RADIOGRÁFICOS DO PÉ- DIABÉTICO RX simples→ método de imagem inicial na avaliação do pé diabético.
Obj→ identificar deformidades estruturais do pé (pé de Charcot); osteomielite;
gases nos tecidos moles; corpos estranhos.
Realizado em ambos os pés.
3 incidências: dorsoplantar, de perfil e oblíqua.
Fase inicial→ pode ser normal→ achado mais precoce- desmineralização
focal.
50% do osso precisa de ser perdido para que se detete radiologicamente→
demora 1-2 semanas.
Importância da repetição periódica deste exame de imagem.
Neuroartropatia diabética (Charcot):
Sistema Eichenholtz modificado para neuroartropatia diabética: classificação em estágios evolução da doença + resultados do RX.
Estágio 0: Precoce ou inflamatório.
Doença aguda inicial.
Radiografias simples→ normais ou inespecíficas→ apenas inchaço dos
tecidos moles; perda de espaço articular ou osteopenia.
Achados mais bem avaliados em radiografia simples com suporte de peso.
Clinicamente: inchaço localizado, eritema e calor.
7-IDENTIFICAR OS ACHADOS RADIOGRÁFICOS DO PÉ-DIABÉTICO 1
Estágio 1: Desenvolvimento.
Radiografias simples→ alterações ósseas→ fratura, subluxação/luxação e
detritos ósseos.
Clinicamente: aumento de inchaço, eritema e calor.
Estágio 2: Coalescência.
Radiografias simples→ fragmentação óssea, esclerose, nova formação
óssea, subluxação e luxação (mais comum no mediopé e retropé).
Antepé→ reabsorção óssea→ osteólise das falanges + variedade de
alterações adicionais (desaparecimento parcial ou completo das cabeças dos metatarsos ou “apontamento de lápis”- hastes das falanges e dos metatarsos).
Clinicamente: redução dos sinais inflamatórios.
Estágio 3: Remodelação.
Radiografias simples→ calo de fratura maduro e diminuição da esclerose.
Clinicamente: resolução da vermelhidão, calor e inchaço, e pela presença
de deformidades ósseas nas articulações afetadas.
*Pé em perfil: luxação dorsal do cuneiforme, colapso do tarso e luxação plantar
do cuboide.
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Referências: UpToDate- Neuroartropatia diabética.
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