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815-00
Macro e Micronutrientes
Absorção de Nutrientes
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Macronutrientes e Micronutrientes
• Macronutrientes
- Carboidratos
- Lipídios
- Proteínas
- Fibras
• Micronutrientes
- Vitaminas
- Minerais
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CARBOIDRATOS
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DEFINIÇÃO
• Moléculas formadas por carbono, hidrogênio
e oxigênio, os quais apresentam originalmente
a fórmula geral Cn(H2O)n
• Os carboidratos representam a mais relevante
fonte de energia alimentar no planeta
• Dependendo da cultura ou da condição
econômica da população, compreendem 40 a
80% do total da energia ingerida
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CARACTERÍSTICAS
• Além de fornecerem energia para o metabolismo
oxidativo (4 kcal/g) e os alimentos que contêm
esse nutriente são veículos de micronutrientes
relevantes e de fitoquímicos.
• Os carboidratos atuam na homeostase glicêmica,
integridade da mucosa gastrintestinal, glicogênio
em células animais e formam componentes de
membranas (glicolipídios e glicoproteínas).
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Glicocalix
DIGESTÃO
• Inicia-se na boca = enzima α-amilase salivar (degradação do
amido)
• No estômago a diminuição do Ph (aumento na acidez)
desativa essa enzima e ativa as enzimas da digestão
proteica
• A digestão completa dos carboidratos (exceto mono e
dissacarídeos) só ocorrerá no intestino delgado através da
amilase pancreática, formando maltose (dissacarídeo) e
glicose.
• Ainda no intestino delgado, as dissacaridases presentes nas
microvilosidades intestinais irão se encarregar de finalizar a
digestão dos dissacarídeos em seus monossacarídeos
(lactases , sacarases, maltases).
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ABSORÇÃO
• As células intestinais só possuem transportadores de
monossacarídeos (galactose, glicose ou frutose).
• Através do transportador de glicose/galactose
dependente de sódio 1 (SGLT1, sodium-glucose linked
transporter 1), o sódio é transportado a favor do
gradiente de potencial eletroquímico que intracelular é
gerado e mantido pela ATPase sódio-potássio (Na+/K+)
da membrana luminal.
• A frutose é absorvida por transporte passivo de difusão
facilitada (transportador de glicose 5 [GLUT5, glucose
transporter 5]), independente de sódio (não compete
com o transportador de glicose/galactose).
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Gluts
• Glut 1 : Cérebro (barreira hematoencefálica)
• Glut 2: Células hepáticas,renais e β
pancreáticas
• Glut 3: Cérebro
• Glut 4: Músculo esquelético, coração, tecido
adiposo e cérebro (é o transportador de
glicose responsivo à insulina).
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Gluts
• O GLUT5: Transportador de frutose – é
expresso predominantemente no intestino
delgado, testículos e rins.
• GLUT6: Leucócitos, baço e cérebro
• GLUT8: Tecido adiposo, cérebro e testículos
• GLUT9: Fígado e nos rins
• GLUT10 e 11: fígado e no pâncreas e tecidos
sensíveis à insulina, como o músculo
esquelético.
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Cinamaldeido e Gluts
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Cinamaldeido e PPARs
Canela (cinamaldeido)
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O TNF-α causa
resistência à
insulina por inibir
a fosforilação
da tirosina
presente no
substrato-1 do
receptor de
insulina (IRS-1).
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+ inflamação
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Só relembrando...
+TNF-a = + NF-kB =
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Celulas
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Filme Glicolise
• Filme GLicolise.mp4
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Depleção de Glicogênio
• Na realização de exercícios em intensidades
superiores a 90% do VO2 máx, a ocorrência de
fadiga está relacionada às consequências
decorrentes do aumento de lactato muscular
e sanguíneo.
• Entre 60 e 85% do VO2 máx, a fadiga está
associada à depleção dos estoques de
glicogênio.
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Ressíntese de Glicogênio
• Os efeitos do exercício físico sobre a captação
muscular de glicose persistem após o término
do exercício.
• A repleção do glicogênio muscular pós-
exercício ocorre em duas fases:
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Carboidratos e Exercício
• Pré-Treino
• Intra-Treino
• Pós-Treino
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Pré-Treino
A resposta glicêmica de um exercício
precedido pela ingestão de carboidratos é
determinada pelos seguintes fatores:
• Tipo do Carboidrato (IG, Estrutura Molecular,
etc)
• Estado nutricional pregresso
• Tipo do Exercício
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Pós –Treino
• Reduzir catecolaminas;
• Reduzir Cortisol;
• Reduzir glucagon;
• Primeiro pré-treino;
• Modificar o vetor do metabolismo, sentido sangue → célula;
• Repletar glicogênio.
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PROTEÍNAS
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Definição
• Derivada etimologicamente do grego, a palavra
proteína significa “de primeira importância”, pois
as proteínas são macronutrientes essenciais para
a sobrevivência do organismo animal
• Somente as proteínas possuem em sua
composição o átomo de nitrogênio, que é
oriundo de suas unidades (aminoácidos) e,
portanto, ausente nas demais fontes energéticas
(carboidratos e lipídios), pode ainda conter:
enxofre, fósforo, ferro e cobalto (Waitzberg,
2009)
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Digestão
• No estômago, células específicas “percebem” a
presença de alimento e secretam gastrina, que
vai agir nas células parietais, iniciando a secreção
de ácido clorídrico ( HCl ) .
• O HCl vai reduzir o pH do estômago o que faz
com que a pepsina seja ativada a partir do
pepsinogênio (Guyton e Hall, 2006).
• A acetilcolina (nervo vago) já estimulou HCl
devido a fase cefálica da digestão (a fase em que
o cheiro ou o estímulo visual do alimento nos dá
“água na boca” (Fox, 2007).
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• Proteinas.mp4
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Absorção e Distribuição
• Os aminoácidos são absorvidos, ou seja, transferidos
da luz intestinal para o sangue principalmente por
meio de transporte ativo competitivo (ou seja, com
gasto de energia e piridoxina – B6 – como
transportador.
• Os aminoácidos não chegam livremente na circulação
sistêmica. Antes eles passam pelo fígado para fazer o
“balanço” do que entrou, do que deve sair, do que
deve ficar, etc. O que os hepatócitos vão fazer com os
aminoácidos que acabaram de chegar, depende do
nosso “momento celular”.
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Síntese Protéica
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Síntese Proteíca
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Sarcoplasmática x Miofibrilar
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Hipertrofia Miofibrilar
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Hipertrofia Sarcoplasmática
Atleta Welligton Baptista – Senior 85kg
RESUMO
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Alanina
• No ciclo glicose-alanina, (que envolve o
músculo e o fígado, a alanina representa um
veículo de transferência de nitrogênio, em
uma forma não tóxica, a partir do músculo
para o fígado, no qual pode ser um substrato
relevante para a neoglicogênese hepática
• É uma forma também do músculo contribuir
para a demanda fisiológica já que a glicose
está em glicose-6-fosfato
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Glutamina
• Durante e após o exercício físico prolongado, observa-
se redução da concentração plasmáticae muscular de
glutamina.
• + cortisol = efluxo de glutamina muscular quanto a
captação de glutamina pelo fígado → maior oferta de
glutamina para o fígado (aliada à diminuição dos
estoques de glicogênio hepático) → maior estímulo da
neoglicogênese hepática a partir da glutamina.
• A diminuição da concentração plasmática de
glutamina durante o exercício físico prolongado está
também relacionada com o aumento da concentração
sanguínea de lactato, que altera o pH do sangue
(acidose metabólica) e, consequentemente, acarreta
maior captação de glutamina pelos rins
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BCAA´s
• Estudos têm demonstrado que o catabolismo dos ACR,
especialmente da leucina, ocorre no músculo em
contração durante o exercício prolongado pelo
aumento da ativação do complexo enzimático
desidrogenase de cetoácidos de cadeia ramificada
(DCCR) – limitante do fluxo metabólico de ACR no
tecido muscular.
• Porém, a leucina representa pequena contribuição para
o gasto energético da musculatura em contração
durante o exercício de endurance.
• Durante o exercício intenso (70 a 80% do VO2máx) e
prolongado, pode ocorrer aumento de quatro vezes na
ativação do complexo DCCR (e da oxidação de leucina);
contudo, em intensidades de exercício inferiores, o
grau de ativação é reduzido.
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Lipídios
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Definição
• Os triacilgliceróis são os lipídios mais abundantes da
dieta e constituem a forma de armazenamento de
todos os nutrientes
• São armazenados nas células adiposas, sob forma
anidra, e podem ocupar a maior parte do volume
celular.
• O organismo “prefere” armazenar gordura em vez de
glicogênio por que 1) a oxidação de triacilgliceróis
rende 2,25 vezes mais energia por grama quando
comparada à de carboidratos e 2) por ser hidrofóbica e,
portanto, não hidratada, quando o organismo
armazena energia na forma de gordura, não necessita
carrear um peso extra na forma de água
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Classificação
• Os lipídios contêm os mesmos elementos
estruturais que os carboidratos (carbono,
hidrogênio e oxigênio, porém, uma relação
entre hidrogênio e oxigênio
consideravelmente maior (ácido palmítico =
C16H32O2)
• Os lipídios podem ser classificados segundo a
sua estrutura. As três principais classes são:
lipídios simples, lipídios compostos e lipídios
derivados
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Lipídios Simples
• Mais de 95% da gordura corporal é
armazenada como triacilgliceról, sendo na sua
maioria armazenada no citoplasma das células
do tecido adiposo branco, embora o fígado e o
músculo esquelético também contenham
estoques de importância fisiológica.
• A molécula de triacilglicerol é formada por
uma molécula central de glicerol com três
carbonos, conectada por ligações ésteres a
três moléculas de ácidosgraxos.
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Lipídios Compostos
• Os lipídios compostos são constituídos por
uma gordura neutra combinada a outras
substâncias químicas. Os principais grupos são
os glicolipídios, os esfingolipídios, os
fosfolipídios e as lipoproteínas.
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Lipidios Derivados
• Essa classe de lipídios inclui substâncias derivadas de
lipídios simples e compostos. O mais pesquisado é o
colesterol, um esterol encontrado apenas em
alimentos de origem animal.
• Embora não contenha qualquer ácido graxo, o
colesterol apresenta algumas características físicas e
químicas dos lipídios.
• Presente em todas as células do organismo, o
colesterol é um constituinte das membranas celulares
e um precursor essencial para a síntese de vitamina D e
de hormônios esteroides, como o estrogênio, a
testosterona e o cortisol.
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PUFAS
Omega 3 Omega 6
EPA E DHA
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Digestão
• ..\..\..\..\Downloads\Lipids Digestion and
Absorption.mp4
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Metabolismo
• Os ácidos graxos, constituintes dos
triacilgliceróis, podem provir diretamente da
dieta ou serem sintetizados a partir de
carboidratos e de proteínas.
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Ciclo de Krebs
• Filme Ciclo de Krebs.mp4
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Lipogênse
• No fígado (principalmente) quando há
excesso de ATP , a enzima citrato
desidrogenase
• Acumula-se citrato
• Citrato, uma vez transportado no citossol,
novamente cindido em oxaloacetato e Acetil-
CoA
• AcetilCoA + Malonil (catalisado pela biotina) =
novos acidos graxos.
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Lipólise
• Quais fatores que alteram a taxa de lipólise ?
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Up regulation ?
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Atividades
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Responder em Grupo
3 pacientes , cada um abandonado em um
planeta diferente:
• Paciente 1: planeta feito só de carboidratos
• Paciente 2: planeta feito só de proteínas
• Paciente 3: planeta feito só de lipídios
Micronutrientes
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Definição
• Nutrientes necessários em baixíssima
quantidade no corpo humano
• Possuem funções físico-químicas, estruturais e
catalisadoras
• Hipócrates defendia a ingestão de fígado para
curar a cegueira noturna (vitamina A)
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Lipossolúveis
• A,D,E,K
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Vitamina Hidrossolúveis
• As vitaminas hidrossolúveis agem principalmente
como coenzimas – pequenas moléculas
combinadas com um composto proteico maior
(apoenzima), formando uma enzima ativa que
acelera a interconversão de compostos químicos
• As vitaminas hidrossolúveis se dispersam
prontamente nos líquidos corporais sem serem
armazenadas em tecidos emquantidades
apreciáveis. Se a dieta contiver regularmente
menos de 50% dos valores recomendados para
essas vitaminas, deficiências marginais podem
ocorrer dentro de cerca de 4 semanas
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Vitamina Hidrossolúveis
• Geralmente, até mesmo um pequeno excesso
na ingestão de vitaminas hidrossolúveis acaba
sendo eliminado na urina. As vitaminas
hidrossolúveis exercem suas influências entre
8 e 14 horas após a ingestão, com suas
potências diminuindo a partir desse período
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Vitaminas do Complexo B
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Vitamina C
• Também conhecida como ácido ascórbico, L-
ácido ascórbico, ácido deidroascórbico,
ascorbato e vitamina antiescorbútica.
• A maioria das plantas e animais tem
habilidade de sintetizar a vitamina C a partir
de D-glicose ou D-galactose via ácido
glucurônico.
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Função
• O ascorbato pode atuar como cofator ou
cossubstrato para diferentes enzimas. Está
envolvido na hidroxilação de prolina e lisina
para a biossíntese de colágeno; na rota
biossintética da carnitina, a qual é utilizada
pela mitocôndria para transferência de
elétrons na transmembrana na síntese de ATP;
na síntese da norepinefrina, a partir da
dopamina; e no metabolismo enzimático da
tirosina
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Vitamina C
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Absorção e saturação
• Com ingestão normal (até 100 mg de vitamina C),
cerca de 80 a 95% do ascorbato alimentar são
absorvidos.
• Quando as quantidades aumentam, a absorção
diminui proporcionalmente à dose. Verificou-se
que, com ingestão de 1,5 g, a absorção foi de
50%, com 6 g, cerca de 25%, e com 12 g foi de
16%16.
• O excesso de ascorbato não absorvido é
substrato para o metabolismo de bactérias
intestinais.
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Vitamina C e ITRS
• Peters et al. (1993) avaliaram o efeito da
suplementação de vitamina C (600 mg de
vitamina C diariamente, durante as 3 semanas
que antecederam a competição) sobre a
incidência de ITRS (infecção do trato respiratório
superior) durante um período de 2 semanas
apósuma prova de ultramaratona (90 km). A
incidência de ITRS foi de 68% no grupo placebo,
enquanto a incidência no grupo suplementado
com vitamina C foi de apenas 33%.
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Vitamina C e ITRS
• Peters et al (1996), com ultramaratonistas, observou-se
que apenas 15,9% dos corredores suplementados com
vitamina C relataram algum caso de ITRS durante o
período de 2 semanas após a prova, em comparação
aos 40,4% dos corredores que utilizaram placebo
• Em outro estudo (Nieman et al 2002), a ingestão de
1,5g de vitamina C por 7 dias antes de uma
ultramaratona (diluída em bebida com CHO durante a
prova), não influenciou o estresse oxidativo, a
concentração plasmática de citocinas e os parâmetros
de funcionalidade do sistema imune durante ou depois
da ultramaratona.
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Vitaminas Lipossolúveis
• As vitaminas lipossolúveis são dissolvidas e
armazenadas nos tecidos adiposos, não
precisando ser consumidas diariamente.
• Anos podem se passar até que os sintomas da
deficiência de uma vitamina lipossolúvel
apareçam.
• O fígado armazena as vitaminas A e D, enquanto
a vitamina E é distribuída pelos tecidos adiposos
do corpo. O fígado armazena pequenas
quantidades de vitamina K.
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Vitamina A
• Historicamente, a função fisiológica mais
conhecida da vitamina A é no processo visual,
deficiência em vitamina A ainda é um problema
de saúde pública, e provavelmente a causa mais
importante a ser combatida para a prevenção da
cegueira em crianças de países em
desenvolvimento.
• Mundialmente, a deficiência em vitamina A está
em segundo lugar em relação aos problemas
nutricionais, mesmo nos países mais
desenvolvidos, ficando atrás apenas do ferro.
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Hipervitaminose A
Vitamina A e Performance
• A administração de betacaroteno em homens realizada 2 h
após o exercício físico mostrou progressiva diminuição da
resposta hormonal de cortisol, sendo esta redução
proporcional ao aumento da dose administrada. A
suplementação alcançou supressão total quando chegou à
dose de 30 mg de betacaroteno.
Vitamina D
• Um número significativo de pesquisadores
tem sugerido que a vitamina D (calciferol) não
deveria ser considerada uma vitamina, mas
sim um pró-hormônio. A vitamina D é
sintetizada na pele por via não enzimática, por
ação dos raios ultravioleta-radiação B (UVB);
porém, se a exposição do indivíduo à luz não
for adequada, é essencial que a vitamina seja
fornecida por fontes alimentares.
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Vitamina D
• Tem sido sugerido recentemente que a
deficiência dessa vitamina no organismo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de doenças
autoimunes, doenças crônicas não esqueléticas e,
ainda, promover um estado pró-inflamatório.
• Dentre os principais sintomas associados à
deficiência de vitamina D, encontram-se fraqueza
muscular, distúrbios no metabolismo ósseo e
desequilíbrio imunológico.
• Assim, a manutenção de níveis adequados dessa
vitamina, consequentemente, está associada à
otimização da performance.
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Vitamina E
• A vitamina E é um dos mais importantes e potentes
antioxidantes presentes no sistema biológico. Sua
principal ação antioxidante nas membranas deve-se
ao fato de atuar interrompendo a fase de
propagação da lipoperoxidação
• Nos últimos anos, diversas investigações têm
demonstrado que a vitamina E melhora o sistema de
defesa antioxidante nos indivíduos com resistência à
insulina, e, dessa forma, exerce efeito benéfico no
transporte da glicose e na sensibilidade à insulina
• A vitamina E acentua os níveis da glutationa
reduzida, enzima que possui propriedade
antioxidante e também pode estar envolvida com a
homeostase da glicose.
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Deficiência de Vitamina E
• A deficiência em vitamina E foi observada em animais
experimentais, resultando em falha reprodutiva, danos
hepáticos e renais, e anormalidades neurológicas.
• Em humanos a deficiência é rara, mas pode ocorrer
principalmente em crianças prematuras de baixo peso
e em pacientes com problemas na absorção de
gorduras.
• Como consequência dessa deficiência podem ocorrer
disfunções neurológicas, entretanto, os mecanismos
moleculares envolvidos ainda não foram totalmente
esclarecidos.
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Fontes Alimentares
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Vitamina K
• A principal função da vitamina K no organismo está
envolvida no processo de coagulação sanguínea. Além
disso, essa vitamina também é importante em outros
mecanismos e locais de ação, tais como a síntese de
proteínas plasmáticas, para os ossos e os rins. O papel
dessa vitamina nos ossos pode ser maior do que se
considera normalmente.
• Parte dessa vitamina é sintetizada pelas bactérias do
intestino. Assim, é importante verificar a qualidade da
microbiota intestinal, uma vez que fatores como
estresse, processos alérgicos e uso de antibióticos
podem comprometer a saúde intestinal e,
consequentemente, a adequação dessa vitamina no
organismo, tanto de indivíduos saudáveis quanto de
atletas.
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Vitamina K
Estresse Oxidativo
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Antioxidantes e Performance
• As enzimas antioxidantes são nosso primeiro sistema
de defesa antioxidante e são dependentes de inúmeros
micronutrientes como selênio, cobre, manganês, zinco,
vitamina E, vitamina B2 e vitamina C.
• O equilíbrio oxidativo, por meio de uma nutrição
antioxidante, visa contrabalancear os efeitos da
produção excessiva de radicais livres e evitar
desequilíbrios orgânicos que possam comprometer a
performance, como as frequentes lesões musculares de
repetição tendinites, bursites, etc.
• Assim, o consumo de dieta rica em alimentos
funcionais antioxidantes previne o estresse oxidativo
excessivo, diminuindo o risco de lesões associadas ao
exercício.
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Minerais
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Selênio
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Resumindo o Review...
• Co-fator na síntese de glutationa peroxidase (o
que é?)
• Propriedades anticarcinogênicas (e
carcinogênicas também!)
• 400mcg (dose segura)
• Abaixo de 40mcg = imunoimcompetência, oligo e
azospermia
• Baixos níveis em Alzheimer e depressão
• Importante papel no metabolismo da tireóide
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Magnésio
• Acredita-se que o magnésio é necessário em
todas as atividades que necessitem do
metabolismo glicolítico; portanto, uma baixa
ingestão dietética de magnésio pode reduzir a
eficiência muscular durante o exercício
submáximo
• Esse mineral é necessário também para
funcionamento das bombas cálcio/magnésio e
sódio/potássio, e os níveis inadequados de
magnésio podem promover irregularidades na
contração muscular, tensão, dores generalizadas,
cãibras e fadiga intensa
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FÓSFORO
• O fósforo, mineral de natureza não metálica, é o
11° elemento mais abundante da crosta terrestre.
• O fósforo totaliza 0,5% do corpo dos recém-
nascidos e de 0,65 a 1,1% do corpo adulto.
• Aproximadamente 85% do total de fósforo
corpóreo estão na forma de fosfato orgânico e
encontra-se estocado como hidroxiapatita
[Ca10(PO4)6(OH)2] nos ossos e dentes.
• É encontrado na natureza principalmente na
forma de fosfato, que apresenta um átomo
central de fósforo, quatro átomos de oxigênio e
de zero a três átomos de hidrogênio.
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Relevância Biológica
• Constitui o componente principal dos ossos e dentes
• A fosfatidilcolina e fosfatidilserina, são fosfolipídios
estruturais das membranas e funcionam nos canais
iônicos contribuindo na carga iônica e na sinalização
celular
• A hidrólise do fosfato orgânico resulta na liberação de
energia na forma de calor ou para a formação de
ligações
• O fosfato é também um dos componentes do DNA e do
RNA. DNA = polímero de desoxirribonucleosídios, RNA
= polímero de ribonucleosídios. A ligação molecular
desses polímeros se dá por meio do grupo fosfato
• Os fosfatos também previnem a saída de substâncias
químicas da célula (ex. glicose-6-fosfato)
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Biodisponibilidade
• O uso de glicocorticoides, a ingestão elevada
de magnésio e a presença de
hipoparatireoidismo podem reduzir a
absorção de fósforo e, desse modo, contribuir
para o déficit de fósforo
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FERRO
• A diversidade e a essencialidade das funções às quais o
ferro é relacionado tornaram esse metal do grupo 8 da
classificação periódica um dos micronutrientes mais
estudados e de melhor caracterização quanto ao seu
metabolismo.
• Atualmente, a anemia é a maior doença causada pela
deficiência em um micronutriente, atingindo de 2 a 3
bilhões de indivíduos em todo o mundo.
• Em países em desenvolvimento, 52% das
mulheresgrávidas, 39% das crianças menores de 4 anos
e 48% das crianças entre 5 e 14 anos estão anêmicas.
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FERRO
• Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)
apontam que 2,1 milhões de crianças na idade
pré-escolar estão em risco de deficiência em
ferro, com reflexos no desenvolvimento mental,
incluindo apatia, irritabilidade e redução da
capacidade de concentração e do aprendizado
• Outro indicador da importância funcional do
ferro é a capacidade de trabalho físico reduzida.
Tem-se demonstrado que modificações
histológicas, como atrofia muscular, são
cumulativas e não reversíveis
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CÁLCIO
• É o mineral mais abundante no corpo
humano. O cálcio é um íon essencial ao
organismo, possui funções estruturais e
funcionais que englobam desde a formação e
manutenção do esqueleto até a regulação
tempo-espacial na função neuronal e,
possivelmente, atua na inibição da
proliferação de algumas células cancerígenas
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Biodisponibilidade do Cálcio
• Pode ter baixa absorção em alimentos ricos em ácido oxálico,
como espinafre, batata-doce e feijão. O ácido oxálico é o inibidor
mais potente da absorção do cálcio. A absorção de cálcio do
espinafre é de apenas 5%, comparada com 27% do leite em
doses similares.
• Alimentos ricos em ácido fítico, como feijão cru, sementes,
castanhas, cereais e isolados de soja, também podem
proporcionar baixa absorção de cálcio. Porém, o ácido fítico
(forma de armazenamento de fósforo em sementes) é um
inibidor moderado
• Estudos com ratos e hamsters e alguns com humanos mostraram
que a oligofrutose e/ou inulina aumenta a biodisponibilidade de
cálcio (Roberfroid, 2002) que poderia ser devido ao efeito
osmótico da inulina e da oligofrutose, o qual resultaria na
transferência de água para o intestino grosso, permitindo, assim,
que o cálcio se torne mais solúvel
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Ingestão inadequada
• O maior efeito adverso da ingestão aumentada
de cloreto de sódio é a elevação da pressão
sanguínea, reconhecidamente um fator de risco
para doenças cardiovasculares e renais
• A ingestão inadequada de potássio pode
aumentar o risco de doenças cardiovasculares,
particularmente o acidente vascular cerebral.
Uma ingestão de potássio igual à de sódio
poderia ser um fator protetor ao aumento da
pressão sanguínea8 e também responsável por
uma diminuição da mortalidade por doenças
cardiovasculares
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Interações
• A administração de sais de potássio parece
aumentar a excreção urinária de sódio. Em
voluntários humanos saudáveis, tanto o
bicarbonato quanto o cloreto de potássio
mostraram ter efeito substancial no aumento da
excreção urinária de sódio
• Há evidências de que a ingestão de altas
quantidades de sódio aumenta a excreção
urinária de cálcio, sendo considerado um fator de
risco para o desenvolvimento da osteoporose.
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CROMO
• O cromo é um mineral-traço amplamente
distribuído no solo, em geral na forma de
cromito.
• Desde 1950, Schwarz e Mertz (1950) têm
demonstrado que o cromo tem papel
importante na tolerância à glicose, mantendo
sua normalidade, bem como a deficiência do
mineral prejudica a utilização desse
carboidrato
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Regulação do Cálcio
• Em situações em que as concentrações
plasmáticas de cálcio se reduzem, o calcitriol
(forma ativa da vitamina D) atua no enterócito
estimulando a absorção de cálcio proveniente
da dieta
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Regulação do Ferro
• Apesar de o ferro ser essencial e ter diversas
funções nutricionais, seu excesso pode
resultar em processos deletérios, como o
aumento do estresse oxidativo.
• Considerando que seres humanos não
apresentam mecanismos para eliminar o
excesso desse micronutriente, sua absorção
intestinal deve ser muito bem regulada
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Regulação do Ferro
• A hepcidina, hormônio produzido no fígado, tem papel
central na regulação da absorção intestinal de ferro.
Quando as concentrações hepáticas de Fe se
apresentam elevadas, ocorre indução da expressão do
gene para hepcidina.
• Esse hormônio, secretado no plasma, circulará até os
enterócitos e inibirá a expressão de ferroportina
(internalização da ferroportina e degradação)
• O ferro acumulado nos enterócitos será excretado nas
fezes à medida que essas células forem eliminadas e
substituídas no trato digestório
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Regulação de Zinco
• Existem na regulação da homeostase de zindo,
dois processos: absorção intestinal de zinco e
perda endógena por meio de secreção
pancreática e outras secreções intestinais.
• Quando a dieta é deficiente em zinco,
observa-se aumento marcante da sua
absorção intestinal, bem como reduções nas
perdas intestinais e urinárias
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Atividades
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