LEGALIDADE

A CF estabelece que é vedada a exigência, ou seja, a

instituição ou o aumento do tributo sem lei que o
estabeleça (Art. 150, I da CF).

- A instituição dos tributos ocorrerá, como regra, por

meio de lei ordinária ou medida provisória (podem ir r et r oat iv idade
ser instituídos por medida provisória todos os tributos

-
que não exijam lei complementar, com base no art.
62, §1º, III da CF). PRINCÍPIOS O Princípio da Irretroatividade estabelece que se deve
obedecer à lei vigente da data da prática do fato
- Em razão do princípio do paralelismo das formas o
princípio da legalidade também é aplicado em relação à
redução e extinção do tributo.
TRIBUTÁRIOS gerador, não podendo uma nova lei retroagir para
abarcar fatos geradores anteriores à sua vigência (art.
150, III, "a" da CF).
Necessidade de LC: Contudo, em quatro específicas OBS: Cabe ainda à lei complementar - Quanto à instituição ou majoração de tributos, a lei
espécies tributárias existe exigência constitucional estabelecer normas gerais em matéria tributária NUNCA RETROAGIRÁ!
quanto à edição de lei complementar, aprovada pela de legislação tributária, especialmente
maioria absoluta (art. 69 da CF), quais sejam: sobre: definição de tributos e de suas - Ainda, as hipóteses de redução e extinção da carga
espécies, bem como, em relação aos tributária também respeitam o princípio da
*Empréstimos Compulsórios (art. 148 da CF); impostos discriminados nesta Constituição, irretroatividade.
*Imposto sobre Grandes Fortunas ? IGF (art. 153, a dos respectivos fatos geradores, bases
VII, da CF); de cálculo e contribuintes.
*Impostos Residuais (art. 154, I, da CF); Exceções ao princípio irretroatividade
*Contribuições Sociais da Seguridade Social (casos em que a nova lei tributária poderá retroagir)
Residual (art. 195, § 4º, da CF).
Art. 106, I do CTN: lei meramente interpretativa
(aquela que não inova no ordenamento jurídico)
Exceções ao princípio da legalidade
Art. 106, II do CTN: ato ainda não definitivamente
(referem-se, somente, à sua majoração e redução)
julgado (ou seja, ainda não transitado em julgado)
pelo Poder Judiciário e lei mais benéfica relativa a
Majoração de alíquotas do II, IE, IPI e IOF
penalidades;
Reduzir ou restabelecer as alíquotas da CIDE-Combustíveis Art. 144, § único do CTN: lei que altere aspectos
meramente formais e fiscalizatórios do tributo
ICMS monofásico incidente sobre combustíveis
Atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo dentro do índice
de inflação
Prazo para recolhimento do tributo

Disposições relativas às obrigações acessórias

caroline anselmo de carvalho - carolineanselmocarvalho@gmail.com - CPF: 410.651.388-90

 PRINCÍPIOS
TRIBUTÁRIOS
Em regra, os tributos submetem-se a ambos tipos de
ANTERIORIDADE anterioridade, mas há EXCEÇÕES para cada um deles.
Vejamos no quadro abaixo.
DONÃOCONFISCO
- O Princípio da anterioridade visa externar O Princípio da Vedação ao Confisco configura
proteção ao contribuinte para não ser um dever da União, dos Estados, dos
?surpreendido? com a criação ou elevação - II
Municípios e do Distrito Federal de observar
da carga tributária e imediata cobrança. Exceções à anterioridade - IE parâmetros de proporcionalidade e
Essa restrição está prevista na CF, art. 150, anual e nonagesimal - IOF
- Empréstimo Compulsório razoabilidade na definição da carga tributária, a
III, ?b? e ?c?, e divide-se em: (podem ser exigidos fim de que ela não possua um caráter
imediatamente) (guerra / calamidade)
- IEG (Imposto confiscatório.
- Anterioridade anual: Proíbe a cobrança do
tributo no mesmo ano da publicação da lei Extraordinário de Guerra)
#ATENÇÃO: O STF entende que o princípio
que o instituir ou majorar. da vedação ao confisco aplica-se também às
Exceções somente à multas tributárias. A sanção deve ser
- Anterioridade nonagesimal: o contribuinte - IR
anterioridade razoável, ou seja, proporcional à infração, sob
só estará sujeito às leis que instituam ou - Base de Cálculo IPVA
nonagesimal (devem pena de ter um efeito confiscatório.
majorem tributos após o decurso de 90 dias - Base de Cálculo IPTU
respeitar anual)
desde a sua publicação.

Exceções somente à - IPI

anterioridade anual - Contribuições para
#SELIGA: No caso de redução Seguridade Social MULTA PUNITIVA MULTA MORATÓRIA
ou extinção de benefício fiscal (devem respeitar
- ICMS Monofásico
também deve respeitar o nonagesimal) - CIDE-Combustíveis pode chegar até
Princípio da Anterioridade, pois pode chegar até 20%
100% do valor do
configura uma majoração do valor do tributo.
tributo
indireta do tributo #ATENÇÃO: A alteração de prazo de recolhimento do
(entendimento do STF no tributo não se sujeita ao princípio da anterioridade (SV 50
julgamento do RE 564.225) STF)

#ATENÇÃO: A simples atualização monetária da base

de cálculo do tributo será uma exceção ao princípio da
legalidade e também ao princípio da anterioridade tributária.

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 uniformidadena
tributaçãode
renda
ISONOMIA A União não pode tributar a renda das
obrigações da dívida pública dos
É vedado, aos entes Estados, DF e Municípios e nem
federados, dar tratamento tributar a renda dos agentes públicos
desigual aos contribuintes desses outros entes em valores
que se encontram em maiores do que a dos seus agentes.
situações equivalentes.
PRINCÍPIOS
nãodiscriminaçãopel a TRIBUTÁRIOS
procedênciaoudestino
É vedado aos E, DF e aos M
vedaçãoàsisenções
estabelecer diferença tributária
entre bens e serviços, de
heterônomas
qualquer natureza, em razão de
sua procedência ou destino. A União não pode instituir isenções de
tributos da competência dos Estados, DF e
Municípios. Assim, em regra, somente
quem é competente para instituir o
tributo poderá conceder isenções.
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uniformidade
geográfica
É vedado, à União, instituir tributo que
não seja uniforme em todo o território
nacional ou que implique distinção ou
preferência em relação a Estado, ao
Distrito Federal ou a Município em
detrimento de outro.
- EXCEÇÕES:
*Concessão de incentivos fiscais
em determinadas regiões a fim de
promover equilíbrio socioeconômico
entre as regiões
.
*A concessão de benefício fiscal
(isenção de II e IPI nas importações)
para a Zona Franca de Manaus,
conforme art. 43, §2º, III da CF).
Segundo o STF, a União pode firmar tratados
internacionais que concedam benefícios
fiscais (inclusive isenções) sobre tributos
federais, estaduais e municipais, sem que
isso signifique, em sentido estrito, exceção
ao presente Princípio, que somente se
aplicaria à União quando considerada no âmbito
de direito público interno, não se aplicando,
portanto, às hipóteses em que a União atua
como sujeito de direito na ordem internacional,
representando a Federação.