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815-00

Macro e Micronutrientes

Prof Ms. Ney Felipe Fernandes


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Absorção de Nutrientes
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Macronutrientes e Micronutrientes
• Macronutrientes
- Carboidratos
- Lipídios
- Proteínas
- Fibras
• Micronutrientes
- Vitaminas
- Minerais
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Interconversão dos Macronutrientes


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CARBOIDRATOS
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DEFINIÇÃO
• Moléculas formadas por carbono, hidrogênio
e oxigênio, os quais apresentam originalmente
a fórmula geral Cn(H2O)n
• Os carboidratos representam a mais relevante
fonte de energia alimentar no planeta
• Dependendo da cultura ou da condição
econômica da população, compreendem 40 a
80% do total da energia ingerida
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CARACTERÍSTICAS
• Além de fornecerem energia para o metabolismo
oxidativo (4 kcal/g) e os alimentos que contêm
esse nutriente são veículos de micronutrientes
relevantes e de fitoquímicos.
• Os carboidratos atuam na homeostase glicêmica,
integridade da mucosa gastrintestinal, glicogênio
em células animais e formam componentes de
membranas (glicolipídios e glicoproteínas).
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Glicocalix

• “Extensão” da membrana plasmática


• Proteção contra agressões do ambiente externo
• Retém nutrientes e enzimas
• Reconhecimento celular
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• Os carboidratos podem ser classificados de


acordo com o seu grau de polimerização
• Monossacarídios: glicose, frutose e a
galactose.
• Dissacarídios: sacarose (glicose + frutose), a
lactose (glicose + galactose) e a maltose
(glicose + glicose), sendo a sacarose o mais
abundante dissacarídio
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• Oligossacarídios: são compostos que


apresentam de três a nove monossacarídios
(FOS)
• Polissacarídios: contêm 10 ou mais
monossacarídios combinados em uma única
molécula (amido e glicogênio)
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• Fibras: compostas principalmente de


carboidratos complexos que estimulam o
movimento peristáltico (auxiliam o transporte
do alimento digerido através do intestino).
• Substâncias tóxicas presentes nos alimentos e
na bile ligam-se às fibras alimentares e são
eliminadas do organismo
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DIGESTÃO
• Inicia-se na boca = enzima α-amilase salivar (degradação do
amido)
• No estômago a diminuição do Ph (aumento na acidez)
desativa essa enzima e ativa as enzimas da digestão
proteica
• A digestão completa dos carboidratos (exceto mono e
dissacarídeos) só ocorrerá no intestino delgado através da
amilase pancreática, formando maltose (dissacarídeo) e
glicose.
• Ainda no intestino delgado, as dissacaridases presentes nas
microvilosidades intestinais irão se encarregar de finalizar a
digestão dos dissacarídeos em seus monossacarídeos
(lactases , sacarases, maltases).
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ABSORÇÃO
• As células intestinais só possuem transportadores de
monossacarídeos (galactose, glicose ou frutose).
• Através do transportador de glicose/galactose
dependente de sódio 1 (SGLT1, sodium-glucose linked
transporter 1), o sódio é transportado a favor do
gradiente de potencial eletroquímico que intracelular é
gerado e mantido pela ATPase sódio-potássio (Na+/K+)
da membrana luminal.
• A frutose é absorvida por transporte passivo de difusão
facilitada (transportador de glicose 5 [GLUT5, glucose
transporter 5]), independente de sódio (não compete
com o transportador de glicose/galactose).
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Através da membrana basolateral, a glicose, a galactose e a frutose são


transportadas por mecanismos de difusão mediada ou facilitada por carregador
específico, denominado GLUT2, que é independente de sódio
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• A glicose da dieta é transportada por proteínas


transportadoras de glicose presentes na
membrana apical e basolateral em enterócitos
• Posteriormente, a glicose presente na circulação
sanguínea é captada pelos transportadores de
glicose que, quando ligados à membrana
plasmática, possibilitam a passagem de glicose do
meio exterior para o meio intracelular.
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Transporte Facilitado de Glicose


• A família das proteínas que realizam o
transporte por difusão facilitada da glicose é
denominada GLUT.
• Utilizam o gradiente de difusão da glicose (e
de outros monossacarídios) através da
membrana plasmática (sem dependência de
sódio)
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Gluts
• Glut 1 : Cérebro (barreira hematoencefálica)
• Glut 2: Células hepáticas,renais e β
pancreáticas
• Glut 3: Cérebro
• Glut 4: Músculo esquelético, coração, tecido
adiposo e cérebro (é o transportador de
glicose responsivo à insulina).
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Gluts
• O GLUT5: Transportador de frutose – é
expresso predominantemente no intestino
delgado, testículos e rins.
• GLUT6: Leucócitos, baço e cérebro
• GLUT8: Tecido adiposo, cérebro e testículos
• GLUT9: Fígado e nos rins
• GLUT10 e 11: fígado e no pâncreas e tecidos
sensíveis à insulina, como o músculo
esquelético.
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Captação Muscular de Glicose


• O GLUT1 é encontrado na membrana
plasmática de células musculares. Esse
transportador (residente no sarcolema) é
independentemente da estimulação da
insulina e/ou contração muscular pois sua
principal função é manter o transporte basal
de glicose.
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Captação Muscular de Glicose


• GLUT5 também reside permanentemente no
sarcolema. A molécula de frutose pode ser
captada pelo GLUT5 e ser oxidada a lactato. O
transporte de frutose através do sarcolema
ocorre em uma taxa aproximadamente 8 vezes
menor do que aquela para a glicose.
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Captação Muscular de Glicose


• GLUT4 é o mais abundante e relevante
transportador de glicose no músculo
esquelético. É translocado a partir de um
estoque intracelular para o sarcolema sob
estimulação com insulina ou contração
muscular
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• A captação de glicose é realizada por vias de


sinalização distintas quando induzida pelo
exercício físico e pela insulina
• O aumento da concentração de cálcio no
citosol, pela contração muscular, parece ser o
ponto inicial no aumento da captação de
glicose no músculo em atividade
• O óxido nítrico também pode mediar a
captação de glicose induzida pela contração
muscular.
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Translocação de GLUT4 e captação de glicose no tecido muscular. A translocação de GLUT4


no tecido muscular pode ser estimulada pela insulina ou pela contração muscular, sendo
que ambos os estímulos atuam por vias distintas.
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• A captação de glicose estimulada pela


contração muscular é atenuada no repouso
pela elevação da concentração de ácidos
graxos livres.
• Um aumento de 2 vezes da concentração de
ácidos graxos livres provocado pela infusão de
uma emulsão lipídica reduziu de 30 a 60% a
captação de glicose muscular durante 60 min
de exercício
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AMPK e Metabolismo de Carboidratos


• A proteína cinase ativada por monofosfato de
adenosina (AMPK, adenosine monophosphateactivated
protein kinase) é uma proteína sensível a metabólitos,
que atua como um “medidor” de combustível
metabólico intracelular.
• A AMPK é ativada por condições diminuem o estado
energético celular (isquemia, hipoxia,etc) sobretudo
depleção de glicogênio e aumento de Ca no R.S.
• A AMPK pode ser ativada por aumento na razão
creatina/fosfocreatina e inibida por aumento na
concentração de glicogênio.
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• AMPK promove o aumento da captação muscular


de glicose, por estimular a translocação de GLUT4
para a membrana plasmática, ao mesmo tempo
que induz a transcrição do gene que codifica a
proteína GLUT4.
• Estudos sugerem que a AMPK possa também
promover a degradação do glicogênio por meio
da inibição da enzima glicogênio sintase e da
fosforilação da enzima fosforilase cinase – a
efetora imediata da enzima glicogênio fosforilase
–, ao mesmo tempo que estimula o fluxo da via
glicolítica pela ativação da enzima PFK-2
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AMPK e Biogênese Mitocondrial


• AMPk ativa a proteína PGC-1a

CENAS DOS PROXIMOS


CAPITULOS...
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Cinamaldeido e Gluts
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Cinamaldeido e PPARs

(In vivo e in vitro)


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Canela (cinamaldeido)
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O TNF-α causa
resistência à
insulina por inibir
a fosforilação
da tirosina
presente no
substrato-1 do
receptor de
insulina (IRS-1).
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+ inflamação
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O exercício por si só já é pró-inflamatório !


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Só relembrando...

+TNF-a = + NF-kB =
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Celulas
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Como “limpar” essa inflamação?


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Cenas dos próximos capítulos..


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• A digestão de carboidratos tem um único


objetivo: GLICOSE !
• Por que a célula só consegue “ler” GLICOSE.
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Carboidratos e Exercício Físico


• Os passos iniciais da degradação dos estoques
de carboidratos do corpo ocorrem sem
oxigênio,ou seja, em processos anaeróbicos.
• A glicólise converte uma molécula de glicose
com seis carbonos em duas moléculas com
três carbonos. O produto final da glicólise
aeróbica é o piruvato, enquanto o produto
final da glicólise anaeróbica é o lactato
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Filme Glicolise
• Filme GLicolise.mp4
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Glicose a partir do Glicogênio


• Glicogênio: Polímero de glicose armazenado
principalmente pelo fígado e músculos
quando a oferta de glicose supera as
necessidades energéticas imediatas.
• Durante o exercício físico observa-se aumento
da liberação de glicose a partir do tecido
hepático, o qual visa manter a glicemia, ou
seja, evitar a hipoglicemia.
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• Ocorre aumento de 2 a 3 vezes do efluxo de glicose


hepática durante o exercício moderado e de 7 a 10
vezes durante exercícios intensos.
• A taxa de efluxo de glicose hepática é diretamente
proporcional à intensidade do exercício.
• O efluxo hepático de glicose aumenta linearmente em
exercícios de intensidade até 50 a 60% VO2máx.
• Em intensidades superiores este efluxo se eleva
exponencialmente, apesar de uma gradual diminuição
do fluxo sanguíneo hepatoesplâncnico.
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Depleção de Glicogênio
• Na realização de exercícios em intensidades
superiores a 90% do VO2 máx, a ocorrência de
fadiga está relacionada às consequências
decorrentes do aumento de lactato muscular
e sanguíneo.
• Entre 60 e 85% do VO2 máx, a fadiga está
associada à depleção dos estoques de
glicogênio.
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Ressíntese de Glicogênio
• Os efeitos do exercício físico sobre a captação
muscular de glicose persistem após o término
do exercício.
• A repleção do glicogênio muscular pós-
exercício ocorre em duas fases:
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Fase Imediata de Repleção


• Na primeira fase (45 a 60 min pós-exercício),
caracterizada por mecanismos independentes
de insulina, tanto a permeabilidade
sarcolemal à glicose quanto a atividade da
enzima glicogênio sintetase apresentam-se
elevadas e, consequentemente, a ressíntese
de glicogênio ocorre rapidamente (12 a 30
mmol.ℓ–1.h–1).
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Fase Tardia de Repleção


• Na fase tardia, mais lenta, (cerca de 3
mmol.ℓ–1.h–1), é dependente de insulina e
prossegue até que a concentração de
glicogênio esteja próxima dos valores normais
(geralmente dentro de 24 h).
• Na segunda fase, a captação de glicose não é
tão elevada na ausência de insulina, sendo
esta fase caracterizada pelo significativo
aumento da ação da insulina.
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• A fase inicial de repleção tem sido observada


apenas quando a concentração de glicogênio
muscular é significativamente depletada em
relação aos valores normais de repouso, ou seja,
de 70 mmol/ℓ para ≤ 25 mmol/ℓ.
• A depleção moderada de glicogênio (a partir da
concentração normal de repouso) tem
demonstrado resultar em um modelo linear de
ressíntese de glicogênio, mantido em uma taxa
de aproximadamente 3mmol.ℓ–1.h–1.
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Carboidratos e Exercício
• Pré-Treino
• Intra-Treino
• Pós-Treino
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Pré-Treino
A resposta glicêmica de um exercício
precedido pela ingestão de carboidratos é
determinada pelos seguintes fatores:
• Tipo do Carboidrato (IG, Estrutura Molecular,
etc)
• Estado nutricional pregresso
• Tipo do Exercício
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• Sherman et al. Avaliaram a ingestão de 0,6, 2 ou


• 4,5 g de carboidrato líquido por quilograma de
peso, 4 h antes de realizarem 95 min de exercício
intermitente em ciclismo.
• Os autores observaram que 4,5 g de carboidrato
líquido por quilograma de peso (sendo 70% de
maltodextrina, 15% de glicose e 15% de sacarose)
aumentou a performance em 15%,
provavelmente pelo aumento da oxidação de
carboidratos.
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• Wright et al. verificaram os efeitos da ingestão


de 5 g de maltodextrina/kg de peso corporal,
3 h antes do exercício (a 70% do VO2máx até a
exaustão, com 3 min de exercício de alta
intensidade.
• A ingestão de carboidratos pré-exercício
aumentou em 18% o tempo de tolerância ao
esforço em relação aos indivíduos do grupo-
placebo.
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• Febbraio et al. avaliaram oito ciclistas bem treinados pedalaram a 70%


VO2máx durante 120 min, seguido por um teste de performance com
duração de 30 min.
• Esse protocolo de exercício foi precedido pela ingestão de uma refeição
com alto IG, baixo IG ou placebo 30 min antes do início do
• exercício. A refeição com alto IG resultou em elevação da glicemia
posteriormente à ingestão e menor concentração de ácidos graxos
livres plasmáticos durante o exercício em relação às demais
intervenções.
• A oxidação de carboidratos foi maior durante o exercício e houve
maior tendência de utilização de glicogênio no grupo que ingeriu uma
refeição com alto IG em relação aos outros grupos (efeito poupador de
glicogênio?).
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• Thomas et al. estudaram oito ciclistas treinados que pedalaram até


a exaustão a 65 a 70% VO2máx.
• Uma hora antes do início do exercício, os indivíduos ingeriram
diferentes porções de carboidratos: lentilha (baixo IG), batata (alto
IG), glicose e água (1 g de carboidrato /kg em todos os protocolos).
• A concentração de ácidos graxos livres plasmáticos foi maior após a
ingestão de água, seguida pelo alimento de baixo IG e,
posteriormente, pela glicose e o alimento de alto IG.
• O tempo de tolerância ao esforço físico foi 20 min maior no grupo
que ingeriu o alimento com baixo IG em comparação ao grupo que
ingeriu o alimento com alto IG.
• Os autores sugeriram que a ingestão de alimentos com baixo IG
antes do exercício poderia melhorar a performance, por meio do
efeito poupador sobre o conteúdo de glicogênio.
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• O aumento de ácidos graxos circulantes reduz


a utilização de glicogênio muscular durante o
exercício (Costill et al, 1977)
• Uma diminuição dos ácidos graxos circulantes
aumenta a utilização de glicogênio muscular
durante o exercício (Vucovich et al, 1993)
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Pós –Treino

• Reduzir catecolaminas;
• Reduzir Cortisol;
• Reduzir glucagon;
• Primeiro pré-treino;
• Modificar o vetor do metabolismo, sentido sangue → célula;
• Repletar glicogênio.
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→ A insulina parece não ser antagônica apenas ao GH, mas


também à testosterona (Kraemer, 2006);
→ Indivíduos que ingeriram carboidratos de alto índice glicêmico
com proteínas após o treino tiveram redução significativa de
testosterona quando comparados com o grupo placebo
(Chandler, 1994);
→ Indivíduos que ingeriam apenas Whey Protein após o treino
tiveram também seus níveis de testosterona reduzido,
provavelmente pelo índice insulinêmico das proteínas
derivadas do leite (Hulmi, 2005).
→ No entanto, segundo Tirapegui (2012) a suplementação com
carboidratos logo após o exercício promove a normalização do
cortisol e uma redução na ativação do eixo HHA.
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PROTEÍNAS
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Definição
• Derivada etimologicamente do grego, a palavra
proteína significa “de primeira importância”, pois
as proteínas são macronutrientes essenciais para
a sobrevivência do organismo animal
• Somente as proteínas possuem em sua
composição o átomo de nitrogênio, que é
oriundo de suas unidades (aminoácidos) e,
portanto, ausente nas demais fontes energéticas
(carboidratos e lipídios), pode ainda conter:
enxofre, fósforo, ferro e cobalto (Waitzberg,
2009)
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Digestão
• No estômago, células específicas “percebem” a
presença de alimento e secretam gastrina, que
vai agir nas células parietais, iniciando a secreção
de ácido clorídrico ( HCl ) .
• O HCl vai reduzir o pH do estômago o que faz
com que a pepsina seja ativada a partir do
pepsinogênio (Guyton e Hall, 2006).
• A acetilcolina (nervo vago) já estimulou HCl
devido a fase cefálica da digestão (a fase em que
o cheiro ou o estímulo visual do alimento nos dá
“água na boca” (Fox, 2007).
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• A finalização desse processo ocorre por


proteases específicas que são produzidas nas
microvilosidades da mucosa intestinal
facilitando assim a tão comentada, desejada e
especulada, absorção de proteínas (porém
ainda estamos falando da absorção pelo
intestino)(Douglas, 2002).
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• Proteinas.mp4
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Absorção e Distribuição
• Os aminoácidos são absorvidos, ou seja, transferidos
da luz intestinal para o sangue principalmente por
meio de transporte ativo competitivo (ou seja, com
gasto de energia e piridoxina – B6 – como
transportador.
• Os aminoácidos não chegam livremente na circulação
sistêmica. Antes eles passam pelo fígado para fazer o
“balanço” do que entrou, do que deve sair, do que
deve ficar, etc. O que os hepatócitos vão fazer com os
aminoácidos que acabaram de chegar, depende do
nosso “momento celular”.
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• Em geral, os aminoácidos livres estão muito


mais concentrados dentro das células
ofertando nitrogênio, do que no plasma.
(glutamina 19,45Mm intra x 0,57 Mm extra)
• Aas essenciais são transportados por
carreadores de duas classes: 1) sódio-
dependente e sódio-independentes.
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• Alguns aminoácidos, no entanto, possuem


transportadores sódio independentes, como os
transportadores “System L” dos BCAAs, “System N” da
glutamina , histidina e asparagina, que agem através de
formação de gradiente (Shils; 1998).
• Os receptores celulares de aas (atualmente foram
identificados sete) podem sofrer grande influência
exercida pelos hormônios.
• A insulina, por exemplo, sensibiliza receptores “System
A” e “System Xsc” fazendo com que os aminoácidos
relacionados com esses receptores sejam prontamente
retirados do sangue e internalizados pela célula.
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Turnover celular de AA´s


• O ponto de entrada do nitrogênio reduzido se dá
através do aminoácido glutamato.
• A atividade da enzima glutamina-sintetase constitui
papel central na conversão de glutamato em glutamina
(doadora de nitrogênio para os demais aminoácidos)
• O glutamato através de outras vias pode fornecer
matéria prima para outros aminoácidos, como a
arginina (via ornitina, através do ciclo da uréia) (Nelson
e Cox, 2011).
• O glutamato é, portanto, um produto comum às
reações de transaminação, constituindo um
reservatório temporário de grupos amino,
provenientes de diferentes aminoácidos
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• Alanina, triptofano, cisteína, serina, treonina


são convertidos em piruvato
• O aspartato pode ter seu esqueleto carbônico
convertido em oxalacetato (Gropper et. al,
2011).
• Outros como a fenilalanina, a leucina e a
tirosina podem formar corpos cetônicos,
portanto são denominados aminoácidos
cetogênicos.
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• Aproximadamente 11 a 15 g de nitrogênio são


excretados diariamente na urina de um
indivíduo adulto saudável
• A ureia é a principal forma de excreção de
nitrogênio. Amônia e ureia surgem a partir da
oxidação parcial de aminoácidos
• Ácido úrico e a creatinina são indiretamente
derivados de aminoácidos
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Síntese Protéica
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Síntese Proteíca
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Video aula síntese proteíca


• ..\video aulas\From DNA to protein - 3D.mp4
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Video aula sintese testosterona


• ..\video aulas\Production and Action of
Testosterone.mp4
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Sarcoplasmática x Miofibrilar
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Hipertrofia Miofibrilar
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Hipertrofia Sarcoplasmática
Atleta Welligton Baptista – Senior 85kg

1 mês após competição


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Proteínas e Exercícios de Força


• O exercício de força é um estímulo para a
hipertrofia do músculo esquelético. A
hipertrofia ocorre quando síntese proteica
excede a degradação
• Visando maximizar o ganho de massa
muscular, é necessário otimizar os fatores que
promovam a síntese proteica e diminuam a
degradação proteica
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RESUMO
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Proteínas e exercícios de endurance


• O exercício de endurance exerce um
significativo impacto sobre o pool de
aminoácidos livres, porém, as mais relevantes
alterações nas concentrações plasmática e
muscular são relacionadas apenas a alguns
aminoácidos específicos: BCAA´s, glutamato e
alanina
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Alanina
• No ciclo glicose-alanina, (que envolve o
músculo e o fígado, a alanina representa um
veículo de transferência de nitrogênio, em
uma forma não tóxica, a partir do músculo
para o fígado, no qual pode ser um substrato
relevante para a neoglicogênese hepática
• É uma forma também do músculo contribuir
para a demanda fisiológica já que a glicose
está em glicose-6-fosfato
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Glutamina
• Durante e após o exercício físico prolongado, observa-
se redução da concentração plasmáticae muscular de
glutamina.
• + cortisol = efluxo de glutamina muscular quanto a
captação de glutamina pelo fígado → maior oferta de
glutamina para o fígado (aliada à diminuição dos
estoques de glicogênio hepático) → maior estímulo da
neoglicogênese hepática a partir da glutamina.
• A diminuição da concentração plasmática de
glutamina durante o exercício físico prolongado está
também relacionada com o aumento da concentração
sanguínea de lactato, que altera o pH do sangue
(acidose metabólica) e, consequentemente, acarreta
maior captação de glutamina pelos rins
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BCAA´s
• Estudos têm demonstrado que o catabolismo dos ACR,
especialmente da leucina, ocorre no músculo em
contração durante o exercício prolongado pelo
aumento da ativação do complexo enzimático
desidrogenase de cetoácidos de cadeia ramificada
(DCCR) – limitante do fluxo metabólico de ACR no
tecido muscular.
• Porém, a leucina representa pequena contribuição para
o gasto energético da musculatura em contração
durante o exercício de endurance.
• Durante o exercício intenso (70 a 80% do VO2máx) e
prolongado, pode ocorrer aumento de quatro vezes na
ativação do complexo DCCR (e da oxidação de leucina);
contudo, em intensidades de exercício inferiores, o
grau de ativação é reduzido.
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• Ao mesmo tempo, o aumento da


concentração plasmática de ácidos graxos não
esterificados induzido pelo exercício de
endurance favorece o deslocamento do
aminoácido triptofano em relação à molécula
de albumina, o que promove o aumento da
concentração plasmática de triptofano livre.
• Triptofano e os ACR competem pelo mesmo
transportador na barreira hematencefálica,
aumenta a captação de triptofano e,
posteriormente, a síntese de serotonina =
desenvolvimento da fadiga central.
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Lipídios
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Definição
• Os triacilgliceróis são os lipídios mais abundantes da
dieta e constituem a forma de armazenamento de
todos os nutrientes
• São armazenados nas células adiposas, sob forma
anidra, e podem ocupar a maior parte do volume
celular.
• O organismo “prefere” armazenar gordura em vez de
glicogênio por que 1) a oxidação de triacilgliceróis
rende 2,25 vezes mais energia por grama quando
comparada à de carboidratos e 2) por ser hidrofóbica e,
portanto, não hidratada, quando o organismo
armazena energia na forma de gordura, não necessita
carrear um peso extra na forma de água
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Classificação
• Os lipídios contêm os mesmos elementos
estruturais que os carboidratos (carbono,
hidrogênio e oxigênio, porém, uma relação
entre hidrogênio e oxigênio
consideravelmente maior (ácido palmítico =
C16H32O2)
• Os lipídios podem ser classificados segundo a
sua estrutura. As três principais classes são:
lipídios simples, lipídios compostos e lipídios
derivados
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Lipídios Simples
• Mais de 95% da gordura corporal é
armazenada como triacilgliceról, sendo na sua
maioria armazenada no citoplasma das células
do tecido adiposo branco, embora o fígado e o
músculo esquelético também contenham
estoques de importância fisiológica.
• A molécula de triacilglicerol é formada por
uma molécula central de glicerol com três
carbonos, conectada por ligações ésteres a
três moléculas de ácidosgraxos.
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Lipídios Compostos
• Os lipídios compostos são constituídos por
uma gordura neutra combinada a outras
substâncias químicas. Os principais grupos são
os glicolipídios, os esfingolipídios, os
fosfolipídios e as lipoproteínas.
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Lipidios Derivados
• Essa classe de lipídios inclui substâncias derivadas de
lipídios simples e compostos. O mais pesquisado é o
colesterol, um esterol encontrado apenas em
alimentos de origem animal.
• Embora não contenha qualquer ácido graxo, o
colesterol apresenta algumas características físicas e
químicas dos lipídios.
• Presente em todas as células do organismo, o
colesterol é um constituinte das membranas celulares
e um precursor essencial para a síntese de vitamina D e
de hormônios esteroides, como o estrogênio, a
testosterona e o cortisol.
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Por meio das dessaturases, o ácido linoleico é convertido a araquidônico e o ácido


alfa-linolênico, a eicosapentaenoico.

PUFAS

Omega 3 Omega 6

Ácido Ácido Ácido


EPA DHA
Linolênico Linoleico Araquidônico

O ácido eicosapentaenoico é O ácido araquidônico é o precursor das


convertido em prostaglandinas E3 prostaglandinas E2 (PGE2),
(PGE3), leucotrieno B5 (LTB5) e a leucotrienos B4 (LTB4) – eicosanóides
tromboxana A3 (TXA3) – ações anti- pró-inflamatórios - e a tromboxana A2
inflamatórias e antitrombóticas. (TXA2) = vasoconstritor e agregador
plaquetário
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Omega 3 e Ganho de Peso

• Filhotes de camundongos alimentados com uma dieta rica em acido


linoleico (LA, C18:2 ω-6) tornaram- se 40% mais pesados no desmame e
com massa gorda aumentada quando comparados aos que receberam
uma alimentacao balanceada de acido linoleico e acido linonenico
combinados (LNA, C18:3 ω-3) – uma diferenca corporal que foi mantida na
vida adulta
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Omega 3 e cognição (DHA)


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EPA E DHA
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Digestão
• ..\..\..\..\Downloads\Lipids Digestion and
Absorption.mp4
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Metabolismo
• Os ácidos graxos, constituintes dos
triacilgliceróis, podem provir diretamente da
dieta ou serem sintetizados a partir de
carboidratos e de proteínas.
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Ciclo de Krebs
• Filme Ciclo de Krebs.mp4
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Lipogênse
• No fígado (principalmente) quando há
excesso de ATP , a enzima citrato
desidrogenase
• Acumula-se citrato
• Citrato, uma vez transportado no citossol,
novamente cindido em oxaloacetato e Acetil-
CoA
• AcetilCoA + Malonil (catalisado pela biotina) =
novos acidos graxos.
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Lipólise
• Quais fatores que alteram a taxa de lipólise ?
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• A lipólise no tecido adiposo é mediada em


grande parte pela estimulação dos receptores
beta-adrenérgicos. O exercício físico induzi ao
aumento da atividade do sistema nervoso
simpático e a liberação de catecolaminas.
• A ligação das catecolaminas ao receptor de
membrana promove alteração da atividade da
enzima adenilato ciclase, mediada por uma
proteína integrante da membrana plasmática,
a proteína G.
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• A ativação da lipólise pelas catecolaminas é


mediada por um incremento da concentração
intracelular do cAMP e pela ativação da PKA
(proteína cinase dependente de cAMP), que
promove a fosforilação da enzima lipase
hormônio-sensível e das perilipinas (proteínas
associadas à superfície limitante de gotículas de
lipídios)
• A fosforilação das perilipinas pela PKA permite a
translocação da LHS fosforilada do
compartimento citosólico para a gotícula lipídica.
A desfosforilação das perilipinas ocorre pela
insulina.
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Up regulation ?
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Atividades
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Responder em Grupo
3 pacientes , cada um abandonado em um
planeta diferente:
• Paciente 1: planeta feito só de carboidratos
• Paciente 2: planeta feito só de proteínas
• Paciente 3: planeta feito só de lipídios

O que aconteceria com esses pacientes?


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Micronutrientes
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Antes de ser um atleta, ele é um ser humano!


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Definição
• Nutrientes necessários em baixíssima
quantidade no corpo humano
• Possuem funções físico-químicas, estruturais e
catalisadoras
• Hipócrates defendia a ingestão de fígado para
curar a cegueira noturna (vitamina A)
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Vitaminas (aminas vitais)


Hidrossolúveis
• Complexo B e Vitamina C

Lipossolúveis
• A,D,E,K
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Vitamina Hidrossolúveis
• As vitaminas hidrossolúveis agem principalmente
como coenzimas – pequenas moléculas
combinadas com um composto proteico maior
(apoenzima), formando uma enzima ativa que
acelera a interconversão de compostos químicos
• As vitaminas hidrossolúveis se dispersam
prontamente nos líquidos corporais sem serem
armazenadas em tecidos emquantidades
apreciáveis. Se a dieta contiver regularmente
menos de 50% dos valores recomendados para
essas vitaminas, deficiências marginais podem
ocorrer dentro de cerca de 4 semanas
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Vitamina Hidrossolúveis
• Geralmente, até mesmo um pequeno excesso
na ingestão de vitaminas hidrossolúveis acaba
sendo eliminado na urina. As vitaminas
hidrossolúveis exercem suas influências entre
8 e 14 horas após a ingestão, com suas
potências diminuindo a partir desse período
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Vitaminas do Complexo B
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Vitamina B1 e B12 x Cognição


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Vitamina C
• Também conhecida como ácido ascórbico, L-
ácido ascórbico, ácido deidroascórbico,
ascorbato e vitamina antiescorbútica.
• A maioria das plantas e animais tem
habilidade de sintetizar a vitamina C a partir
de D-glicose ou D-galactose via ácido
glucurônico.
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Função
• O ascorbato pode atuar como cofator ou
cossubstrato para diferentes enzimas. Está
envolvido na hidroxilação de prolina e lisina
para a biossíntese de colágeno; na rota
biossintética da carnitina, a qual é utilizada
pela mitocôndria para transferência de
elétrons na transmembrana na síntese de ATP;
na síntese da norepinefrina, a partir da
dopamina; e no metabolismo enzimático da
tirosina
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Vitamina C
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Absorção e saturação
• Com ingestão normal (até 100 mg de vitamina C),
cerca de 80 a 95% do ascorbato alimentar são
absorvidos.
• Quando as quantidades aumentam, a absorção
diminui proporcionalmente à dose. Verificou-se
que, com ingestão de 1,5 g, a absorção foi de
50%, com 6 g, cerca de 25%, e com 12 g foi de
16%16.
• O excesso de ascorbato não absorvido é
substrato para o metabolismo de bactérias
intestinais.
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Vitamina C e ITRS
• Peters et al. (1993) avaliaram o efeito da
suplementação de vitamina C (600 mg de
vitamina C diariamente, durante as 3 semanas
que antecederam a competição) sobre a
incidência de ITRS (infecção do trato respiratório
superior) durante um período de 2 semanas
apósuma prova de ultramaratona (90 km). A
incidência de ITRS foi de 68% no grupo placebo,
enquanto a incidência no grupo suplementado
com vitamina C foi de apenas 33%.
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Vitamina C e ITRS
• Peters et al (1996), com ultramaratonistas, observou-se
que apenas 15,9% dos corredores suplementados com
vitamina C relataram algum caso de ITRS durante o
período de 2 semanas após a prova, em comparação
aos 40,4% dos corredores que utilizaram placebo
• Em outro estudo (Nieman et al 2002), a ingestão de
1,5g de vitamina C por 7 dias antes de uma
ultramaratona (diluída em bebida com CHO durante a
prova), não influenciou o estresse oxidativo, a
concentração plasmática de citocinas e os parâmetros
de funcionalidade do sistema imune durante ou depois
da ultramaratona.
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Vitaminas Lipossolúveis
• As vitaminas lipossolúveis são dissolvidas e
armazenadas nos tecidos adiposos, não
precisando ser consumidas diariamente.
• Anos podem se passar até que os sintomas da
deficiência de uma vitamina lipossolúvel
apareçam.
• O fígado armazena as vitaminas A e D, enquanto
a vitamina E é distribuída pelos tecidos adiposos
do corpo. O fígado armazena pequenas
quantidades de vitamina K.
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Vitamina A
• Historicamente, a função fisiológica mais
conhecida da vitamina A é no processo visual,
deficiência em vitamina A ainda é um problema
de saúde pública, e provavelmente a causa mais
importante a ser combatida para a prevenção da
cegueira em crianças de países em
desenvolvimento.
• Mundialmente, a deficiência em vitamina A está
em segundo lugar em relação aos problemas
nutricionais, mesmo nos países mais
desenvolvidos, ficando atrás apenas do ferro.
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• O termo ingestão de vitamina A geralmente é


utilizado para designar todos os compostos com
atividade de vitamina A presentes na dieta. O
retinol é encontrado somente em alimentos de
origem animal e em um pequeno número de
bactérias
• Quanto aos carotenoides, dos 600 encontrados
na natureza, menos de 10% são fontes potenciais
de vitamina A, destacando-se o β-caroteno,
quantitativamente o mais importante, além dos α
e γ carotenos e criptoxantina
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• A vitamina A é armazenada principalmente no


fígado na ordem de 50 a 80% do total dessa
vitamina no corpo. Normalmente, essa reserva é
suficiente para vários meses
• Atualmente, vários estudos têm mostrado que
alguns carotenoides apresentam atividade
antioxidante e, portanto, podem ser importantes
nutricionalmente, não apenas em razão das
funções como precursores de vitamina A.
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Hipervitaminose A

Katch, Katch e MCArdle


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Vitamina A e Performance
• A administração de betacaroteno em homens realizada 2 h
após o exercício físico mostrou progressiva diminuição da
resposta hormonal de cortisol, sendo esta redução
proporcional ao aumento da dose administrada. A
suplementação alcançou supressão total quando chegou à
dose de 30 mg de betacaroteno.

• Evidências indicam um efeito sinérgico importante entre o


betacaroteno e a vitamina E. Uma Pesquisa com homens
fisicamente ativos mostrou que a suplementação de
betacaroteno (30 mg/dia) associada à de vitamina E (500
mg/dia) e de vitamina C (1 g/dia) promoveu um aumento
da atividade das enzimas antioxidantes SOD e catalase.

Harding J, Dreosti IE, Tulsi RS. Beta carotene. Nutr Report


Intern. 1987;36:473.
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Vitamina D
• Um número significativo de pesquisadores
tem sugerido que a vitamina D (calciferol) não
deveria ser considerada uma vitamina, mas
sim um pró-hormônio. A vitamina D é
sintetizada na pele por via não enzimática, por
ação dos raios ultravioleta-radiação B (UVB);
porém, se a exposição do indivíduo à luz não
for adequada, é essencial que a vitamina seja
fornecida por fontes alimentares.
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Vitamina D
• Tem sido sugerido recentemente que a
deficiência dessa vitamina no organismo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de doenças
autoimunes, doenças crônicas não esqueléticas e,
ainda, promover um estado pró-inflamatório.
• Dentre os principais sintomas associados à
deficiência de vitamina D, encontram-se fraqueza
muscular, distúrbios no metabolismo ósseo e
desequilíbrio imunológico.
• Assim, a manutenção de níveis adequados dessa
vitamina, consequentemente, está associada à
otimização da performance.
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• ..\Understanding Vitamin D.mp4


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Vitamina E
• A vitamina E é um dos mais importantes e potentes
antioxidantes presentes no sistema biológico. Sua
principal ação antioxidante nas membranas deve-se
ao fato de atuar interrompendo a fase de
propagação da lipoperoxidação
• Nos últimos anos, diversas investigações têm
demonstrado que a vitamina E melhora o sistema de
defesa antioxidante nos indivíduos com resistência à
insulina, e, dessa forma, exerce efeito benéfico no
transporte da glicose e na sensibilidade à insulina
• A vitamina E acentua os níveis da glutationa
reduzida, enzima que possui propriedade
antioxidante e também pode estar envolvida com a
homeostase da glicose.
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Deficiência de Vitamina E
• A deficiência em vitamina E foi observada em animais
experimentais, resultando em falha reprodutiva, danos
hepáticos e renais, e anormalidades neurológicas.
• Em humanos a deficiência é rara, mas pode ocorrer
principalmente em crianças prematuras de baixo peso
e em pacientes com problemas na absorção de
gorduras.
• Como consequência dessa deficiência podem ocorrer
disfunções neurológicas, entretanto, os mecanismos
moleculares envolvidos ainda não foram totalmente
esclarecidos.
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Fontes Alimentares
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Vitamina K
• A principal função da vitamina K no organismo está
envolvida no processo de coagulação sanguínea. Além
disso, essa vitamina também é importante em outros
mecanismos e locais de ação, tais como a síntese de
proteínas plasmáticas, para os ossos e os rins. O papel
dessa vitamina nos ossos pode ser maior do que se
considera normalmente.
• Parte dessa vitamina é sintetizada pelas bactérias do
intestino. Assim, é importante verificar a qualidade da
microbiota intestinal, uma vez que fatores como
estresse, processos alérgicos e uso de antibióticos
podem comprometer a saúde intestinal e,
consequentemente, a adequação dessa vitamina no
organismo, tanto de indivíduos saudáveis quanto de
atletas.
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Vitamina K

• Atletas de elite que realizam exercício intenso podem


desenvolver hipoestrogenismo e amenorreia, com
consequente menor pico de massa óssea e perda de massa
óssea acelerada.
• Estudo de Craciun et al. avaliou oito atletas, dos quais
quatro apresentavam amenorreia e quatro faziam uso de
anticoncepcional. As atletas receberam 10 mg de vitamina
K por dia. Nas atletas que apresentavam amenorreia, a
suplementação de vitamina K induziu o aumento de 15 a
20% nos marcadores de formação óssea, indicando uma
melhora do equilíbrio entre formação e ressorção óssea,
aspecto fundamental para praticantes de atividade física.
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Estresse Oxidativo
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Antioxidantes e Performance
• As enzimas antioxidantes são nosso primeiro sistema
de defesa antioxidante e são dependentes de inúmeros
micronutrientes como selênio, cobre, manganês, zinco,
vitamina E, vitamina B2 e vitamina C.
• O equilíbrio oxidativo, por meio de uma nutrição
antioxidante, visa contrabalancear os efeitos da
produção excessiva de radicais livres e evitar
desequilíbrios orgânicos que possam comprometer a
performance, como as frequentes lesões musculares de
repetição tendinites, bursites, etc.
• Assim, o consumo de dieta rica em alimentos
funcionais antioxidantes previne o estresse oxidativo
excessivo, diminuindo o risco de lesões associadas ao
exercício.
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Ainda não há um consenso a respeito da relação


entre os efeitos destas substâncias (isoladas) e
o estresse oxidativo e a melhora do
desempenho físico em atletas.
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Minerais
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Selênio
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Resumindo o Review...
• Co-fator na síntese de glutationa peroxidase (o
que é?)
• Propriedades anticarcinogênicas (e
carcinogênicas também!)
• 400mcg (dose segura)
• Abaixo de 40mcg = imunoimcompetência, oligo e
azospermia
• Baixos níveis em Alzheimer e depressão
• Importante papel no metabolismo da tireóide
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Magnésio
• Acredita-se que o magnésio é necessário em
todas as atividades que necessitem do
metabolismo glicolítico; portanto, uma baixa
ingestão dietética de magnésio pode reduzir a
eficiência muscular durante o exercício
submáximo
• Esse mineral é necessário também para
funcionamento das bombas cálcio/magnésio e
sódio/potássio, e os níveis inadequados de
magnésio podem promover irregularidades na
contração muscular, tensão, dores generalizadas,
cãibras e fadiga intensa
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• Principais fontes são alimentos ricos em


fibra (farelo de aveia, grão de bico,
lentilha);
• Primeiro caso de depleção clínica homem
(1934) e no alcoolismo (1950);
• Diagnóstico em tenista com espasmos no
período pós-treino (Liu et al; 1983);
• Ocidentais costumam ter baixos níveis
deste mineral (Coudray et al; 2003).
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• O Mg também é extremamente importante no


metabolismo de Ca, K, fósforo (P), zinco (Zn),
cobre (Cu), ferro (Fe), chumbo (Pb), sódio
(Na), cádmio (Cd), ácido clorídrico (HCl),
acetilcolina e óxido nítrico
• Doenças renais, acidose metabólica e diurese
• causam aumento da perda de Mg, ao passo
que a diarreia persistente prejudica a
absorção.
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FÓSFORO
• O fósforo, mineral de natureza não metálica, é o
11° elemento mais abundante da crosta terrestre.
• O fósforo totaliza 0,5% do corpo dos recém-
nascidos e de 0,65 a 1,1% do corpo adulto.
• Aproximadamente 85% do total de fósforo
corpóreo estão na forma de fosfato orgânico e
encontra-se estocado como hidroxiapatita
[Ca10(PO4)6(OH)2] nos ossos e dentes.
• É encontrado na natureza principalmente na
forma de fosfato, que apresenta um átomo
central de fósforo, quatro átomos de oxigênio e
de zero a três átomos de hidrogênio.
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Relevância Biológica
• Constitui o componente principal dos ossos e dentes
• A fosfatidilcolina e fosfatidilserina, são fosfolipídios
estruturais das membranas e funcionam nos canais
iônicos contribuindo na carga iônica e na sinalização
celular
• A hidrólise do fosfato orgânico resulta na liberação de
energia na forma de calor ou para a formação de
ligações
• O fosfato é também um dos componentes do DNA e do
RNA. DNA = polímero de desoxirribonucleosídios, RNA
= polímero de ribonucleosídios. A ligação molecular
desses polímeros se dá por meio do grupo fosfato
• Os fosfatos também previnem a saída de substâncias
químicas da célula (ex. glicose-6-fosfato)
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Biodisponibilidade
• O uso de glicocorticoides, a ingestão elevada
de magnésio e a presença de
hipoparatireoidismo podem reduzir a
absorção de fósforo e, desse modo, contribuir
para o déficit de fósforo
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FERRO
• A diversidade e a essencialidade das funções às quais o
ferro é relacionado tornaram esse metal do grupo 8 da
classificação periódica um dos micronutrientes mais
estudados e de melhor caracterização quanto ao seu
metabolismo.
• Atualmente, a anemia é a maior doença causada pela
deficiência em um micronutriente, atingindo de 2 a 3
bilhões de indivíduos em todo o mundo.
• Em países em desenvolvimento, 52% das
mulheresgrávidas, 39% das crianças menores de 4 anos
e 48% das crianças entre 5 e 14 anos estão anêmicas.
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FERRO
• Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)
apontam que 2,1 milhões de crianças na idade
pré-escolar estão em risco de deficiência em
ferro, com reflexos no desenvolvimento mental,
incluindo apatia, irritabilidade e redução da
capacidade de concentração e do aprendizado
• Outro indicador da importância funcional do
ferro é a capacidade de trabalho físico reduzida.
Tem-se demonstrado que modificações
histológicas, como atrofia muscular, são
cumulativas e não reversíveis
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• Há quatro classes de proteínas contendo ferro:


proteínas que contêm heme, como hemoglobina,
mioglobina e citocromos; enzimas contendo ferro e
enxofre, flavoproteínas, hemeflavoproteínas; proteínas
de transporte e armazenamento, transferrina,
lactoferrina, ferritina e hemossiderina; e outras
enzimas contendo ferro
• As funções mais importantes do ferro estão ligadas às
funções dessas proteínas no organismo, como o
transporte de oxigênio realizado pela hemoglobina nos
eritrócitos e mioglobina nos músculos
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CÁLCIO
• É o mineral mais abundante no corpo
humano. O cálcio é um íon essencial ao
organismo, possui funções estruturais e
funcionais que englobam desde a formação e
manutenção do esqueleto até a regulação
tempo-espacial na função neuronal e,
possivelmente, atua na inibição da
proliferação de algumas células cancerígenas
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Biodisponibilidade do Cálcio
• Pode ter baixa absorção em alimentos ricos em ácido oxálico,
como espinafre, batata-doce e feijão. O ácido oxálico é o inibidor
mais potente da absorção do cálcio. A absorção de cálcio do
espinafre é de apenas 5%, comparada com 27% do leite em
doses similares.
• Alimentos ricos em ácido fítico, como feijão cru, sementes,
castanhas, cereais e isolados de soja, também podem
proporcionar baixa absorção de cálcio. Porém, o ácido fítico
(forma de armazenamento de fósforo em sementes) é um
inibidor moderado
• Estudos com ratos e hamsters e alguns com humanos mostraram
que a oligofrutose e/ou inulina aumenta a biodisponibilidade de
cálcio (Roberfroid, 2002) que poderia ser devido ao efeito
osmótico da inulina e da oligofrutose, o qual resultaria na
transferência de água para o intestino grosso, permitindo, assim,
que o cálcio se torne mais solúvel
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Doenças relacionadas ao Cálcio


• Raquitismo- O raquitismo é uma doença que ocorre
em crianças e adolescentes resultante da falha na
mineralização do osso recém-formado.
• Antes que a deficiência seja suficientemente avançada
para que apareçam as lesões anatômicas, o prejuízo na
mineralização pode ser detectado pela densidade
reduzida do osso obtida por radiografia
• Na deficiência grave, a concentração plasmática de
cálcio pode ser reduzida para níveis nos quais o cálcio
intracelular em nervos e músculos não possam ser
mantidos, ocorrendo tetania (convulsões musculares).
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Doenças relacionadas ao Cálcio


• A osteoporose é uma condição que envolve a perda
da matriz e do mineral do osso, o que é comum em
idosos. Diferentemente d osteomalácia, não há defeito
na mineralização do osso. A menor densidade do osso
torna-o mais suscetível à fratura.
• Tipo I – também conhecida como pós-menopausa,
envolve perda de osso trabecular na vértebra, levando
à fratura por compressão com trauma mínimo.
• Tipo II – osteoporose senil, fratura osteoporótica do
quadril. Aumenta geometricamente com o aumento da
idade e aparece na proporção mulher/homem de 2/1.
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Doenças relacionadas ao Cálcio


• Hipertensão e doenças cardiovasculares. O
cálcio está envolvido na manutenção da pressão
sanguínea normal, trabalhando em conjunto com
vários outros íons. Esses íons influenciam na
pressão sanguínea, afetando o tônus vascular por
meio da regulação de proteínas contráteis e do
transporte de substâncias pelas membranas.
• Tem-se sugerido também que uma alta ingestão
de cálcio pode proteger contra doenças
vasculares. A suplementação de cálcio parece
aumentar a razão entre HDL e LDL em quase 20%
em mulheres saudáveis na menopausa
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Doenças relacionadas ao Cálcio


• Obesidade. Recentemente altas ingestões de
cálcio têm sido relacionadas com perda de peso.
Vários estudos epidemiológicos observaram que
o cálcio ou a ingestão de produtos à base de leite
estão associados à redução da massa gorda ou do
peso corporal
• Apesar dos estudos não demonstrarem efeitos do
cálcio sobre o gasto energético total, um
aumento da oxidação de gordura tem sido um
mecanismo proposto para explicar o impacto do
cálcio da dieta ou de produtos lácteos sobre a
massa gorda corporal
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Doenças relacionadas ao Cálcio


• Gunther et al.( 2005), verificaram que a
oxidação de gordura aumentou durante a
intervenção com produtos lácteos por um
período de um ano em mulheres jovens,
porém não observaram aumento agudo após
uma refeição com produtos à base de leite.
Esses resultados sugerem que a ingestão
habitual, e não aguda, de cálcio pela dieta ou
de produtos lácteos aumenta a oxidação das
gorduras
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Doenças relacionadas ao Cálcio


• Gunther et al.( 2005), verificaram que a oxidação de
gordura aumentou durante a intervenção com
produtos lácteos por um período de um ano em
mulheres jovens, porém não observaram aumento
agudo após uma refeição com produtos à base de leite.
Esses resultados sugerem que a ingestão habitual, e
não aguda, de cálcio pela dieta ou de produtos lácteos
aumenta a oxidação das gorduras
• Outros estudos não encontraram tal efeito, portanto, a
questão permanece controversa e, assim, não é
orientado aumentar a ingestão de cálcio com objetivo
de atingir perda de peso.
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SÓDIO, CLORO E POTÁSSIO


• Entre os íons que exercem papel importante na
manutenção da pressão osmótica e do equilíbrio
hídrico e ácido básico do organismo, estão o sódio, o
potássio e o cloro.
• O sódio é o cátion mais abundante no líquido
extracelular do corpo. Ele age com outros eletrólitos,
em especial o potássio, no líquido intracelular, para
regular a pressão osmótica e manter o equilíbrio
hídrico no interior do organismo.
• O cloro é o ânion que pode se combinar com o sódio,
no líquido extracelular, e com o potássio, dentro das
células. O cloro pode passar livremente entre os
líquidos intra e extracelulares por meio das
membranascelulares
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• Os seres humanos têm demonstrado a


capacidade de sobreviver aos extremos de
ingestão de cloreto de sódio, com dados
mostrando populações que consomem desde
menos de 0,2 g (10 mmol/dia), como os índios
Yanomami do Brasil, a mais de 10,3 g (450
mmol/dia) em algumas regiões do Japão
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Ingestão inadequada
• O maior efeito adverso da ingestão aumentada
de cloreto de sódio é a elevação da pressão
sanguínea, reconhecidamente um fator de risco
para doenças cardiovasculares e renais
• A ingestão inadequada de potássio pode
aumentar o risco de doenças cardiovasculares,
particularmente o acidente vascular cerebral.
Uma ingestão de potássio igual à de sódio
poderia ser um fator protetor ao aumento da
pressão sanguínea8 e também responsável por
uma diminuição da mortalidade por doenças
cardiovasculares
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• Os sintomas da deficiência de potássio ocorrem mais por perdas em


vômitos ou diarreia, uso de diuréticos, desnutrição grave ou
cirurgias. Várias drogas antihipertensivas podem causar perda de
potássio.
• A deficiência grave de potássio é caracterizada por hipocalemia
(concentração no soro menor que 3,5 mmol/L), que traz, como
consequências adversas, arritmias cardíacas, fraqueza muscular e
intolerância à glicose.
• A deficiência moderada de potássio, que ocorre sem hipocalemia, é
caracterizada por aumento da pressão sanguínea, da sensibilidade
ao sal, do risco de cálculos renais e do turnover ósseo, que pode ser
evidenciado pela maior excreção de cálcio, formação óssea reduzida
e reabsorção aumentada. Uma ingestão inadequada de potássio
pode aumentar orisco de doenças cardiovasculares,
particularmente os acidentes vasculares cerebrais
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Interações
• A administração de sais de potássio parece
aumentar a excreção urinária de sódio. Em
voluntários humanos saudáveis, tanto o
bicarbonato quanto o cloreto de potássio
mostraram ter efeito substancial no aumento da
excreção urinária de sódio
• Há evidências de que a ingestão de altas
quantidades de sódio aumenta a excreção
urinária de cálcio, sendo considerado um fator de
risco para o desenvolvimento da osteoporose.
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CROMO
• O cromo é um mineral-traço amplamente
distribuído no solo, em geral na forma de
cromito.
• Desde 1950, Schwarz e Mertz (1950) têm
demonstrado que o cromo tem papel
importante na tolerância à glicose, mantendo
sua normalidade, bem como a deficiência do
mineral prejudica a utilização desse
carboidrato
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Aspectos Moleculares de Controle


Homeostático dos Micronutrientes

• Por conta de sua essencialidade, bem como da


toxicidade em altas concentrações, nutrientes
como cálcio, ferro e zinco são submetidos a
um controle homeostático bastante refinado.
• Um ponto importante no qual esse controle
homeostático ocorre é na regulação da
absorção, em nível intestinal, desses
nutrientes
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Regulação do Cálcio
• Em situações em que as concentrações
plasmáticas de cálcio se reduzem, o calcitriol
(forma ativa da vitamina D) atua no enterócito
estimulando a absorção de cálcio proveniente
da dieta
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Regulação do Ferro
• Apesar de o ferro ser essencial e ter diversas
funções nutricionais, seu excesso pode
resultar em processos deletérios, como o
aumento do estresse oxidativo.
• Considerando que seres humanos não
apresentam mecanismos para eliminar o
excesso desse micronutriente, sua absorção
intestinal deve ser muito bem regulada
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Regulação do Ferro
• A hepcidina, hormônio produzido no fígado, tem papel
central na regulação da absorção intestinal de ferro.
Quando as concentrações hepáticas de Fe se
apresentam elevadas, ocorre indução da expressão do
gene para hepcidina.
• Esse hormônio, secretado no plasma, circulará até os
enterócitos e inibirá a expressão de ferroportina
(internalização da ferroportina e degradação)
• O ferro acumulado nos enterócitos será excretado nas
fezes à medida que essas células forem eliminadas e
substituídas no trato digestório
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Regulação de Zinco
• Existem na regulação da homeostase de zindo,
dois processos: absorção intestinal de zinco e
perda endógena por meio de secreção
pancreática e outras secreções intestinais.
• Quando a dieta é deficiente em zinco,
observa-se aumento marcante da sua
absorção intestinal, bem como reduções nas
perdas intestinais e urinárias
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• Diferentes proteínas que incluem duas


famílias de transportadores desse mineral,
denominadas ZnT e Zip, têm papel importante
na homeostase do zinco.
• Transportadores ZnT reduzem o zinco
citoplasmático por meio de seu efluxo da
célula ou para vesículas intracelulares,
enquanto transportadores Zip aumentam o
zinco citoplasmático por meio de seu
transporte do meio extracelular e,
possivelmente, de vesículas para o citoplasma
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Atividades
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Responder em Grupo

• Paciente 1: Homem, Triatleta e Analista de


Sistemas
• Paciente 2: Mulher, Fisiculturista e Professora de
Educação Física
• Paciente 3: Idoso, Pilates (2x) e Caminhada (3x)

Quais micronutrientes são mais pertinentes a esses


pacientes? Por que?

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