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Índice Pág.

Introdução........................................................................................................................................3

Jean Piaget.......................................................................................................................................4

Obra.................................................................................................................................................5

Skinner.............................................................................................................................................7

A vida de B. F. Skinner Infância e Adolescência............................................................................7

Obra de Skinner.............................................................................................................................10

Jerome Brunner..............................................................................................................................11

Vida................................................................................................................................................11

Obra...............................................................................................................................................12

Carl Rogers....................................................................................................................................14

Vida................................................................................................................................................14

Obra...............................................................................................................................................16

Lev Vygotsky.................................................................................................................................17

Vida................................................................................................................................................17

Obra...............................................................................................................................................18

Abraham Maslow...........................................................................................................................21

Vida................................................................................................................................................21

Obra...............................................................................................................................................22

David Ausubel...............................................................................................................................25

Vida................................................................................................................................................25

Obra...............................................................................................................................................26

John B. Watson..............................................................................................................................28

Vida................................................................................................................................................28

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Obra...............................................................................................................................................30

Ivan Pavlov....................................................................................................................................32

Vida................................................................................................................................................32

Sigmund Freud...............................................................................................................................35

Vida................................................................................................................................................35

Obra...............................................................................................................................................36

Gordon Allport...............................................................................................................................37

Vida................................................................................................................................................37

Obra...............................................................................................................................................37

Carl Gustav Jung............................................................................................................................39

Vida................................................................................................................................................39

Obra...............................................................................................................................................41

Benjamim Bloom...........................................................................................................................42

Vida................................................................................................................................................42

Obra...............................................................................................................................................43

Edward Lee Thorndike..................................................................................................................44

Vida................................................................................................................................................44

Obra...............................................................................................................................................45

Conclusão......................................................................................................................................47

Agradecimento...............................................................................................................................48

Referência Bibliografica................................................................................................................49

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Introdução

Neste presente trabalho iremos falar “da vida e obra dos seguintes pensadores: Watson,
Skinner, Piaget, Vigotsky, Brunner, Ausubel, Pavlov, Rogers, Maslow, Freud, Allport,
Jung, Bloom e Thorndike”, este trabalho tem como objectivo aprofundar o tema de tal modo
que nos permite, por outro lado, conhecer e reflectir sobre a importância da vida e obra dos
pensadores referidos anteriormente e, por outro lado, imaginar como será daqui a centenas de
anos. Assim, abordaremos alguns sub-temas que nos pareca ser de grande importância para
assim explicaremos a sua utilidade diária.

Para cada um dos sub-temas procuramos atráves do meio disponiveís (Internet e Livros) para dar
a informação possivel para o melhor conhecimento deste tema.

Esperamos alcançar os nossos objectivos fazendo um completo e interessante trabalho.

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Jean Piaget

Vida

Jean Piaget, nasceu em 9 de agosto 1896, na Suíça, cidade de Neuchâtel, filho de uma família
abastada e culta. Aos sete anos de idade, Piaget já revelava sua capacidade científica e, aos 10,
publica um artigo sobre o Pardal Branco, na revista da Sociedade dos Amigos da Natureza de
Neuchâtel. Aos 11 anos, torna-se assessor do Museu de História Natural Local de sua cidade
natal.
Desde o ensino ginasial, Piaget mostrava-se interessado por Filosofia e Psicologia, mas é em
Biologia que ele se forma, em 1915. Em 1918, defende sua tese de doutorado sobre moluscos e
inicia, em Zurique, estudos sobre Psicologia, especialmente Psicanálise.

No ano seguinte, ingressa na Universidade de Paris, onde é convidado a trabalhar com testes de
inteligência infantil. Em 1921, passa a fazer pesquisas destinadas à formação de professores no
Instituto Jean Jacques Rousseau, em Genebra. Em 1923, lança seu primeiro livro, intitulado A
linguagem do pensamento da criança.

Em 1925, começa a lecionar Psicologia, História da Ciência e Sociologia, na cidade em


Neuchâtel. Em 1929, passa a lecionar História do Pensamento Científico, em Genebra, e assume
o Gabinete Internacional de Educação dedicado a estudos pedagógicos.

Na década de 30, escreve vários trabalhos sobre as fases do desenvolvimento por meio de
observações diretas de seus filhos. Na década de 40, Piaget torna-se sucessor de Claperède e
assume como professor-diretor, o Laboratório de Psicologia.

Nos anos 50, publica a Epistemologia Genética, sua primeira tese sobre teoria do conhecimento.
Em 1955, assume o lugar do filósofo Merleau-Ponty, lecionando na Universidade de Sorbonne
Paris. No mesmo ano, na cidade de Genebra, Piaget funda o Centro Internacional de
Epistemologia Genética, destinado a pesquisas interdisciplinares sobre a formação da
inteligência.

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Em 1967, Piaget escreve Biologia e Conhecimento, considerada a principal obra de sua
maturidade. Em 16 de setembro de 1980, na cidade de Genebra, morre Jean Piaget.

Obra

A teoria dos estágios de desenvolvimento (1940 a 1945)

Através da minuciosa observação dos seus filhos e principalmente de outras crianças, Piaget
impulsionou a Teoria Cognitiva, onde propõe a existência de quatro estágios de desenvolvimento
cognitivo no ser humano: os estágios:

Inteligência sensório-motora: inteligência prática, manifesta em ações. Esquemas de ação,


”conceitos” sensório-motores, início da construção das categorias de objeto, espaço, tempo e
causalidade. Da indiferenciação eu-mundo exterior ao reconhecimento de objeto, espaço, tempo,
causalidade.

Pré-operatória: Pensamento indutivo, presença do animismo e do artificialismo no raciocínio,


egocentrismo. Indiferenciação entre o ponto de vista próprio e o dos soutos, rigidez e
irreversibilidade do pensamento. Interesse como prolongamento da necessidade, sentimentos de
respeito (afeição e temor) pelos mais velhos, obediência, moral heteronôma.

Operatório concreto: Passagem intuição á lógica do concreto, início da descentração. Aquisição


da capacidade de perceber a reversibilidade das operações, explicações causais, noções de
permanência de substância, peso e volume. Sentimentos de respeito mútuo e de justiça
(distributiva e retributiva), moral da cooperação (correlata á lógica da reversibilidade),
aparecimento da vontade como regulação da ação.

Operatório formal ou abstrato: Acesso á lógica operatória abstrata, descentração se completa.


Pensamento proposicional e hipotético-dedutivo, esquemas formais de lógica combinatória e de
proporções. Construção da autonomia.

Piaget influenciou a educação de maneira profunda. Para ele, as crianças só podiam aprender
aquilo para qual estavam preparadas a assimilar. Aos professores, caberia aperfeiçoar o processo
de descoberta dos alunos.

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Nessa fase, Piaget conclui suas pesquisas com Barbel Inhelder e Alina Szeminskae investiga a
gênese psicológica das "estruturas do pensamento" nas diversas áreas do conhecimento
científico, diferentemente do estudo do pensamento infantil - a partir de sua expressão verbal -
nos anos 1920. Agora, as entrevistas propõem problemas concretos e envolvem a possibilidade
de a criança agir sobre os objetos, manipulando brinquedos, massinha de
modelar, líquidos, flores.

Esses estudos abrangem temas diversos e resultam, cada qual, em uma publicação: O
desenvolvimento das quantidades físicas (1941) - estuda os "invariantes físicos": massa, peso,
volume; A gênese do número (1941); A noção de tempo na criança (1946); A geometria
espontânea na criança (1948); A representação do espaço na criança (1948); e, entre tantos,
destaca-se no período A gênese das estruturas lógicas elementares (1959) que focaliza
classificação e seriação, e Da lógica da criança à lógica do adolescente (1955) que trata das
"operações formais". O experimento com as crianças e os vários temas abordados são definidos a
partir de uma discussão epistemológica em torno de cada uma das noções científicas estudadas.
Nesse processo, as diferenças individuais entre uma criança e outra não são destacadas, mas sim
o processo de desenvolvimento das "estruturas operatórias" que caracterizam o pensamento
científico. Convicto de que o desenvolvimento intelectual dá-se em estágios determinados,
Piaget aborda em seus livros temas como as “estruturas operatórias” e demonstra o "sujeito
epistêmico" como sendo o conjunto de características comuns a todas as crianças de um mesmo
estágio de desenvolvimento.

Piaget continua atuando como professor de Psicologia


experimental e Sociologia na Universidade de Lausanne (1938-1951) e na Universidade de
Genebra (Psicologia Experimental), quando sucede Edouard Clapèrede (1940). Durante
a Segunda guerra mundial (1942), ministrou no Collège de France conferências que foram depois
reunidas na publicação “A psicologia da inteligência” (1947).

Em 1950, pública sua primeira síntese epistemológica - “Introdução à Epistemologia Genética”


em três volumes: O pensamento matemático, O pensamento físico, e O pensamento biológico,
psicológico e sociológico. Na mesma década, a partir da criação do Centro Internacional de
Epistemologia Genética(CIEG) em 1955, intensifica o estudo e a investigação interdisciplinar,
com a colaboração de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento

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(lógica, física, matemática, psicologia, biologia, sociologia, epistemologia) e promove discussões
acerca dos diversos pontos de vista e pesquisas com crianças. O resultado desse esforço é
reunido nos Estudos de Epistemologia Genética, publicados anualmente entre 1955 e 1980.

Objeto de estudo de Piaget e principais contribuições

Piaget desenvolveu em suas pesquisas a teoria da construção do conhecimento, mais conhecida


como Epistemologia genética, seu foco principal foi o sujeito Epistemológico o qual foi estudado
pelo método clínico desenvolvido pelo próprio Piaget. A teoria explica como o conhecimento é
adquirido e montado em nossa psiquê, desde a primeira infância até a maturescência humana. A
obra deste estudioso é reconhecida em todo mundo, pois contribui para compreensão da
formação e construção do intelecto.

Através desta teoria, diversas propostas de educação, diferenciadas para crianças em cada uma
das fases, surgiram, todas com a pretensão de melhorar a educação através das características
específicas de cada uma destas fases observadas, por Piaget, em seus estudos. Ao entender como
acontece o processo de construção do conhecimento pode-se desenvolver métodos pedagógicos
mais eficientes afim de aperfeiçoar ou substituir os sistemas de ensino já existentes. Como
exemplo, um de seus alunos, Reuven Feuerstein, desenvolveu a Teoria da modificabilidade
cognitiva estrutural. Esta afirma que a inteligência humana pode ser estimulada e que qualquer
indivíduo, independente de idade e mesmo considerado inapto, pode adquirir a capacidade de
aprender.

Skinner

A vida de B. F. Skinner Infância e Adolescência

Burrhus Frederic Skinner, apelidado de “Fred”, nasceu em 20 de março de 1904, em uma


pequena cidade com cerca de dois mil habitantes chamada Susquehanna, no interior da
Pensilvânia. O parto do pequeno Burrhus foi complicado e sua mãe quase faleceu, fato que era
ocasionalmente relembrado por ela. A existência da cidade se deve a ferrovia Erie Railroad que
cruzava a mesma, a economia local orbitava a manutenção e serviços relacionados ao sistema
ferroviário. Como os trens da época eram movidos à carvão, a poluição acinzentava a cidade.

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A pequena cidade era formada por muitos imigrantes, principalmente vindos da Irlanda, Itália e
Inglaterra, dentre os quais o avô paterno de Skinner, vindo de Devonshire (ING). James Skinner
casou-se com Josephine Penn e tiveram William Skinner, pai de Burrhus. Descritos como
humildes e até rudes pelo neto, os avós paternos não foram figuras tão marcantes em sua infância
como os avós maternos. James estava sempre à procura de trabalho (geralmente como pintor) e
vivia uma vida simples e pacata com sua esposa, que cuidava do lar. Talvez o acontecimento
mais significativo que envolveu a avó Josephine foi quando ela, com o auxílio de um fogão
quente, descreveu para o neto de apenas 10 anos a ardência eterna do fogo do inferno, destino
dos pecadores. Este episódio não fortaleceu a relação entre eles e ainda rendeu pesadelos ao
pequeno Fred.

Filho único deste casal, William Arthur Skinner, nascido em 1875 trilhou um caminho diferente
dos pais, que não receberam nenhum tipo de educação formal. Após se formar no colegial como
um dos melhores de sua turma, foi para a cidade de Nova York se formar em Direito, se
sustentando com o trabalho em uma livraria de seu tio. Ao retornar para Susquehanna, o jovem
advogado começou a ganhar fama local ao abrir um pequeno escritório, tanto que foi contratado
pela maior empresa da cidade, a Erie Railroad. Os frutos do trabalho de William lhe renderam
um certo status social, o que incentivou William a se envolver na política local. Um ano antes de
ter seu primeiro filho, William se candidatou a prefeito da cidade, mas perdeu por uma pequena
margem, entretanto isso não o tornou menos convicto de seus ideais republicanos.

William casou-se com Grace Madge Burrhus em 1902, filha de Charles e Ida Burrhus. Os pais da
jovem Grace eram pessoas queridas pelo neto. O avô era um veterano de guerra e trabalhou
como carpinteiro, suas habilidades manuais sempre impressionaram o jovem Fred. Quando
pequeno, seu avô adicionava café ao seu leite, uma prática condenada pela mãe, a qual acreditava
que a bebida impediria o crescimento do filho. Mais tarde, Skinner confessa que o café nunca
mais teve o mesmo sabor. Burrhus descreve sua avó Ida como uma ávida leitora de ficção, além
de ser excelente costureira e cozinheira. No colegial, Grace se formou como a segunda de sua
turma e começou a trabalhar como secretária de um grande escritório de advocacia. Entretanto,
assim como muitas mulheres que se casavam no início do século passado, Grace deixou sua
carreira para se casar e ter filhos. Tanto Grace como William compartilhavam um otimismo em
relação ao futuro, tinham fé de que prosperariam juntos com a ética de trabalho protestante.

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Um aspecto marcante do comportamento dos pais de Fred é a sensibilidade à aprovação social.
Skinner descreve seu pai como uma pessoa muito vaidosa, que não perdia a oportunidade de se
elogiar. Burrhus critica seu pai pela aceitação acrítica do american way of life e de suas posições
política rígidas, mesmo depois da Grande Depressão. Enquanto sua mãe, frustrada com sua
carreira profissional, ansiava por uma posição de prestígio na comunidade. Uma forma de
conseguir isso foi participando de diversos grupos, como grupos de leitura e serviço voluntário
na cantina da Cruz Vermelha durante a Primeira Guerra Mundial.

Fred e seu irmão dois anos mais novo, Edward (mais conhecido como “Ebbie”), cresceram em
um ambiente social marcado pelo controle social. Sua mãe frequentemente o chamava a atenção
dizendo “O que os outros vão pensar?”. Esta reprimenda, segundo a filha do próprio
Skinner ,parece ter afetado sua sensibilidade à aprovação social. Mais tarde em sua obra, Skinner
estabeleceria a distinção entre reforçadores intrínsecos e extrínsecos. Apesar de serem membros
da Igreja Protestante, Grace e William não deram um lugar de destaque para a religião na
educação de seus filhos.

Assim como seus pais, Fred nutria carinho por seu irmão mais novo. Ebbie atendia mais as
demandas sociais de sua época, era habilidoso nos esportes e tinha muitos amigos. Burrhus,
apesar de reconhecer que seu irmão mais novo era claramente o favorito dos pais, não rivalizava
com ele. Durante a infância, exploravam juntos o enorme quintal de sua casa, um local muito
caro para Skinner. Fred desfrutava de muita liberdade física, o mundo em que vivia era um
grande convite à exploração. Seu quintal era repleto de frutas silvestres que cresciam livremente,
animais como esquilos, sapos e tartarugas faziam parte de sua vida cotidiana.

O passatempo favorito de Skinner, em sua infância, era criar engenhocas, dispositivos com
diferentes utilidades. Entre suas primeiras invenções estão: um limpador de sapatos; um sistema
hidráulico na garagem de seu avô; um lançador de cenouras; instrumentos musicais feitos de
pentes e cordas velhas de violino e um mecanismo de separação de frutas silvestres maduras das
verdes. Além disso, com caixas de papelão usadas, o pequeno Fred fez um ambiente tranquilo do
lado de fora de sua casa, em que podia guardar seus livros e lê-los com ajuda de uma vela. Esta,
talvez, tenha sido a primeira caixa de Skinner. Uma vez, com a ajuda de um grande amigo,
Raphael Miller (a quem dedicou o primeiro volume de sua autobiografia), se divertiu ao tentar
embebedar pombos adicionando álcool ao milho. A inventividade e tendência a exploração do

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jovem Skinner ganhou outro espaço, o escotismo. Era uma oportunidade para se aventurar na
natureza com outros meninos de sua idade. Contudo, as adversidades da vida na natureza o
motivaram a retornar para o conforto de seu lar e deixar o escotismo.

Obra de Skinner

Teoria de Aprendizagem segundo Skinner.

“Burrhus Frederic Skinner nasceu em 1904 na cidade de Susquehanna, no Estado da


Pennsylvania, Estados Unidos. Concluiu o segundo grau em 1922, no mesmo ano entrou na
universidade Hamilton College. Graduou-se em literatura inglesa e línguas românicas, em 1926,
e, com essa formação, Skinner decidiu ser escritor. Essa idéia foi abandonada em 1928 quando
resolveu fazer o curso de pós-graduação em Psicologia, se inscrevendo no programa de
Psicologia Experimental, em Harvard University. Obteve os títulos de Mestrado e Doutorado, em
1930 e 1931, respectivamente. Após o doutoramento, permaneceu em Harvard, até 1936, com
um apoio financeiro para fazer pesquisas”.

A palavra chave da teoria de Skinner é comportamento. Para ele, a aprendizagem concentra-se na


capacidade de estimular ou reprimir comportamentos, desejáveis ou indesejáveis.

Na sala de aula, a repetição mecânica deve ser incentivada, pois esta leva à memorização e assim
ao aprendizado.

O ensino é obtido quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob condições de
controle e sob comportamentos observáveis.

Os comportamentos são obtidos punindo o comportamento não desejado e reforçado ou


incentivado o comportamento desejado com um estímulo, repetido até que ele se torne
automático.

Dessa forma, segundo Skinner, a aprendizagem concentra-se na aquisição de novos


comportamentos.

A aprendizagem ocorre através de estímulos e reforços, de modo que se torna mecanizada.

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De acordo com a teoria de Skinner, os alunos recebem passivamente o conhecimento do
professor.

Em sua visão, conhecida como Behaviorismo, os comportamentos são obtidos pelo reforço -
estímulo do comportamento desejado.

O papel do professor é criar ou modificar comportamentos para que o aluno faça aquilo que o
professor deseja.

É Adequada para cursos técnicos, especialistas e treinamentos ou em atividades que visam


ensinar conteúdo e tarefas que se apóiam na memorização e fixação dos conhecimentos, ainda
hoje muito frequentes na educação.

A compreensão do comportamento humano apóia-se em seu comportamento operante.

De acordo com Skinner, o seu interesse está em compreender o comportamento humano, não e
manipulá-lo.

Em seus últimos anos, Skinner atacou a psicologia cognitivista, afirmando que a educação é um
modelo que se dá do meio para o indivíduo, e não o contrário.

O modelo Behaviorista de Skinner, em sua unidade conhecida como Behaviorismo Radical, é


ainda muito popular, crescendo anualmente em relação ao número de estudiosos.

Segundo ela, os fenômenos mentais devem ser discutidos como padrões de comportamento.

Todo comportamento é fruto de um condicionamento, e assim não existem habilidades inatas nos
organismos.

Jerome Brunner

Vida

Jerome Brunner, nascido em 01 de outubro de 1915. Ele é um Americano psicólogo que tem
participações significativas para saúde humana, psicologia cognitiva, e teoria de aprendizagem
em psicologia educacional.

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Formou-se em psicologia pela universidade de Duke, em 1937 e em 1941 em Harvard. Em 1950
trabalhou em Harvard como professor no Departamento de Relações sociais, onde com outros
profissionais formou um grupo de estudo interdisciplinar das ciências sociais. Logo, após criou
um centro de estudo cognitivo.

Bruner escreveu importantes trabalhos sobre educação, liderou o que veio a ser conhecido como
Revolução Cognitiva, na década de 1960.

Esta introduz novas perspectivas nos estudos da mente, superando os postulados colocados ate
aquela época pelo Behaviorismo, que focava apenas nos fenômenos observáveis.

Jerome Bruner psicólogo e professor considerado o pai da psicologia cognitiva, pois desafiou o
paradigma do behaviorismo. Desenvolveu a teoria da estrutura cognitiva( esquemas e modelos
mentais) acredita que o processo de aprendizagem ocorre internamente.

Depois de um tempo, bruner começou a fazer pesquisas sobre outros temas em psicologia, mas
em 1990 ele voltou ao assunto e deu uma serie de palestras. As palestras foram cumpridas em um
livro de atos de significados para estudar a mente, defendendo uma compreensão mais holística
da mente e suas cognições.

Bruner ainda postula que: “ qualquer assunto pode ser ensinado com eficiência, de alguma forma
intelectual honesta, a qualquer criança, em qualquer estagio de desenvolvimento.”

Bruner é membro da academia Americana de Artes e Ciências.

Obra

A TEORIA DE ENSINO DE BRUNER

Esta resenha refere-se ao capítulo 05, constante da obra Teorias de Aprendizagem, intitulado A
Teoria de Ensino de Bruner, organizada pelo professor Marco Antônio Moreira, publicada em
1999, em São Paulo (SP), pela Editora Pedagógica e Universitária.

O referido livro texto, em seu capítulo 05 aborda a teoria de Jerome Bruner (1969, 1973 e 1976),
professor de Psicologia e Diretor do Centro de Estudos Cognitivos da Universidade de Harvard e

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fornece ao leitor uma visão geral e incompleta dela, bem como suas implicações ao ensino e à
aprendizagem.

Bruner, considerado o mais conhecido por ter dito que "é possível ensinar qualquer assunto, de
uma maneira intelectualmente honesta, a qualquer criança em qualquer estágio de
desenvolvimento" (1969,73, 76), do que por qualquer outro aspecto de sua teoria, desde que se
levasse em conta as diversas etapas do desenvolvimento intelectual. Logo, a tarefa de ensinar
determinado assunto a uma criança, é a de representar a estrutura deste em termos da
visualização que a criança tem das coisas. Aqui o que é relevante em determinada matéria a ser
ensinada é sua estrutura.

Ao ensinar, Bruner destaca o processo da descoberta, através da exploração de alternativas, e o


currículo em espiral, capaz de oportunizar ao aprendiz rever os tópicos de diferentes níveis de
profundidade. Segundo Bruner, "o ambiente ou conteúdos de ensino têm que ser percebidos pelo
aprendiz em termos de problemas, relações e lacunas que ele deve preencher, a fim de que a
aprendizagem seja considerada significante e relevante.

A idéia de desenvolvimento intelectual ocupa um lugar fundamental na teoria de Bruner. O


desenvolvimento intelectual caracteriza-se:

a) Por independência crescente da resposta em relação à natureza imediata do estímulo;

b) O desenvolvimento intelectual baseia-se em absorver eventos, em um sistema de


armazenamento que corresponde ao meio ambiente;

c) O desenvolvimento intelectual é caracterizado por crescente capacidade para lidar com


alternativas simultaneamente, atender a várias seqüências ao mesmo tempo, e distribuir tempo e
atenção, de maneira apropriada, a todas essas demandas múltiplas.

Bruner distingue três modos de representação do mundo pelos quais passa o indivíduo:
a representação ativa, a representação icônica e a representação simbólica.

Tira-se desses três modos de representação que os indivíduos passam por três estágios de
processamento e representação de informações: manuseio e ação, organização perceptiva e

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imagens, e pela utilização de símbolos. Segundo Bruner, não são exatamente "estágios", e sim
fases internas do desenvolvimento.

O autor argumenta que:

“as teorias psicológicas de aprendizagem e desenvolvimento são descritivas, enquanto que uma
temia de ensino deve, além de levar em conta tais teorias, ser prescritiva. Deve principalmente
concentrar-se em como otimizar a aprendizagem, facilitar a transferência ou a recuperação de
informações. Deve também estabelecer regras concernentes à melhor maneira de obter
conhecimentos e técnicas.”

Quatro são as características distintas e principais de uma teoria de ensino, quais sejam:

a) Deve apontar as experiências mais efetivas para implantar em um indivíduo a predisposição


para a aprendizagem;

b) Deve especificar como deve ser estruturado um conjunto de conhecimentos, para melhor ser
apreendido pelo estudante;

c) Deve citar qual a sequência mais eficiente para apresentar as matérias a serem estudadas;

d) Deve deter-se na natureza e na aplicação dos prêmios e punições, no processo dc


aprendizagem e ensino.

Bruner concentra sua atenção na predisposição para explorar alternativas. Partindo da premissa
que o estudo e a resolução de problemas baseiam-se na exploração de alternativas, propõe que a
instrução deverá facilitar e ordenar tal processo por parte do aluno.

Três são fatores envolvidos no processo de exploração de alternativas: ativação, manutenção e


direção. As instruções devem ser dadas de modo a explorar alternativas que levem à solução do
problema ou à descoberta.

Carl Rogers

Vida

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Carl Rogers (1902-1987) nasceu em Oak Park, Illinois, nos Estado Unidos, no dia 8 de janeiro de
1902. Era o filho do meio de uma família protestante, onde os valores tradicionais e religiosos,
juntamente com o incentivo ao trabalho duro eram amplamente cultivados. Aos doze anos,
Rogers e sua família mudam-se para uma fazenda, onde, em terreno tão fértil e estimulante,
passou a se interessar por agricultura e ciências naturais.

Na universidade de Wisconsin, dedicou-se, inicialmente, ao aprofundamento de seus estudos em


ciências físicas e biológicas. Logo após graduar-se, em 1924, diante das expectativas de sua
família, passou a frequentar o Seminário Teológico Unido, em Nova Iorque, onde recebeu uma
liberal visão filosófica da religião. Transferindo-se para o Teachers College da Columbia
University, foi introduzido na psicologia. Obteve seus títulos de Mestre em 1928 e Doutor em
1931.

Suas primeiras experiências clínicas, calcadas na tradição behaviorista e, psicanalista, foram


feitas como interno do Institute for Child Guidance, onde sentiu a forte ruptura entre o
pensamento especulativo freudiano e o mecanicismo medidor e estatístico do behaviorismo.
Depois de receber seu título de Doutor, Rogers passou a fazer parte da equipe do Rochester
Center, do qual passaria a ser diretor. Neste período, observou as idéias e exemplos de Otto
Rank, que havia se separado da linha ortodoxa de Freud.

Foi trabalhando em Rochester que atingiu novos insights e percepções do tratamento


psicoterapêutico que lhe liberou da forte amarra acadêmica e conceitual que havia no ensino e
prática da psicologia. Em 1949, Rogers passou a ocupar a cátedra de Psicologia da Universidade
de Ohio. Por ter passado muito tempo envolvido diretamente com a clínica, ficou claro que,
durante seu trabalho ativo com clientes, ele tinha atingido novas formas de pensar a prática
psicoterapêutica que eram muito diferentes das abordagens acadêmicas convencionais. De todo
modo, as críticas iniciais a que foi submetido e o interesse que os estudantes demonstravam em
sua teoria compeliu-o a explanar melhor seus pontos de vista, resultando uma série de livros,
principalmente Counseling and psychoterapy (1942).

Em 1945, Carl Rogers tornou-se professor de Psicologia na Universidade de Chicago e secretário


executivo do Centro de Aconselhamento Terapêutico, quando elaborou e definiu ainda mais seu
método de terapia centrada no cliente, a partir do legado de outros teóricos, principalmente Kurt

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Goldstein, formulando uma teoria da personalidade e conduzindo pesquisas sobre a psicoterapia,
o que muito pouco era feito com relação à abordagem do momento, a Psicanálise.

Em 1957, Rogers passa a ensinar na Universidade em que se graduou, Winconsin, até 1963.
Durante esses anos, ele liderou um grupo de pesquisadores que realizou um brilhante estudo
intensivo e controlado, utilizando a psicoterapia centrada com pacientes esquizofrênicos,
obtendo, em alguns pontos, muito material sobre a relação terapêutica e muitos outros dados de
interesse científico, em termos estatísticos, com estes e com seus familiares. De qualquer modo,
foi o início de uma abordagem mais humana junto aos pacientes hospitalares. Desde 1964,
Rogers associou-se ao Centro de Estudos da Pessoa, em La Jolla, Califórina, entrando em
contato com outros teóricos humanistas, como Maslow, e filósofos, como Buber e outros.

Carl Rogers passou a ser agraciado por muitos psicólogos pelo seu trabalho científico, e atacado
por outros, que viam nele e em sua teoria uma abordagem tola e perigosa para o status e o poder
que tinha, principalmente nos meios médicos que se viram forçados a reconhecer, a custas das
inúmeras pesquisas sérias levadas por Rogers e seus auxiliares, que o psicólogo pode ter tanto ou
mais sucesso no tratamento pisco-terapêutico quanto um psiquiatra ou psicanalista. Foi, por duas
vezes, eleito presidente da Associação Americana de Psicologia e recebeu desta mesma
associação os prêmios de Melhor Contribuição Científica e o de Melhor Profissional.

Carl Rogers faleceu em San Diego, Califórnia, Estados Unidos, no dia 4 de fevereiro de 1987.

Obra

Carls Rogers também foi um psicologo Americano cuja contribuição para a visão de Rogers
sobre as pessoas foi muito positiva. Ele acreditava que as pessoas eram inerentemente boas e
criativas.

Quando falamos de Carls Rogers existem conceitos essenciais que precisam ser aprendidos, a
fim de aprender a perspectiva da psicologia Rogeriana. Primeiro, seu conceito de self. Rogers
acreditava que os self era composto de tres partes: o eu ideal (o que uma pessoas aspira a ser),
autoimagem (o verdadeiro self) e autoestima.

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Em segundo lugar, Rogers acreditava que, quando a autoimagem de uma pessoa e o eu ideal são
semelhantes em estado de congruência ocorrem. Assim, a congruência é quando uma pessoa
quer ser e quem ela é na atualidade estão perto o suficiente e consistetemente. Se essa pessoa é
conguente então há possibildade de ela atingir um estado de auto-realização, que é o maior
potencial que uma pessoa pode obter através da consideração positiva incondicional.
Consideraçã positiva incondicional é quando uma pessoa é verdadeiramente amada e apreciada
por quem ela é. Sem quaisquer restrições. Isso pode ter um enorme impacto sobre o
desenvolvimento da personalidade de uma pessoa e lhe permite ser auto-realizada.

Principais obras:

 O Tratamento Clínico da Criança-problema 1939;


 Psicoterapia e Consulta Psicológica 1942;
 Terapia Centrada no Cliente 1951;
 Tornar-se Pessoa 1961;
 Freedom to Learn 1969;
 Grupos de Encontro 1970;
 Sobre o Poder Pessoal 1977;
 A Pessoa Como Centro 1977;
 Um Jeito de Ser 1980.

Lev Vygotsky

Vida

Lev Vygotsky foi cotidiano como todo homem, mas, como poucos, suspendeu o cotidiano e
colocou-se diante da vida questionando-a dia a dia. Nascido em 17 de novembro de 1896, na
cidade de Orsha, na Rússia, filho de uma família culta, Vygotsky teve desde muito cedo uma
riqueza intelectual que o fazia questionar-se sobre o homem e a criação de sua cultura. Passou a
adolescência na cidade de Gomel e mostrava-se, desde então, interessado por literatura, poesia e
filosofia. Estudou francês, hebraico, latim e grego. Foi educado em casa até os 15 anos, quando
ingressou no curso secundário.

17
Em 1914, matriculou-se em Medicina na Universidade de Moscou e, paralelamente, estudou
Direito. Cursou, ainda, Filosofia, Psicologia, Literatura e História na Universidade Popular de
Shanyavsky. Em 1917, em plena Revolução Russa, forma-se em Direito e volta para Gomel,
onde começa a lecionar Literatura, História da Arte e onde funda um Laboratório de Psicologia,
na escola de professores.

Em 1924, apresenta-se casualmente no Congresso Panrusso de Psiconeurologia, quando foi


convidado a trabalhar no Instituto de Psicologia de Moscou. É quando conhece e começa a
trabalhar com Aleksander Luria e Aleksei Leontiev, seus seguidores, colaboradores e amigos.
Em 1925, embora estando gravemente doente (tuberculose), inicia um período de intensas
produções, conferências e pesquisas direcionadas principalmente às crianças portadoras de
deficiências visuais e auditivas.

Sua paixão pela arte o mantinha muito próximo de intelectuais e artistas. Por conta disso, em
1927, foi publicamente considerado, pelo cineasta Sergei Eisenstein, como um dos psicólogos
mais brilhantes da época, capaz de ver o mundo com claridade celestial. Em 1929, concluiu sua
tese “A psicologia da Arte”, baseada em Hamlet, de Shakespeare. Em 1932, prefaciou o livro “A
linguagem e o pensamento da criança”, de Jean Piaget.

Vygotsky morreu precocemente, aos 37 anos de idade, em 11 de junho de 1934. Mas, em sua
curta vida, deixou uma grande herança teórica que foi silenciada por quase meio século: em
1936, Josef Stalin acusa Vygotsky de idealismo e proíbe suas obras por 20 anos.
As inquietações de Vygotsky sobre o desenvolvimento da aprendizagem e a construção do
conhecimento perpassavam pela produção da cultura, como resultado das relações humanas. Por
conta disso, ele procurou entender o desenvolvimento intelectual a partir das ralações histórico-
sociais, ou seja, buscou demonstrar que o conhecimento é socialmente construído pelas e nas
relações humanas.

Para Vygotsky (1991), o homem possui natureza social visto que nasce em um ambiente
carregado de valores culturais: na ausência do outro, o homem não se faz homem. Partindo desse
pressuposto criou uma teoria de desenvolvimento da inteligência, na qual afirma que o
conhecimento é sempre intermediado.

18
Obra

Lev Vygotsky, o teórico do ensino Como processo social

O psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) morreu há mais de 70 anos, mas sua obra
ainda está em pleno processo de descoberta e debate em vários pontos do mundo, incluindo o
Brasil. "Ele foi um pensador complexo e tocou em muitos pontos nevrálgico

Surge da ênfase no social uma oposição teórica em relação ao biólogo suíço Jean Piaget (1896-
1980), que também se dedicou ao tema da evolução da capacidade de aquisição de conhecimento
pelo ser humano e chegou a conclusões que atribuem bem mais importância aos processos
internos do que aos interpessoais. Vygotsky, que, embora discordasse de Piaget, admirava seu
trabalho, publicou críticas ao suíço em 1932. Piaget só tomaria contato com elas nos anos 1960 e
lamentou não ter podido conhecer Vygotsky em vida. Muitos estudiosos acreditam que é
possível conciliar as obras dos dois.

Relação homem-ambiente

Os estudos de Vygotsky sobre aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser


que se forma em contato com a sociedade. "Na ausência do outro, o homem não se constrói
homem", escreveu o psicólogo. Ele rejeitava tanto as teorias inatistas, segundo as quais o ser
humano já carrega ao nascer as características que desenvolverá ao longo da vida, quanto as
empiristas e comportamentais, que vêem o ser humano como um produto dos estímulos externos.
Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor
- ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Essa relação não é
passível de muita generalização; o que interessa para a teoria de Vygotsky é a interação que cada
pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa.
Segundo Vygotsky, apenas as funções psicológicas elementares se caracterizam como reflexos.
Os processos psicológicos mais complexos - ou funções psicológicas superiores, que diferenciam
os humanos dos outros animais - só se formam e se desenvolvem pelo aprendizado. Entre as
funções complexas se encontram a consciência e o discernimento. "Uma criança nasce com as

19
condições biológicas de falar, mas só desenvolverá a fala se aprender com os mais velhos da
comunidade", diz Teresa Rego.

Outro conceito-chave de Vygotsky é a mediação. Segundo a teoria vygotskiana, toda relação do


indivíduo com o mundo é feita por meio de instrumentos técnicos - como, por exemplo, as
ferramentas agrícolas, que transformam a natureza - e da linguagem - que traz consigo conceitos
consolidados da cultura à qual pertence o sujeito.

O papel do adulto

Todo aprendizado é necessariamente mediado - e isso torna o papel do ensino e do professor


mais ativo e determinante do que o previsto por Piaget e outros pensadores da educação, para
quem cabe à escola facilitar um processo que só pode ser conduzido pelo própria aluno. Segundo
Vygotsky, ao contrário, o primeiro contato da criança com novas atividades, habilidades ou
informações deve ter a participação de um adulto. Ao internalizar um procedimento, a criança
"se apropria" dele, tornando-o voluntário e independente.

Desse modo, o aprendizado não se subordina totalmente ao desenvolvimento das estruturas


intelectuais da criança, mas um se alimenta do outro, provocando saltos de nível de
conhecimento. O ensino, para Vygotsky, deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é
capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre aprendizado e desenvolvimento, o primeiro
vem antes. É a isso que se refere um de seus principais conceitos, o de zona de desenvolvimento
proximal, que seria a distância entre o desenvolvimento real de uma criança e aquilo que ela tem
o potencial de aprender - potencial que é demonstrado pela capacidade de desenvolver uma
competência com a ajuda de um adulto. Em outras palavras, a zona de desenvolvimento proximal
é o caminho entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir
fazer sozinha. Saber identificar essas duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre
ambas são as duas principais habilidades que um professor precisa ter, segundo Vygotsky.

Expansão dos horizontes mentais

Como Piaget, Vygotsky não formulou uma teoria pedagógica, embora o pensamento do
psicólogo bielo-russo, com sua ênfase no aprendizado, ressalte a importância da instituição
escolar na formação do conhecimento. Para ele, a intervenção pedagógica provoca avanços que

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não ocorreriam espontaneamente. Ao formular o conceito de zona proximal, Vygotsky mostrou
que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade
que ainda não domina completamente, "puxando" dela um novo conhecimento. "Ensinar o que a
criança já sabe desmotiva o aluno e ir além de sua capacidade é inútil", diz Teresa Rego. O
psicólogo considerava ainda que todo aprendizado amplia o universo mental do aluno. O ensino
de um novo conteúdo não se resume à aquisição de uma habilidade ou de um conjunto de
informações, mas amplia as estruturas cognitivas da criança. Assim, por exemplo, com o
domínio da escrita, o aluno adquire também capacidades de reflexão e controle do próprio
funcionamento psicológico.

Abraham Maslow

Vida

Abraham Maslow (1908-1970) foi um psicólogo norte-americano, conhecido pela Teoria da


Hierarquia das Necessidades Humanas ou a Pirâmide de Maslow. Foi um psicólogo de referência
na Psicologia Humanista.

Abraham Maslow (1908-1970) nasceu no Brooklyn, nos Estados Unidos, no dia 01 de abril de
1908. Descendente de russos e judeus viveu uma infância bastante infeliz e miserável, segundo o
próprio. Para fugir da situação, Maslow refugiava-se em bibliotecas.

Estudou Direito no City College of New York (CCNY), mas interessou-se pela psicologia, curso
que faria mais tarde na Universidade de Wisconsin, onde também fez mestrado e doutorado.

Maslow estudou diversas correntes da psicologia como a psicanálise, Gestalt e a humanista.


Trabalhou em pesquisas sobre sexualidade humana com o psicólogo com E. L. Thorndike na
Universidade de Columbia. Também coordenou o curso de psicologia em Brandeis. Foi
responsável pela publicação da Revista de Psicologia Humanista juntamente com Anthony
Sutich, pioneiro nos estudos da psicologia transpessoal. Em 1961, incentivou a criação de uma
revista sobre o assunto.

A teoria mais famosa de Maslow é a da "hierarquia das necessidades", segundo a qual, as


necessidades fisiológicas estavam na base de outras: segurança, afetividade, estima e realização

21
pessoal. Nessa ordem, uma necessidade só poderia ser satisfeita se a anterior fosse concretizada.
É também famosa a pesquisa que realizou em Connecticut com grupo de negros e judeus, onde
revelavam seus conflitos.

Abraham Maslow faleceu na Califórnia, Estados Unidos, no dia 08 de junho de 1970, vítima de
um ataque cardíaco.

Obra

Teorias de Abraham Maslow

Abraham Maslow sempre foi fascinado pela maneira como as pessoas agem, por seus
comportamentos. Por que as pessoas fizeram o que fizeram? Como você consegue realizar tais
atos? E o que é mais curioso? Como a mente humana?

A psicologia humanista que eu estava pregando falou sobre a busca de pessoas que desenvolvam
plenamente seu potencial e, assim, alcancem a plena auto-realização.

É por isso que ele dedicou seu tempo a estudar diferentes assuntos que selecionou como modelo
para o seu trabalho.Em seu período mais regular como professor no Brooklyn College da
Universidade de Nova York, ele encontraria vários psicólogos e uma antropóloga, Ruth
Benedict, entre outros, para basear seus estudos.

Necessidades e fundamentos da pirâmide de Maslow

Para interpretar esses tipos de preocupações e comportamentos humanos, Maslow desenvolveu


uma pirâmide que hoje é conhecida como a pirâmide das necessidades humanas. Nele, diferentes
níveis são estabelecidos.

Na área inferior podemos encontrar as necessidades mais básicas da vida e, à medida que
subimos degraus, nos encontraremos com outro tipo de comportamento menos necessário até
chegarmos ao pico, onde a famosa auto-realização à qual todo ser humano aspira. chega um dia
e, com isso, a plena felicidade.

22
Hierarquia de Necessidades de Maslow

Para Maslow, as necessidades do ser-humano precisam ser saciadas de maneira hierárquica. Ou


seja, antes de começar a pensar nas suas necessidades de segurança, um indivíduo precisa,
necessariamente, contar com a satisfação de todas as necessidades na seção anterior.

Vamos falar um pouco mais sobre cada uma das hierarquias na pirâmide:

Necessidades Fisiológicas

Tratam-se das mais básicas necessidades, que precisam ser saciadas para manter o corpo
saudável e garantir a sobrevivência. São elas, por exemplo:

Processos de homeostase (sentimento da temperatura corporal, funcionamento hormonal, entre


outros).

 Processos de respiração, sono e digestão


 Saciamento de fome e sede
 Disponibilidade de abrigo

Maslow acreditava que, sem essas necessidades saciadas, o indivíduo sequer pode preocupar-se
com os níveis seguintes da pirâmide.

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Necessidades de Segurança

A necessidade de segurança engloba mais do que a presença de um abrigo. Confira alguns


exemplos:

 Estabilidade no emprego: renda garantida


 Segurança do corpo: abrigo seguro, proteção contra ameaças
 Segurança da saúde: planos de saúde, ausência de doenças
 Segurança da família: seguros de vida
 Segurança da propriedade: casa própria, garantia de proteção aos seus bens

Ou seja, esse nível da pirâmide trata das sensações de proteção e garantias de soluções perante a
situações que estão fora do controle do indivíduo.

Necessidades de Amor e Relacionamentos

Essas necessidades estão relacionadas com o senso de pertencimento e intimidade, dois fatores
essenciais para a felicidade humana. Evoluímos, afinal, de maneira social. O bom
relacionamento com o grupo e com os pares é importante para os esquemas de motivação. Veja
alguns exemplos:

 Amizades
 Família
 Relacionamentos amorosos
 Intimidade sexual
 Intimidade platônica
 Pertencimento a grupos ou sociedades (igreja, escola, grupos de atividades, grupos de
interesses em comum)
 Identificação e aceitação perante a seus pares

Necessidades de Estima

Além de assegurar relacionamentos, o ser humano também tem a necessidade de sentir-se


estimado neles. Ou seja, precisa desenvolver a habilidade de reconhecer suas potencialidades.

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Precisa também que seus pares reconheçam e identifiquem seu valor no grupo. Veja alguns
exemplos:

Autoestima

 Confiança
 Conquistas e realizações
 Reconhecimento dos pares
 Respeito dos outros
 Respeito aos outros

Necessidades de Realização Pessoal

Tratam-se das mais complexas necessidades do ser-humano. São, entretanto essenciais para que
o indivíduo alcance a verdadeira realização pessoal e profissional. Confira:

 Moralidade: definir e seguir o seu próprio sistema moral


 Valores: conhecer e se ater aos seus valores fundamentais
 Independência: auto-suficiência e liberdade
 Criatividade: rotina que possibilita que o indivíduo exercite suas capacidades inovativas
 Espontaneidade: capacidade de agir de maneira autêntica e congruente com seus
pensamentos
 Controle: possuir o controle de suas emoções e ações
 Autoconhecimento: entender seus objetivos, potencialidades e pontos fracos

É preciso muito trabalho, reflexão e conhecimento de si para satisfazer essas necessidades. No


entanto, essa é uma jornada que vale muito à pena.

David Ausubel

Vida

Psicólogo e pedagogo norteamericano, nascido em 1918, que se destacouno estudo dos processos
de aprendizagem. Considerado um cognitivista e construtivista, investiga os vários tipos de apren

25
dizagem, enfatizando a aprendizagem por descoberta onde a motivação ea possibilidade de escol
hapor parte dos alunos desempenham um papel fundamental. Introduz o conceito de "organizado
res prévios" no modelo de ensino que defende. O professor deveria proporcionar, antes de aprese
ntar um assunto, osobjetivos a atingir, relacionandoos com os saberes já adquiridos. Seriamcomo
que "pontes cognitivas", no dizer do autor, entre o que o aluno sabe eo que irá aprender. O seu co
nceito de "aprendizagem significativa" (o que seaprende deveria integrarse no que o sujeito já co
nhece) tem vindo a seraplicado em várias áreas do ensino.

Obra

O pesquisador norte-americano David Paul Ausubel (1918-2008) dizia que, quanto mais
sabemos, mais aprendemos. Famoso por ter proposto o conceito de aprendizagem significativa -
que encerra a série Teoria Passada a Limpo -, ele é contundente na abertura do livro Psicologia
Educacional: "O fator isolado mais importante que influencia o aprendizado é aquilo que o
aprendiz já conhece".

Quando sua teoria foi apresentada, em 1963, as ideias behavioristas predominavam. Acreditava-
se na influência do meio sobre o sujeito. O que os estudantes sabiam não era considerado e
entendia-se que só aprenderiam se fossem ensinados por alguém.

A concepção de ensino e aprendizagem de Ausubel segue na linha oposta à dos behavioristas.


Para ele, aprender significativamente é ampliar e reconfigurar ideias já existentes na estrutura
mental e com isso ser capaz de relacionar e acessar novos conteúdos. "Quanto maior o número
de links feitos, mais consolidado estará o conhecimento", diz Evelyse dos Santos Lemos,
pesquisadora do ensino de Ciências e Biologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de
Janeiro.
Nascido em Nova York, nos Estados Unidos, Ausubel era filho de imigrantes judeus. "Seu
interesse pela forma como ocorre a aprendizagem é resultado do sofrimento que ele passou nas
escolas norte-americanas", comenta Rosália Maria Ribeiro de Aragão, professora aposentada da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Por isso, apesar de sua formação em Medicina
Psiquiátrica, ele dedicou parte de sua vida acadêmica à Psicologia Educacional.

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Na avaliação de Marco Antonio Moreira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, os
conceitos do norte-americano são compatíveis com outras teorias do século 20, como a do
desenvolvimento cognitivo, de Jean Piaget (1896-1980), e a sociointeracionista, de Lev
Vygotsky (1896-1934).

Ensino que faz sentido

Pensada para o contexto escolar, a teoria de Ausubel leva em conta a história do sujeito e ressalta
o papel dos docentes na proposição de situações que favoreçam a aprendizagem. De acordo com
ele, há duas condições para que a aprendizagem significativa ocorra: o conteúdo a ser ensinado
deve ser potencialmente revelador e o estudante precisa estar disposto a relacionar o material de
maneira consistente e não arbitrária (leia o trecho de livro no quadro à direita). "Essas condições
são ignoradas na escola", lamenta Moreira, que, assim como Rosália, conheceu Ausubel durante
sua passagem pelo Brasil em 1975, em eventos promovidos pelo professor Joel Martins (1920-
1993), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

"Ensinar sem levar em conta o que a criança já sabe, segundo Ausubel, é um esforço vão, pois o
novo conhecimento não tem onde se ancorar", afirma Rosália. Mas há outro requisito, que se
refere ao desafio diário de tornar a escola um ambiente motivador. Pode-se preparar a melhor
atividade, mas é o aluno que determina se houve ou não a compreensão do tema. "De nada
adianta desenvolver uma aula divertida se ela for encaminhada de forma automática, sem
possibilitar a reflexão e a negociação de significados", comenta a pesquisadora Evelyse.

Há quem credite o fracasso escolar apenas à falta de disposição do aluno em aprender,


esquecendo que o professor é o profissional qualificado para criar os momentos com potencial de
possibilitar a construção do conhecimento. O fracasso escolar tem causas variadas, por essa
razão o contexto deve também ser considerado. No livro O Diálogo Entre o Ensino e a
Aprendizagem, Telma Weisz explica que uma boa situação de aprendizagem é aquela em que as
crianças pensam sobre o conteúdo estudado. Elas têm problemas a resolver e decisões a tomar
em função do que se propõe. Segundo Telma, o docente precisa garantir a máxima circulação de
informação possível. Além disso, o assunto trabalhado deve manter suas características
socioculturais reais, sem se transformar em um objeto escolar vazio de significado social.

27
A memorização também é útil

Ao analisar as interações entre professor, aluno e conhecimento, Ausubel ainda definiu a


aprendizagem mecânica. Nela, os conteúdos ficam soltos ou ligados à estrutura mental de forma
fraca. São memorizadas frases como as ditas em sala de aula ou lidas no livro didático. "A escola
deve almejar a aprendizagem significativa, mas isso não pressupõe que a mecânica tenha de ser
desconsiderada", pondera Evelyse.

De acordo com o pesquisador norte-americano, essas duas formas de conhecer não são
antagônicas. Ambas fazem parte de um processo contínuo. Há ocasiões em que é preciso
memorizar algumas informações que são armazenadas de forma aleatória, sem se relacionar com
outras ideias existentes. No entanto, o processo de aprendizagem não pode parar aí. Outras
situações de ensino, assim como a interação com as demais crianças, devem contribuir para que
novas relações aconteçam, para que cada um avance e construa seu conhecimento.

Além do mais, nem sempre basta ter a informação. "Aprender leva tempo e as horas passadas na
escola podem não ser suficientes para mudar as ideias que o seu cotidiano e a sua história
reforçam", comenta a pesquisadora da Fiocruz.

"Nós ainda temos uma escola que treina o aluno para memorizar, e não para pensar", critica
Evelyse. Ela enfatiza ainda que o papel do estudante não é o de mero anotador e nem mesmo se
resume a passar de ano. "Sua função é interpretar a informação e avaliar se concorda com o
professor. É uma cultura difícil de construir, mas necessária", pondera.
A forma de avaliação também precisa mudar. Quando a aprendizagem é significativa, a turma
consegue colocar em jogo seus conhecimentos. Então é possível abordar o mesmo tema em
situações diferentes.

Outro equívoco é considerar a aprendizagem significativa como um produto acabado (leia a


questão de concurso no quadro acima). "Estudar o que é célula no Ensino Fundamental é uma
coisa, na pós-graduação é outra. O conhecimento evolui", diz Evelyse.

John B. Watson

Vida

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John Broadus Watson (Greenville, 9 de janeiro de 1878 — Nova Iorque, 25 de
setembro de 1958) foi um psicólogoestadunidense,considerado o fundador
do comportamentalismo (ou simplesmente behaviorismo).

Foi um aluno médio, durante o seu percurso escolar,até chegar à Universidade de Chicago.
Frequentou o curso de Filosofia, Matemática, Latim e Grego[1] mas desiludido com a
orientação,mudou para Psicologia. Para suportar as suas despesas pessoais, aceitou como
trabalho a limpeza dos gabinetes da Universidade, bem como a vigilância dos ratos brancos dos
laboratórios de Neurologia.Doutorou-se depois em Neuropsicologia,defendendo uma tese sobre a
relação entre o comportamento dos ratos de laboratório e o sistema nervoso central.

Como professor de psicologia animal, desenvolveu investigações,fundamentalmente sobre o


comportamento de ratos e macacos.São as suas experiências com animais,controladas de forma
rigorosa e objetiva,que lhe vão inspirar o modelo de psicologia.Os mesmos procedimentos
poderão ser aplicados pelos psicólogos se eles se debruçarem sobre o estudo
do comportamento humano.Daí que Watson assumisse claramente a abolição da barreira entre a
psicologia humana e a psicologia animal.

Com 29 anos,foi leccionar na Universidade de Baltimore,onde desenvolveu, durante 13 anos,o


fundamental da sua pesquisa,instalando um laboratório de psicologia animal.Em 1913 publicou o
artigo "A Psicologia como um comportamentista a vê",onde apresenta os fundamentos da sua
teoria.Com a Primeira Guerra Mundial,interrompeu a sua atividade profissional para ingressar no
exército,participando numa campanha militar em França.Watson manteve-se na Johns Hopkins
University até 1920.Em 1918,retomou a investigação,estudando a primeira infância,mas um
divórcio tumultuoso devido à sua paixão por sua assistente,para quem escreveu tórridas cartas de
amor,que vieram a público, desmoralizou seu trabalho como pesquisador acadêmico,obrigando-o
a abandonar a Universidade.Ingressou numa agência de publicidade e dedicou-se paralelamente à
divulgação das suas teorias junto de um público mais amplo.Depois de aposentado,retomou as
suas investigações em psicologia.Ele teve um caso com Mary Ickes[2], de 19 anos. Se divorciou
de sua primeira esposa e foi, então pedido pela universidade para renunciar ao seu cargo. Watson
se casou mais tarde com Mary e os dois permaneceram juntos até a morte dela em 1935. Depois
de deixar sua posição acadêmica,Watson começou a trabalhar para uma agência de publicidade
onde permaneceu até se aposentar em 1945.

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Durante a última parte de sua vida,as relações já pobres de John Watson com seus filhos
cresceram progressivamente piores.Ele passou seus últimos anos vivendo uma vida reclusa em
uma fazenda em Connecticut. Pouco antes de sua morte,ele queimou muitos de seus documentos
e escritos pessoais inéditos.

Watson definiu o cenário para o behaviorismo, que logo passou a dominar a psicologia.
Enquanto o behaviorismo começou a perder o seu domínio a partir de 1950,muitos dos conceitos
e princípios ainda são amplamente usados hoje.Condicionado e modificado o comportamento
amplo utilizados em terapia e treinamento comportamental para ajudar os clientes a mudar
(problemáticas e desenvolver novas habilidades).Para Watson, a psicologia não devia ter em
conta nenhum tipo de preocupações introspectivas, filosóficas ou motivacionais, mas apenas e
simplesmente os comportamentos objetivos, concretos e observáveis.

Obra

John Watson trabalhou como professor de Psicologia experimental na Harvard, também exercia
um cargo de diretor do laboratório de Biologia, no colégio de medicina Hoploins, que contribuiu
com o estudo mais apurado sobre o comportamento dos ratos. Por motivo pessoas acabou
deixado de ensina e começou a dedicar mais aos experimentos,Watson comentou que o homem
e um animal diferente dos outros animais somente nos tipos de comportamentos que exibe,ou
seja mesmo sendo mais complexo o comportamento humano e possível analisar através da
observação e de uma maneira objetiva, já os fenômenos mentais foram reduzidos a tipos de
comportamento, rejeitando a subjetividade introspecção, que se baseia na existência do eu
humano e sua consciência.

Watson estudou o comportamento dos bebês através de estímulo e resposta, como ele fazia com
os ratos, os aspectos emocionais dos seres humanos fundamentais são condicionados por três
estímulos; o medo, a raiva e o amor. Os bebês eram escolhido aleatoriamente sem se preocupar
com a raça,aptidão,inteligência e a classe social, possibilitando uma igualdade entre os homens.
Rosalie ajudava Watson a cuida dos bebês para pode fazer os experimentos, O bebê Albert foi o
mais conhecido, porque era um bebê fundamental em relação ao estimulo do medo, diferente dos
outros bebês que tinham medo; dos ratos, macaco e outros animais, incluindo o barulho, Albert
tinha medo apenas do barulho produzido por um metal que era colocado próximo ao ouvido,

30
através de muito esforço Watson conseguiu que Albert tivesse medo do rato, porque lembrava o
barulho, ou seja, até uma roupa de papai noel assustava o pequeno Albert.

Ficou conhecido devido à frase: Dem-me 12 bebês saudáveis, bem formados, e o meio próprio
mundo especifico para criá-los e eu garanto que poderei pegar qualquer um deles aleatoriamente
e treiná-los para se tornar qualquer tipo de especialista que eu quiser- médico, advogado, artista,
chefe de vendas, e sim, até mesmo um malandro e ladrão independente de seus talentos,
aptidões, tendências, habilidades, vocação e raça de seus ancestrais

Watson era um homem rígido e que defendia seus ideais contra os opositores, ele acreditava que
o homem desencadeava seu comportamento devido ao ambiente, tanto que resolveu aplicar suas
idéias de educação nos próprios filhos. Mostrando que era necessário ter uma educação
rígida ,para que os filhos pudessem controlar os impulsos infantis e moldar uma
personalidade,ou seja, se os pais não mostrasse uma postura de autoridade para com os
filhos,mas sim uma valorização a liberdade através de sentimento ,acabariam criando jovens
indisciplinados,exigentes que não suportam frustrações nem a convivência com obrigações
rotineiras. Os filhos de Watson e Rosalie conseguiram alcança seus objetivos, o filho mais novo
William, tornou-se um psiquiatra e o mais velho o Jamis, passou seis anos fazendo psicanálise.
Ele revolucionou uma geração com o livro, publicado em 1928, que influenciaram os pais jovens
norte Americano e os ingleses, que o tema era como educar seus filhos e um dos trechos mais
comentado:

Nunca abraçá-las e beijá-las, ou permitir que se sentem no colo. senão houver jeito,dê-lhes um
único beijo na testa quando elas disserem boa noite.Dê-lhes a mão pela manhã .Passe a mão em
sua cabeça quando elas se saírem extraordinariamente bem mesma tarefa difícil.Experimente em
uma semana ,você vai descobrir como e fácil ser perfeitamente objetivo com o seu filho,sem
perde a ternura. Você vai ficar bastante envergonhado com o modo sentimental e piegas com que
o tem tratado até agora.

Os Filhos que são rebeldes nas escolas e não querem obedecer aos professores e preferem fica
vagabundando nos corredores ou até mesmo nas ruas, procurando lugares que não exija uma
responsabilidade. Muitas vezes devido a um problema na família, um desemprego ou seja,
dificuldade econômica dos pais que necessitam trabalhar e acabam deixado os seus filhos com

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uma liberdade e quando acontecer algo sempre passar as mão pela cabeça,agindo com
sentimento em vez de rigides e acaba perdendo a autoridade quando eles crescem . Outro caso e
quando os pais mimam exageradamente os seus filhos.

Waltson não recomenda que os professores comentam um tipo de punição física ou castigo como
forma de condicionar o comportamento, apenas observar e ser objetivo no momento de analisa a
aprendizagem.

Ivan Pavlov

Vida

Ivan Pavlov (1849-1936) foi fisiologista e médico russo. Criou a "Teoria dos Reflexos
Condicionados". Recebeu o Premio Nobel em 1904, por seus trabalhos sobre a relação do
sistema nervoso com o sistema digestivo.

Ivan Pavlov (1849-1936) nasceu na pequena cidade de Ryazan, na Rússia central, no dia 14 de
setembro. Estudou num seminário religioso onde teve como mestre um sacerdote que lhe
despertou o gosto pela ciência. Estudou Ciências Naturais na Universidade de São Petersburgo.

Despertou o interesse em estudar Medicina, depois de ler Os Reflexos do Cérebro, livro que
detalhava as conexões entre nossas atividades físicas e nossas ações psicológicas. Seu objetivo
era ser professor de fisiologia.

Em 1879 estava formado pela Academia Médica Militar. Instalou um laboratório e dedicou seu
tempo à pesquisa fisiológica. Aos 41 anos foi nomeado professor de Farmacologia da Academia
Militar e no ano seguinte assumiu o laboratório fisiológico montado no Instituto de Método
Experimental de São Petersburgo.

Pavlov estabeleceu a relação que existe entre o sistema nervoso e o digestivo. Determinou que
todas as funções do corpo eram controladas pelo sistema nervoso. Utilizou os cães em suas
experiências. Durante as pesquisas notou que a boca do animal salivava não apenas quando era
alimentado mas também quando via o alimento.

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Os cientistas acreditavam que a saliva fosse uma reação puramente fisiológica, mas Pavlov,
através de seu famoso experimento mudou esse conceito. Colocou um cão em um pequeno
quarto vazio. Tocava uma campaninha ao mesmo tempo que mostrava a comida ao animal. A
saliva surgia imediatamente. Repetia esse processo várias vezes. Notou que a saliva aparecia
quando a campainha era tocada sem que a comida fosse apresentada ao animal.

Em outra experiência Pavlov condicionou o alimento a uma luz circular. Mostrava também uma
luz elíptica, mas nesse momento o animal não recebia alimento. Em pouco tempo o cão só
salivava quando aparecia a luz circular. Aos poucos Pavlov foi arredondando a luz elíptica, até
torná-la uma quase circunferência, de modo que o animal não mais pudesse distinguir as duas
figuras, ficando sem saber quando receberia comida.

Essa confusão levou o cão a uma situação de nervosismo que começou a correr em círculo e a
uivar. Pavlov descobriu que era possível descondicionar o animal e curá-lo do colapso nervoso.
O governo soviético, quando presidido por Lênine, deu apoio financeiro às experiências de
Pavlov. Ivan Petrovich Pavlov morreu no dia 27 de fevereiro, com 86 anos.

Obra

O experimento de Ivan Pavlov e seus cachorros é um dos mais conhecidos e notáveis da história
da psicologia. Graças a esta pequena descoberta acidental, começou-se a construir uma teoria
psicológica da aprendizagem. Assim, os estudos de Pavlov nos ajudaram a compreender a
aprendizagem associativa através do condicionamento clássico.

O condicionamento clássico consiste na associação de um estímulo inicialmente neutro com um


estímulo significativo. Portanto, quando se apresenta o estímulo neutro, na ausência do outro
estímulo, surgirá uma resposta similar a que se produziria caso se apresentasse o estímulo
significativo. Esta capacidade de associar estímulos, por mais díspares que sejam, nos ajuda em
diversas situações diárias.

Para nos aproximarmos da compreensão do condicionamento clássico, vamos tratar dois


aspectos. Em primeiro lugar, falaremos do experimento de Pavlov e de sua pesquisa. Depois,
falaremos dos componentes que compõem este tipo de condicionamento.

33
O experimento de Pavlov

Ivan Pavlov, fisiólogo russo, pesquisou a salivação dos cachorros na presença da comida. Neste
contexto, um dia percebeu que os cachorros começavam a salivar antes de virem a comida. Só o
fato de submeter os cachorros às condições do experimento lhes causava a resposta da salivação.

A dedução à qual Pavlov chegou foi de que seus cachorros haviam associado o experimento com
a apresentação da comida. Assim, para desvendar os mistérios dessa aprendizagem, Pavlov
começou a desenhar uma série de experimentos. Seu objetivo era testar sua hipótese de que,
quando os estímulos são apresentados de forma contingente, eles ficam associados.

O experimento que demonstrou a existência do condicionamento clássico associou um som de


sino com a comida. Para fazer isso, Pavlov colocou em vários cachorros alguns medidores de
salivação. O procedimento consistia em tocar um sino e depois apresentar comida. Obviamente,
depois de apresentar a comida, os medidores indicavam a salivação nos cachorros.

Depois de uma série de apresentações dos dois estímulos (sino e comida), Pavlov conseguiu que
eles ficassem associados. Isso ficou demonstrado porque a apresentação do som do sino sozinha
conseguia causar a salivação nos cães. No entanto, é importante ressaltar que esta era menor do
que a salivação apresentada diante da comida.

Este experimento demonstrou que um estímulo inicialmente neutro pode causar uma resposta
totalmente nova através da associação deste a um estímulo significativo. Portanto, isso é o que se
conhece como condicionamento clássico.

Os componentes do condicionamento clássico

Na hora de analisar o condicionamento clássico podemos dizer que ele se compõe de quatro
componentes principais. Estes componentes são o estímulo incondicionado e condicionado, e a
resposta incondicionada e condicionada. Entender as relações e formação destes componentes
vai nos ajudar a entender o condicionamento clássico.

A seguir, explicamos brevemente cada um destes componentes e a relação entre eles:

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Estímulo incondicionado: é aquele estímulo que já possui um caráter significativo para o
sujeito. Ou seja, um estímulo que é capaz de causar uma resposta por si só. No experimento de
Pavlov, o estímulo incondicionado seria a comida.

Resposta incondicionada: é a resposta que o sujeito emite diante do estímulo incondicionado.


No caso do experimento, a resposta incondicionada seria a liberação de saliva por causa da
apresentação da comida.

Estímulo condicionado: Este seria o estímulo inicialmente neutro, que não gera nenhuma
resposta significativa no sujeito. No entanto, através da associação com o estímulo
incondicionado, este é capaz de emitir uma nova resposta. No caso do experimento de Pavlov,
seria o som do sino.

Resposta condicionada: é a resposta que se emite depois de apresentação


do estímulo condicionado. No caso do experimento, seria a salivação dos cachorros depois de
ouvir o som do sino.

Sigmund Freud

Vida

Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico neurologista e importante psicólogo austríaco. Foi
considerado o pai da psicanálise, que influiu consideravelmente sobre a Psicologia Social
contemporânea.
Sigmund Schlomo Freud nasceu em Freiberg, na Morávia, então pertencente ao Império
Austríaco, no dia 6 de maio de 1856. Filho de Jacob Freud, pequeno comerciante e de Amalie
Nathanson, de origem judaica, foi o primogênito de sete irmãos.
Aos quatro anos de idade, sua família muda-se para Viena, onde os judeus tinham melhor
aceitação social e melhores perspectivas econômicas.
Desde pequeno mostrou-se brilhante aluno. Aos 17 anos, ingressou na Universidade de Viena, no
curso de Medicina. Durante os anos de faculdade, deixou-se fascinar pelas pesquisas realizadas
no laboratório fisiológico dirigido pelo Dr. E. W. von Brucke.

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De 1876 a 1882, trabalhou com esse especialista e depois no Instituto de Anatomia sob a
orientação de H. Maynert. Concluiu o curso em 1881 e resolveu tornar-se um clínico
especializado em neurologia.
Durante alguns anos, Freud trabalhou em uma clínica neurológica para crianças, onde se
destacou por ter descoberto um tipo de paralisia cerebral que mais tarde passou a ser conhecida
pelo seu nome.
Em 1884 entrou em contato com o médico Josef Breuer que havia curado sintomas graves de
histeria através do sono hipnótico, onde o paciente conseguia se recordar das circunstâncias que
deram origem à sua moléstia. Chamado de “método catártico” constituiu o ponto de partida da
psicanálise.
Em 1885, Freud obteve o mestrado em neuropatologia. Nesse mesmo ano ganhou uma bolsa para
um período de especialização em Paris, com o neurologista francês J. M. Charcot.
De volta a Viena, continuou suas experiências com Breuer. Publicou, junto com Breuer, Estudos
sobre a Histeria (1895), que marcou o início de suas investigações psicanalíticas.
Em 1923, já doente, Freud passou pela primeira cirurgia para retirar um tumor no palato. Passou
a ter dificuldades para falar, sentia dores e desconforto. Seus últimos anos de vida coincidiram
com a expansão do nazismo na Europa.
Em 1938, quando os nazistas tomaram Viena, Freud, de origem judia, teve seus bens confiscados
e sua biblioteca queimada. Foi obrigado a se refugiar em Londres, após um pagamento de
resgate, onde passou os últimos dias de sua vida.
Sigmund Freud morreu em Londres, Inglaterra, no dia 23 de setembro de 1939.

Obras

Freud escreveu um grande número de livros importantes, entre eles: A Psicopatologia da Vida
Cotidiana (1901), O mal-estar na civilização (1929), Totem e Tabu (1913), A interpretação dos
sonhos (1899), O Ego e o Id (1923), Civilização e seus descontentes (1930), entre outros. Neles,
o “Pai da Psicanálise” (assim conhecido por ter inventado o termo “psicanálise” para seu método
de tratar as doenças mentais) responsabilizava a repressão da sociedade daquela época, que não
permitia a vivência de alguns sentimentos, considerando-os errados do ponto de vista social,
moral e religioso.

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Segundo ele, o sexo era um dos sentimentos reprimidos mais importantes. Naquela época essa
afirmação gerou um grande escândalo na sociedade, entretanto, não demorou muito para que
outros psicólogos aderissem à ideia de Freud. Alguns deles foram: Carl Jung, Reich, Rank e
outros.

Exemplos de frases:
"O melhor é inimigo do bom".
"Toda piada, no fundo, esconde uma verdade".
"Sonhos são o caminho real para o conhecimento das atividades inconscientes".
"Cada um de nós vê a todos como mortais, menos a nós mesmos".
"A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos."
"A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve
procurar, por si, tornar-se feliz."
"O sonho representa a realização de um desejo."
"Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte."

Gordon Allport

Vida

Gordon Allport (1897-1967) foi psicólogo norte-americano. Autor do livro "Personality:


Psychological Interpretation".
Gordon Allport (1897-1967) nasceu em Montezuma, Indiana, EUA. Filho de pai médico e mãe
professora, era o caçula de quatro irmãos. Estudou psicologia em Harvard onde durante o curso
realizou atividades de serviço social, especializando-se em psicologia e ética social. Concluiu a
pós-graduação em 1922, onde apresentou a tese "Estudo Experimental dos Traços de
Personalidade". Após retornar da Europa em 1924, tornou-se instrutor de ética social em
Harvard. Em 1926, tornou-se professor assistente de psicologia em Dartmouth. Em 1930, ele
retornou para a faculdade de psicologia de Havard, onde lecionou ética social em 1966.
Foi professor convidado em várias instituições, e servia como o presidente da American
Psychological Association (Associação Psicológica Americana) de 1939 a 1940. Recebeu a
medalha de ouro da fundação em 1963.

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Gordon Willard Allport faleceu em Cambridge, no dia 9 de outubro de 1967.

Obra

O Proprium

Para demonstrar que o funcionamento oportunista não desempenha um papel tão importante no
desenvolvimento da personalidade, Allport focada em definir com precisão o seu conceito de
auto ou Proprium. Para descrevê-la, ela trabalhou com duas perspectivas: a fenomenológica e
outra funcional.

Do ponto de vista fenomenológico, ele descreveu o Eu como algo vivido, ou seja, ele se sente.
Segundo o especialista, o auto consiste naqueles aspectos da experiência que os seres humanos
percebem como essencial. E no caso do ponto de vista funcional, o Auto tem sete funções que
surgem em certos momentos da vida. Estes são:

 sensação de corpo;
 identidade;
 auto-estima;
 Extensão de si mesmo;
 auto-imagem;
 adaptação racional;
 esforço próprio ou a luta.
Teoria Trait

Além do Proprium ou Eu, o ser humano desenvolve também outras características que chamaram
traços pessoais ou disposições pessoais. Para Allport, o traço é uma característica marcante. O
psicólogo descreveu-o como a vontade, atitude ou a tendência de uma pessoa para responder de
uma certa maneira.

É um sistema neuropsiquiátricos que é generalizada e localizada, com uma capacidade para


converter muitos estímulos equivalentes funcionais, ao iniciar e guiar formas equivalentes de
expressão e o comportamento adaptativo.

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No caso do comportamento expressivo que tem a ver com o "como" é executada tal conduta. E
no caso de comportamento adaptativo refere-se ao "o que", ou seja, o conteúdo.

Isto é explicado pelo fato de que várias pessoas são capazes de realizar a mesma atividade, mas
de maneiras muito diferentes. "O que", por exemplo, pode ser uma conversa e "como" é a
maneira em que ela é realizada, o que pode ser entusiasmado, disposto ou agressivo. Discutiria
componente adaptativa e as formas é o componente expressivo.

Allport propõe em sua teoria a distinção entre as características e semelhanças individuais. Os


primeiros são aqueles traços que se aplicam a todo um grupo de pessoas que compartilham uma
cultura, língua ou etnia comum. E estes são os traços que formam um conjunto de arranjos
pessoais com base em experiências individuais.

O psicólogo considera que cada pessoa tem características essencialmente únicas. Uma maneira
de entender que os recursos são realmente único é quando percebemos que ninguém aprende
com o conhecimento dos outros.

Para testar sua teoria, Allport usou o que ele chamou de métodos ideográficas, que eram nada
mais do que um conjunto de focada no estudo de um único indivíduo, seja através de entrevistas,
análise de cartas ou métodos diários, entre outras coisas . Hoje, este método é conhecido como
qualitativo. Apesar disso, Allport também reconhece a existência de características comuns
dentro de qualquer cultura.

O autor classifica traços individuais em três tipos: cardinal, centrais e secundários. As


características fundamentais são aqueles que dominam e moldam o comportamento de cada
indivíduo.

Esse tipo de recurso é que praticamente define a vida de uma pessoa. Para ilustrar esse recurso
figuras históricas geralmente específicos, tais como Joan of Arc, Madre Teresa ou o Marquês de
Sade usado.

Allport também garante que algumas características são mais ligados ao proprium do que outros.
Exemplos são os traços característicos da individualidade e inferidos a partir do comportamento
do sujeito. Eles são a pedra angular da personalidade.

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Quando uma pessoa é muitas vezes descrita usando palavras que se referem a aspectos centrais
como bobo, inteligente, tímido, selvagem, Tímido, fofocas, etc. De acordo com a observação de
Allport, a maioria das pessoas têm entre cinco e dez dessas características.

Para características secundárias é diferente. São aqueles que não são tão óbvias porque eles se
manifestam em menor grau. Eles também são menos importantes na definição da personalidade
de um indivíduo. Eles geralmente têm menos influência na vida das pessoas, embora eles estão
relacionados aos gostos e crenças pessoais.

Para Allport, indivíduos que possuem proprium bem desenvolvida, bem como um rico conjunto
de disposições, atingiram a maturidade psicológica. Este termo tem sido utilizado pelo psicólogo
para descrever a saúde mental.

Carl Gustav Jung

Vida

Carl Gustav Jung nasceu no vilarejo de Kesswill, junto ao lago de Constança, em 26 de julho de
1875. Embora Kesswill situe-se no Cantão da Turgóvia, Jung nasceu como cidadão de Basiléia
porque seu pai também o era. Recebe o nome como homenagem ao avô que era professor de
medicina. Filho de Johan Paul Achilles Jung (pastor) e Emilie Preiswerk (descendente de uma
família tradicional de Basiléia), Jung era um menino solitário que gostava de brincar sozinho.
Não gostava de ser perturbado e ficava profundamente concentrado nas brincadeiras irritando-se
se alguém ficasse observando ou julgando. Dizem que ele não suportava críticas e nem pessoas
que interferissem em suas atividades. De acordo com alguns amigos ele poderia ser considerado
um monstro antissocial.

A irmã de Jung nasce quando ele já contava com nove anos e, embora mais tarde tivesse
aprendido a ter grande apreço pela irmã, ela havia chegado tarde demais para que fosse possível
qualquer convivência infantil entre os dois, de modo que ambos cresceram mais ou menos como
se cada um fosse filho único.

Sua introversão foi percebida desde a tenra idade, o que perdurou por toda sua vida. De acordo
com Hannah. Ele era um menino extraordinariamente sisudo que mesmo antes dos quatro anos

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não permitia que qualquer sentimentalismo o influenciasse, em especial no tocante a questões
religiosas. Sempre tomava os fatos e os comparava uns com os outros e, a partir dessas
comparações, tirava conclusões que o defrontavam, desde a mais tenra idade, com os opostos
que existem no destino e na natureza. Isso lhe dava uma extraordinária imagem empírica da vida
como ela é. Tal realismo era endossado pela maioria de seus colegas da escola rural, pois
ninguém no mundo é mais realista ou pé-no-chão do que o fazendeiro ou o camponês da Suíça.
Ele conhecia os pais de muitos de seus colegas, estando, pois, acostumado, desde bem jovem, a
ouvir que “pau é pau, e pedra é pedra” Em sua casa, seus pais não tinham muitas relações. Os
problemas conjugais foram uma constante. Seu pai era bastante concentrado nos afazeres
religiosos e de difícil convívio e sua mãe sofria, frequentemente, de distúrbios emocionais. A
convivência com a mãe era mais constante. Ele não entendia muito bem como o pai era, mas
possuía vínculos fortes com a mãe por mais que não compreendesse suas mudanças de humor.
Segundo ele, a mãe possui mais de uma personalidade.

O ingresso na escola de Basiléia fez com que Jung tivesse contato com uma realidade que
mostrava o quanto seus pais eram pobres, uma vez que seus demais colegas vinham de famílias
muito mais abastadas.

Obra

A paixão de conhecer a alma humana levou Jung a longas viagens. No ano de 1921 foi à África
do Norte. Em 1924-1925 conviveu com os Índios Pueblo da América e em 1925-1926 esteve no
Monte Elgon, na África Oriental Inglêsa. Certamente interessava-o, e muito, a alma do primitivo
mas sua principal intenção nessas viagens, segundo declara, era encontrar oportunidade para
ver a imagem do européu refletida nos olhos de homens de outras culturas. E qual foi a
imagem do branco que Jung captou? “Aquilo que de nosso ponto de vista chamamos
colonização, missões aos pagãos, difusão da civilização, etc. Tem outra face – a face de uma ave
de rapina procurando com diligente crueldade presas distantes – uma face digna de piratas e de
salteradores de estrada”.
De suas viagens, Jung trouxe muito mais do que a imagem do branco refletida nos olhos dos
colonizados, a análise das reações do europeu no mundo selvagem, ou importantes aquisições
referentes à psicologia do primitivo. Trouxe a descoberta da significação cósmica da

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consciência. Impressionava-o que o nascer do sol fosse para o homem primitivo um momento de
concentrada emoção, que parecia um denso de significações secretas. De outra parte observara
que durante a noite o primitivo estava sempre inquieto e medroso, receando perigos misteriosos,
mas quando chegava o sol recuperava a segurança, tudo se lhe afigurava bom e belo. Deduziu
Jung que a escuridão noturna corresponde à noite psíquica primordial, ao estado de
inconsciência e “o anhelo pela luz é o anhelo pela consciência”.
O período que se seguiu à publicação de TIPOS PSICOLÓGICOS foi principalmente dedicado
por Jung ao reexame de suas intuições, vivencias pessoais e observações clínicas referentes ao
inconsciente coletivo. Seus trabalhos sobre o conceito de inconsciente coletivo e
os arquétipos foram, na maioria, primeiro apresentados em forma de conferências (nas reuniôes
científicas internacionais denominadas Eranos, realizadas em Ascona) e só publicados em livros
anos mais tarde, depois de revistos e amplamente documentados. Por exemplo: o
ensaio Arquétipos do inconsciente Coletivo (Eranos – 1934), apareceu em livro, modificado e
ampliado, vinte anos depois; o trabalho sobre o Arquétipo Mãe, sofreu laboração quase tão
longa, pois nascido no Eranos de 1938 veio a tomar lugar nas obras de Jung em 1954.
Se a intuição é um relâmpago, se a experiência interior é um relâmpago, o trabalho científico
necessariamente terá de ser consruido devagar e com prudência. Jung nunca se embriagou de
orgulho nem pelo seu gênio nem pelas suas experiências interiores (experiências que outros
freqüentemente interpretam como privilégios sobrenaturais). Se era um homem, outros homens
deveriam ter vivido algo semelhante ao que ele estava vivendo. Pos-se então a buscar
prefigurações históricas para suas experiências interiores e, nessas pesquisas, fez o surpreendente
achado de que o processo pelo qual ele próprio passara correspondia ao processo de
transformação alquímica.
A “arte” alquímica seria a projeção sobre a metéria de processos em desdobramento no
inconsciente. Vivenciados pelos alquimistas, continuavam acontecendo no presente, segundo o
simbolismo que os sonhos de homens e mulheres contemporâneos deixava entrever. Assim,
a psicologia analítica encontrou, na alquimia, sua contraparte histórica.
Fiel ao seu método de trabalho, Jung apresentou essa descoberta numa conferência feita no
Eranos de 1935 – Simbolismo dos sonhos e o processo de individuação, seguida, em 1936, de
uma outra – A idéia de rendenção em alquimia. Essas conferências foram retrabalhadas e

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enriquecidas de enorme documentação e por fim publicadas num volume, sob o título
de psicologia e alquina, em 1944.
A obra de Jung é comparável a um organismo vivo que cresce, se desenvolve e se transforma
simultaneamente com seu autor.
Em 1945 Jung completou 70 anos. E estava no apogeu da atividade criadora. Prosseguia nas
pesquisas sobre alquimia, publicando psicologia de transferencia (1946)
e misteriumcniunctions, livro que muitos julgam sua obra máxima, na qual trabalhou durante
dez anos e que foi dado à publicação em 1955, quando o autor atingia os 80 anos.

Benjamim Bloom

Vida

Nasceu em Lansford, Pensilvânia, em 21 de fevereiro e morreu em 13 de setembro. Em 1935


obteve o grau de mestre pela Universidade Estadual da Pensilvânia, e em 1942 recebeu o
diploma de doutoramento em Educação pela Universidade de Chicago. Entre 1940 e 1943 foi
membro do Conselho de Exames da Universidade de Chicago e depois ocupou o cargo de
examinador da universidade, até 1959. Começou a trabalhar como professor no Departamento de
Educação dessa universidade em 1944 e foi nomeado Charles H. Swift Distinguished Service
Professor, em 1970. Criou o programa de Measurement, Evaluation, and Statistical Analysis (ou
MESA), foi autor e co-autor de 17 livros, e escreveu numerosos artigos. Foi presidente da
American Educational Research Association (AERA), membro da National Academy of
Education e membro-fundador da International Association for the Evaluation of Educational
Achievement (IEA). Como professor influenciou decisivamente os seus alunos e colegas de
profissão e foi consultor no campo da educação para os governos de Israel, Índia e outros países.

Obra

Para Benjamin Bloom, a educação como processo era “um esforço para realizar o potencial
humano, na verdade, era um esforço concebido para tornar o potencial possível. A educação era
um exercício de otimismo”. Bloom trabalhou com Ralph W. Tyler, tendo sido também o seu
mentor. Como examinador na universidade interessou-se pelo estudo dos objetivos educacionais,
que poderiam ser organizados de acordo com sua complexidade cognitiva, facilitando a

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avaliação dos alunos e os resultados da prática educativa no ensino universitário. Este trabalho
resultou na Taxonomy of educational objectives: Handbook I, The cognitive domain. A
taxonomia cognitiva era congruente com os estudos da época sobre os processos mentais
superiores e baseava-se na ideia de que as operações cognitivas podiam ser organizadas em seis
níveis de complexidade crescente, em que cada nível subsequente dependia da capacidade de
desempenho do aluno nos níveis anteriores. Publicou ainda a taxonomia do domínio afetivo.
Interessou-se ainda pelo estudo dos processos de pensamento e no seu desenvolvimento, e
investigou o que os alunos pensavam e experienciavam enquanto os professores ensinavam, bem
como a influência do ambiente no desempenho dos indivíduos. O processo de ensino deveria ser
orientado para a realização de tarefas que progressivamente alcançassem os objetivos previstos
no currículo.
A sua obra influenciou decisivamente o estudo da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo
na segunda metade do século XX e teve um grande impacto nas políticas e práticas educativas,
pelo que deve ser divulgado e aprofundado o seu trabalho, enquanto professor, estudioso e
pesquisador no campo da educação. A publicação das taxonomias consistiu no aspeto mais
divulgado e criticado da sua obra. Da versão original resultou um trabalho de revisão da
taxonomia cognitiva de Bloom e colaboradores, por um grupo de especialistas, que incluiu
psicólogos cognitivistas, teóricos do currículo, investigadores do processo de instrução e do
ensino e especialistas da avaliação. A versão revista integra conhecimentos de estudos mais
recentes da psicologia cognitiva e das teorias da instrução, apresentando várias semelhanças e
diferenças. Apenas como exemplo são definidas seis categorias principais no domínio cognitivo
(versão original: conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação; na versão
revista: lembrar, entender, aplicar, analisar, avaliar e criar). Uma diferença fundamental consiste
na possibilidade de considerar um objetivo em duas dimensões: o conhecimento (fatual,
concetual, processual e metacognitivo) e o processo cognitivo. As taxonomias dos domínios
cognitivo, afetivo e psicomotor constituem ferramentas úteis para realizar as tarefas de avaliação,
estando subjacentes à formulação de objetivos (professores/educadores e no âmbito curricular).

Edward Lee Thorndike

Vida

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O psicólogo norte-americano Edward Thorndike, nascido em 1874 e falecido em 1949, cujos
trabalhos acerca do comportamento animal e do processo de aprendizagem conduziram ao
conexionismo. Edward Thorndike é autor das obras The Principles of Teaching Based on
Psychology (1906), Education: A First Book (1912) e Educational Psychology (1913-1914),
entre outras. Estes livros foram responsáveis pelas primeiras aplicações da psicologia às aulas de
aritmética, álgebra, leitura e escrita, e contribuíram enormemente para expor as deficiências do
sistema de ensino norte-americano do seu tempo.

Nos anos 20 Edward Thorndike, os seus estudos acerca da aprendizagem adulta revelaram que
a capacidade cognitiva depende mais dos fatores inatos de cada um do que da sua idade. No final
da carreira Edward Thorndike publicou The Psychology of Wants, Interests, and Attitudes
(1935) e Human Nature and the Social Order (1940).

Edward Lee Thorndike foi um dos primeiros psicólogos americanos a receber toda a formação
educacional nos Estados Unidos. Um fato importante foi ele ter realizado os estudos de pós-
graduação nos Estados Unidos e não na Alemanha, apenas duas décadas depois da fundação
formal da psicologia. O seu interesse na psicologia foi despertado, assim como o de vários outros
colegas, pela leitura da obra The principles psychology, de William James, quando ainda era
estudante de graduação na Wesleyan University, em Middletown, Connecticut. Mais
tarde, Thorndike estudou sob a orientação de James, em Harvard, e começou a pesquisar sobre a
aprendizagem.

Obra

Edward Thorndike é mais conhecido por seu trabalho com a pesquisa animal, gastando a maior
parte de sua carreira na faculdade de professor da Universidade Columbia. Ele é mais famoso por
sua teoria de ‘tentativa e erro na aprendizagem ” e os avanços na teoria da aprendizagem, o
behaviorismo e psicologia educacional.

Edward Thorndike é muitas vezes referido como o fundador da psicologia educacional


moderna. Ele é talvez melhor conhecido por suas famosas experiências de caixa de quebra-
cabeça com gatos que levaram ao desenvolvimento da sua lei de efeito. O princípio de Thorndike

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sugere que as respostas imediatamente seguidas de satisfação serão mais prováveis de ocorrer no
futuro. A lei do efeito também sugere que os comportamentos seguidos por insatisfação ou
desconforto se tornarão menos prováveis de ocorrer. O princípio de Thorndike também
desempenhou um papel importante no desenvolvimento do behaviorismo e condicionamento
operante de BF Skinner.

Thorndike tornou-se orientador de psicologia na Techers College da Columbia University. Ali


estudou os problemas de aprendizagem os seres humanos, adaptando as técnicas de pesquisas
com os animais para crianças e jovens. Passou a dedicar-se a outras duas áreas: a psicologia
educacional e os testes mentais e ainda escreveu diversos livros didáticos, fundando, em 1910,
a Journal of Educational Psychology.

Thorndike é talvez mais conhecido pela teoria que ele chamou de lei do efeito , que surgiu a
partir de sua pesquisa sobre como os gatos aprendem a escapar de caixas de quebra-cabeça.
De acordo com a lei do efeito, respostas que são imediatamente seguidas por um resultado
satisfatório se tornam mais fortemente associadas com a situação e, portanto, são mais prováveis
de ocorrer novamente no futuro. Por outro lado, as respostas seguidas de resultados negativos
tornam-se mais fracamente associadas e menos propensas a ocorrer novamente no futuro.

Suas contribuições para a psicologia

Através de seu trabalho e teorias, Thorndike tornou-se fortemente associado com a escola
americana de pensamento conhecida como funcionalismo. Outros pensadores funcionalistas
proeminentes incluem Harvey Carr, James Rowland Angell e John Dewey . Thorndike também é
muitas vezes referido como o pai da moderna psicologia educacional e publicou vários livros
sobre o assunto.

Thorndike foi eleito presidente da Associação Americana de Psicologia em 1912 e se tornou um


dos primeiros psicólogos a ser admitido na Academia Nacional de Ciências, em 1917. Hoje,
Thorndike é talvez mais lembrado por suas famosas experiências com animais e pela lei do
efeito.

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Conclusão

Chegado ao fim, do trabalho conclui-se que Ivan Pavlov, fisiólogo russo, pesquisou a salivação
dos cachorros na presença da comida. Neste contexto, um dia percebeu que os cachorros
começavam a salivar antes de virem a comida. Só o fato de submeter os cachorros às condições
do experimento lhes causava a resposta da salivação.

Concluimos também que O papel do professor é criar ou modificar comportamentos para que o
aluno faça aquilo que o professor deseja. A aprendizagem ocorre através de estímulos e reforços,
de modo que se torna mecanizada. De acordo com a teoria de Skinner, os alunos recebem
passivamente o conhecimento do professor.

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Agradecimento

É um orgulho compartilhar este trabalho com profissionais tão capazes e dedicados.


Competência e empenho são talves das melhores palavras que descreve cada de vocês.

Se continuarem trabalhando com esse profissionalismo, disposição e dedicação e seguro que o


futuro de todos seja brilhante pos tenho muito que lhe agradecer pela oportunidade que me deu
por tudo que aprendi com vocês.

Afinal o sucesso de projecto depende do empenho de cada um dos membros de uma equipe e
todos vocês demostraram determinação e dedicação, e principalmente o incrivel espiritode
equipe.

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Referência Bibliografica

https://www.ebiografia.com/john_watson/

https://www.ebiografia.com/burrhus_frederic_skinner/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Piaget

https://www.passeidireto.com/arquivo/46455173/vygotsky-vida-e-obra

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jerome_Bruner

https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_L._Thorndike

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