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Sanchéz
Aula Nº1
Entre 1832 e 1834 ocorre a guerra civil portuguesa entre o os liberais, no caso apoiantes
de D. Pedro IV, e os absolutistas, no caso os apoiantes de D. Miguel I, no final ocorre a
vitória dos liberais
- O poder judicial: Entregue aos tribunais que eram autónomos e independentes com
juízes perpétuos e inamovíveis, nomeados pelo rei
- A Constituição de 1822 teve uma vida relativamente curta, foi suspensa em 1823
com a Vila-Francada e em 1824 com a Abrilada, existindo um interregno constitucional
devido a diversos períodos marcados pelas lutas políticas em Portugal e substituída por
outras constituições ao longo do século XIX.
- Origem de uma corrente política- A constituição de 1822 deu origem a uma corrente
mais radical e progressista da política portuguesa: O vintismo.
Aula Nº2
Artigos mais importantes 2º, 6º, 7º, 8º e 19º, 26º, 29º, 30º, 32º, 104º, 110º, 112º e 114º
da CRP de 1822
Poder legislativo- Este poder era representado por duas câmaras sendo por isso
bicameral, a câmara dos deputados, eleita pelos cidadãos eleitores, por sufrágio indireto
e censitário; Já a câmara dos pares nomeada pelo rei, hereditária, vitalícia e sem número
fixo.
Poder executivo- Este poder pertencia única e exclusivamente ao rei que nomeava o
governo podendo também demiti-lo. Veto absoluto sobre os diplomas da Corte, para
aprovarem uma lei, este só valia como lei se o rei concordasse, as cortes nada podiam
fazer, o poder legislativo era sempre a conjugação das duas legitimidades e vontades
Poder judicial- É composto pelos tribunais com juízes nomeados pelo rei.
Poder moderador- É neste último contexto que o rei pode usar o poder moderador que
se estende ao veto absoluto das leis e à dissolução das Cortes. Este é um poder
moderador reforçado- A carta constitucional de 1826 enfatizou o papel do poder
moderador, atribuindo ao monarca a capacidade de intervir nos outros poderes para
garantir a estabilidade e o equilíbrio do sistema político.
Em síntese:
A Constituição de 1822 revelou-se muito radical para a época: rei com poucos
poderes e um sistema unicameral.
A Carta Constitucional de 1826 tentou alcançar um equilíbrio entre liberais
conservadores e mais progressistas, do mesmo modo que esta procurou integrar
os absolutistas na sociedade portuguesa.
Constituição e Carta estabeleceram o nascimento de duas grandes famílias
políticas em Portugal: Os vintistas, liberais progressistas, e os cartistas, liberais
mais conservadores.
Aula Nº3
Estratégia de D. Pedro, ao dizer que os representantes das cortes gerais têm o exercício
do poder da soberania, depois de perceber isto coloca no artigo 12 que os representantes
da nação são o rei e as cortes, o rei em primeiro lugar
Artigo 13- Não há veto suspensivo e sim o veto absoluto, conforme está no artigo 58º,
há um bloqueio por parte do poder real
Artigo 14- Sistema bicameral, o rei nomeia os membros da câmara dos pares, o rei pode
bloquear logo a lei através da câmara dos pares sem estar sempre a vetar de forma
absoluta, assim não há degaste, no artigo 39 está a nomeação do rei da câmara dos
pares sem número fixo
Sobre o poder do rei dentro do poder judicial afirma que faz parte do poder
executivo, nomeia os magistrados conforme está no artigo 75º Nº3, caso acontecesse
alguma coisa é o poder moderador que suspende os magistrados conforme está no artigo
74º Nº6
Esta é a mais monárquica de todas as constituições, esta constituição não iria ser
aceite por Benjamin Constant devido ao facto que o rei para além de um árbitro,
este é um árbitro que joga à bola
O poder executivo é tão centralizado pois teve um impacto quer social quer
cultural, daí termos este poder executivo tão forte em Portugal
Constituição de 1838
Preâmbulo- Não é como a carta, esta constituição é feita pelas cortes, há uma diferença
fundamentalmente, é uma constituição pacatíssia há duas legitimidades, a mais liberal e
a mais monárquica
Existem duas câmaras conforme está previsto no artigo 36º, porque é que isto
acontece? É preciso que uma bloqueia a outra, há um controlo dos abusos legislativos,
é uma forma de condicionar o poder legislativo
A câmara dos senadores deixa de ser nomeada pelo rei e vitalícia, passa a ser eletiva
e temporária conforme está no artigo 58º
Em Inglaterra quando não tem a monarquia absoluta, mas tem o poder executivo forte,
porém quem tem este poder passa a ser o governo, há uma centralização da vida política
para o governo, o rei passa ser árbitro, não governa. Assim o governo passa a responder
perante o rei e o parlamento
O rei D. Pedro IV começa a confiar a condução da vida da política, o ministério, mais
precisamente o chefe do ministério, o rei passa a ser arbitro.
Passam a existir revisões constitucionais, mas a próprio texto constituição já previa isso,
bastava nomear os ministros e a confiar-lhes a vida política.
Esta evolução à maneira de Inglaterra e França que faz com que a Carta Constitucional
de 1826 dure até 1910, não há degaste do rei e sim do presidente do ministério, caso
este se encontre degastado basta o rei demitir o ministério e nomear um novo. Há uma
inversão total quando o rei dissolve a câmara depois de formar governo, ou seja, o reino
unido forma governo quem ganha as eleições, em Portugal ganha as eleições quem
estava no governo
1- República Portuguesa:
- A Constituição de 1911 formalizou a mudança do regime político em Portugal,
declarando o país como uma república.
2- Soberania Popular:
- Estabeleceu o princípio da soberania popular, enfatizando que todo o poder emana
do povo. Isso representou uma mudança significativa em relação à conceção anterior,
que atribuía o poder ao monarca.
3- Divisão de Poderes:
- Assim como as constituições liberais anteriores, a de 1911 previa a separação de
poderes entre o executivo, legislativo e judiciário, buscando garantir um sistema
equilibrado e impedir abusos de poder.
4- Sistema Parlamentar:
- Adotou um sistema parlamentar, com um parlamento bicameral composto pela
Câmara dos Deputados e pelo Senado. O chefe de Estado era o Presidente da República,
eleito pelo povo.
6- Separação Igreja-Estado:
- Estabeleceu a separação entre a Igreja e o Estado, rompendo com a influência da
Igreja Católica na governança política. A liberdade religiosa foi assegurada, e as
instituições religiosas foram retiradas de funções públicas- Artigo 3º/Nº8, 9 e 12º
7- Liberdades Individuais:
- Garantiu diversas liberdades individuais, incluindo a liberdade de expressão, de
imprensa, de reunião e de associação. A constituição reforçou a proteção dos direitos
fundamentais dos cidadãos.
8- Educação Laica:
- Introduziu a laicidade na educação, retirando a influência eclesiástica do sistema
educacional e estabelecendo princípios de ensino laico e gratuito- Artigo 3/ Nº 10 e 11
9- Autonomia Local:
- Reconheceu a autonomia local, permitindo uma maior descentralização do poder
para as regiões e municípios- Artigo 66º e 67º
Aula Nº4
Artigo 63- Fiscalização das leis por parte dos tribunais, este é o atual artigo 204 da CRP
de 1976
Mecanismos que a maioria implementou para que não houvesse nenhuma lei
inconstitucional- Artigo 13, 14, 25, 26, 31, 35, 37
Direitos fundamentais nas mãos da lei- Não há problema que a CRP aborde a
fiscalização judicial, a lei não é inconstitucional porque a própria constituição permitia
que se instaurasse essa mesma limitação pela lei. A lei nunca é inconstitucional porque
está a fazer uso da abertura da constituição permitia.
Apesar de protestarem contra o voto censitário, estes limitaram ainda mais o sufrágio.
Ao proceder à laicização, alienaram grande parte da opinião pública (População
extremamente rural)
Tribunais especiais criados pelo governo para julgar os opositores (não está na
constituição e foi tutelado em legislação especial). Enfraquecimento do presidente
através de sufrágio indireto- Artigo 46º- Se o presidente é fraco, o governo que ele
escolhe também o é. A legitimidade, quando um órgão está próximo do povo garante a
sua legitimidade, aumentando o seu poder
O congresso passou a intervir nos regulamentos (Poder executivo) - Artigo 26º Nº24
Constituição de 1933
Lista dos direitos fundamentais artigo 8º depois do 20º, limitação dos paragrafo 20
Aula Nº6- Sempre que alguém fizesse algo contra o Estado existia um tribunal
especial- Artigo 116º
Artigo 81º- O presidente da república era um árbitro, este não tinha limite de escolha de
presidente do conselho de ministros, o único limite era ser português
Está aqui uma grande influência da carta constitucional- Salazar usou toda a
história constitucional português e o regime da caciquocracia
Portugal distingue-se de todos os países da europa pela sua enorme capacidade dos
governos de legislar, assim quase toda a legislação provinha do executivo
Decretos ditatoriais para legislar sem governo- Isto era inconstitucional, porém não
havia outra forma de legislar. O governo ganha as eleições, assim que a assembleia se
reúne esta retifica os decretos ditatorias e isenta de responsabilidade criminal- A
denominada Bill the indemnidade
Artigo 108
Defende ainda que ao invés de haver sindicatos e patrões queria a sua união em
corporações, por isso é que era preciso um estado legislador, um estado tem de retribuir
a riqueza por isso tem de legislar mais, é o que obriga a ter um governo legislador, nós
temos isto devido à constituição intervencionista e programática
O 25 de abril de 1974 veio por fim ao Estado Novo, é criada a 1976- Principais
fenómenos que vão ditar a vida política
O primeiro presidente da república foi o General Ramalho Eanes, foi militar, foi
eleito e teve dois mandatos, cessou funções assim em 1986
Portugal era considerada uma democracia na ponta das espadas devido forte
componente militar, a frente civil foi eleita em 1975 através dos partidos políticos,
assim partidos políticos existentes estavam representados na assembleia constituinte,
existiam os dois principais partidos que eram o PS e o PPD/PSD, e os restantes partidos
como o PCP, CDS, MDP e UDP (Antecedente do atual Bloco de Esquerda)
Há outro pacto, este não escrito, entre o MFA e os partidos políticos, permitem que o
Presidente da República seja eleito por sufrágio direto para dar uma legitimidade
própria, o MFA aceitou isto, mas com uma condição, no caso que o primeiro presidente
da república tinha de ser um militar
Durante este período que vai de 1974 a 1976, ocorrem diversas situações: A
descolonização, na descolonização ficou apenas pendentes três situações- O Estado da
Índia, Goa e Damão, aceitou a sua integração na união indiana, atual Índia; O caso de
Macau passou a ser da China; O caso de Timor-Leste porque tinha sido invadido, mas
Portugal estava junto das Nações Unidas que administrava
O monopólio dos partidos políticos- São apenas estes que podem apresentar
candidatos à assembleia da república, é uma forma assim de limitar o poder dos
militares visto que estes não se podiam candidatar à AR
Figura das regiões autónomas- Aproveitando a revisão de 1951- É a revisão que vem
substituir as palavras colónias por províncias ultramarinas, mudança muito curta; Os
municípios, autarquias passaram a designar o poder local, foco da descentralização
local; Há um novo sistema de fiscalização da constitucionalidade, defendia-se uma
fiscalização desta de forma concentrada (Não havia Tribunal Constitucional mas sim
Conselho da Revolução)
Em 1989- Desmarxizacao da CRP, quer no artigo 1º quer no artigo 2º, deixa de existir a
irreversibilidade das nacionalizações, em 1986 dizia que tudo o que foi nacionalizado
não pode voltar a ser privatizado, em 1989 isto cai
Pequena nota- Na europa Portugal negociou a adesão ao Euro, veio substituir o escudo
pelo Euro e pelo papel do Banco Central europeu, quando Portugal vem modificar a
constituição, esta é uma conclusão contra a constituição, esta andou a reboque da União
Europeia
- O governo passou através deste mecanismo passou a ter um poder não escrito da
revisão da constituição, formalmente era quem aprovava a constituição, mas tudo já
estava previamente definido, ou embarcava no Euro ou ficava apiado em relação aos
outros países da EU
Aula Nº6
Artigo 113º- Órgãos de soberania iguais aos dias de hoje à exceção do Conselho da
Revolução
Artigo 309º- Lei Nº 8/75, de 25 de Julho- Lei sentença, lei que aplica já a sentença
Em 1989- Desmarxização da CRP, quer no artigo 1º quer no artigo 2º, deixa de existir a
irreversibilidade das nacionalizações, em 1986 dizia que tudo o que foi nacionalizado
não pode voltar a ser privatizado, em 1989 isto cai
Pequena nota- Na europa Portugal negociou a adesão ao Euro, veio substituir o escudo
pelo Euro e pelo papel do Banco Central Europeu, quando Portugal vem modificar a
constituição, esta é uma conclusão contra a constituição, esta andou a reboque da União
Europeia
- O governo passou através deste mecanismo passou a ter um poder não escrito da
revisão da constituição, formalmente era quem aprovava a constituição, mas tudo já
estava previamente definido, ou embarcava no Euro ou ficava apiado em relação aos
outros países da EU
Aula Nº7
Artigo 111º- Governo é o produto dos dois órgãos com legitimidade democrática
Fiscalização da constitucionalidade por parte de todos os tribunais, não só do
tribunal constitucional- Artigo 204º
Parte III- Poder político- Saber estes artigos para os casos práticos
Artigo 108 até ao 119º- Artigos das regras gerais que se aplicam a todos os órgãos
Órgãos de soberania:
Definição, nascimento, vida e morte do órgão- Cada órgão começa por uma
definição- Como se forma? (Nascimento); Como é o seu funcionamento? (Vida); Como
se extingue o órgão? (Morte); Qual a sua competência? (Competência do próprio órgão)
Presidente da República- Definição artigo 120, nascimento artigo 121º até 126º, vida
artigo 127º ao 128º, morte artigo 129º até 132, e competência artigo 133º até 140º da
CRP
Assembleia da República- Definição artigo 147º, nascimento artigo 148º até 152º, vida
artigo 153º até 159º; morte artigo 160º, e competência artigo 161º até 181º
Governo- Definição artigo 182º, nascimento artigo 186º até 188º, vida artigo 189 até
193º, morte artigo 194º até 196º, e competência artigo 197º até 201º
Recuso-me a dizer este artigo porque quem não souber este artigo pode se atirar da
janela, estou a brincar- Pedro Fernández Sanchéz 15/03/2024
Notas adicionais- Regiões autónomas, artigo 225 e seguintes; Artigo 277- Ver
apontamentos do final do primeiro semestre
2- Artigo 111 Nº2 da CRP- Nenhum órgão de soberania pode delegar as suas funções
noutros órgãos, o 111 Nº2 completa o 110 Nº2
Aula Nº8
O artigo 112º da CRP trata das principais regras e norma em Portugal, e cada ato
pertence a um órgão diferente. Os governos das regiões autónomas não têm
competência legislativa, tal como o PR. Quais as relações dos decreto-lei e das leis? –
Estas têm igual valor, ou seja, em Portugal, em princípio do Parlamento não valem mais
do que os decretos-leis do Governo. Nem todas as leis valem o mesmo, já que existem
diferentes categorias de leis (exceções): o Nº 3 chama leis de valor reforçado. Uma lei
pode ser ilegal, uma vez que violou uma lei superior.
Leis de bases: Quais é que são as leis que prevalecem? – As leis orgânicas (tem de
ser respeitadas pelas outras); As leis que carecem de aprovação por maioria de dois
terços – Artigo 168º Nº 6; leis que só podem ser aprovadas depois de outras já
existirem – há casos em que o parlamento pode autorizar o governo a legislar. Ora,
se o governo legisla, tem de respeitar a CRP, mas também a própria lei de autorização: a
lei de autorização tem um valor reforçado em relação ao decreto-lei autorizado; As leis
de base são aquelas que estabelecem os princípios fundamentos de certa matéria –
Será desenvolvida por decretos-lei de desenvolvimento; As leis que devem ser
respeitadas pelas outras. Todas as leis têm de respeitar o estatuto: como, por
exemplo, a lei do orçamento de estado (tem de ser respeitado por todos).
Regiões autónomas - Para uma região poder legislar, ela pode afastar uma lei do
estado, mas é preciso que tenha um estatuto. Mesmo que esteja no estatuto, não pode ser
reservada à AR, na medida em que assenta numa matéria reservada ao parlamento pela
CRP – (Redirecionada para o artigo 22º Nº 1, alínea a) da CRP). Na falta da legislação
da região, aplica-se a lei do estado (Artigo 228º nº 2 da CRP). Uma vez que o
estado é unitário, os órgãos de soberanias podem derrogar o direito regional, tal
como afirma o professor regente Paulo Otero. Pode existir o princípio da
autonomia regional ou o princípio do Estado.
No artigo 112º Nº 5 da CRP, os atos legislativos são aqueles que estão no Nº 1 e não
podem ser criados outros: Princípio da tipicidade dos atos legislativos. Pode-se
evitar que haja uma fraude dos atos legislativos, se a própria lei autorizasse atos
inferiores a derrogar os seus preceitos – A lei não deu autorização que atos inferiores
a derroguem – Estamos a violar o princípio da tipicidade dos atos legislativos.
Deslegalização - É lei abdicar de regular uma matéria, que permite que um ato inferior
a regule: por exemplo, o doutoramento pode ser regulado pela universidade em
questão. A lei não se pode suicidar, mas pode-se manter em silêncio.
O artigo 116º refere os órgãos colegiais – O Nº 2 diz qua a maioria necessária para
funcionar. Quantas pessoas têm de estar presentes para puder haver uma votação –
nunca pode haver uma votação que não sejam 116. Já uma coisa diferente é o Nº 3, que
indica quem tem de votar a favor: basta mais votos a favor do que contra. A regra geral
é haver mais votos a favor do que contra: maioria simples. Sempre que a CRP não
refira nada em contrário, a maioria é sempre simples, mas, caso contrário, tem de
se criar uma maioria reforçada.
Hipótese A
Questões:
1. Aprecie as formalidades exigidas para a nomeação do Primeiro-Ministro e a
regulação constitucional da competência do Presidente da República para essa
nomeação.
2. Aprecie o argumento do chefe do “Partido por Portugal”, à luz da “Constituição
não oficial”. Em especial, existem “candidatos a Primeiro-Ministro”, do ponto
de vista jurídico-constitucional?
Resolução da hipótese A-
Artigo 192 Nº1- Não era possível realizar isto, era muito complexo, foi preciso criar
uma informalidade no caso a indigitação, o PR indigita o Primeiro-Ministro, ou seja, faz
um convite a um cidadão para formar governo
O governo inicia as funções depois da sua tomada de posse- Artigo 186º Nº1
Quando é que o governa cessa as funções? Cessa as suas funções com a sua
exoneração, após a tomada de posse do novo governo- Artigo 186º Nº2
Artigo 192 Nº3- Só existe votação se algum partido propor a rejeição, geralmente isto
não acontece
Quid juris?
Hipótese C
Resolução da hipótese C –
a) - Neste caso, o Presidente da República não pode demitir o governo, uma vez que não
se encontra, no artigo 195º da CRP, um aspeto que legitime a demissão do Governo, na
sequência de o Ministro da Justiça instaurar um processo disciplinar a um juiz;
b) - Nesta situação, o Presidente da República não pode demitir o Governo por não
concordar com o Orçamente Geral do Estado. O Orçamento de Estado é proposto à
Assembleia da República e votação da proposta de lei do Orçamento realiza-se no
prazo de 50 dias após a data da sua admissão pela Assembleia da República. O
Orçamento do Estado só pode ser, ou não, executado pelo Governo, na medida que o
Presidente da República não tem competência para fazer chumbar o Orçamento –
Aprovação pela Assembleia da República, apenas este tem a competência legislativa
para o aprovar e o Governo é que tem competência administrativa para fazer executar o
Orçamento de Estado.
Artigo 195 Nº2- É inconstitucional, norma sem sanção, este é o último árbitro
c) - Carlos, mesmo que tenha sido eleito Presidente da República, não pode demitir o
governo por meras razões pessoais. Mediante artigo 195º nº2 da CRP, o Presidente da
República só pode demitir o Governo quando tal se torne necessário para assegurar o
regular funcionamento das instituições democráticas (…). Para além disto, o
Presidente tem ainda de ouvir o Conselho de Estado para tomar esta decisão.
Hipótese D
Hipótese E