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É uma doença rara, não precisa notificação compulsória, o SUS faz seguimento, incide em 1 a 4 pessoas
para cada 100 mil habitantes no Brasil.
Os sintomas se manifestam desde 5 dias a 3 semanas após a infecção. Os mais destacados são fraqueza
muscular progressiva, perda dos reflexos, hipoestesia distal, que se inicia nos MMII e passa para os
MMSS ou no sentido contrário. Impossibilidade de levantar a cabeça do travesseiro. Falta de
sensibilidade térmica, tátil, e de dor. Também se detectou suores, diminuição de consciência,
sonolência, crise de epilepsia, confusão mental, tremores, visão dupla.
Se detecta mediante exames eletrodiagnósticos: para ver a condução nervosa e uma eletromiografia,
análise do liquido cefalorraquideano, o liquor, e funções vitais forcadas durante algumas horas
O Síndrome de Guillain Barré pode alterar o processo de potencial de ação, pois na desmielinização, a
velocidade diminui, para a transmissão do impulso nervoso, do modo que quase anula o potencial de
ação, levando ao enfraquecimento do impulso neuro motor.
Um paciente com quadro de SGB deve ficar em cuidados intensivos, e a equipe de enfermagem atenta a
seus sinais vitais, hemodinâmica, ventilação e proteção de traumatismos ou lesões por atrito na cama.
Terapia com calor ajuda diminuir a dor, e recuperar a disposição para exercitação fisioterapêutica e
recuperação de funções motoras. O movimento articular passivo e extensões completas, e exercícios
mais ativos quando cederem os sintomas agudos.
Terapia farmacológica imunoglobulina IV, plasmaférese, que ajuda a acelerar o processo de recuperação
e diminui o tempo de hospitalização e não causa efeitos colaterais. Nos caos mais graves, ventilação
mecânica, e em outros até ortopedia e retreinamento funcional.
Caso o SGB progredir além de 2 meses, corre o risco de virar uma neuropatia desmielinizante
inflamatória crónica, que deixa em consequência uma vulnerabilidade pela flacidez e fraqueza muscular
reminiscente, assim como a desaparição de reflexos profundos dos tendões. Nos casos mais graves,
existe hipotonia na musculatura facial e orofaríngea, causando má nutrição pela impossibilidade de
deglutir. No final, vem a paralisia dos músculos respiratórios precisando de intubação endotraqueal
e/ou cardíaco ou arritmia, e a morte no mínimo ínfimo de casos.