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UNIVERSIDADE ROVUMA-NIASSA
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Unidade III
Formas sociais e o seu significado para as aulas de Biologia
3.1.Motivação dos alunos
Motivar os alunos ( chamar o interesse dos alunos) O interesse origina uma concentração da
atenção, uma prontidão para uma determinada actividade .
Daí, o interesse é uma importante condição para que o aluno tenha uma necessidade de executar
uma tarefa, responder uma pergunta e resolver um determinado problema.
Para tal , o professor tem de criar motivos para os alunos
3.1.1.TIPOS DE MOTIVAÇÃO
Para despertar o interesse, o professor deve motivar os seus alunos através de dois tipos de
motivação:
* Motivação primária ou intrínseca – motivação que existe dentro do aluno (já existe dentro
do aluno).
O aluno acha que um determinado interesse é muito importante para ele.
* Motivação secundária ou extrínseca – vem de fora do aluno (que vem de fora).
É motivação que vem de fora. EX: do professor, dos pais ou de outros alunos. Pode também ser
uma ameaça, premiar, etc.
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3.1.3.Tipos de aprendizagem
a)Tipo Visual – o aluno percebe os conteúdos através da visão (apresenta-se um objecto para
perceber esse objecto).
b)Tipo auditivo – o aluno percebe os conteúdos através da audição (ele precisa de ouvir para
perceber melhor).
c)Tipo tacto – o aluno percebe os objectos, fenómenos de Ensino-aprendizagem. Através do
tacto.
d)Tipo abstracto (idiomático) – o aluno percebe os conteúdos, processos sem precisar de ver
mas precisa de linguagem do professor (a linguagem oral) ou através do livro ou caderno.
A existência destes tipos de aprendizagem justifica o Ensino-aprendizagem principalmente nas
aulas de biologia.
Durante a aula deve existir fases de controlo e avaliação.
Os conteúdos devem ser ordenados considerando o princípio de espiral.
Para a aplicação deste princípio existem fundamentos psicológicos a considerar:
A repetição e avaliação melhoram os resultados em relação a um certo conteúdo.
Novas informações podem ser fixadas com mais facilidade se o professor tentar relacionar os
conteúdos novos com os passados.
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Para realizar este tipo de aprendizagem o professor deve considerar vários factores.
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Promover a crítica
Considerar formas de cooperação nas aulas
Reduzir os processos improdutivos e acumular os processos produtivos, isso significa aumentar
as actividades dos alunos.
Considerar as soluções diferentes. (existem vários caminhos para realizar uma tarefa, mas tem
que se aceitar o aluno que aplica outros caminhos para chegar aos mesmos resultados).
3.2.3.4.Formas de cooperação
a) Actividade entre dois alunos
Usa-se esta forma com objectivo de adquirir uma autonomia. Os alunos devem aprender a dividir
os seus trabalhos e sintetizar os resultados
b) Actividade em grupo
Inclui mais de dois alunos e tem seus objectivos
b.1) Objectivos da actividade em grupo
b.1.1) Objectivos que dizem respeito a interdisciplinaridade:
Desenvolver a autonomia dos estudantes
Desenvolver capacidades e habilidades para a aplicação do método de trabalho
Desenvolver capacidades e habilidades para a cooperação, responsabilidade e trabalhar com
precisão
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Actividade em grupo
* Inclui mais de dois alunos e tem seus objectivos
c) O professor deve planificar as suas aulas, para tal, existe várias fases de planificação ou
organização:
* Tarefas (preparação)
* Formação das perguntas
* Formação dos grupos
* Disposição da utilização dos meios didácticos pelo professor e aluno
* Indicação do tempo necessário para realizar a actividade
* Distribuição dos meios didácticos
* . Realização
e) Fase da Valorização
É necessário valorizar os resultados de cada grupo. Ex.: fazer uma tabela que reflecte os
resultados apresentados por cada grupo.
Unidade 4
Actividades cognitivas dos alunos como actividades principais para obtenção dos
conhecimentos
4.1.A actividade cognitiva como actividade principal dos alunos
Educação e Formação
Educação na Escola
Educação nas Aulas
Processos de obtenção de conhecimentos | Processos de formação e desenvolvimento de:
capacidades e habilidades | Processos de formação e desenvolvimento de conv./atitude |
De consolidação, controle/avaliação
Relações existentes: actividade actividade dos alunos Actividades cognitivas dos alunos
Da actividade considerando:
* Objectivos
* Aplicação dos meios
* Lugar
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Conteúdo = Objecto
b) Actividade dos alunos é caracterizada através das operações dos alunos ( sujeito ) no processo
pedagógico ( nas aulas ) como objectivo da disputa com determinados conteúdos.
Aluno =sujeito
Da actividade considerando
* Objectivos
* Aplicação dos meios
* Lugar e Tempo=Base para o desenvolvimento do aluno
Da actividade considerando
* Objectivos Aplicação dos meios
* Lugar
* Tempo= Base principal para o desenvolvimento da personalidade do aluno
A diferença entre a actividades dos alunos e actividades cognitivas dos alunos basea-se no
seguinte: nas actividades dos alunos: podem dormir, cantar, dançar.
4.2.1.Tipos de imagens:
a. Sensoriais, racionais = imagens cognitivas.
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b. Emocionais,
A) Cada processo da actividade cognitiva pode se realizar no nível empírico e no nível teórico
B) Cada processo da actividade cognitiva decorre do fenómeno ser para o concreto abstracto
Actividades cognitivas
Classificação das actividades cognitivas
Para a aquisição de conceitos empíricos e teóricos
Observação, experimental
Para a transmissão dos efeitos sensoriais e para a fixação empíricas
Antes de descrever temos de observar com os órgão de sentido, sendo o principal a visão
1-Indicar o que se deve observar
2-Actividade de observar o objecto, fenómeno ou processo.
3-Recolher afirmações.
4-Ordenar as afirmações para uma descrição
As afirmações que devem se considerar são empíricas daí que as actividades a observar e
descrever são empíricas.
Afirmações empíricas
São três (3 ) grupos de afirmações empíricas:
afirmações sobre condições
afirmações sobre determinações
Regras empíricas
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1.Afirmações sem determinações = registo das características das qualidades sobre determinados
objectos, fenómenos ou processos.
2. Afirmações sobre condições = registo, dependência dos objectos, fenómenos ou processos uns
aos outros.
3. Regras empíricas = registo das regularidades no comportamento dos objectos, fenómenos ou
processos.
4.3.2.Métodos de observação
o método de observação tem uma determinada estrutura (tem determinados passos)
Estrutura da investigação
1. para o problema
2. para a hipótese (falsa ou verdadeira)
3. para a revisão da hipótese
3.1.Dedução das conclusões a partir da hipótese formulada.
Ex: Se… , então…
Nota: Se não existir igualdade entre as conclusões das hipóteses e os resultados da observação
tem que se reformular as hipóteses ou repetir a observação.
O método de investigação por observação aplica-se na aprendizagem investigativa orientada a
resolver um problema.
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1° material: margarina, feijão, amendoim, maçã, papel, luz, almofariz, pilão, faca.
2° Procedimentos:
1) Dividir o papel em 4 partes, enumerar para registar as substâncias.
2) Em cada pedaço colocar pequenas quantidades de margarina, pó feijão, pó amendoim e maçã,
respectivamente.
3) Deixar no sol durante 5’min
4) Depois retirar as preparações e conotar as observações
4.3.3.Actividade de classificar
A actividade de classificar esta directamente ligada à actividade de descrever porque classificar
significa que os alunos tem de dividir uma classe em parte dessa classe na base de uma
característica comum.
As características para a classificação devem ser variáveis e invariáveis e durante o processo da
classificação os alunos devem reconhecer a semelhança gradual e as diferenças entre os objectos,
fenómenos e processos. O resultado da actividade de classificar é o SISTEMA DE CONCEITOS
Os alunos tem de deduzir afirmações sobre processos e fenómenos a partir de afirmações sobre
as condições e sobre leis.
Isto significa que os alunos devem perguntar o porquê um determinado fenómeno apresenta
determinadas características.
Explicar baseia-se no porquê é assim uma determinada coisa.
Ex: A folha. Porquê tem a cor verde? Etc
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Existe uma determinada relação entre as actividades de observar, explicar e descrever = não
podemos explicar algo que não descrevemos e não se descreve o que não se vê.
Procedimentos
1. Procura-se conceitos e afirmações (Por exemplo: leis ) que estão relacionadas com o
fenómeno e/ou processo observado e/ou descrito.
3. Deduz se a partir dos processos 1 e 2 a explicação do fenómeno e/ou processo observado e/ou
descrito.
3.2. Experiência:
- Planificação da tarefa para experiência.
- Planificação da realização de experiência
- Realização da experiência
- Observação e registo dos resultados
3.3. Comparação dos resultados da observação com as conclusões da hipótese
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Programa de ensino:
Ponto 2.2.3 Composição química do osso
Explique o porquê o osso é duro e é flexível
Exemplo de um Problema: porquê é que os pugilistas carregam pesos elevados e os ossos não se
partem?
Usa-se como problema de explicação quando os alunos não tem conhecimento sobre o
metabolismo (função didáctica: introdução)
A explicação e o prognóstico tem a mesma estrutura lógica. A diferença é que durante uma
explicação de um fenómeno ou processo os alunos devem utilizar afirmações já conhecidas sobre
leis ou os alunos devem procurar afirmações sobre leis ainda conhecidas e durante actividade de
prognosticar
Durante a actividade de prognosticar os alunos devem procurar afirmações sobre leis
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A actividade de explicar tem como características afirmações sobre processos e sobre leis.
É um pouco difícil partir do abstracto para o concreto, mas é fácil partir do concreto para o
abstracto.
Definir = os alunos devem determinar um conceito através de fixação das afirmações a partir das
características essenciais.
A actividade de definir resulta uma definição
4.3.7.2.Tipos de definições
1. Definição real
2.Definição nominal ( tem a ver a linguística)
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Na escola utiliza se a definição real citada em 1.1 ex: define fotossíntese, R: É o processo pelo
qual as plantas incorporam o CO2 do ar para produzir substâncias orgânicas na presença de luz e
clorofila.
Elementos da Prova
1-COMPROVAR
Para fundamentar a verdade de umas afirmações, os alunos devem argumentar afirmações
seguras.
A tese resulta obrigatoriamente de argumentos.
Tese( afirmação que os alunos devem comprovar)
4.3.8.2.ACTIVIDADE DE COMPARAR
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POSSIBILIDADES DE COMPARAÇÃO
1-Comparação intraespecífica
Os alunos tem de procurar as características gerais através de dois ou mais processos fenómenos
do mesmo género.
EX: Os alunos podem comparar duas plantas da mesma família.
Família Brassicaceae
N.B: No fim da comparação os alunos deduzem as características gerais
Tabela 6: Comparação de couves
Características | Couve-flor | Couve-china |
folha ,caule ,flor ,raíz
2-Comparação interespecífica
Deduzem-se as características essenciais através de dois ou mais processos/ fenómenos de
diferentes géneros
EX: Couve-flor Couve-china Girassol
Família ( Brassicaceae) (Asteraceae ou Compositae)
N.B: No fim deduzem-se as características essenciais
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verdadeira.
1-DEDUÇÃO
2-REDUÇÃO redução não indutiva
indutiva, analogia
Fazem parte de redução ou da dedução afirmações dadas que se chamam Premissas. O resultado
do processo de conclusão que se chama conclusão.
4.3.9.1.MÉTODO DE DEDUÇÃO
*PREMISSAS
Os alunos recebem as duas premissas e a partir delas tentam chegar a uma conclusão.
A conclusão é conhecida como frase posterior
CONCLUSÃO:
-Os alunos devem chegar à conclusão de que as Brassicaceae são plantas espermatófitas
4.3.9.2.MÉTODO DE REDUÇÃO
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É bom não esquecer que as palavras são apenas rótulos para conceitos. Só por uma criança saber
repetir os rótulos, isso não significa que compreende os conceitos Fundamento teórico( Base
lógica)
Na natureza existem objectos, fenómenos e processo, cada um com suas características únicas
específicas e gerais. Expressamente as características gerais são importantes para a formação de
conceitos.
Embora todo o conhecimento possa, justificadamente, ser dividido em duas partes – a forma do
conhecimento e o conteúdo do conhecimento - a forma não tem significância sem conteúdo e o
conteúdo sem forma não pode ser objecto do pensamento. (Muller 2005)
4.3.10.1.DEFINIÇÃO DO CONCEITO
“CONCEITO”
é uma reflexão mental e ideal (imagens) de classe de objectos, fenómenos ou processos com base
nas suas características gerais e essenciais
Para apresentarmos um conceito utilizamos palavras.
O Conceito não é independente da nossa vontade, é dependente da nossa mente. Não existe da
mesma maneira.
É bom não esquecer que as palavras são apenas rótulos para conceitos.
=>Só por uma criança saber repetir os rótulos isso não significa que compreende os conceitos.
EXTENSÃO
CONCEITO
CONTEÚDO
4.3.10.2.Classificação de Conceitos
Os conceitos dividem-se em:
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Unidade 5
As aulas de Biologia sob aspecto das funções didácticas e métodos básicos – planificação
das aulas de Biologia
5.1.REALIZAÇÃO DAS AULAS DE BIOLOGIA SOB ASPECTO DAS FUNÇÕES
DIDÁCTICA
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-A indicação do objectivo, a garantia das condições para o trabalho e a motivação fazem parte da
introdução.
-Estas partes da introdução não só podemos utilizar no início de uma aula também é possível
utilizar durante e no fim da aula.
-Caracteriza aquelas fases do processo de ensino que servem para a transmissão ( pelo professor)
para disputa activa e obtenção (pelo aluno) do conteúdo de matéria nova.
-A transmissão dos conhecimentos tem sempre o objectivo da obtenção dos conhecimentos
-A obtenção dos conhecimentos pelos alunos é só possível se os alunos fazem uma disputa activa
através das actividades cognitivas.
PONTO CENTRAL:
1-A realização é dependente da situação do desenvolvimento dos alunos. Esse ponto inclui o
nível do pensamento dos alunos e nível das capacidades e habilidades que os alunos já têm.
2-Dependente dos objectivos no âmbito dos conhecimentos, por exemplo, os conhecimentos
adquiridos nas classes anteriores, o sistema de conceitos que um aluno já tem, etc.
3- Dependente dos objectivos no âmbito das capacidades / habilidades , por Ex: apresentação de
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actividades independentes.
4-Dependente dos objectivos no âmbito das atitudes e convicções, por EX: através das
discussões com os alunos, diálogo, etc.
A memória de longa duração - é muito importante para a fixação de informações a longo prazo.
Investigações mostram que especificamente depois da fase de transmissão de conhecimentos
novos:
1-Os alunos esquecem muito rapidamente por isso o professor deve assegurar uma repetição logo
depois da fase de transmissão de conhecimentos novos
3- Dependente dos objectivos no âmbito das capacidades / habilidades , por Ex: apresentação de
actividades independentes.
4-Dependente dos objectivos no âmbito das atitudes e convicções, por EX: através das
discussões com os alunos, diálogo, etc.
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b)-Depois alcança-se objectivos parciais da aula e neste caso a repetição tem uma função dupla
porque deve consolidar e também resumir
c)-As repetições são possíveis no fim duma aula. Essa tem um carácter duma sistemátização. Isto
é, os alunos devem compreender entre os resultados parciais duma aula.
2-Sistematização= é uma forma de consolidação onde se acentuam pontos essenciais do
conteúdo transmitido.-A sistematização possibilita aos alunos a separar o essencial e não
essencial.
-a sistematização deve incluir as leis teóricas e aspectos singulares, conceitos e métodos da
biologia
3-Aplicação=é uma forma de consolidação onde os alunos devem actualizar seus conhecimentos
e suas capacidades/habilidades em situações vivas.
-Aqui o professor tem que desenvolver as habilidades dos alunos, operam livremente,
consequentemente e com segurança com conhecimentos adquiridos
-Pode-se dizer que a aplicação é a linha da consolidação.
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I- Formas de Controle
- Podemos distinguir entre interrogação oral
-Interrogação escrita ( mini -teste, fichas de trabalho)
-Comparação das soluções de tarefas (os alunos trocam cadernos e fazem as respectivas
comparações no cadernos)
A prova ( exame, nas classes finais , etc.)
-métodos básicos
-actividades do aluno
e do professor
-relação entre conteúdos-concentração do conteúdo essencial
-Repetição
-Sistematização
-Resumo
-Exercitação
-Aplicação
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Permanente
Total :No fim de um ou unidade do programa de ensino,
-No final do trimestre,
-No final do ano lectivo
Neste caso o professor faz uma ligação Da matéria nova com os conceitos que os alunos já
conhecem, de modo que os alunos aprofundem e consolidem
Os conhecimentos que já tinham antes
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Analise do objecto
conceitos científicos e sistema descrição das condições para se conceitos a formação de um
problema
-representação e caracterização da estrutura e importância do conteúdo
-analise de partes de um determinado conteúdo
-analise dos resultados empíricos que já existem em relação a um determinado conteúdo
apresentação das ligações entre
os complexos temáticos entre os conteúdos
-Definição dos conceitos científicos
literatura científica
literatura didáctica
exposição da unidade/aula
Analise do objecto
Realiza-se antes da análise didáctica, tem de incluir aquelas informações que o professor precisa
para a realização das suas aulas (veja esquema acima).
A análise do objecto tem os seguintes objectivos:
1. Aplicação sólida e científica do conteúdo
2.analise do objecto considerando as suas partes, ligações e qualidades
3. Formação de um sistema de conceitos incluindo as ligações entre os conceitos· Analise
didácticos
durante esta análise o professor tem de simplificar, preparar e estruturar o conteúdo da ciência
(aplicação do método de espiral)
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5.4.4.condições situactivas
considerar o seguinte:
-local de ensino, o tempo para leccionar uma determinada aula( 45’ ou 90’), condições em
relação aos meios didácticos, o numero dos alunos.
Outros métodos
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C) Nível de linguagem
a) Redução da complexidade dos conceitos científicos
b) Redução da complexidade da linguagem
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SUBUNIDADE______________________________________________________
TIPO DE AULA________________________________________________________
CLASSE________________ TURMA______________ SALA_____________
DATA:__________/______________________/__________________
DURAÇÃO__________________
HORAS:
INICIO:_________________________________FIM DA AULA:__________________
NÚMERO DE ALUNOS PRESENTES_______________ AUSENTES_______________
MEIOS DE _____________________________________________________________
OBJECTIVOS
ÂMBITO DE CONHECIMENTOS | ÂMBITO DE CAPACIDADES E HABILIDADES |
ÂMBITO CONVICÇÕES E ATITUDE
Unidade 6
A utilização dos meios didácticos nas aulas de Biologia
6.1.Conceito de meios didáctico
Meios didácticos são para o professor meios de apoio para o tratamento da matéria e para o
cumprimento dos objectivos.
Para os alunos são meios de observação e de trabalho que contribuem para a aquisição de
conhecimentos, capacidades e habilidades, atitudes e convicções
Fenómeno – corresponde mais ou menos à realidade no que diz respeito a cor, tamanho e no
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Características – mostra o essencial que é necessário para o seu estudo, estas variam em
tamanho, cor normal e no seu própriotamanho
Esta classificação é feita segundo o grau de abstracção dos meios didácticos em causa.
Grau de abstracção é menor nos objectos, reais em conexão com a realidade que vai aumentando
até a linguagem falada
Meios didácticos
Função de motivação
Em relação a função de informação existe dois modelos de meios didácticos:
-Modelo Enrichment ou enriquecido
-Modelo Contexto ou contextualizado.
Modelo Enrichment ou enriquecido – traz toda informação que o aluno precisa (completo)
Ex: desenho com respectiva legenda
Geralmente é utilizado para a transmissão da Matéria nova
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Para a utilização dos meios didácticos, o professor deve fazer uma selecção cuidadosa tendo em
conta o método de ensino a empregar, o conteúdo a transmitir e tem que escolher o momento da
aula que deve aplicá-los
6.4.2.Ao seleccionar os meios didácticos o professor deve ter em conta os seguintes aspectos:
Os meios didácticos devem estar em concordância com os objectivos da aula (classe ou unidade
didáctica);
Os meios didácticos servem de estímulos para novas actividades;
O professor entrega os meios didácticos para sustentar a informação, verificar e avaliar como e
que os conhecimentos foram adquiridos pelos alunos;
O professor emprega os meios didácticos com o fim de ilustrar, levar o aluno a ver, a investigar,
descobrir, e construir;
Os meios didácticos assumem assim um aspecto funcional e dinâmico, proporcionando a
oportunidade de enriquecer a experiência do aluno, aproximando-o da realidade objectiva e
oferecendo-lhe a oportunidade de actuação;
·
Os meios didácticos devem ter uma boa apresentação e conservação;
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Devem permitir que o aluno active o seu raciocínio, usando, (ex: ficha de trabalho para
preenchimento)
Devem ter um conteúdo informativo correcto, (ex: modelo do átomo com as camadas)
Depois do tratamento da matéria quando queremos comprovar e/ou confirmar uma actividade e o
seu resultado (ex: projectando um filme, slides, desenhos, fotografias, cartazes, sobre a matéria
dada, realizando uma experiência, trabalhando com as fichas de trabalho, etc.).
Emprega-se meios didácticos nas seguintes fases da aula:
Antes do resumo ser tratado na aula, quando pretendemos estimular o interesse pela
aprendizagem (ex: informação de um jornal sobre a poluição, experiências simples sobre a
identificação de nutrientes nos alimentos ou extracção de pigmentos nas plantas através de
cromatografia, etc.).
· Durante o estudo da matéria nova, quando queremos a participação dos alunos e a partir dela
para um maior aprofundamento
(ex: tabelas de valores e respectivos gráficos para em seguida traçar gráficos sobre a taxa
fotossintética, textos de apoio, etc.);
O professor tem que usar sempre os meios didácticos, pois é a partir deles que os alunos
desenvolvem a sua capacidade de observação e sensação e sobretudo tornam-se capazes de
elaborar o conhecimento a partir da realidade viva, o aluno tendo diante de si um objecto em
tamanho natural, pode captar:
A sua forma.
A sua cor ou cheiro
O material que o constitui,
O seu peso e densidade,
As suas dimensões e as suas propriedades químicas e físicas.
Existe um grande número de objectos reais que por objectivos óbvios (tamanho, peso),não
poderão ser utilizados na escola na sua forma original, por exemplo, as árvores, os rios, mares,
alguns ecossistemas, etc. Esses objectos podem ser representados por imitações, através da
construção de modelos.
Modelos são objectos representativos utilizados quando não é possível colocar os objectos reais a
disposição ou quando não e possível estudar particularidades importantes de um objecto real.
Características dos modelos
· Apresentam semelhanças e analogias com o objecto real mas não são idênticos aos
objectos e processos reais.
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6.5.2.Método de modelo
Conceito do método de Modelo
O método de modelo é um método científico para a obtenção da informação e conhecimentos
sobre determinadas características da realidade utilizando modelos.
Passos do método de Modelo
· Colocação do problema
· Hipótese
· Revisão da hipótese segundo o método de modelo
· Observação ou experiência utilizando o método de Modelo
· Dedução do resultado da observação
· Verificação da veracidade ou falsidade das hipóteses
· Resposta ao problema
Observação ou experiência utilizando o método de Modelo
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Para estimular os alunos o professor usa palavras que indicam o que os alunos devem fazer tais
como: escreva, defina ,observe, etc...).
O aluno deve saber o significado de cada actividade cognitiva indicada pelo professor, para tal, o
professor deve explicar as tarefas.
a) Dar impulsos
Os impulsos servem para a estimulação do interesse.
Dar impulso = dar actividades que incluem actividades cognitivas (descrever, comparar,
classificar ,etc). No plano de lição deve se incluir a formulação das actividades.
b)Fazer perguntas
Existe perguntas vários tipos de perguntas tais como:
Erros típicos
* Um erro típico é fazer perguntas sem motivação. Ex: agora vamos falar de costelas. Quem não
tem costelas?
* Perguntas negativas, em que o professor começa e obriga o aluno a completar frases. Ex: as
partes do esqueleto são____,___e____.
O eco do Professor
* O professor deve evitar repetir a resposta dada pelo aluno.
Exposição (palestra do professor)
* Muitas vezes as palestras são confusas e sem lógica. Depois da palestra o professor deve fazer
uma avaliação.
* Erros frequentes: há alguma pergunta? Ai, você já conhece os ossos da cabeça? Vamos
continuar...
Reacções as respostas dos alunos
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1-Quadro mural “permanente”, que afixa os resultados essenciais ou importantes de uma aula e
os alunos escrevem tudo nos seus cadernos.
O quadro mural permanente exige planificação rigorosa!
2-Quadro mural “temporário”, que serve para explicações espontâneas, escrevendo as expressões
complicadas, fazendo cálculos secundários e dando informações secundárias.
O quadro mural temporário exige a planificação do professor!
3-Quadro mural “espontâneo”, que serve para explicações espontâneas no quadro preto ou
branco, a partir da situação da aula.
O professor tem que escrever no quadro de maneira legível e do tamanho suficientemente grande
para que os alunos nos últimos bancos possam ler sem dificuldades.
Todos os termos novos, datas e nomes, devem ser escritos como também explicados;
Textos de apoio
O texto de apoio, visa ocupar o aluno fora da sala de aula, bem como dentro dela;
O texto de apoio, tem que conter uma linguagem clara e simples para que o aluno não enfrente
dificuldades;
O nível dos textos de apoio, deve corresponder ao nível de capacidades dos alunos e deve ter
uma parte com tarefa e exercícios.
Fichas de trabalho
As fichas de trabalho são geralmente utilizadas pelo professor, como meio para exercitar, aplicar,
repetir, sistematizar, controlar e avaliar os conhecimentos adquiridos;
Uma ficha de trabalho, pode ser feita em forma de transparência, podendo ou não apresentar
lacunas acerca do assunto a ser tratado
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· Aula laboratorial
· Trabalho (aula) de campo
· Trabalho Para Casa (TPC)
Vantagens | Desvantagens |
-Possibilidade de transmitir um grande volume de conteúdos por unidade de tempo- Utilização
de um só professor para um número elevado de estudantes -Apresentação uniforme da matéria -
Fonte de informação (reduz o efeito da falta de bibliotecas) -Orientação ou motivação para o
estudo individual | -Cansativa para o estudante -Pouco rentável por estudante -Não permite o
acompanhamento individual dos estudantes -Pouca retro - alimentação -Não se adequa a
consolidação das matérias leccionadas -Os apontamentos duma mesma aula diferem consoante
as habilidades e interpretações década estudante |
Aula prática
Actividade do Professor | Actividade do aluno |
Estimular, provocar a actividade mental do estudante: Orientar Formular perguntas Pedir
exemplos ou definições (conceitos) Explicar, esclarecer, demonstrar, certificar Estimular a
exercitação por parte dos estudantes Manter a ordem (chamar atenção) Recomendar literatura |
(papel activo) Colocar dúvidas e questões (problemas) Responder as questões do professor
Demonstrar, verificar Discutir Exercitar Resolver problemas |
Vantagens | Desvantagens |
Bibliografia
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3.LINHA, C. P.; Xerinda, M.C. O ensino das Ciências Naturais e as concepções das crianças.
INDE, Maputo, 1997.
7.MINTZES, J.; WANDERSEE, J.; NOVAK, J. Ensinando ciência para compreensão: uma
visão construtivista. Plátano, 2000.
13. PILETII, Claudino, Didáctica Geral, 23ª edição, São Paulo, Ática Editora, 2004.
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