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EXAMES

LABORATORAIS

AULA: HEMOGRAMA

DRA GÉSSICA ANDRADE


O hemograma é composto
por três determinações
básicas que incluem as
avaliações dos eritrócitos
(ou série vermelha), dos
leucócitos (ou série
branca) e das plaquetas
(ou série plaquetária).

PLASMA: possui um aspecto amarelado


quando separado da porção celular. Cerca
de 95% do plasma é água, sendo o
restante formado por proteínas (como
a albumina), glicose, eletrólitos (Na+,
Mg+ e K+), hormônios e fatores de
coagulação.
▪ Hematócrito (HT): indica a porcentagem de hemácias no volume total de sangue.
▪ Volume Corpuscular Médio (VCM) ou Volume Globular Médio (VGM): indica o tamanho médio das
hemácias.
▪ Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) ou Hemoglobina Globular Média (HGM): indica a
concentração total de hemoglobina por meio da análise do tamanho e coloração das hemácias.
▪ Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM): Este cálculo é realizado indiretamente a
partir de outros parâmetros do hemograma e demonstra a concentração da hemoglobina por hemácia.
▪ Amplitude de Distribuição de Hemácias (RDW): Este índice descreve a porcentagem de variação de
tamanho entre as hemácias de uma amostra de sangue.
ERITRÓCITOS (hemácias):
▪ Baixo: anemia.
▪ Alto: sugere policitemia, insuficiência respiratória, desidratação ou sepse.

HEMOGLOBINA:
▪ Baixo: gravidez, anemia, câncer, desnutrição, doenças crônicas (hepática, lúpus, etc).
▪ Alto: pode ser associado a policitemia, insuficiência cardíaca, doenças pulmonares e deslocamento para
altitudes elevadas.

HEMATÓCRITO:
▪ Baixo: anemia, doença renal, sepse.
▪ Alto: indica desidratação, policitemia e sepse.

VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO:


▪ Baixo: anemia por deficiência de ferro (e outros nutrientes) ou de origem genética.
▪ Alto: alguns tipos de anemia (falta de B12 e acido fólico), alcoolismo ou alterações na medula óssea.

HCM E CHCM:
▪ Alterações podem ocorrer por anemias, consumo elevado de álcool, uso de alguns medicamentos,
alterações da tireoide, deficiências nutricionais.

RDW:
▪ Alterações no RDW podem ocorrer em anemias por deficiência de nutrientes, doenças hepáticas, alguns
cânceres ou uso de certos medicamentos.
Reticulócitos são glóbulos
vermelhos levemente imaturos.

Este exame serve para avaliar a


capacidade de produção de
hemácias da medula óssea e
distinguir anemia relacionada com
perda sanguínea ou destruição
excessiva de hemácias e anemia
por diminuição da produção de
hemácias.

Quando fazer este exame?


Quando o paciente apresenta
diminuição ou aumento da
contagem de hemácias, da
hemoglobina e do hematócrito, e
o médico quer avaliar a função da
medula óssea.
Baixo é imunossupressão, uso de corticóides, infecções, quimioterapia e radioterapia, estresse crônico,
LEUCÓCITOS estresse oxidativo, metais tóxicos.
Alto é inflamação, infecção ou exercício físico extenuante.
Na gestação aumenta.
Alto: sinal de inflamação e infecção aguda.
NEUTRÓFILOS Baixo: imunossupressão. É a primeira linha de defesa para fagocitar fungos e bactérias. Sobe antes,
depois sobem os monócitos.
Linfócitos maior que neutrófilos ou com leucócitos baixos, indica infecção viral (herpes, por exemplo) ou
alergia tardia. Também aumenta após as infecções. Primeiro sobe os neutrófilos, depois monócitos e por
fim os linfócitos para fazer células de memória. Muito alto pode ser câncer (NK e CD8).
LINFÓCITOS Baixo mostra imunossupressão, redução de células NK, excesso de treino.

Avaliamos o estado inflamatório e presença de parasitas também pela relação entre Neutrófilos e
Linfócitos. Ideal sendo menor que 1,5.
Alto: Infecções virais/bacterianas crônicas. Disbiose. Sobe depois dos neutrófilos.
MONÓCITOS Se der muito baixo também é ruim: pode ter relação com infecções agudas e vai direto para o tecido
onde se diferenciam em macrófagos.
Eosinófilos altos com basófilos baixos: parasitose ou hipersensibilidade tardia (pode ser alimentar).
EOSINÓFILOS Eosinófilos altos com basófilos altos: alergia imediata (dermatites por exemplo) ou parasitose.
Muito alto significa alergias (por IgE) ou parasitose.

BASÓFILOS Alergia (IgE), parasitas ou agressão no intestino.

Baixas pode estar relacionadas a intoxicação, por exemplo por corticoides e metais tóxicos,
PLAQUETAS quimioterapia, radioterapia, autoimunidade (anticorpos) e dano ao baço, geração de radicais livres,
hemorragia crônica, sangramento. Alto pode ser sinal de inflamação ou na retirada do baço ou
hemorragia aguda ou doenças da medula óssea que causam trombocitose (aumento das plaquetas).

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