do candidato na concorrência
às vagas destinadas aos candidatos negros/pardos. 2. A
intervenção do Judiciário nas avaliações dos concursos
públicos somente tem cabimento em hipóteses
excepcionais, quando se observa erro grosseiro ou
flagrante ilegalidade. Tema de Repercussão Geral nº 485,
da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal: "Os
critérios adotados por banca examinadora de um
concurso não podem ser revistos pelo Poder Judiciário."
3. Quando do julgamento da ADC nº 41/DF, no ano de
2017, o Excelso Pretório assentou a legitimidade da
adoção de critérios subsidiários de heteroidentificação,
desde que respeitados os princípios da dignidade
humana, do contraditório e da ampla defesa. Nessa linha,
o Conselho Nacional de Justiça reconhece a possibilidade
de a autodeclaração ser refutada por uma comissão de
avaliação, como garantia de efetivação das políticas
públicas de ação afirmativa. 4. No caso concreto, o
Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por meio de seu
Órgão Especial, tem entendido que a resposta dada pela
Banca do Concurso ao recurso administrativo padece de
excessiva generalidade e imprecisão, amparada
unicamente no entendimento pessoal dos componentes
da comissão, a fim de determinar o enquadramento ou
exclusão dos candidatos na condição de cotistas. Em
lides assemelhadas, esta Corte Alencarina segue a
orientação de que o ato administrativo ora impugnado
malfere a exigência de motivação prevista na norma do
art. 50, inc. III, da Lei de Processo Administrativo (Lei
Federal n.º 9.784/99), aplicável à espécie ("Os atos
administrativos deverão ser motivados, com indicação os
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: (...) decidam
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processos administrativos de concurso ou seleção
pública"). Precedentes do TJCE. 5. Ressalva do
entendimento pessoal do Relator. 6. Segurança
concedida, no sentido determinar a anulação do ato
administrativo que desclassificou o impetrante da fase de
avaliação dos candidatos às vagas destinadas a pessoas
negras/pardas (item 8 do edital de abertura), garantindo-
se a reserva de sua vaga, até que ocorra o trânsito em
julgado da presente decisão, caso figure entre os
aprovados ao final do concurso, com atenção à ordem
classificatória. (Mandado de Segurança Cível - 0620787-
61.2020.8.06.0000, Rel. Desembargador(a) LUIZ
EVALDO GONÇALVES LEITE, Órgão Especial, data do
julgamento: 05/11/2020, data da publicação: 05/11/2020)
Sem esquecer de mencionar, que por mais que o edital faça lei
entre as partes, nada é absoluto. Não podemos permitir que o edital
afronte os princípios que regem os atos administrativos.
DO PEDIDO
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a) O presente Recurso de Apelação seja conhecido para reformar a
r.sentença:
Advogado
OAB/CE: 13.310
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0813549-12.2023.4.05.8100
Assinado eletronicamente por:
JOSE CAVALCANTE CARDOSO NETO - Advogado 23121911120339600000031864916
Data e hora da assinatura: 19/12/2023 11:14:12
Identificador: 4058100.31801171
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfce.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 21/21