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AO

MERITÍSSIMO JUÍZ DE DIREITO DA SALA


DO CIVIL E ADMINISTRATIVO DO TRIBUNAL
DA COMARCA DE BELAS
LUANDA

Proc. N.°007/23- H

Autor: João António

Reu: Domingos Bento João

2 secção

( Autos de Acção declarativa de condenação sob forma de processo comum ordinário).

Domingos Bento João, adiante designado por Reu,melhor identificado nos presentes autos, tendo sido
citado na presente acção por força do Douto Despacho.

Vem apresentar,

Contestação

O que faz nos termos e fundamentos seguintes:

I-- POR EXCEPÇÃO

-- DA falta de legitimidade da Parte

1.°

No dia 15 de outubro de 2023, o Reu foi citado por este Douto Tribunal, para saber que lhe
corre uma acção declarativa de condenação sob forma comum ordinário. Acção esta que é
resultade do atropelamento que aconteceu em Viana.

2.°
O Reu, em nenhum momento negou o ocorrido, mas o mesmo não é parte legitima do
processo, visto que, o reu tem um contrato com a Companhia de Seguro" Vida Nova".

Escritório na Av. Talatona, Via 1, S/N, Condomínio Belas Business Park, Torre Cabinda, 8º Andar, Luanda Sul - Angola

Tel.: 222678094, 222673037, 926 458 443

e-mail:eduardo.dacunha1@hotmail.com/ wagnerbulica@gmail.com
3.°
Se tem alguém que é parte legitima deste processo, é a companhia de Seguro Vida Novas S.A.
4.°
Deve o Reu ser absolvido da instância, pelo facto do meamo não ser parte legitima da acção
proposta.

II-- DA IMPUGNAÇÃO
A) Dos factos
5.°
É verdadeiro o vertido no articulado 2 da Petição Inicial, em que diz que no dia 30 de
Novembro, pelas 8h00, o Autor foi atropelado pelo veiculo Automóvel ligeiro de passageiros
com a matricula LD33-33LB, conduzido pelo Co-reu.
6.°
É falso o vertido do articulado 3 da Petição Inicial, que diz que o ora co-reu circulava com
excesso de velocidade;
7.°
Seguindo, também é falso que o co-reu circulava com uma velocidade de 80 por HORA, visto
que não seria possível o co-reu andar com esta velocidade, porque a localidade em questão é
muito movimentada e também as estrada tem sempre congistionamento no horário citado;
8.°
O ora Co-reu vinha com uma velocidade de 20 km por hora. Mas aconteceu que quando o co-
reu vinha a sua filha começou a convulsing e o então Co-reu em vez de pisar no travão, acabou
por pisar no accelerator.
9.°
O Co-reu mostrou-se proucupado com a situação e foi com o seu próprio carro, que o autor foi
levado à clinica de Viana.
10.°
É Falso o vertido da Petição Inicial, em que o Autor afirma categoricamente que duranteo dia
ganhava 80.000,00 kz no seu estabelecimento;
11.°
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Visto que, o seu estabelecimento encontra-se em um lugar em que existem muitas lojas e
nenhuma das lojas que ali se encontram, faz 30.000,00 kz. Conforme o Doc 1;
12.°
Os dados apresentados no vertido do articulado 7 da Petição Inicial, não passa de falatório;
13.°
Por outra, em nenhum momento o Autor não apresentou provas de que tal calculus são reais;
III-- Da litigants de má-fé
14.°
Pelo vertido no contiúdo da presente Contestação dúvidas não restam de que o autor litigants
de má-fé, ao deduzir dolosamente pretensão cujá falta de fundamento não devia ignorar;
15.°
Com esta atitude, o Autor viu a oportunidade de obter um benefício em proveito próprio, que a
consubstancia-se no inrequecimento sem justa causa( art. 473.°C.C)
16.°
Do supra exposto resulta que o autor litigants com manifesta má-fé nos termos do art.456.° n.°
2 do C.P.C.

Nos termos e para efeito do princípio da causalidade, fixado pelo C.PC,o pagamento das
cistas e respectivas procuradorias, cabe à parte que pleitear sem fundamento - que carece do
razão no pedido formulado, que em suma exerce no processo uma actividade injustificada,
que, no caso, é o Autor.
Nestes Termos e nos mais de Direito, que V.Exa., doutamente suprirá, se requer que a
presente Contestação seja julgada procedente, porque provada em consequência:
a) Deve a excepção dilatória ser julgada prosedente, e , consequentemente, o reu
absolvido da instância, sem prescindir;
b) Deve, caso não proceda a excepção supra, em alternativa, ser julgada provada e
procedente a Contestação com base no supra alegado impugnativo, sendo o Autor
absolvido do pedido;

Valor da acção contante na acção principal.


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Junto: Procuração forense, um documento e duplicados.

O Advogado

_________________________________________

Eduardo Adão Manuel Bravo da Cunha

Cédula n.° 9.794

Contribuinte n.° 002561072BO034

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