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Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................3
1.1. Objectivos.................................................................................................................................3
1.1.1. Geral......................................................................................................................................3
1.1.2. Específicos.............................................................................................................................3
1.2. Metodologia..............................................................................................................................3
2.1.Identificação de Componentes...................................................................................................4
2.1.1.A caracterização......................................................................................................................4
5.Conclusão.....................................................................................................................................9
6.Bibliografia.................................................................................................................................10
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1.Introdução
No presente trabalho pretende-se identificar os elementos básicos de um currículo, caracterizar a
sua função no todo curricular bem como as relações entre as várias componentes, salientando a
importância dos critérios de selecção bem como de organização das diferentes componentes e os
princípios de relacionação entre si. O componente curricular é um grupo de disciplinas
obrigatórias que compõem o currículo escolar em todas as etapas da educação básica, desde a
educação infantil até o ensino médio. Eles são definidos por leis e directrizes educacionais e têm
como objectivo proporcionar uma formação educacional completa e equilibrada para os alunos.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender os componentes de currículo educacional;
1.1.2. Específicos
Indicar os componentes do currículo educacional;
1.2. Metodologia
A metodologia define o processo seguido no desenvolvimento da pesquisa. Para LUFT (1991:
420) “ metodologia é o tratado dos métodos, onde o método é a ordem seguida de investigação,
no estudo de persecução de quaisquer objectivos”. Neste contexto, para a elaboração deste
trabalho, recorreu se a: Consultas bibliográficas que consistiu na leitura e interpretação de
diversas de vários autores que sustentam sobre o assunto em estudo; Analise e interpretação que
consistiu na análise e compilação da matéria estudada.
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2.1.Identificação de Componentes
Entre especialistas do desenvolvimento curricular regista-se um amplo consenso quanto às
componentes fundamentais do currículo, apesar de alguma variedade terminológica e conceptual
na sua definição. Tyler (1950), que marcou decisivamente este domínio, identificou-as como
«finalidades» (propósitos),«experiências de aprendizagem» (designando o «conteúdo» e a sua
relação com os «processos» de aprendizagem),«organização» (incluindo aspectos estruturais,
metodológicos e contextuais do ensino) e «avaliacão». Taba (1962), Tanner (1975), Goodlad et
al. (1979), Saylor et al. (1981), entre outros, concordam nestes «lugares-comuns» do currículo,
se bem que os aspectos incluídos nas componentes «experiências de aprendizagem» e
«organização» possam ser diferentemente definidos e expressos, designadamente quanto à
relação entre «conteúdo» e «experiência de aprendizagem» e à «organização» de conteúdos ou
de actividades de aprendizagem.
2.1.1.A caracterização
A caracterização da natureza e âmbito do currículo apontaram para a sua concepção - qualquer
que seja o modelo adoptado - como um sistema organizado de elementos que se influenciam
mutuamente: a) finalidades a objectivos; b) matérias a conteúdos; c) estratégias a actividades; d)
avaliação.
Por outras palavras, um currículo contém o enunciado das finalidades e objectivos visados,
propõe ou indica uma selecção e organização de conteúdos de ensino, implica ou sugere
modelos, métodos e actividades de ensino-aprendizagem, em virtude dos objectivos que
prossegue e da organização de conteúdos que postula; inclui, por fim, um plano de avaliação dos
resultados da aprendizagem. Estas componentes fundamentais devem estar todas presentes - de
modo explícito ou implícito - e, na medida do possível, de forma equilibrada, em qualquer plano
curricular. No entanto, nem sempre os vários modelos de organização curricular, ao propor uma
determinada relação das componentes, respeitam esse equilíbrio; ao invés, privilegiam uma ou
outra componente quer por insuficiente clarificação de alguns elementos quer por ausência de
justificação adequada para eles (Taba, 1962). Assim, por exemplo, o modelo de organização
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Elucidativo é o caso da maioria dos programas de educação pré-escolar e, até, dos primeiros
anos de escolaridade, que se organizam em torno de actividades, situações lúdicas ou
experiências proporcionadas às crianças.
Esta componente prevalece sobre as outras - conteúdos, avaliação e, em menor grau, objectivos -
o que, aliás, é perfeitamente justificável do ponto de vista psicológico, pedagógico e social.
Podem-se, também, imaginar situações em que a avaliação seja a componente dominante - e
mesmo determinante- das outras: num sistema educativo, em que exames nacionais, oficialmente
estipulados, condicionem o acesso a alguns níveis de ensino e em que a concepção e elaboração
dos planos e programas dependam da iniciativa local de escolas, é natural que o desenvolvimento
e organização dos programas sejam determinados pelos objectivos e conteúdos que tais exames
oficiais revelem. Para lá dos exemplos, retenha-se, pois, a necessidade de analisar nos currículos
a presença, dominância ou equilíbrio das componentes fundamentais de qualquer plano de
estudos.
ou produtos finais a alcançar. Como a própria expressão «quadro» sugere, convém que se adopte
uma estrutura e sequência de objectivos, em diferentes níveis de generalidade/especificidade,
explicitando a sua relacionação, congruência e compatibilidade. A explicitação do «conteúdo»
do currículo realiza-se através do roteiro de matérias ou conteúdos, indicando não apenas os
seleccionados mas sobretudo organizando-os; a ideia de roteiro pretende exprimir a necessidade
um «mapa»que trace as suas relações mútuas e o «itinerário» que propõe.
Do ponto de vista teórico, a concepção do plano viria em primeiro lugar e deveria postular
determinadas condições de implementação; na realidade, acontece quase sempre o inverso: o
plano curricular elaborado tem de se adaptar, desde logo, às condições da sua inserção e aos
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factores de organização escolar que o limitam ou enquadram. Uma avaliação pouco realista de
tais factores e condições escolares distancia de tal modo o plano curricular da realidade que a
consequência mais natural é poder vir a ser «desacreditado» por se revelar inviável.
5.Conclusão
Em suma, os componentes curriculares desempenham um papel crucial na construção de um
currículo educacional completo e enriquecedor. Eles são a base sobre a qual os estudantes
adquirem conhecimentos, desenvolvem habilidades e se preparam para enfrentar os desafios do
mundo académico e profissional. Ao compreender a importância desses componentes e sua
interconexão, podemos valorizar ainda mais a diversidade de disciplinas e áreas de estudo
presentes na educação.
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6.Bibliografia
AUSTIN, J. (1962), How to do things with words. Oxford: Clarendon Press.
BALLY, Charles (1944), Linguistique générale et linguistique française. 2de édition entièrement
refondue, Berne, A. Francke S. A. (1ª ed. 1932).
BRITO, Ana Maria et alii (2003), “Estrutura da frase simples e tipos de frase” in Mateus et alii,
Gramática da Língua Portuguesa. 5ª edição revista e aumentada, Lisboa: Caminho, pp. 435-506.
BROWN, Penelope & LEVINSON, Stephen (1987), Politeness: Some universals in language
usage. Cambridge: Cambridge University Press.
BROWN, G., YULE, G. (1983), Discourse Analysis. Cambridge: Cambridge University Press.
CAMPOS, Maria Henriqueta Costa (2004), “A Modalidade Apreciativa: Uma Questão Teórica”,
in Fátima Oliveira / Isabel Margarida Duarte (orgs.) Da língua e do discurso. Porto: Campo das
Letras, pp. 265-282.