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Renata Nascimento – Medicina UFGD – 6° Período

AULA 02: Pediatria Básica – Aula do dia 23/05 ser útil para realizar campanhas de saúde voltadas para aquela
determinada área.
A avaliação do crescimento é a medida que melhor define saúde e
estado nutricional em crianças.

Estado nutricional
Ordem de comprometimento: Peso, comprimento/estatura,
Condição de saúde de um indivíduo que demonstra o grau de perímetro cefálico.
atendimento de sua necessidade fisiológica de nutrientes através
da sua ingestão alimentar (equilíbrio entre ingestão e gasto/ O primeiro índice que será comprometido em carência é o peso
necessidade de nutrientes). (mais sensível, se altera mais rapidamente). Se eu tenho peso
alterado consistentemente, posteriormente eu posso ter
comprometimento do desenvolvimento de estatura secundário a
uma desnutrição calórico-proteica, precisa de comprometimento
de peso por longo período para ter cicatriz na altura. Por fim,
perímetro cefálico é o último a ser comprometido, é como se o
organismo preservasse o cérebro que seria o órgão mais nobre
Avaliação clínica: anamnese geral e alimentar (recordatório
alimentar). Avalia adequação alimentar daquela criança e daquela
família, deve-se analisar as condições financeiras, culturais,
basear-se na pirâmide alimentar, principalmente.
Avaliação da oferta nutricional (verificar se é adequada, proteínas,
DPE: Desnutrição proteico energética. gordura – no dia a dia recordatório de 24 h média do que come
“mais ou menos o que come”.
Anemia ferropriva: forma de carência nutricional mais comum no
mundo. Exame físico – avaliação do estado geral – pregas cutâneas,
crescimento, aparência geral, etc.
Bócio endêmico por carência de iodo.
Antropometria
Dislipidemias – colesterol, triglicérides.
Avaliação laboratorial: dosagem de proteínas, vitaminas,
Hipervitaminoses: excesso de proteínas é um problema, pode se
investigação de doenças que interfiram no estado nutricional.
acumular no tecido cerebral e trazer consequências.
Medidas antropométricas de crescimento:
Avaliação Nutricional
 Peso
 Comprimento
 Perímetro cefálico: principalmente nos primeiros anos de
vida que é o período de crescimento cerebral mais
rápido, demanda cerebral maior, crescimento maior até
2 anos.
Medida de peso
 Verificar a tara da balança
 Crianças menores de 2 anos sem roupas: balança com
travessão de mesa, deitada ou sentado, de forma a
Reflete a saúde nutricional do indivíduo. Também pode ser distribuir o peso por igual.
observado em nível comunitário, você pode analisar uma  Crianças maiores de 2 anos com roupa íntima (ou mínimo
comunidade fechada e verificar qual o nível nutricional daquela de roupa possível) em balanças de chão.
comunidade, quais os riscos nutricionais desta comunidade, pode
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 Criança doente que ganhou peso doente procurar


inchaço/edema pode estar ocorrendo inflamação.
Criança doente que ganhou peso muito rápido não é
justificável. Padrões de crescimento da criança:
 O peso é o parâmetro mais sensível aos agravos  1° semestre cresce 15 cm
nutricionais agudos.  2° semestre cresce 10 cm
 A criança triplica seu peso no primeiro ano de vida.  Cresce 10 cm/ano até os 3 anos (depois do primeiro ano
 O peso dobra no 4° mês, triplica com 1 ano e quadruplica de vida – depois cai para 6 cm)
com 2 anos.  Com 4 anos tem 1 metro
Se ela nasce com mais ou menos 3 kg/ 3.5 kg é  4 anos – puberdade; cresce 6 cm/ano
esperado que com 1 ano ela esteja mais ou menos com  Puberdade: 10 cm a 14 cm;/ ano
10 kg.
3 a 10 anos: P = 2n + 9
COMPRIMENTO
• Colocar o bebê/lactente (0-24 m) deitado, descalço, com
a cabeça ereta em plano vertical.
• Manter a cabeça em contato com a parte fixa.
• Os joelhos devem ser pressionados para baixo segurando
seus pés e o esquadro móvel deve ser deslocado até que
se encoste à planta dos pés, mantendo ângulo reto entre
o pé e a perna.

Mulheres tem estirão de puberdade mais cedo que os meninos;


M2: início do estirão de crescimento nas meninas e menarca (M4)
marca o final do estirão de crescimento nas meninas.

Maiores de 2 anos: Meninos como tem estirão de crescimento mais tardio, eles tem
uma janela de crescimento por mais tempo, tendo um ou dois anos
• Cabeça centralizada, olhos e orelhas no mesmo plano a mais de crescimento.
• Cabeça, ombros, nádegas e calcanhares tocam a parede.
• Pernas retas, joelhos juntos Em adolescentes quando avalia estatura deve ver junto qual estágio
pubertário está. Ás vezes isso significa sair da linha de crescimento
• Pés plantados no chão, quase juntos.
que ele está.
• Se tocar pelo menos 2 está bom.
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• Não reflete diversidades culturais e raciais • Gráficos em
percentis para meninos e meninas de 0 - 19 anos completos
• IMC apenas para maiores de 2 anos

Gráficos de Crescimento NCHS, 2000:

Idade óssea: RX de mãos e punhos – idade óssea.

Medida do perímetro cefálico: até os 24 anos


• Fita acima do supercílio e sobre a eminência occipital
• Indicador de crescimento do SNC em RN e lactentes, Percentis: olha a mediana – percentil 50. Conceito posicional,
diagnóstico de microcefalia e macrocefalia como se enfileirasse todas as crianças da mesma idade e
• É a última medida a ser comprometida em caso de déficit contasse a posição delas. A criança do percentil 50 seria a
nutricional. criança do meio dessa fila indiana.
 Entre 5 e 95 – normal
 Abaixo de 5 – alteração de normalidade (baixo
peso, baixa estatura)
 Acima de 95 – alteração de normalidade (alto
peso, alta estatura)

 1° ano de vida: E/2 + 8.5 cm


 RN: 34-36 cm Classificação dos desvios nutricionais – Escore Z:
 1° Trimertre: 1.5-2 cm/mês
 2° trimestre: 11 cm/mês Escore Z é a medida que avalia quanto o indivíduo se
 2° semestre: 0.5 cm/mês afasta ou se aproxima da média de uma população de
 1 ano: 45-47 cm (+- 12 cm) referência (P/I, E/I, P/E, IMC/I) em desvios padrões.
 O PT ultrapassa o PC aos 6 meses
GRÁFICOS DE CRESCIMENTO
• Curvas pôndero-estaturais são instrumentos para
estabelecer padrões e referências de crescimento
• Permitem a avaliação seriada do peso e da estatura
através do tempo, sendo mais fidedignas para avaliação
do estado nutricional Quanto mais medidas, mais fidedigna
é.
• Centro Nacional de Estatísticas em Saúde (NCHS) e
Centro para controle de doenças (CDC)
• Curvas de referência, mas não o padrão de crescimento
do ser humano.
• Grande casuística  1 País: EUA → CRIANÇAS 0 - 20 ANOS
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Média olha o ponto fora da curva. Aquele ponto fora da


curva irá entrar e contar.
Mediana: posicional – Percentis
Média – valor – Score Z.
Estudo multicêntrico de referência do crescimento (MGRS) da
OMS
• Grande casuística: 6.669 CRIANÇAS 0 - 5 ANOS Reflete
diversidades culturais e raciais  6 Países: Brasil, EUA,
Ghana, Índia, Noruega, Oman
• Gráficos em percentis e escore z para meninos e
meninas de 0 - 5 anos
• Pregas cutâneas Tricipital e Subscapular
• Grande casuística: dados colhidos pela OMS/NCHS em ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS
1997 → 22.917 CRIANÇAS DE 5 - 19 ANOS Interpretação dos dados fornecidos (score z, percentis). Quando
• Não reflete diversidades culturais e raciais  1 País: cruzo a informação – dado bruto e curva.
EUA
• Procedimentos estatísticos mais apurados, que as • Peso/Idade
alinham às novas curvas da OMS de 2006 aos 5 anos, e • Estatura/Idade
aos cut-offs para sobrepeso e obesidade recomendados
para adultos aos 19 anos • Peso/Estatura
• Gráficos em percentis e escore z para meninos e • IMC/Idade
meninas de 5 - 19 anos
• Perímetro Cefálico/Idade
Hoje em dia, melhor do que as curvas, usa-se muito aplicativos para
fazer acompanhamento. P/I = índice global do estado nutricional = sem distinção déficit agudo
x crônico. Usa-se mais nos dois primeiros anos de idade. Agravo
nutricional atual.
• Abaixo do peso
• Acima do peso
• Normal

E/I = Índice da história nutricional pregressa = déficit crônico. Usa-


Comparação: valores do peso de meninos – OMS vs CDC/NCHS se mais a partir dos 2 anos de idade.
 Baixa estatura
 Alta estatura
 Normal
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P/E = índice do estado nutricional atual – déficit agudo.

 Desnutrição
 Obesidade
 Normal

Qual o peso do percentil 50 dessa idade: 11.4 IMC = índice do peso e altura = déficit agudo sobre crônico.

P/I = divisão entre peso da criança pelo peso da média (PESO/  Desnutrição/ risco nutricional
PESO DA MÉDIA)  Obesidade/ sobrepeso
 Normal

Ciclos repetidos de desnutrição deixam repercussão bem grande


Criança de 20 meses com idade peso de 4 meses. da altura.
Divide: IDADE/ IDADE MÉDIA Outros índices úteis:
Sequela nutricional na altura – crônico.  Dobra cutânea – tricipital, subescapular, supra ilíaca
Não tem peso nem para a altura que foi comprometida – então  Circunferência do braço
temos uma sequela nutricional crônica, porém que ainda está em  Comprimento da perna: estatura estimada: útil em
andamento – desnutrição crônica pregressa em atividade. encefalopatas crônicos, crianças com paralisia cerebral
não consegue esticar os membros delas.
 Impedânciometria/bioimpedância
PC = indicador do tamanho cerebral – adequação neurológica
 PC aumentado
 PC diminuído
 PC normal
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→ Síndrome clínico: Desnutrição:


o Marasmos
o Kwashiorkor
o Hipovitaminose A
o Anemia ferropriva
EPIDEMIOLOGIA:
Mais de 50% dos óbitos na infância estão associados a desnutrição.
o Primária: países pobres Falta comida, criança desnutrida
por não receber alimentação.
CLASSIFICAÇÃO DOS DESVIOS NUTRICIONAIS:
o Secundária: países desenvolvidos. Desnutriu em
decorrência de uma doença que ela tem, que pode
aumentar necessidade energética, como infecção que
acelera metabolismo. Inapetência da própria desnutrição
também agrava a desnutrição.

AULA 03: Pediatria Básica – Aula do dia 30/05

O que fazer perante criança desnutrida – imaginar caminho


da comida do supermercado até a célula, consegue imaginar
principais mecanismos que causam desnutrição.
DESNUTRIÇÃO: Família tem condições para comprar, preparar os alimentos?
Paciente mastiga e engole ou perde grande parte desses
É o desequilíbrio entre a oferta e o consumo de nutrientes e
nutrientes? Fica no estômago? Alcança delgado?
energia necessárias para garantir o crescimento,
homeostase e funções celulares específicas. Especialmente - Erro no preparo do alimento – não sabe diluir a fórmula.
em períodos de grande demanda. Criança alta demanda
energética e mais sujeita a agravos nutricionais com mais Fibrocístico – aumento de necessidade e má absorção.
frequência Erros inatos do metabolismo;
DEFINIÇÃO: Mistas – associação de primária e secundária.
Insuficiência global ou específica de nutrientes ou energia: Países subdesenvolvidos:
o Proteínas o 20% abaixo de 2Z de peso para a idade
o Carboidratos o 32% abaixo de 2Z de estatura para a idade.
o Vitaminas e oligoelementos
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36 países responsáveis por 90% dos casos de desnutrição no P/E desnutrição de curto prazo adaptada para longo prazo
mundo:
o Centro sul asiático
CLASSIFICAÇÃO: GRAUS DE DESNUTRIÇÃO
o África Subsaariana
Gomez:
Prevalência de baixo peso: 14.3%
o Peso em porcentagem do percentil 50% de crianças
Baixa estatura: 17.3%
normais com a mesma idade do paciente.
No Brasil: Porém lê o déficit – melhores para crianças pequenas.
o Peso muito baixo para a idade: 1.38% Waterlow:
o Baixo peso para a idade: 2.699%
o Peso para estatura em porcentagem do percentil 50%
o Eutrofia: 88.21%
do peso de crianças normais com a mesma estatura do
o Peso elevado: 7.72
paciente.
o Estatura muito baixa para a idade: 5.34%
o Estatura para idade em porcentagem do percentil 50%
o Baixa estatura para a idade: 6.38%
da estatura de crianças normais com a mesma idade do
o Altura adequada para a idade: 88.28%
paciente.
Mais adaptado para crianças mais velhas.
→ Transição nutricional:
Desnutrição ⇨ Sobrepeso/ Obesidade
Obesidade triplicou no NE, duplicou no SE nos últimos anos.
Novo desafio médico deixa de ser desnutrição do tipo pobreza –
desafios dos países desenvolvidos; países ricos tendem as crianças
serem mais obesas.
Alimentos mais baratos e mais calóricos – tendência de crianças → Peso em porcentagem do P50 de crianças normais com
mais obesas. a mesma idade do paciente:
→ Peso para a idade: P/I
CLASSIFICAÇÃO:
Referência: P50 para a idade
Classificação Ministério da Saúde
Calcula déficit: P:P50
P/I:
o Se 91%-110% paciente eutrofico
o Acima de P 97: Sobrepeso o 75-90% paciente desnutrido de 1° grau – leve (déficit
o P97-P3: Normalidade nutricional de 25 a 40% do peso)
o P10-P3: Risco nutricional o 61-75%: paciente desnutrido de 2° grau – moderada
o P3-P0. 1: Peso baixo (déficit de 25 a 40% do peso).
o Abaixo de P 0.1 Peso muito baixo. o Abaixo de 60%: paciente desnutrido de 3° grau – grave
Útil apenas para crianças menores, mesmo que tenha recuperação (déficit de mais de 40% do peso).
de altura, porém sempre ficará cicatriz. o Se edema ganha 1 classificação: 2° grau ⇨ 3° grau. Por
causa do aumento do peso do edema. Sinal de gravidade.
Classificação da OMS o Melhor para menores de 2 anos

E/I Desnutrição de longo prazo


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Idade peso < Idade altura < idade PC


CRITÉRIOS DE WATERLOW:
o DPE aguda: IC = IA > IP
→ 2 Critérios: o DPE pregressa: IC>IA=IP
o Peso para a estatura: P/E – em porcentagem do P50 o DPE crônica em atividade: IC > IA > IP.
do peso de crianças normais com a mesma estatura do IC: Idade cronológica; IP: idade peso; IA: idade altura
paciente.
o Estatura para a idade: E/I – em porcentagem do P50
da estatura de crianças normais com a mesma idade do
paciente.

Principal indicador de
desnutrição crônica: associado
ao ADNPM e redução de
potencial na vida adulta.

Stunted Criança com baixa estatura principal marcador de desnutrição.

FISIOPATOLOGIA:
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Paciente de risco para processos infecciosos e risco de ir a o Mais frequente abaixo de 5 anos de idade (predomina
óbito. até os 18 meses) – fase de crescimento acelerado e
muita necessidade nutricional.
Deficiências imunológicas – deficiência de defesa de mucosa
o Mais comum
– além de não ter energia gasta mais energia devido infecção
o Caracterizada por consumo das reservas de gordura,
e diarreia – má absorção, catabolismo e anorexia – começa
consumo muscular e ausência de edema
a consumir músculos após acabar a reserva de gordura.
o Turgor da pele frouxo – principalmente parte interna da
Desnutrição causa diarreia e a diarreia causa desnutrição – coxa.
DIARREIA RETRAÍDA. o Irritável
KWASHIORKOR:
o Doença do desmame (Ga de Gana)
o Desnutrição com edema por deficiência proteica (baixo
índice proteico ou baixa qualidade)
o Acomete lactentes mais velhos e crianças jovens
o Resulta da dieta com aporte calórico próximo do normal,
porém pouca proteína (aporte as custas de CHO)
o Presença de EDEMA
o Hiperceratose e hiperpigmentação da pele
o Teoria atual: estresse oxidativo levaria ao Kwashiorkor.
• Hipocloridria: produz pouco ácido no estômago
fazendo com que seja mais sujeita a infeccionar o
delgado. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS QUE DIFERENCIAM
• Esteatose hepática: desvio metabólico, utiliza O MARASMO DO KWASHIOROKOR:
inicialmente de suas reservas de gorduras e
musculares para consumir energia e enviar para o
fígado e parte será distribuído e não tem o
carreador da gordura (abulipoproteína) que fica
presa no fígado.
• Miocardiopatia: coração que não aguenta
sobrecarga de volume.
• Diminuição de T3 – hipotireoidismo.
QUADRO CLÍNICO:
o Diminuição ou ausência de tecido adiposo
o Consumo de massa magra
o Irritabilidade
o Edema
o Deficiências de vitaminas e minerais
o Deficiência de micronutrientes: ferro, iodo e zinco. CLASSIFICAÇÃO:
o Alteração em pele e fâneros; o Marasmo
o “Sinal da Bandeira”: Demonstra períodos de nutrição o Kwashiorkor-marasmático
boa e períodos de nutrição ruim. Cabelo pigmentado o Kwashiorkor
nutrição boa, sem pigmentação a nutrição é ruim.
MARASMO: deficiência global de nutrientes
o Significa desgaste
o Reflete carência nutricional global
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KWASHIORKOR-MARASMÁTICO: marcadores de marasmo
(emagrecimento) e de Kwashiorkor (presença de edema).
PREPRAR PARA ALTA

Aumentar alimentação entre 1ª e 2ª semana do paciente.


COMBATE A DESNUTRIÇÃO INFANTIL: OMS
→ Intervenções maternas:
Distúrbio eletrolítico
o Suplementação de ferro e ácido fólico na gestação
o Utilização de sal iodadoMicronutrientes
o Suplementação de cálcio materno
o Redução de tabagismo e poluição ambiental

→ Intervenções neonatais
o Promoção do aleitamento materno

→ Intervenções infantis
TRATAMENTO HOSPITALAR DO DESNUTRIDO GRAVE: o Promoção de aleitamento materno
o Melhoria da qualidade da alimentação complementar
Dietoterapia o Suplementação de zinco, vitamina A e iodo
o Considerar intolerâncias alimentares – dieta pré o Estimulação de práticas de higiene
digerida que tem absorção passiva, que não depende
de digestão intraluminal.
o Aumento progressivo do volume hídrico diário
o Avaliar a necessidade de SNG
o Aumento progressivo da ingestão calórica: 100-125-
150-175-200-225 kcal/kg/dia
o Promover o “cath up growth” – recuperação
nutricional, mas não no início do tratamento
o Dieta de alta densidade calórica – muito calórica em
pouco volume.
o Reposição de vitaminas e oligoelementos (atenção:
síndrome de renutrição: P – cuidado com o fosfato)
o Início não pensar em aumento de peso

HIPOGLICEMIA

HIPOTERMINA
]
DESIDRATAÇÃO

INFECÇÃO

DISTÚRBIO ELETROLÍTICO

MICRONUTRIENTES

INICIAR ALIMENTAÇÃO

AUMENTAR ALIMENTAÇÃO

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