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Tópicos de resposta:
- Como surge o principado
- O acentuar do lado monárquico do Principado
- Por que razão o senado e os comícios não funcionam
- Diocleciano
Tópicos de resposta:
- O que é a jurisprudência?
- Ius publici respondendi
- Colaboração dos jurisprudentes com o Imperador/Escolas de
jurisprudência/Degradação da jurisprudência;
- Primeiros passos da codificação iniciados em Júlio César;
- Codificação das leis e jurisprudência: Instituições de Gaio;
- Três grandes códigos: Justiniano, Teodosiano e Gregoriano
Tópicos de resposta:
- Criação do pretor, onde foi criado como funciona e para que funciona o pretor
(importância do edictum);
- A eleição, para ser eleito tem de ter um programa, cursos honorus- Três partes do
programa do pretor- translatiço, novum, repentinum
- Magistratura degrada-se a tal ponto que cessa a existência do edictum repentinum
(processo de codificação do edictum);
- Adriano, Justiniano e as codificações.
Respostas às perguntas:
Lei das XII Tábuas: A Lei das XII Tábuas, que fora promulgada no século V a.C.,
representou um marco na história do direito e em especial do direito romano ao ser
considerado o primeiro código escrito acessível ao público. Estas doze tábuas
continham assim disposições legais abrangentes, abordando questões como a
propriedade, a família, dívidas e crimes. A Lei das XII Tábuas visava proporcionar
transparência e uniformidade nas práticas jurídicas, estabelecendo dessa forma um
padrão para resolução de litígios. Embora tenha refletido algumas desigualdades
sociais e dificuldades de aplicação, esta primeira tentativa de codificação contribuiu
significativamente para o desenvolvimento do direito romano, influenciando futuras
formulações legais, codificações e sistemas jurídicos.
Comentário da frase:
O imperador Diocleciano:
O imperador Diocleciano, embora surgisse mais tarde, no final do século III, também
desempenhou um papel crucial na evolução do governo romano. Ao dividir o Império
em partes administráveis, a denominada Tetrarquia, Diocleciano procurou melhorar a
forma de governo e a sua eficiência. A abordagem, embora refletisse a necessidade de
um governo central forte, marcou uma transição adicional longe da estrutura original
do Principado tendo diversas diferenças.
Criação do Pretor:
O cargo de pretor, na Roma Antiga, teve a sua origem em 367 a.C., quando a Lex Licinia
Sextia estabeleceu a criação de uma nova magistratura. Esta magistratura designava-se
por pretor, tendo sido inicialmente construída e desenvolvida para auxiliar na
administração da justiça. Focava-se especialmente em casos envolvendo cidadãos
romanos, existindo assim uma evolução significativa no sistema legal romano.
Em suma, a vida e morte do pretor não reflete apenas a evolução do sistema judicial
romano, mas também as complexas interações entre a política, a administração da
justiça e os esforços de codificação que marcaram a história legal romana.
A vida do pretor estava intrinsecamente ligada à aplicação da lei, enquanto a "morte"
do pretor, simbolicamente, poderia ser vista na conclusão do seu mandato. Esta
abordagem de rotação no cargo contribuía para a renovação e diversificação da
liderança legal. A análise da vida e morte do pretor na Roma Antiga oferece pontos de
vista valiosos sobre a evolução do sistema judicial romano e a interseção entre política
e justiça na antiguidade. Este tema proporciona uma visão abrangente de todo o
caminho do pretor na Roma Antiga, desde sua criação até seu declínio, destacando
assim os elementos-chave como o edictum, o processo eleitoral e as mudanças
históricas que moldaram esta figura central no sistema jurídico romano.
Teste de Direito Romano
Lei das XII Tábuas: A Lei das XII Tábuas, que fora promulgada no século V a.C.,
representou um marco na história do direito e em especial do direito romano ao ser
considerado o primeiro código escrito acessível ao público. Estas doze tábuas
continham assim disposições legais abrangentes, abordando questões como a
propriedade, a família, dívidas e crimes. A Lei das XII Tábuas visava proporcionar
transparência e uniformidade nas práticas jurídicas, estabelecendo dessa forma um
padrão para resolução de litígios. Embora tenha refletido algumas desigualdades
sociais e dificuldades de aplicação, esta primeira tentativa de codificação contribuiu
significativamente para o desenvolvimento do direito romano, influenciando futuras
formulações legais, codificações e sistemas jurídicos.
O cargo de pretor, na Roma Antiga, teve a sua origem em 367 a.C., quando a Lex Licinia
Sextia estabeleceu a criação de uma nova magistratura. Esta magistratura designava-se
por pretor, tendo sido inicialmente construída e desenvolvida para auxiliar na
administração da justiça. Focava-se especialmente em casos envolvendo cidadãos
romanos, existindo assim uma evolução significativa no sistema legal romano.
O pretor tinha um papel fundamental na administração da justiça como já referido
anteriormente. A sua autoridade era expressa através do edictum. Este consistia num
pronunciamento anual que delineava as suas intenções e políticas judiciais para o ano.
O edictum permitia assim a adaptação da aplicação da lei conforme as mudanças
sociais e oferecia uma abordagem flexível para garantir uma justiça pautada pela
equidade.
Para se ser eleito existiam diversos requisitos a ser cumpridos. Um candidato a pretor
precisava de apresentar um programa que delineasse as suas intenções e propostas
para a administração da justiça. Esta eleição estava vinculada ao "cursus honorum",
uma sequência hierárquica de cargos públicos que os candidatos precisavam seguir
para serem considerados elegíveis para o cargo. O programa do pretor era dividido em
três partes: "translatiço," envolvendo a transferência de ações legais entre tribunais, o
"novum," introduzindo novos processos ou práticas judiciais e "repentinum," tratando
de casos urgentes e imprevistos. Estas categorias forneciam uma estrutura abrangente
para a abordagem do pretor à justiça.
Com o tempo, a magistratura romana degradou-se e o sistema judicial enfrentou
desafios significativos. A instituição do edictum repentinum, destinada a responder
rapidamente a casos urgentes, perdeu a sua eficácia. A corrupção e a falta de respeito
pela tradição legal romana contribuíram para o declínio do sistema.
A degradação da magistratura levou consequentemente a um processo de codificação,
procurando assim uma forma de consolidar e sistematizar as leis e as práticas judiciais.
Este processo no qual os imperadores como Adriano e Justiniano desempenharam
papéis cruciais, visava obter ordem no sistema legal e preservar a tradição jurídica
romana.
O imperador Adriano, durante seu governo no século II, iniciou esforços para
consolidar e organizar as leis já existentes. Outro imperador romano, por exemplo
Justiniano, no século VI, empreendeu um esforço ainda mais amplo de codificação do
que o de Adriano, resultando assim nas codificações conhecidas como o Código de
Justiniano, o Digesto, as Institutas e as Novelas. Estas foram essenciais para a
preservação e continuidade do legado jurídico romano, influenciando
significativamente o desenvolvimento do direito posteriormente na Europa medieval.
Em suma, a vida e morte do pretor não reflete apenas a evolução do sistema judicial
romano, mas também as complexas interações entre a política, a administração da
justiça e os esforços de codificação que marcaram a história legal romana.
A vida do pretor estava intrinsecamente ligada à aplicação da lei, enquanto a "morte"
do pretor, simbolicamente, poderia ser vista na conclusão do seu mandato. Esta
abordagem de rotação no cargo contribuía para a renovação e diversificação da
liderança legal. A análise da vida e morte do pretor na Roma Antiga oferece pontos de
vista valiosos sobre a evolução do sistema judicial romano e a interseção entre política
e justiça na antiguidade. Este tema proporciona uma visão abrangente de todo o
caminho do pretor na Roma Antiga, desde sua criação até seu declínio, destacando
assim os elementos-chave como o edictum, o processo eleitoral e as mudanças
históricas que moldaram esta figura central no sistema jurídico romano.