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O SGB é uma reação errada do sistema autoimune, por alteração da morfologia neuronal,

especificamente na sua capa mielínica ou diretamente no axon, no sistema nervoso periférico,


transtorno detonado por alguma presença infecciosa casual, ou doenças como HIV, Zika, dengue, ou a
bactéria Campylo presente em frangos, que comumente causa diarreia, e sinaliza o início dos sintomas.

É uma doença rara, não precisa notificação compulsória, o SUS faz seguimento, incide em 1 a 4 pessoas
para cada 100 mil habitantes no Brasil.

Os sintomas se manifestam desde 5 dias a 3 semanas após a infecção. Os mais destacados são fraqueza
muscular progressiva, perda dos reflexos, hipoestesia distal, que se inicia nos MMII e passa para os
MMSS ou no sentido contrário. Impossibilidade de levantar a cabeça do travesseiro. Falta de
sensibilidade térmica, tátil, e de dor. Também se detectou suores, diminuição de consciência,
sonolência, crise de epilepsia, confusão mental, tremores, visão dupla.

Se detecta mediante exames eletrodiagnósticos: para ver a condução nervosa e uma eletromiografia,
análise do liquido cefalorraquideano, o liquor, e funções vitais forcadas durante algumas horas

Prognóstico: Normalmente se recupera em poucas semanas. Outros demoram 6 a 12 meses. Embora


um tercio dos adultos fique com fraqueza residual pelo menos 3 anos.

O Síndrome de Guillain Barré pode alterar o processo de potencial de ação, pois na desmielinização, a
velocidade diminui, para a transmissão do impulso nervoso, do modo que quase anula o potencial de
ação, levando ao enfraquecimento do impulso neuro motor.

Um paciente com quadro de SGB deve ficar em cuidados intensivos, e a equipe de enfermagem atenta a
seus sinais vitais, hemodinâmica, ventilação e proteção de traumatismos ou lesões por atrito na cama.

Terapia com calor ajuda diminuir a dor, e recuperar a disposição para exercitação fisioterapêutica e
recuperação de funções motoras. O movimento articular passivo e extensões completas, e exercícios
mais ativos quando cederem os sintomas agudos.

Terapia farmacológica imunoglobulina IV, plasmaférese, que ajuda a acelerar o processo de recuperação
e diminui o tempo de hospitalização e não causa efeitos colaterais. Nos caos mais graves, ventilação
mecânica, e em outros até ortopedia e retreinamento funcional.

Caso o SGB progredir além de 2 meses, corre o risco de virar uma neuropatia desmielinizante
inflamatória crónica, que deixa em consequência uma vulnerabilidade pela flacidez e fraqueza muscular
reminiscente, assim como a desaparição de reflexos profundos dos tendões. Nos casos mais graves,
existe hipotonia na musculatura facial e orofaríngea, causando má nutrição pela impossibilidade de
deglutir. No final, vem a paralisia dos músculos respiratórios precisando de intubação endotraqueal
e/ou cardíaco ou arritmia, e a morte no mínimo ínfimo de casos.

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