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SECRETARIA DE ESTADO DE

EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES


Escola de Ensino Fundamental e Médio Leôncio de Carvalho

1ª SEQUÊNCIA DIDÁTICA – 2024


PROFESSOR(A): COMPONENTE CURRICULAR: SÉRIE/ TURMAS:
Ademir Ferreira Oliveira Física ANO: A, B, C. D, E e F
1ª ANO
COORDENADOR(A): AULAS PREVISTAS: PERÍODO DE EXECUÇÃO:
Laura Guilherme de Matos Célia Vale 04 AULAS De 11/03/2024 à 05/04/2024

OBJETIVOS/CAPACIDADES (Competências amplas da disciplina)


Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizar
previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar e defender decisões
éticas e responsáveis.

CONTEÚDOS
(O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos
HABILIDADES OBJETOS DE CONHECIMENTO
(EM13CNT201) Analisar e discutir modelos, teorias e  História e filosofia da ciência:
leis propostos em diferentes épocas e culturas para  Concepções científica, histórica e perspectivas futuras.
comparar distintas explicações sobre o surgimento e a  Universo e interações gravitacionais.
evolução da Vida, da Terra e do Universo com as teorias
científicas aceitas atualmente.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES (Descrição de situações de ensino e aprendizagem para desenvolver as habilidades)

AULA 01
DESCRITORES: D1
1º MOMENTO: 10 min
O professor inicia a aula, fazendo uma breve apresentação pessoal e da disciplina a ser trabalhada.

2º MOMENTO: 40 min
Inicia o segundo momento com uma dinâmica de apresentação “Planos e Projetos”, onde será
trabalhado a criatividade e os conhecimentos dos alunos.
Será utilizado para a dinâmica: 3 tirinhas de papel para cada aluno, canetas ou lápis e 3 sacos
plásticos.
O professor fala para os alunos que eles vão fazer uma viagem pelo mundo, por isso devem escolher
um lugar que gostariam de viajar. O professor entregará para cada aluno 3 tirinhas de papel numeradas de 1
a 3 onde eles responderão na 1ª tirinha o lugar que eles gostariam de viajar dobra o papel e coloca no
primeiro saco plástico.
O professor pedi para que eles escrevam na 2ª tirinha, o que eles fariam neste lugar que eles
escolheram para viajar, pedi para eles responderem, dobrarem a tirinha e coloca no segundo saco plástico.
Pedri que os alunos escrevam na 3ª tirinha o que eles levariam para a viagem, dobre a tirinha e
coloque o terceiro saco plástico.
Após todos os alunos estiverem preenchidas e colocadas as respostas nos sacos, mistura se bem as
respostas e pede para os alunos tirarem uma tirinha de cada saco. O professor começa se apresentando,
dizendo seu nome o lugar que gostaria de viajar, o que faria na viagem e o que levaria para viagem. Em
seguida os alunos se apresentam e respondem as respostas de acordo com o que tiraram dos sacos. A
dinâmica fara com que os alunos se interajam se divertindo com as respostas engraçadas de cada alunos
criando um clima de animação.

3º MOMENTO: 10 min
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Durante a dinâmica o professor anota a participação de cada aluno verificando o comportamento.
Ao final o professor realiza a chamada pelo número e nome, para os alunos começarem a assimilar o
seu número da chamada e o professor começar a conhecer os alunos pelo nome.

AULA 02
DESCRITORES: D1, D3, D4 e D6
1º MOMENTO: 20 min
O professor inicia a aula fazendo um contrato didático com os alunos e falando como será a
metodologia de avaliação.
Exemplo do Contrato didático:
1. Respeito mútuo na relação professor aluno.
2. Respeito mútuo por parte dos colegas da turma.
3. Compromisso de chegar no horário da aula, tanto por parte do professor como por parte dos
alunos.
4. Empenho e dedicação na execução das atividades propostas pelo professor, inclusive sendo
necessário que as atividades sejam entregues de acordo com o prazo solicitado pelo professor.
5. Outras propostas que os alunos queiram acrescentar.

2º MOMENTO: 30 min
Realizar uma avaliação diagnostica contendo 10 questões de múltiplas escolhas. [Anexo 1]

3º MOMENTO: 10 min
Fazer a correção da avaliação junto com os alunos (gabarito em anexo)

AULA 03
DESCRITORES: D1, D3, D4 e D6
1º MOMENTO: 10 min
Inicia a aula entregando para cada aluno a cópia do texto “o sopro de Tupã” [Anexo 2], relacionado à
mitologia tupi-guarani. Será dado um período de 10 minutos para que os alunos façam a leitura e a análise
do texto através da aplicação de procedimentos de leitura [Anexo 4].

2º MOMENTO: 30 min
Em seguida, os alunos serão incentivados pelo professor a atentar para algumas questões pós-leitura:
1. Qual é a ideia principal presente no texto?
2. Quais os detalhes do texto lhe chamaram a atenção?
3. A partir da leitura realizada do texto e observando os meios utilizados para descrever a origem de
todas as coisas, é correto afirmar que o mito se trata de uma mentira? Por quê?

3º MOMENTO: 20 min
Depois de realizada a leitura e respondidas as questões, o professor irá fazer a chamada e consolidar
as aprendizagens discutindo com a turma as respostas dos alunos e apresentando para os alunos a ideia de
mito.

AULA 04
DESCRITORES: D1, D3, D4 e D6
1º MOMENTO: 35 min
Iniciar a aula estimulados os alunos a realizar a leitura de textos que retratam o mito da criação em
diferentes culturas [Anexo 3], visando exercitar a capacidade de analisar um mesmo assunto em diferentes
perspectivas.
Dinâmica do caixeiro viajante: Os alunos serão divididos em 4 (quatro) grupos. Cada grupo receberá
uma folha de papel contendo uma descrição da origem do mundo segundo a crença de uma determinada
cultura, povo ou localidade. Cada grupo irá escolher um aluno para ser o caixeiro viajante levando
informações para os demais grupos. Em seguida, os grupos terão 05 minutos para fazer a leitura silenciosa
do texto e as anotações que julgarem necessárias (as anotações podem ser realizadas na tabela de
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procedimentos de leitura ou em forma de resumo, seja ele linear ou mapa conceitual [Anexo 3]). Depois
desse momento, os caixeiros viajantes irão transmitir os conhecimentos aprendidos nos demais grupos,
fazendo paradas de 5 minutos; no momento em que as informações estiverem sendo transmitidas, os grupos
irão fazer as anotações que julgarem importantes em seus cadernos em forma de resumo seja ele linear ou
mapa conceitual. Depois de completada a rodada, os caixeiros viajantes retornarão para os seus respectivos
grupos, nesse momento, será o seu grupo que irá transmitir as informações registradas para o caixeiro
viajante que retornou para o seu grupo de origem, de modo, que o caixeiro venha a fazer registros de
anotações no seu caderno de forma semelhante aos componentes do seu grupo.
Obs.: É importante ressaltar que durante a leitura do texto, os alunos farão uso de procedimentos de
leitura [Anexo 4] para análise do material: encontrar a ideia principal nos parágrafos destacando-a de ideias
secundárias e do restante do texto (podendo inclusive usar a técnica de grifar o texto), fazer mapa conceitual,
mapa mental anotações em tópico, resumos lineares etc.

2º MOMENTO: 15 min
O professor irá apresentar duas questões para os alunos. Essas questões devem ser anotadas no
caderno e respondidas por eles. A finalidade das questões é conduzir os alunos a uma reflexão em torno do
registro de informações realizados na situação anterior.
Questões que devem ser respondidas pelos alunos:
1. Como aconteceu a criação do mundo e do homem dentro da perspectiva de cada mitologia?
2. Comparando as mitologias, é possível perceber semelhanças no modo de explicar a origem do mundo e
do homem?

3º MOMENTO: 10 min
Em seguida, o professor irá realizar a consolidação das aprendizagens desenvolvidas, apontando em
conjunto com alunos, as diferenças e semelhanças apresentadas em cada descrição da origem do mundo e do
homem. Além disso, é importante frisar mais uma vez que mito em seu sentido original não se trata de uma
ideia falsa, mas, no uso de recursos vinculados ao seu tempo e cultura para explicar aquilo que até então era
desconhecido, como a origem do mundo e do homem.

ATIVIDADES Adaptadas (Descrição de situações de ensino e aprendizagem adaptadas para desenvolver as


habilidades dos alunos com necessidades educacionais especiais.)

1ª Série A - Bárbara Hemelly de Oliveira


(Descrever como esta aula será aplicada para o aluno com necessidade educacional especial, indicando quais
adaptações serão necessárias para que o estudante seja incluído no processo de aprendizagem). (parceria entre
equipe gestora, professor regente, prof.ª do AEE, mediador, assistente educacional e interprete ).

1ª Série A – Letycia da Silva Neves


(Descrever como esta aula será aplicada para o aluno com necessidade educacional especial, indicando quais
adaptações serão necessárias para que o estudante seja incluído no processo de aprendizagem). (parceria entre
equipe gestora, professor regente, prof.ª do AEE, mediador, assistente educacional e interprete ).

1ª Série A – Ryan Kevin de Paiva Corrêia


(Descrever como esta aula será aplicada para o aluno com necessidade educacional especial, indicando quais
adaptações serão necessárias para que o estudante seja incluído no processo de aprendizagem). (parceria entre
equipe gestora, professor regente, prof.ª do AEE, mediador, assistente educacional e interprete ).

1ª Série A – José Henrique dos Santos Souza


(Descrever como esta aula será aplicada para o aluno com necessidade educacional especial, indicando quais
adaptações serão necessárias para que o estudante seja incluído no processo de aprendizagem). (parceria entre
equipe gestora, professor regente, prof.ª do AEE, mediador, assistente educacional e interprete ).

1ª Série B – Daniel Barreto de Albuquerque


(Descrever como esta aula será aplicada para o aluno com necessidade educacional especial, indicando quais
adaptações serão necessárias para que o estudante seja incluído no processo de aprendizagem). (parceria entre
equipe gestora, professor regente, prof.ª do AEE, mediador, assistente educacional e interprete ).
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1ª Série B – João Victor dos Santos Souza
(Descrever como esta aula será aplicada para o aluno com necessidade educacional especial, indicando quais
adaptações serão necessárias para que o estudante seja incluído no processo de aprendizagem). (parceria entre
equipe gestora, professor regente, prof.ª do AEE, mediador, assistente educacional e interprete ).

1ª Série B – Isaac Silva Santa Rosa


(Descrever como esta aula será aplicada para o aluno com necessidade educacional especial, indicando quais
adaptações serão necessárias para que o estudante seja incluído no processo de aprendizagem). (parceria entre
equipe gestora, professor regente, prof.ª do AEE, mediador, assistente educacional e interprete ).

1ª Série C – Ana Luiza Oliveira da Costa


(Descrever como esta aula será aplicada para o aluno com necessidade educacional especial, indicando quais
adaptações serão necessárias para que o estudante seja incluído no processo de aprendizagem). (parceria entre
equipe gestora, professor regente, prof.ª do AEE, mediador, assistente educacional e interprete ).

1ª Série C – Hudson Souza Costa


(Descrever como esta aula será aplicada para o aluno com necessidade educacional especial, indicando quais
adaptações serão necessárias para que o estudante seja incluído no processo de aprendizagem). (parceria entre
equipe gestora, professor regente, prof.ª do AEE, mediador, assistente educacional e interprete ).

1ª Série C – Luana Karoline da Silva Oliveira


(Descrever como esta aula será aplicada para o aluno com necessidade educacional especial, indicando quais
adaptações serão necessárias para que o estudante seja incluído no processo de aprendizagem). (parceria entre
equipe gestora, professor regente, prof.ª do AEE, mediador, assistente educacional e interprete ).

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO RECURSOS


 Vai ser avaliado pela participação em geral  Quadro branco, pincel, apagador, textos
(assiduidade, rodas de conversa, impressos, livro didático, vídeos.
desenvolvimento das atividades em seu
caderno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

DEVOLUTIVA DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA


 Apontamento sobre o acompanhamento na etapa de planejamento da SD e devolutiva da
observação em sala de aula.

____________________________________ ____________________________________
Assinatura do (a) Coordenador (a) Assinatura do (a) Professor (a)

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ANEXO 1 – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1. O sol emite calor e luz continuamente. Ao seu redor, giram não apenas a Terra, mas também outros
corpos celestes. Que tipo de astro celeste é o Sol?
a) Planeta. c) Satélite natural.
b) Cometa. d) Estrela.

2. O nosso universo é formado por bilhões de galáxias, onde há muitas estrelas e girando em torno delas.
Qual o nome da galáxia em que o Sistema Solar está inserido?
a) Via Urbana. c) Via Láctea.
b) Via Marte. d) Via Solar

3. Alguns astros não têm luz própria como a lua. O brilho da Lua ou luar, como conhecemos, é a luz do
Sol e de outras estrelas refletida por ela. Que tipo de astro celeste é a Lua?
a) Planeta. c) Satélite natural
b) Estrela. d) Satélite artificial.

4. Os planetas podem ser classificados em dois grupos: Os planetas rochosos que estão mais próximos do
Sol e são constituídos, principalmente, por matéria sólida, e os planetas gasosos que são os mais
afastados e possuem muito mais matéria gasosa do que sólida. O planeta abaixo que é um planeta
gasoso é:
a) Mercúrio. c) Marte.
b) Saturno. d) Terra.

5. Os planetas e os astros que não possuem luz própria e que são acelerados pelo Sol são chamados de
astros
a) flamejantes. c) resplandecentes.
b) iluminados. d) brilhantes.

6. Classificado como um planeta que oferece condições para a existência da vida. Sua cor predominante é
azul. Possui grande quantidade de água e oxigênio necessários aos seres vivos. Qual é esse planeta?
a) Mercúrio. c) Marte.
b) Terra. d) Saturno

7. Os planetas anões são corpos celestes semelhantes aos planetas, mas que não possuem uma órbita
desimpedida e são pequenos em tamanho. O planeta abaixo do sistema solar que é considerado um
planeta anão é:
a) júpiter. c) plutão.
b) mercúrio. d) marte.

8. Ele é o quarto planeta mais distante do Sol e, devido à cor de seu solo, também é conhecido como
“Planeta Vermelho”. Essa descrição é do planeta:
a) Marte. c) Mercúrio.
b) Júpiter d) Saturno.

9. Os asteroides são determinados como:


a) corpos com forma esférica que emitem gases e poeiras.
b) são corpos rochosos e metálicos que possuem órbita definida ao redor do Sol.
c) corpos que giram em torno de um planeta principal.
d) fixos, que têm luz própria.

10. A origem do universo é um tema que gera muitas opiniões divergentes. Segundo as atuais teorias de
formação do Universo, o Sol e os planetas foram formados juntos, depois de uma grande explosão,
teoria conhecida como:
a) Gravitação do Universo. c) Teoria da Evolução.
b) Big Bang. d) Teoria da Relatividade.
GABARITO: 1D / 2C / 3C / 4B / 5B / 6D / 7C / 8A / 9B / 10B
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ANEXO 2 - O SOPRO DE TUPÃ
O sopro de Tupã No princípio o deus Tupã morava no vazio, numa escuridão sem fim. Primeiro, Tupã criou
o céu e as estrelas, onde fez sua morada e abaixo criou as águas. Depois, Tupã desceu lá de cima, em grande
redemoinho. Logo que Tupã tocou as águas, o sol surgiu no arco do céu. Quando o sol chegou ao ponto mais
alto, seu calor rachou a pele de Tupã. E finalmente, quando o sol desapareceu do outro lado do céu, a pele de
Tupã caiu do corpo dele, se estendeu sobre as águas e formou as terras. No dia seguinte, o sol apareceu no
céu e percebeu a mudança. O sol chegou novamente ao ponto mais alto e Tupã pegou um pouco de barro,
amassou e moldou o primeiro Homem. Soprou-lhe o nariz e lhe deu vida. O Homem cresceu e ficou grande
como Tupã, mas não falava. O grande deus soprou em sua boca e começou a falar. Então, Tupã soprou na
orelha esquerda a inteligência e na orelha direita a sabedoria. Na cabeça do Homem, Tupã desenhou os raios
e trovões sagrados que são os de pensamentos. No corpo do Homem, Tupã colocou as águas das emoções e
dos desejos que se movimentam para criar ou para destruir. Por fim, Tupã deu ao Homem o poder de
escolher entre criar e destruir. Terminada a criação, Tupã voltou para o céu montado em seu redemoinho.

Fonte: CLARO, Regina. Encontros de história: do arco-íris à lua, do Brasil à África. São Paulo:
Cereja, 2014, p. 4

ANEXO 3 – MITOS DA ORIGEM DO MUNDO E DO HOMEM

Mitologia Babilônica
[Tabuleta 1 – A criação dos deuses a partir das águas do Abismo e do Caos primevos.]
Na época em que nenhum deus ainda existia nem nada tinha nome, havia dois seres divinos, o masculino
Apsu, as águas do abismo, e a feminina Tiamat, as águas salgadas do caos. Apsu e Tiamat misturaram suas
águas e delas nasceram os deuses em pares, os anunnaki. Anu foi o deus primogênito e depois nasceu Ea, o
deus das águas doces que irriga as lavouras. Todos respeitavam Ea por sua grande inteligência e força. As
gerações mais jovens de deuses festejavam, mas faziam muito barulho quando se divertiam. E Tiamat, mãe
de todos os deuses, reclamou do barulho com Apsu. Apsu decidiu tomar alguma atitude junto de seu anjo
Mummu, mas Ea soube dos planos. Ea com uma música encantou Apsu e seu anjo, fazendo-os
adormecerem. Depois de matá-los, transformou o cadáver em habitação. Ea casou-se com Damkina e o casal
tiveram Marduk, um belo rapaz de quatro olhos e quatro orelhas e de cuja boca sai fogo. Ainda Tiamat
continuava viva e com muita raiva por toda a barulheira. Os deuses fizeram ventos e ondas das marés, o que
aprofundou a ira da mãe primordial. Tiamat construiu um exército de deuses e demônios que incluíam uma
cobra com chifres, um dragão, um cão raivoso, um homem meio-peixe e um híbrido touro e homem. Seu
general Kingu, seria seu consorte e co-regente, recebeu a tábua dos destinos, a qual tornava seus decretos
irresistíveis.
[Tabuleta 2 – A guerra contra Tiamat e a ascendência de Marduk.]
Os deuses ouviram falar do grande e aterrorizante exército de Tiamat e culparam Ea pela encrenca. Ea
enfrentou as forças duas vezes, mas recuou. Anu se envergonhou da covardia de seu filho e pediu ajuda a
Marduk, seu neto, o qual impõe suas condições: quer ser o deus supremo.
[Tabuleta 5 – Marduk organiza os deuses. Parte dessa tabuleta está perdida.]
Marduk distribui as funções dos deuses, estabelecendo as correspondência dos deuses nas constelações. O
dia e a noite são criados, bem como o sol a lua, as nuvens, a chuva, o Tigre e o Eufrates e seus respectivos
deuses os governam. A tábua dos destinos fica com Anu.
[Tabuleta 6– Marduk molda humanos.]
Com argila e sangue de Kingu Marduk cria os humanos para servir os deuses. Os deuses criam o palácio-
templo de Marduk em Bab-el (portão para os deuses ou Babilônia) e celebram um banquete em honra ao
deus supremo.
Fonte: https://ensaiosenotas.com/2020/06/18/enuma-elish-o-epico-babilonico-da-criacao/

Mitologia Iorubá
Segundo a mitologia iorubá, o mito da criação envolve o deus supremo Olorun, também conhecido como
Olodumare.
Por ser o criador do universo e de tudo o que há nele, Olorun não aceita oferendas, pois já possui tudo o que
existe.

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Olorun é o criador do mundo e de tudo o que o envolve: águas, terras, plantas e animais de todos os estilos.
Passado algum tempo, ele ordenou que Oxalá criasse o ser humano.
Utilizando o ferro e depois a madeira, Oxalá cumpriu a determinação e criou o homem. Contudo, tanto o
homem de ferro quanto o de madeira eram rígidos demais. Então, criou o homem de pedra, porém, ele era
muito frio.
Oxalá tentou utilizar a água para a criação do ser humano, mais uma vez sem sucesso, pois ele não tomava
forma definida. Depois, tentou o fogo, igualmente sem êxito, pois ele se consumia no próprio elemento.
Tentou o ar, que, depois de pronto, voltou a sua condição natural: o ar. Por fim, fez um ser de azeite e depois
de vinho, ambos sem sucesso. Entristecido pelas tentativas inférteis, Oxalá sentou-se próximo a um rio, local
em que surgiu Nanã perguntando o motivo de sua preocupação.
Oxalá narra a sua saga para a criação do homem a Nanã que mergulha no rio e retorna com lama nas mãos e
a entrega ao deus.
Por fim, ele consegue criar o ser humano com flexibilidade e capacidade de mover todos seus membros.
Satisfeito com sua criação, Oxalá sopra-lhe a vida.
É importante destacar que existem outras versões do mito da criação segundo a mitologia iorubá.
Fonte: https://escolaeducacao.com.br/mitologia-ioruba/

Mitologia Maia
1. O mundo era um oceano escuro, onde os deuses viviam imersos. Kukulcán, a Serpente Emplumada,
Huracán e Tepeu deram forma à terra, com vales e montanhas. Depois, vieram os planetas e os animais –
que tinham um problema, do ponto de vista dos criadores: não falavam nem louvavam os deuses. Por isso,
foram condenados a se comerem uns aos outros.
2. O trio queria uma criatura que o adorasse. Fez um que cumpria isso, mas fracassou: o homem de barro
derretia ou se quebrava em pedaços nos primeiros passos. Depois, fez um modelo mais forte, o homem de
madeira. Mas eles o irritaram porque louvavam somente a si próprios. Os deuses, irados, enviaram uma
tempestade de lava que matou praticamente todos.
3. Misturando farinha de milho, água e sangue divino, o trio fez quatro homens, belos e capazes de
demonstrar gratidão. Eram tão inteligentes quanto os deuses, o que os inquietou. Eles desceram uma nuvem
sobre os olhos dos homens de milho, reduzindo sua sabedoria pela metade. Para compensar, deram a eles
quatro mulheres. A humanidade descende dessa geração.
Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e-a-mitologia-maia/

Mitologia Babilônica

[Tabuleta 1 – A criação dos deuses a partir das águas do Abismo e do Caos primevos.] Na época em que
nenhum deus ainda existia nem nada tinha nome, havia dois seres divinos, o masculino Apsu, as águas do
abismo, e a feminina Tiamat, as águas salgadas do caos. Apsu e Tiamat misturaram suas águas e delas
nasceram os deuses em pares, os anunnaki. Anu foi o deus primogênito e depois nasceu Ea, o deus das águas
doces que irriga as lavouras. Todos respeitavam Ea por sua grande inteligência e força.
As gerações mais jovens de deuses festejavam, mas faziam muito barulho quando se divertiam. E Tiamat,
mãe de todos os deuses, reclamou do barulho com Apsu. Apsu decidiu tomar alguma atitude junto de seu
anjo Mummu, mas Ea soube dos planos.
Ea com uma música encantou Apsu e seu anjo, fazendo-os adormecerem. Depois de matá-los, transformou o
cadáver em habitação. Ea casou-se com Damkina e o casal tiveram Marduk, um belo rapaz de quatro olhos e
quatro orelhas e de cuja boca sai fogo.
Ainda Tiamat continuava viva e com muita raiva por toda a barulheira. Os deuses fizeram ventos e ondas
das marés, o que aprofundou a ira da mãe primordial. Tiamat construiu um exército de deuses e demônios
que incluíam uma cobra com chifres, um dragão, um cão raivoso, um homem meio-peixe e um híbrido touro
e homem. Seu general Kingu, seria seu consorte e co-regente, recebeu a tábua dos destinos, a qual tornava
seus decretos irresistíveis.
[Tabuleta 2 – A guerra contra Tiamat e a ascendência de Marduk.] Os deuses ouviram falar do grande e
aterrorizante exército de Tiamat e culparam Ea pela encrenca. Ea enfrentou as forças duas vezes, mas
recuou. Anu se envergonhou da covardia de seu filho e pediu ajuda a Marduk, seu neto, o qual impõe suas
condições: quer ser o deus supremo.
[Tabuleta 5 – Marduk organiza os deuses. Parte dessa tabuleta está perdida.]
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Marduk distribui as funções dos deuses, estabelecendo as correspondência dos deuses nas constelações. O
dia e a noite são criados, bem como o sol a lua, as nuvens, a chuva, o Tigre e o Eufrates e seus respectivos
deuses os governam.
A tábua dos destinos fica com Anu.
[Tabuleta 6– Marduk molda humanos.]
Com argila e sangue de Kingu Marduk cria os humanos para servir os deuses.
Os deuses criam o palácio-templo de Marduk em Bab-el (portão para os deuses ou Babilônia) e celebram um
banquete em honra ao deus supremo.
Fonte: https://ensaiosenotas.com/2020/06/18/enuma-elish-o-epico-babilonico-da-criacao/

Mitologia Judaico-Cristã (Recortes de Gênesis Capítulo 1)


No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a
face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as
trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua
espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente
conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que
era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles
para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus,
para iluminar a terra; e assim foi.
E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da
expansão dos céus. E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas
abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu
Deus que era bom.
E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme
a sua espécie; e assim foi. E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua
espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes
do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre
a terra.
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

ANEXO 4 - PROCEDIMENTOS DE LEITURA


a) Fazer a primeira leitura (individual) geral dos textos – sem fazer marcações;
b) Identificar o tema do texto;
c) Numerar os parágrafos;
d) Identificar e procurar o significado das palavras que o aluno não conhece;
e) Fazer a segunda leitura, destacando em cada parágrafo a palavra ou palavras-chave;
f) Identificar as ideias principais e secundárias dos parágrafos;
g) Organizar as informações para melhor visualizá-las, na tabela a seguir

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