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Doutrina

ESG: Governança Corporativa e a


Importância da Advocacia Preventiva
como Meio de Mitigação de Riscos e
Redução do Ajuizamento de Ações

Alcides Belfort da Silva


Doutor em Tecnologia Ambiental pela Universidade de
Ribeirão Preto – UNAERP. Mestre em Direito Coletivo e
Cidadania pela Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP.
Especialista em Direito Notarial e Registral pela Faculdade
Damásio de Jesus – IBEMEC. Especialista em Direito
Tributário pela Universidade Anhanguera de Campo Grande/
MS – UNIDERP. Especialista em Direito e Processo do
Trabalho com formação para o Magistério Superior pela
Universidade Anhanguera de Campo Grande/MS –
UNIDERP. Graduado em Ciências Sociais e Jurídicas pela
Faculdade de Direito Laudo de Camargo da Universidade de
Ribeirão Preto/SP – UNAERP. Atualmente é Advogado sócio
do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia. Professor
Universitário de Graduação no Centro Universitário Barão de
Mauá de Ribeirão Preto/SP. Professor de Graduação no
Centro Universitário Barão de Mauá (CUBM).
E-mail: belfortalcides@gmail.com.

Danilo Henrique Nunes


Doutor e Mestre em Direito. Estágio Pós-Doutoral em Direito
pela FDRP/USP. Advogado. Jornalista. Professor. Bolsista do
Programa de Pesquisa e Produtividade do Centro Universitário
Estácio Ribeirão Preto. E-mail: dhnunes@hotmail.com.

Kamilly Pereira Pinheiro


Advogada. Bacharela em Direito pelo Centro Universitário
Barão de Mauá de Ribeirão Preto (CUBM).
E-mail: kamillypereira@outlook.com.

RESUMO: Este trabalho objetiva abordar a problemática do aumento desneces-


sário do ajuizamento de ações por inobservância de práticas de ESG e ausência
de credibilidade a advocacia preventiva, esta que envolve ações proativas toma-
das pelos advogados para evitar litígios e conflitos legais. O trabalho evidencia
jurisprudência e uma análise minuciosa da legislação brasileira, por meio da
metodologia de revisão de literatura e de pesquisa qualitativa, para demonstrar
ser não somente um meio de mitigação de riscos e redução do ajuizamento de
ações, como também um dever do advogado de se precaver e a seus clientes
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dessa forma, evidenciando a importância da advocacia preventiva, objetivo


deste trabalho. Será demonstrado como a preocupação com o meio ambiente,
a comunidade e a governança corporativa podem mitigar riscos legais e prevenir
danos a empresa, por meio do auxílio da advocacia preventiva interna, acaute-
lando riscos a sua imagem, bem como se evitando o dispêndio desnecessário de
recursos para movimentação da máquina judiciária. Para tanto, realizaremos um
estudo de caso da Odebrecht, uma empresa brasileira envolvida em escândalos
de corrupção, em que foi necessário estabelecer estratégias de governança e
reconstruir sua marca para lidar com as consequências negativas e recuperar a
confiança do público e dos stakeholders, de modo em que o trabalho evidenciará
como essa situação, e de outras empresas, poderia ter sido evitada.

PALAVRAS-CHAVE: Direito preventivo. Governança corporativa. Gestão de


riscos.

SUMÁRIO: Introdução. 1. Contextualização histórica do início das práticas de


ESG. 2. ESG, governança corporativa e advocacia preventiva: fundamentação
teórica; 2.1. Conceitos de ESG: ambiental, social e governança corporativa; 2.2.
Papel da advocacia preventiva na gestão de riscos legais. 3. Relação entre ESG,
riscos legais e seu funcionamento como estratégia de mitigação de riscos. 4.
Abordagem da advocacia preventiva na mitigação de riscos e redução do ajui-
zamento de ações; 4.1. Benefícios da abordagem preventiva: estudo de caso. 5.
Desafios e oportunidades na implementação de ESG e advocacia preventiva.
Considerações finais. Referências.

Introdução
Environmental, Social and Governance (ESG), popularmente conhecido em
português como Ambiental, Social e Governança (ASG), trata-se de práticas
adotas pelas empresas para cuidados com o meio ambiente e a sociedade no
geral, como meio de organização de sua empresa, com o auxílio da gover-
nança, traz maior transparência, ética, responsabilidade corporativa, equidade
e justiça. Entretanto, tais medidas, quando esparsas e omissas em relação à
advocacia preventiva, podem não surtir efeito, sendo nesse ponto que entra a
sua importância, abordada neste trabalho. Assim, o objetivo geral deste traba-
lho é explorar como a integração eficaz dessas duas vertentes pode contribuir
para a redução significativa do ajuizamento de ações legais, promovendo uma
gestão corporativa mais sustentável e ética.
Hipoteticamente, vislumbra-se que a interseção entre ESG, governança
corporativa e advocacia preventiva pode somar a uma gestão responsável,
práticas éticas e a redução de riscos legais, tornando-se evidente a necessida-
de de aplicação desse tema na atualidade, que, apesar de ter se tornado um
fenômeno, não possui ações incisivas.
A Advocacia preventiva é uma abordagem legal que visa evitar conflitos
e litígios, solucionando problemas antes que se tornem ações contenciosas.
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Isso envolve aconselhamento jurídico proativo para identificar e mitigar riscos


legais, bem como a implementação de políticas e procedimentos que estejam
em consonância com a legislação e normas aplicáveis ao caso. A Advocacia
Preventiva busca economizar tempo e recursos, além de proteger a imagem
da empresa.
Com isso, raramente é observada pelas empresas a estrita relação entre
essas duas vertentes, práticas de ESG e a Advocacia preventiva, as quais, quando
combinadas ou mesmo apartadas, trazem grandes benefícios, e quando inobser-
vadas podem gerar um grande dispêndio de recursos e aumento no ajuizamento
de ações, situações essas que podem ser evitadas com a devida atenção.
Assim, o presente artigo utiliza de metodologia de pesquisa qualitativa,
com uma análise aprofundada e detalhada de uma situação, o estudo de caso
realizado sobre a empresa Odebrecht. Ele fornece uma compreensão profunda
do contexto, evidenciando a complexidade e a riqueza do contexto em que o
caso ocorre, relacionando com o estudo aqui realizado.
Dessa forma, a ideia central e especifica do trabalho é justamente
evidenciar como essas ações contribuem ativamente para a mitigação de
riscos que a empresa pode sofrer, analisar as Práticas de ESG em Empresas,
investigando os princípios e estratégias da advocacia preventiva, enfocando o
aconselhamento jurídico proativo, a identificação e mitigação de riscos legais
e a implementação de políticas em consonância com a legislação e normas
aplicáveis, evidenciando o afeto que esse tema pode ter por meio do estudo
de caso realizado.
Isso posto, a problemática aqui abordada enfoca a necessidade de com-
preender como a interseção entre práticas de ESG e advocacia preventiva pode
ser otimizada para evitar potenciais consequências legais adversas, destacando
a relevância prática e teórica do estudo proposto. A pesquisa busca explorar
e oferecer insights1 sobre como as empresas podem melhorar sua abordagem
integrada para enfrentar desafios legais enquanto promovem práticas corpo-
rativas éticas e sustentáveis.

1. Contextualização histórica do início das práticas de ESG


As práticas de ESG têm suas raízes em uma série de desenvolvimentos
históricos que abordaram preocupações ambientais, sociais e de governança em

1 Insights referem-se a percepções profundas, entendimentos significativos ou revelações que surgem a partir da reflexão,
observação, análise ou interpretação de informações. No contexto mais amplo, um insight é uma compreensão nova
ou esclarecida que transcende o conhecimento comum. É uma visão original que pode conduzir a novas ideias,
soluções inovadoras, ou uma compreensão mais profunda de um problema ou fenômeno.
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diferentes épocas e contextos. Embora o termo ESG seja relativamente recente,


durante as décadas de 1960 e 1970, se iniciou o movimento Ambientalista nos
Estados Unidos e em outros lugares, como resposta a questões ambientais
urgentes, como a poluição do ar e da água, bem como a preocupação com a
conservação da natureza.
Com isso, houve a implementação de regulamentações ambientais mais
rígidas e à conscientização sobre a importância da sustentabilidade ambiental
nas práticas de negócios, de modo que, por volta das décadas de 80 e 90, as
empresas começaram a adotar abordagens mais conscientes do meio ambiente
e a incorporar considerações de sustentabilidade em suas operações, ocorrendo
de fato o início da Responsabilidade Social Corporativa (RSC) somente nos
anos 2000.
O termo “Responsabilidade Social Corporativa” ganhou popularidade
nessa época, enfatizando a importância das empresas em contribuir para o
bem-estar da sociedade. Muitas empresas começaram a publicar relatórios
de sustentabilidade e a se envolver em iniciativas sociais, sendo que durante
a década seguinte as práticas de ESG foram formalizadas e se tornaram uma
parte integrante da análise de investimento e da gestão de riscos.
Dentro desse âmbito da gestão de riscos, encontra-se a advocacia pre-
ventiva, que se concentra em assegurar que uma associação esteja em con-
formação com todas as leis e regulamentações relevantes, reduzindo assim
o risco de demandas judiciais e penalidades, as práticas de ESG que muitas
vezes envolvem também conformidade com regulamentações ambientais
e sociais, bem como a divulgação transparente das ações da empresa nesses
domínios, o que pode ajudar a evitar riscos legais e resguardar a reputação das
empresas, influenciando no aumento do ajuizamento de ações que poderiam
ter seu risco de ocorrência mitigado.
Com efeito, o surgimento e a efetiva aplicação dessas práticas se deram
pelo então secretário-geral das Nações Unidas,2 Kofi Annan, no ano de 2000,
por meio da criação de um Pacto Global ligado a Dez Princípios universais
nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção,
com a finalidade de desenvolver práticas que cooperem para o defrontamento
dos desafios da sociedade. Esse Pacto se tornou a principal e mais eficiente
medida inicial de sustentabilidade corporativa do mundo, com mais de 16 mil

2 Nações Unidas (ONU) é uma organização internacional fundada em 1945, composta por 193 Estados-membros,
cujo principal objetivo é promover a cooperação internacional para resolver questões globais, como conflitos, dire-
itos humanos, desenvolvimento sustentável e ajuda humanitária. A ONU atua como um fórum para a negociação
de acordos internacionais, fornece assistência técnica e coordena esforços para enfrentar desafios que transcendem
fronteiras nacionais. Seus órgãos principais incluem a Assembleia Geral, o Conselho de Segurança, o Secretariado
e diversos programas e agências especializadas.
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participantes, entre empresas e organizações, distribuídos em 70 redes locais,


que abrangem 160 países, conforme informações constantes no site da ONU.
Em complemento, os mencionados princípios criados pela ONU para
auxiliar no desenvolvimento das práticas de ESG, se dão pelo apoio e respeito
entre as empresas para a defesa dos direitos humanos, tal qual para garantir
que este não irá participar de violações a essas garantias, ainda possuem o dever
de apoiar a liberdade de associação e de assentir definitivamente o direito à
negociação coletiva, além de prevenir o trabalho forçado ou compulsório, bem
como infantil, além de evitar formas de preconceito no ambiente de trabalho.
Já aqueles relacionados ao Meio Ambiente, foi disposto no Pacto Global
que “[...] as empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios
ambientais e desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade
ambiental, incentivando o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambien-
talmente amigáveis”, nesse sentido, todas as ações relacionadas ao combate à
corrupção, inclusive extorsão e propina.
Hoje, as práticas de ESG desempenham um papel fundamental na
estratégia corporativa e nas decisões de investimento, não apenas impulsio-
nando benefícios financeiros a longo prazo, mas também contribuindo para
a redução do ajuizamento de ações legais. Empresas que adotam abordagens
sólidas de ESG não apenas geram valor sustentável, mas também minimizam
os riscos legais ao garantir conformidade regulatória e ética.
Além disso, elas desempenham um papel significativo na abordagem
de questões globais prementes, como as mudanças climáticas, a desigualdade
social e a governança ética. Na medida em que a sociedade enfrenta desafios
cada vez mais complexos e interconectados, o conceito de ESG continua a
evoluir e a ganhar relevância, impulsionando a responsabilidade corporativa
e reduzindo a necessidade de litígios adversos.
Nesse sentido, se sobrevém a advocacia preventiva, que se inicia com a
identificação de potenciais riscos legais que uma organização pode enfrentar
em suas operações comerciais e de relacionamento externo. Isso inclui revisar
contratos, políticas internas, processos operacionais e questões regulatórias
para identificar áreas de preocupação, como aquelas abrangidas pelo ESG,
os quais, uma vez identificados, os riscos legais são avaliados quanto à sua
viabilidade de incidência e ao seu impacto potencial. Isso ajuda a priorizar os
riscos que requerem atenção imediata e recursos.
Cumpre destacar que a advocacia preventiva não funciona somente
como um meio de prevenção e mitigação de riscos para as empresas, mas
também como uma forma de minimização do ajuizamento de ações que po-
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deriam ter sua ponderação evitada em caso de ser avaliada a possibilidade de


riscos e seguido procedimentos internos para evitar a ocorrência dessa ação,
ocorrendo assim grande economia processual e desuso da máquina judicial
que é o tribunal de justiça.

2. ESG, governança corporativa e advocacia preventiva:


fundamentação teórica
2.1. Conceitos de ESG: ambiental, social e governança corporativa
O exposto no site da ONU referente à criação das práticas de ESG e
surgimento do Pacto Global pode ser considerado referência sobre o tema.
Nesse sentido, definem:
ESG é uma sigla em inglês que significa environmental, social
and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de
governança de uma organização. O termo foi cunhado em 2004
em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco
Mundial, chamada Who Cares Wins. Surgiu de uma provocação
do secretário-geral da ONU Kofi Annan a 50 CEOs de grandes
instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais, am-
bientais e de governança no mercado de capitais (Pacto Global
Brasil, 2019, não paginado).

Nesse sentido, para precisar seu significado, é importante desmembrar


as letras da sigla, em suma, todos os atos são voltados à preservação social. O
Environment (Meio ambiente) da sigla tange a conservação de recursos naturais,
gestão de resíduos, eficiência energética e conformidade com regulamentações
ambientais. A sigla ESG por si busca englobar práticas de Governança Cor-
porativa, porém a teórica dessas duas vertentes, quando apartadas, apesar de
complementares/conexas possuem diferentes objetivos e áreas de foco, sem
abandonar sua fundamentação teórica.
A Governança Corporativa, em seu escopo geral, refere-se à estrutura,
políticas e práticas que uma organização adota para garantir que ela seja bem
administrada e que seus interesses sejam protegidos, bem como o dos acionistas,
por meio de ações que melhoram a transparência, garantem a prestação de contas,
promovem a ética nos negócios e otimizam o desempenho financeiro e social
da organização. São definidos como princípios da Governança Corporativa:
Transparência na disponibilização de informações; Equidade no
tratamento dos sócios e demais partes interessadas (stakeholders);
Prestação de contas (accountability) de modo claro, conciso,
compreensível e tempestivo; Responsabilidade corporativa,
zelando pela viabilidade econômico-financeira das organizações
(IBGC, 2015, p. 20).
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Em complemento, para viabilização e maior assertividade quanto à


importância da Governança Corporativa, por volta de 1994 foi criado, e, em
1999, reintitulado, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC),
com a finalidade de dissipar a cultura e entendimento da governança no país:
Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações
são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os rela-
cionamentos entre proprietários, conselho de administração,
diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança
corporativa convertem princípios em recomendações objetivas,
alinhando interesses com a finalidade de preservar e aperfeiçoar
o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e con-
tribuindo para a sua longevidade (IBGC, 2009).

Enquanto isso, a Governança dentro do escopo ambiental, abrangido


pelo ESG, possui ênfase especificamente na gestão dos impactos ambientais
de uma organização e em como ela lida com essa questão em suas operações
e estratégias, tanto diante da minimização do seu impacto ambiental, que ne-
cessita estar em conformidade com as respectivas regulamentações, quanto à
necessidade da promoção da sustentabilidade em razão de sua responsabilidade
ambiental que necessita responder às preocupações das partes interessadas.
Assim como a governança em sua forma geral, busca implementar polí-
ticas, avaliação de riscos, monitoramento e relatórios, porém todos voltados a
garantias ambientais agregada a esforços para que a administração da empresa
esteja voltada a preocupações sociais e ambientais.
Portanto, é inviável falar em governança corporativa sem mencionar
a responsabilidade social e ambiental, cujo foco específico nas questões am-
bientais e na sustentabilidade concentra na gestão geral da organização e em
seus interesses financeiros e de partes interessadas.
A título de exemplo, a lei das Sociedades por Ações3 torna dever do
administrador da corporação a responsabilidade social e ambiental, trazendo
não só como algo que auxilia as empresas, mas como um dever administrativo
a ser atendido e sempre observado:
Art. 116. Entende-se por acionista controlador a pessoa, natural
ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de
voto, ou sob controle comum, que:

3 Lei nº 6.404/76 é a legislação brasileira que regulamenta as sociedades anônimas, estabelecendo normas e diretrizes
para a constituição, funcionamento, governança corporativa e prestação de informações dessas entidades. Adotada em
1976, essa legislação proporciona um arcabouço jurídico abrangente para as companhias de capital aberto, definindo
aspectos como estrutura de órgãos, responsabilidades dos administradores, emissão de valores mobiliários, e normas
para demonstrações financeiras. A Lei das S.A visa assegurar a transparência, proteção dos acionistas e investidores,
e a estabilidade do mercado de capitais no Brasil.

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