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ISAF – INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E FINANÇAS


Estratégia e Planeamento da Empresa (6 horas/semana)
SEGUNDO SEMESTRE (04 de Março – 21 de Junho)
ANO LECTIVO DE 2023/ 2024
Miguel Gabriel Troco miguel.troco@isaf.co.ao
Gabinete: Sala dos professores

ESTRATÉGIA E PLANEAMENTO DA EMPRESA


Designação da disciplina:
Regime Semestral
Posição no curso: 3º ano, 2º semester
Tempos lectivos semanais: 2 teóricos, 2 práticos e 2 teórico-práticos
Precedência obrigatória: Introdução às Organizações e à Gestão

OBJECTIVOS

Dar aos alunos uma perspectiva consistente dos principais conceitos de estratégia e
fornecer-lhes instrumentos para:
a) Análise dos contextos externo e interno da empresa focal;
b) Caracterização da natureza (conteúdo) das estratégias prosseguidas;
c) Identificação dos mecanismos de formação das estratégias na empresa e nas
suas contrapartes principais.
Treinar os alunos em actividades de caracterização das estratégias efectivamente em
curso nas empresas, na utilização analítica das ferramentas teóricas e no
desenvolvimento de capacidades de pesquisa, análise e discussão/decisão que lhes
serão úteis para participarem activamente na elaboração de planos de negócio e no
controlo que são componentes essenciais dos processos de gestão empresarial e de
concretização de estratégias.
Em Angola predominam ainda, com respeito à estratégia empresarial, tanto na banca,
como nos organismos reguladores e distribuidores de incentivos e ainda nas revistas de
divulgação de gestão dirigidas ao grande público, as perspectivas e correntes de
pensamento “clássica”, do design/planeamento estratégico e do posicionamento,
importante como base para a conformação do pensamento estratégico, tendo como
referência ambientes relativamente simples e estruturados, em que predominam
actores “anónimos” (ou caracterizados em abstracto) e comportamentos
estereotipados, pressupostamente racionais.
As perspectivas “resource based” são praticamente ignoradas ou afloram timidamente
em referências vagas a recursos críticos e a factores críticos de sucesso.
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A presente disciplina de Estratégia e Planeamento da Empresa parte da perspectiva


clássica, por ser mais familiar aos alunos, mas apresenta-lhes correntes alternativas de
pensamento sobre a fundamentação das estratégias e sobre os processos de formação
de estratégias.

PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO À ESTRATÉGIA
1.1. Características da decisão estratégica
1.2. Níveis de gestão estratégica
1.3. O vocabulário
1.4. Posicionamento estratégico
1.5. Opções estratégicas
1.6. As lentes estratégicas

2. ANÁLISE E CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE EXTERNO


2.1. Introdução
2.2. Caracterização do macro-ambiente
2.2.1. A análise PESTEL,
2.2.2. Os factores chave de mudança,
2.2.3. O diamante de Porter,
2.2.4. A simulação de cenários
2.3. Caracterização da indústria: o modelo das cinco forças, a dinâmica
competitiva
2.4. Análise da concorrência:
2.4.1. Grupos estratégicos,
2.4.2. Segmentação,
2.4.3. Identificação dos mercados-alvo,
2.4.4. Factores críticos de sucesso
2.5. Análise das oportunidades e ameaças – SWOT

3. ANÁLISE DA COMPETÊNCIA ESTRATÉGICA


3.1. Introdução
3.2. Bases das competências estratégicas
3.2.1. Recursos e competências;
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3.2.2. Recursos únicos e competências nucleares


3.3. Análise da eficiência nos custos
3.4. Competências e vantagens competitivas sustentáveis (Resource-based View)
– características dos recursos que sustentam as vantagens competitivas
sustentáveis
3.5. Conhecimento organizacional
3.6. Relacionamentos e recursos externos: as vantagens e desvantagens dos
relacionamentos; carteiras de relacionamentos
3.7. O diagnóstico da competência estratégica – cadeia de valor e sistema de
valor, benchmarking, forças e fraquezas
3.8. A gestão das competências estratégicas – extensão e adição de
competências; desenvolvimento de competências dinâmicas

4. EXPECTATIVAS E PROPÓSITOS
4.1. Introdução
4.2. Os sistemas de governo
4.3. Ética nos negócios e responsabilidade social
4.4. Análise das expectativas e poder dos stakeholders
4.5. Propósitos organizacionais: valores, missão e objectivos

5. CULTURA E ESTRATÉGIA
5.1. Introdução
5.2. Deriva estratégica
5.3. Mudança incremental
5.4. Conceito de “dependência do percurso
5.5. A cultura organizacional e a sua importância

6. ESTRATÉGIAS (A NÍVEL) DO RAMO DE NEGÓCIO


6.1. Introdução
6.2. Identificação das unidades estratégicas de negócio
6.3. Bases da vantagem competitiva: o relógio estratégico
6.4. Sustentação da vantagem competitiva: preço, diferenciação, lock-in e
resposta às ameaças
6.5. Competição e colaboração
6.6. Teoria dos jogos
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7. ESTRATÉGIA CORPORATIVA
6.1. Introdução
6.2. Direcções estratégicas: penetração, consolidação, desenvolvimento do
produto e do mercado, diversificação
6.3. Diversificação relacionada e não relacionada
6.4. Criação de valor e a função parental
6.5. Criação de valor na estrutura corporate
6.6. Matrizes de portefólio: BCG, McKinsey, parental

8. ESTRATÉGIA INTERNACIONAL
8.1. Introdução
8.2. Indutores de internacionalização
8.3. Fontes nacionais e internacionais da vantagem competitiva: o Diamante de
Porter e a rede de valor internacional
8.4. Selecção e entrada em mercados

9. INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO
1.1. Dilemas da inovação
1.2. Difusão da inovação
1.3. Inovadores e seguidores
1.4. Empreendedorismo e rede de relacionamentos

10. MÉTODOS ESTRATÉGICOS E AVALIAÇÃO


10.1. Introdução
10.2. Métodos: desenvolvimento orgânico, fusões e aquisições, alianças
estratégicas
10.3. Avaliação: adequação, aceitabilidade e viabilidade.
10.4. Critérios da avaliação

BIBLIOGRAFIA

 Adriano Freire, ESTRATÉGIA, SUCESSO EM PORTUGAL, Ed. Verbo


 ANDREUZZA, Mário (s.d.). Planejamento Estratégico. Disponível em:
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasgarzel/12.pdf
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 António J. Robalo Santos; GESTÃO ESTRATÉGICA - CONCEITOS, MODELOS E


INSTRUMENTOS, Escolar Editora , 2008.
 Bennett, R.; CORPORATE STRATEGY AND BUSINESS PLANNING, Pitman Publishing,
1995
 BILHIM, João (2013). Ciência da Administração: Fundamentos da Administração
Pública. Lisboa: ISCSP.
 BILHIM, João (2008). Teoria Organizacional: Estruturas e Pessoas, 6ª Ed.. Lisboa:
ISCSP.
 César Neves Zahar, ANÁLISE DE INVESTIMENTO – PROJECTOS INDUSTRIAIS E
ENGENHARIA ECONÓMICA, Brazil
 Hélio Barros, ANÁLISE DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO, Edições Sílabo
 Jean Pierre Anastasopoulos, STRATEGOR, POLÍTICA GLOBAL DA EMPRESA,
Publicações Dom Quixote
 Johnson, Gerry, K. Scholes and R. Whittington; EXPLORING CORPORATE STRATEGY
(8th ed.), Prentice Hall - FT, 2008.
 KAPLAN, Robert e NORTON, David (2005b). Creating the Office of Strategy
Management. Disponível em: http://www.hbs.edu/faculty/Publication%20Files/05-
071.pdf
 MARR, Bernard (2010). What is a Modern Balanced Scorecard?. Management Case
Study, http://www.ap-
institute.com/media/3967/what_is_a_modern_balanced_scorecard.pdf
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http://www.ap-
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 Peter Drucker, 50 CASOS REAIS DE ADMINISTRAÇÃO, Biblioteca Pioneira de
Administração e Negócios
 Peter Drucker, INOVAÇÃO E GESTÃO: UMA NOVA CONCEPÇÃO DE ESTRATÉGIA DE
EMPRESA, Editorial Presença
 Peter F. Drucker, PRÁTICA DA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, Biblioteca Pioneira
de Administração e Negócios
 Robert M. Grant, CONTEMPORARY STRATEGY ANALYSIS, Blackwell Publishers,
Oxford, 1998
 Yves Bertrand, Patrick Guillement, ORGANIZAÇÕES: UMA ABORDAGEM SISTÉMICA,
Instituto Piaget
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Avaliação de conhecimentos
a) Constituem elementos obrigatórios do regime geral de avaliação para dispensa
ao Exame Final os seguintes:
 Provas de frequência;
 Avaliação contínua;

b) O estudante obtém aprovação na unidade curricular se tiver classificação igual


ou superior a 13 valores na escala de 0 a 20 valores e fica dispensado da
realização do exame final.

c) A classificação da unidade curricular é a média ponderada dos elementos de


avaliação sendo os coeficientes de ponderação os seguintes:
Elementos de avaliação Unidade curricular
semestral
1ª Frequência 45%
2ª Frequência 45%
Avaliação contínua (Prova 10%
avaliativa)

d) As provas de frequência são um elemento obrigatório da avaliação de


aprendizagem do estudante. Realizam-se nas datas fixadas pela Direcção e têm
duração não superior a dois (2) tempos lectivos e são classificados na escala de
zero a vinte valores.

e) Haverá duas provas de frequência para cada unidade curricular no decurso do


semestre.

f) A avaliação contínua é um elemento obrigatório da avaliação de aprendizagem


do estudante, é uma avaliação de carácter cumulativo, visando classificar o
desempenho do estudante em termos da sua participação nas aulas, interesse
demonstrado e dos resultados e eficiência do aluno;

g) O Exame Normal é obrigatório para os estudantes que não tenham dispensado.


Para o cálculo da média final de avaliação na unidade curricular, o Exame Normal
tem o peso de 60% e a nota Final das Frequências 40%.

h) A classificação a atribuir a um estudante em relação ao exame final é um valor


entre 0 e 20 valores calculado com base na fórmula:

Nota Final Exame =0,4 Nota Final Frequência + 0,6 Nota Exame
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i) O estudante obtém aprovação na unidade curricular se tiver classificação igual


ou superior a 10 valores na escala de 0 a 20 valores no Exame de Recurso.
Atendimento a estudantes
O atendimento a estudantes é concebido para esclarecimento de dúvidas de estudo ou
orientação de natureza escolar ou pedagógica que o estudante entenda obter junto do
professor.
A marcação é concertada por troca de correspondência de e-mails ou acordada
pessoalmente entre estudante e docente. Ambos, estudante e docente, comprometem-
se a honrar os compromissos assumidos.
O docente reserva-se o direito de limitar o atendimento a estudantes com comprovado
histórico de incumprimento de compromissos anteriores. O docente manterá um
registo simples dos atendimentos efectuados.
Não há atendimento a estudantes no dia anterior ao da realização de provas de
frequência ou de exame.

Datas importantes
Início das Aulas 04/03/2024
1ª Frequência 22/04 /2024 – 26/04/2024
Avaliação de Desempenho dos Docentes 27/05 /2024 – 14/06/2024
2ª Frequência 17/06 /2024 – 28/06/2024
Exame de Época Normal 01/07/2024 – 12/07/2024
Exame de Recurso 22/07/2023 – 26/07/2024

Outros assuntos de interesse

1. Recomenda-se que o estudante mantenha actualizados os seus registos junto da


Secretaria Académica.
2. É da exclusiva responsabilidade do estudante suprir deficiências resultantes da sua
ausência às aulas.
3. Dos estudantes espera-se um comportamento urbano, assiduidade e pontualidade.
4. Durante as aulas e provas de avaliação não é permitida a utilização das
funcionalidades de voz ou texto dos telemóveis.
5. A utilização de computadores ou aparelhos similares está limitada ao estritamente
necessário ao adequado acompanhamento e/ou funcionamento da aula cabendo ao
professor determinar as circunstâncias em que a sua utilização é permitida.
6. O docente poderá convidar a deixar a sala o estudante que adopte comportamentos
perturbadores da tranquilidade desejada em sala de aula, do seu regular e normal
funcionamento ou distractivo para o professor ou colegas.
7. Convidar a deixar a sala o estudante que adopte comportamentos perturbadores da
tranquilidade desejada em sala de aula, do seu regular e normal funcionamento ou
distractivo para o professor ou colegas.

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