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ROTEIR

DIAGNÓSTICODA
Pré-Natal
DAGRAVIDEZ
GRAVIDEZ
O

Após confirmação da gravidez em


DIAGNÓSTICO
consulta médica ou de enfermagem, dá-
Atraso ou irregularidade menstrual,
se o início do acompanhamento da
náuseas e aumento do volume
abdominal gestante, registrando-se os
seguintes aspectos:
 Nome, idade e endereço da
AVALIAR: ciclo menstrual, data da gestante;
última menstruação e atividade sexual  Data da última menstruação;
 Idade gestacional;
 Trimestre da gravidez no
Atraso menstrual em mulheres com
momento em que iniciou o pré-
atividade sexual
natal;
 Avaliação nutricional
Solicitar Teste Imunológico de  O cartão da gestante
CALENDÁRIO DAS CONSULTAS
Gravidez (TIG)  O calendário de vacinas
 Solicitação dos exames de
rotina;
Resultado Resultado
Positivo Negativo

Repetir TIG após


 Até 28ª semana – mensalmente;
Gravidez
confirmada 15 dias  Da 28ª até a 36ª semana –
quinzenalmente;
 Da 36ª até a 41ª semana –
ANAMNESE
semanalmente.
Iniciar Resultado
acompanhament Negativo Quando o parto não ocorre até a 41ª
o da gestante semana, é necessário encaminhar a
gestante para avaliação do bem-estar
fetal, incluindo avaliação do índice do
Persistindo líquido amniótico e monitoramento
amenorreia cardíaco fetal.

Avaliar causas
ginecológicas HISTÓRIA CLÍNICA

 Identificação
− idade;
− cor;
− naturalidade; − ciclos menstruais (duração,
− procedência; intervalo e regularidade);
− endereço atual. − uso de métodos
 Dados sócio-econômicos anticoncepcionais (quais, por
− grau de instrução; quanto tempo e motivo do
− profissão/ocupação; abandono);
− situação conjugal; − infertilidade e esterilidade
− número e idade de (tratamento);
dependentes (avaliar sobrecarga − doenças sexualmente
de trabalho doméstico); transmissíveis (tratamentos
− renda familiar per capita; realizados, inclusive do
− condições de moradia (tipo, nº parceiro);
de cômodos); − cirurgias ginecológicas (idade
− condições de saneamento e motivo);
(água, esgoto, coleta de lixo). − mamas (alteração e
tratamento);
 Motivos da consulta
− última colpocitologia oncótica
− assinalar se foi encaminhada
(Papanicolaou ou "preventivo",
pelo agente comunitário ou se
data e resultado).
procurou diretamente a unidade;
− se existe alguma queixa que a  Sexualidade
fez procurar a unidade − início da atividade sexual
(idade da primeira relação);
 Antecedentes familiares
− desejo sexual (libido);
− hipertensão;
− orgasmo (prazer);
− diabetes;
− dispareunia (dor ou
− doenças congênitas;
desconforto durante o ato
− gemelaridade;
sexual);
− câncer de mama;
− prática sexual nesta gestação
− hanseníase;
ou em gestações anteriores;
− tuberculose e outros contatos
− número de parceiros.
domiciliares (anotar a doença e
o grau de parentesco).  Antecedentes obstétricos
− número de gestações
 Antecedentes pessoais
(incluindo abortamentos,
− hipertensão arterial;
gravidez ectópica, mola
− cardiopatias;
hidatiforme);
− diabetes;
− número de partos
− doenças renais crônicas;
(domiciliares, hospitalares,
− anemia;
vaginais espontâneos, fórceps,
− transfusões de sangue;
cesáreas - indicações); − número
− doenças neuropsíquicas;
de abortamentos (espontâneos,
− viroses (rubéola e herpes);
provocados, complicados por
− cirurgia (tipo e data);
infecções, curetagem pós-
− alergias;
abortamento);
− hanseníase;
− número de filhos vivos;
− tuberculose.
− idade na primeira gestação;
 Antecedentes ginecológicos
− intervalo entre as gestações − determinado da frequência
(em meses); cardíaca;
− número de recém-nascidos: − medida da temperatura axilar;
pré-termo (antes da 37ª semana − medida da pressão arterial;
− inspeção da pele e das mucosas;
de gestação), pós-termo (igual
− palpação da tireóide;
ou mais de 42 semanas de − ausculta cardiopulmonar;
gestação); − exame do abdome;
− número de recém-nascidos de − palpação dos gânglios inguinais;
baixo peso (menos de 2.500 g) e − exame dos membros inferiores;
com mais de 4.000 g; − pesquisa de edema (face, tronco,
− mortes neonatais precoces - membros).
até sete dias de vida (número e  Específico: gineco-obstétrico
motivos dos óbitos); − mortes − exame de mamas (orientado,
neonatais tardias - entre sete e também, para o aleitamento
28 dias de vida (número e materno);
− medida da altura uterina;
motivo dos óbitos);
− ausculta dos batimentos
− complicações nos puerpérios
cardiofetais (após a 12ª semana
(descrever); − histórias de com auxílio do Sonar Doppler, e
aleitamentos anteriores (duração após a 20ª semana, com Pinard).
e motivo do desmame); − identificação da situação e
 Gestação atual apresentação fetal (3º trimestre);
− data do primeiro dia/mês/ano − inspeção dos genitais externos;
da última menstruação - DUM − exame especular: a) inspeção das
(anotar certeza ou dúvida); − paredes vaginais; b) inspeção do
data provável do parto conteúdo vaginal; c) inspeção do
colo uterino; d) coleta de material
- DPP;
para exame colpocitológico
− data da percepção dos
(preventivo de câncer), conforme
primeiros movimentos fetais; Manual de Prevenção de Câncer
− sinais e sintomas na gestação Cérvico-uterino e de Mama;
em curso; − medicamentos − toque vaginal;
usados na gestação; − outros exames, se necessários;
− a gestação foi ou não desejada; − educação individual
− hábitos: fumo (número de (respondendo às dúvidas e
cigarros/dia), álcool e uso de inquietações da gestante).
drogas ilícitas; AÇÕES COMPLEMENTARES
− ocupação habitual (esforço
físico intenso, exposição a  Referência para atendimento
agentes químicos e físicos odontológico;
potencialmente nocivos,  Referência para vacinação
estresse). antitetânica, quando a gestante
EXAME FISICO
não estiver imunizada;
EXAME FÍSICO
 Referência para serviços
 Geral especializados na mesma
− determinação do peso e avaliação unidade ou unidade de maior
do estado nutricional da gestante; complexidade, quando indicado;
− medida e estatura;
 Agendamento de consultas MEDIDA DA ALTURA
subsequentes. UTERINA
Medir a altura uterina e posicionar o
valor encontrado na curva de
ROTEIRO DAS CONSULTAS crescimento uterino.
SUBSEQÜENTES
 Até a 6ª semana não ocorre
 Revisão da ficha perinatal e
alteração do tamanho uterino;
anamnese atual;
 Na 8ª semana o útero
 Cálculo e anotação da idade
corresponde ao dobro do
gestacional;
tamanho normal;
 Controle do calendário de
 Na 10ª semana o útero
vacinação;
corresponde a três vezes o
 Exame físico geral e gineco-
tamanho habitual;
obstétrico:
 Na 12ª semana enche a pelve de
• determinação do peso;
modo que e palpável na sínfise
• calcular o ganho de peso –
púbica;
anotar no gráfico e observar o
 Na 16ª semana o fundo uterino
sentido da curva para avaliação
encontra-se entre a sínfise
do estado nutricional;
púbica e a cicatriz umbilical;
• medida da pressão arterial;
• inspeção da pele e das  Na 20ª semana o fundo do útero
mucosas; encontra-se na altura da cicatriz
• inspeçãodas mamas; umbilical;
• palpação obstétrica e medida  A partir da 20ª semana existe
da altura uterina – anotar no uma relação aproximada entre as
gráfico e observar o sentido da semanas da gestação e a medida
curva para avaliação do da altura uterina. Porém, esse
crescimento fetal; parâmetro torna-se menos fiel, à
• ausculta dos batimentos medida que se aproxima o
cardiofetais; termo.
• pesquisa de edema; Acima da curva superior: Atentar para a
• toque vaginal, exame especular possibilidade de erro de cálculo da
e outros, se necessários. – idade gestacional (IG). Deve ser vista
interpretação de exames pelo médico da unidade e avaliada a
laboratoriais e solicitação de possibilidade de polidrâmnio,
outros, se necessários; macrossomia fetal, gemelaridade, molaa
− acompanhamento das hidatiforme, miomatose uterina e
condutas adotadas em serviços obesidade. Caso permaneça dúvida,
clínicos especializados; marcar retorno em 15 dias para
− realização de ações e práticas reavaliação ou, se possível,
educativas (individuais e em encaminhamento para serviço de alto
grupos); risco.
− agendamento de consultas
subsequentes. Abaixo da curva inferior: Atentar para a
possibilidade de erro de cálculo da IG.
Deve ser vista pelo médico da unidade
para avaliar possibilidade de feto morto, normal um aumento médio de 400 g por
oligoâmnio ou retardo de crescimento semana no segundo trimestre e de 300 g
Intrauterino. Caso permaneça dúvida, no terceiro trimestre.
marcar retorna em 15 dias para
− gestantes que iniciam o pré-natal
reavaliação ou, se possível,
dentro do 19 trimestre e apresentem
encaminhamento para serviço de alto
peso acima da curva que se inicia no
risco
percentil 90 do padrão peso/idade
MEDIDA DO PESO gestacional, não necessitam ganhar mais
de 8 kg em toda a gestação;
Interpretação para uma determinada
idade gestacional − gestantes adolescentes (menores de 19
anos) devem ganhar, aproximadamente,
 Normal: quando o valor do
1 kg a mais do que o estabelecido pela
aumento de peso estiver entre o norma;
percentil 25 e 90.
 Anormal: quando o valor do − gestantes com altura inferior a 140 cm
aumento de peso for maior que o devem chegar ao final da gestação com
percentil 90 ou estiver abaixo do um ganho de peso de cerca de 10 a 11
percentil 25. kg;

Muitas gestantes não conhecem seu − considera-se como ganho súbito de


peso habitual antes da gestação. Nesses peso um aumento superior a 500 g em
casos, pode-se fazer o controle do uma semana (essa ocorrência deve ser
aumento de peso registrando os considerada como sinal precoce de
aumentos semanais, aceitando como edema patológico, devendo ser
investigada).

ACHADOS CONDUTAS
Traçado com inclinação ascendente entre as Bom estado nutricional (ganho de peso
curvas que se iniciam no percentil 25 e no adequado):
percentil 90 do peso padrão para a idade  Seguir calendário habitual
gestacional  Dar orientação alimentar, para que a
gestante se mantenha dentro da faixa de
normalidade.
Traçado entre as curvas do percentil 25 e 90, Gestante de risco, em vista de apresentar ganho
com inclinação horizontal ou descendente Ou de peso inadequado:
Traçado abaixo da curva do percentil 25, com  Identificar causas
inclinação horizontal, descendente ou  Déficit alimentar, infecções, parasitoses,
ascendente, sem atingir, porém, a faixa anemia, entre outras, e tratá-las quando
considerada normal (p25) presentes e dar orientação alimentar
 Marcar consulta médico na unidade
Essas medidas visam a que a gestante chegue ao
término da gestação com ganho de peso mínimo
de 8 Kg
Traçado acima da curva que se inicia no Gestante de risco, visto que seu ganho de peso é
percentil 90 do peso padrão para a idade superior ao ideal para sua idade gestacional;
gestacional (p90) quanto mais alto for o sobrepeso, maior será o
risco:
 Investigar possíveis causas - obesidade,
diabetes e edema
 Avaliar e tratar,
 Ao persistir, encaminhar para o serviço
de alto risco
 Caso exista a hipótese de polidrâmnio,
macrossomia, gravidez múltipla, entre
outras, está indicado o encaminhamento
para o serviço de alto risco
Essas medidas visam a que a gestante chegu
ao término da gestação com o peso final
dentro da faixa de normalidade (máximo de
16 kg)

ORIENTAÇÃO ALIMENTAR  Evitar consumir líquidos durante


as refeições, para reduzir os
Faça pelo menos três refeições (café da
sintomas de pirose. Deve
manhã, almoço e jantar) e dois lanches
preferir consumir, após as
saudáveis por dia, evitando ficar mais
refeições, frutas com alto teor de
de três horas sem comer. Entre as
líquidos, como, por exemplo,
refeições, beba água, pelo menos 2
laranja, tangerina, abacaxi,
litros (de 6 a 8 copos) por dia.
melancia, entre outras.
Para ajudar a controlar o peso durante a  Evitar deitar-se logo após as
gravidez, deve-se orientar a gestante a refeições, pois assim pode evitar
evitar “pular” as refeições e “beliscar” mal-estar e pirose.
entre as refeições. Ao fazer todas as  Beber água entre as refeições. A
refeições, a gestante deve saber que isso água é muito importante para o
evita que seu estômago fique vazio por organismo, pois melhora o
muito tempo, o que diminui o risco de funcionamento do intestino e
sentir náuseas, vômitos, fraquezas ou hidrata o corpo. Além disso, o
desmaios. Além disso, contribui para profissional deve explicar que as
que ela não sinta muita fome, não bebidas açucaradas (como os
exagerando na próxima refeição. Os refrigerantes e os sucos
excessos podem causar desconforto industrializados) e as bebidas
abdominal, principalmente nos últimos com cafeína (café, chá preto e
meses de gestação, quando o útero está chá mate) não substituem a
maior e comprime o estômago. água, dificultam o
aproveitamento de alguns
É importante que a gestante seja
nutrientes e devem ser evitadas
orientada e incentivada a:
durante o período de gestação
 Apreciar cada refeição, comer para favorecer o controle de
devagar, mastigar bem e de peso.
forma que evite qualquer tipo de  Incluir diariamente nas refeições
estresse na hora da alimentação. seis porções do grupo de cereais
(arroz, milho, pães e alimentos
feitos com farinha de trigo e CONTROLE DA PRESSÃO
milho) e tubérculos, como as ARTERIAL (PA)
batatas e raízes, como
Níveis de PA conhecidos e normais,
mandioca/macaxeira/aipim. É
antes da gestação: · manutenção dos
importante que dê preferência
mesmos níveis ou elevação da
aos alimentos na sua forma mais
pressão sistólica inferior a 30
natural, pois – além do fato de
mmHg e da diastólica inferior a 15
que são fontes de carboidratos –
mmHg Níveis de PA desconhecidos,
são ainda boas fontes de fibras,
antes da gestação: · valores da
vitaminas e minerais.
pressão sistólica inferiores a 140
Os cereais são os alimentos que mmHg e da pressão diastólica
representam as fontes de energia inferiores a 90 mmHg Níveis
mais importantes da nossa tensionais normais: · manter
alimentação e devem estar em maior calendário de consulta habitual
quantidade nas refeições. É
Observação: as pacientes com
necessário incentivar o consumo de
hipertensão arterial antes da
cereais na sua forma mais natural
gestação deverão ser consideradas
(integral), pois oferecem maior
de risco e encaminhadas ao pré-natal
quantidade de fibras, que auxiliam a
de alto risco.
regularizar o funcionamento
intestinal. Farinha integral, pão
integral, aveia e linhaça são alguns
exemplos de alimentos integrais. É
importante que a gestante seja
orientada e incentivada a distribuir
as seis porções recomendadas desse
grupo de alimentos em todas as
refeições e os lanches do dia. Sugira
que, nas refeições principais, a
gestante preencha metade do seu
prato com esses alimentos.
Se ela for adolescente, a quantidade
de porções que deve ser consumida
poderá ser diferente. Gestantes
adolescentes precisam de mais
energia e nutrientes para garantir o
próprio crescimento físico e o seu
desenvolvimento, além de preparar
o seu organismo para a
amamentação. Portanto, o
profissional de saúde deve
acompanhar e orientar a gestante
adolescente quanto às suas
necessidades.
VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE EDEMA
ACHADOS ANOTE CONDUTAS
Edema (-) Acompanhar a gestante, seguindo o calendário de rotina
ausente
Apenas (+) Verificar se o edema está relacionado à postura, final do dia, temperatur
edema de ou tipo de calçado
tornozelo,
sem
hipertensão
ou aumento
súbito de peso
Edema (++) Aumentar repouso em decúbito lateral esquerdo. Deve ser avaliada pelo
limitado aos médico da unidade, de acordo com o calendário de rotina. Caso haja
membros hipertensão, a gestante deve ser encaminhada para um serviço de alto ri
inferiores,
com
hipertensão
ou aumento
de peso
Edema (+++) Gestante de risco em virtude de suspeita de pré-eclâmpsia ou outras
generalizado situações patológicas: referir ao pré-natal de risco
(face, tronco e
membros), ou
que já se
manifesta ao
acordar,
acompanhado
ou não de
hipertensão
ou aumento
súbito de peso

MEDICAMENTOS  Paciente com queixa de


azia prescrever :
 Prescrever ácido fólico Hidróxido de Alumínio 1
5mg/ 1 cp dia até 20 frasco – tomar 10ml, 3
semanas; vezes ao dia;
 Prescrever sulfato  Paciente com queixa de
ferroso 40mg/ 1 cp dia náusea prescrever:
até o final da gestação; Metoclopramida 10 mg,
 Paciente com queixa de Cloridrato de Piridoxina
cefaléia prescrever: 25mg, Cloridrato de
Paracetamol 750 mg (até Ondansetrona 8 mg, de
de 6/6h se dor); 8/8h.
 Paciente com queixa de
cólica sem sangramento
Butilescopolamina 10mg
(8/8horas)
 Paciente com vaginose
bacteriana: Metronidazol
gel vaginal (14 dias)
 Paciente com candidíase
vaginal: Nistatina creme
vaginal (14 dias)

1ª consulta ou 1º trimestre:

 Hemograma
 Tipagem sanguínea e fator Rh
 Coombs indireto (se for Rh negativo)
 Glicemia em jejum
 Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR
 Teste rápido diagnóstico anti-HIV
 Anti-HIV
 Toxoplasmose IgM e IgG
 Sorologia para hepatite B (HbsAg)
 Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU, EQU)
 Ultrassonografia obstétrica
 Citopatológico de colo de útero (se for necessário)
 Exame da secreção vaginal (se houver indicação clínica)
 Parasitológico de fezes (se houver indicação clínica)
2º trimestre

 Teste de tolerância para glicose com 75g, se a glicemia estiver acima de 85mg/dl ou se
houver fator de risco (realize este exame preferencialmente entre a 24ª e a 28ª semana)
 Coombs indireto (se for Rh negativo)

3º trimestre

 Hemograma
 Glicemia em jejum
 Coombs indireto (se for Rh negativo)
 VDRL
 Anti-HIV
 Sorologia para hepatite B (HbsAg)
 Repita o exame de toxoplasmose se o IgG não for reagente
 Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU)
 Bacterioscopia de secreção vaginal (a partir de 37 semanas de gestação)
CONDUTAS EM RELAÇÃO AOS RESULTADOS

Tipagem Rh negativo e  Solicite o teste de Coombs indireto:


sanguínea parceiro Rh  Se for negativo, deve-se repeti-lo a cada 4 semanas, a partir da 24ª sem
positivo ou  Quando for positivo, deve-se referir a gestante ao pré-natal de alto risc
fator Rh
desconhecido
Teste rápido TR positivo  Colete amostra sanguínea para realização do VDRL e teste parceiros
para sífilis sexuais
(triagem) TR negativo  Realize sorologia no 3º trimestre, no momento do parto e em caso de
abortamento.
Sorologia para VDRL positivo  Trate a gestante e seu parceiro.
sífilis (lues)  Sífilis primária = trate com penicilina benzatina, em dose única de
2.400.000 UI (1.200.000 em cada nádega).
 Sífilis secundária ou latente recente (menos de 1 ano de evolução) = tr
com penicilina benzatina, 2.400.000 UI (1.200.000 UI em cada nádeg
duas doses, com intervalo de uma semana. Dose total de 4.800.000 UI
 Sífilis terciária ou latente tardia (1 ano ou mais de evolução ou duraçã
ignorada) = trate com penicilina benzatina, 3 aplicações de 2.400.000
(1.200.000 UI em cada nádega), com intervalo de uma semana. Dose t
de 7.200.000 UI.
 Realize exame mensal para controle de cura.
VDRL  Repita o exame no 3º trimestre, no momento do parto e em caso de
negativo abortamento.
Urina tipo I e Proteinúria  “Traços”: repita em 15 dias; caso se mantenha, encaminhe a gestante a
urocultura pré-natal de alto risco.
 “Traços” e hipertensão e/ou edema: é necessário referir a gestante ao p
natal de alto risco.
 “Maciça”: é necessário referir a gestante ao pré-natal de alto risco.
Piúria/  Trate a gestante para infecção do trato urinário (ITU) empiricamente,
bacteriúria/ resultado do antibiograma.
leucocitúria  Solicite o exame de urina tipo I (sumário de urina) após o término do
Cultura tratamento.
positiva (> 105  Em caso de ITU de repetição ou refratária ao tratamento, após ajuste d
col/ml) medicação com o resultado do antibiograma, é necessário referir a ges
ao pré-natal de alto risco.
 Caso haja suspeita de pielonefrite, é necessário referir a gestante ao ho
de referência para intercorrências obstétricas.
Hematúria  Se for piúria associada, considere ITU e proceda da mesma forma com
apresentada no item anterior.
 Se for isolada, uma vez que tenha sido excluído sangramento genital,
necessário referir a gestante para consulta especializada.
Cilindrúria  É necessário referir a gestante ao pré-natal de alto risco.
 Outros elementos Não necessitam de condutas especiais.

Dosagem de Hemoglobina  Suplementação de ferro a partir da 20ª semana: 1 drágea de sulf


hemoglobina > 11g/dl ferroso/dia (200mg), que corresponde a 40mg de ferro elementa
Ausência de  Recomenda-se ingerir a medicação antes das refeições.
anemia

Hemoglobina  Solicite exame parasitológico de fezes e trate as parasitoses, se


(Hb) entre presentes;
8g/dl e 11g/dl  Trate a anemia com 120 a 240mg de ferro elementar ao dia.
Anemia leve a  Normalmente, recomendam-se 5 (cinco) drágeas/dia de sulfato
moderada ferroso de 40mg cada, via oral (podem ser 2 pela manhã, 2 à tard
à noite), uma hora antes das refeições;
Repita a dosagem de hemoglobina entre 30 e 60 dias:
 Se os níveis estiverem subindo, mantenha o tratamento até a Hb
atingir 11g/dl, quando deverá ser iniciada a dose de suplementaç
drágea ao dia, com 40mg de ferro elementar). Repita a dosagem
trimestre;
 Se a Hb permanecer em níveis estacionários ou se diminuir, será
necessário referir a gestante ao pré-natal de alto risco.
Hemoglobina  Será necessário referir a gestante ao pré-natal de alto risco.
< 8g/dl
Anemia grave
Glicemia em 85 – 119mg/dl  Realize TTG de 24 a 28 semanas de gestação.
jejum > 110mg/dl  Repita o exame de glicemia em jejum.
 Se o resultado for maior do que 110mg/dl, o diagnóstico será de
gestacional.
TTGO 75g Jejum <  Teste negativo.
(2h) 110mg/dl 2h
< 140mg/dl
Jejum >  DM gestacional.
110mg/dl 2h
> 140mg/dl
Teste rápido TR positivo  Realize o aconselhamento pós-teste e encaminhe a gestante para
diagnóstico seguimento ao pré-natal no serviço de atenção especializada em
para HIV DST/Aids de referência.
TR negativo  Realize o aconselhamento pós-teste e repita a sorologia no 3º
trimestre.
Sorologia Positivo  Realize o aconselhamento pós-teste e encaminhe a gestante para
para HIV seguimento ao pré-natal no serviço de atenção especializada em
DST/Aids de referência.
Negativo  Realize o aconselhamento pós-teste e repita o exame no 3º trime
Sorologia Positivo  Realize o aconselhamento pós-teste e encaminhe a gestante para
para hepatite seguimento ao pré-natal no serviço de atenção especializada em
B hepatites de referência.
Teste negativo  Realize o aconselhamento pós-teste e vacine a gestante caso ela
tenha sido vacinada anteriormente. Em seguida, repita a sorolog
3º semestre.

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