Excelentissimo (A) Senhor (A) Doutor (A) Juiz (A) de Direito

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVIL DA COMARCA DO RIO

DE JANEIRO.

JOÃO PAULO, brasileiro, Solteiro, Corretor, CPF Nº XXXXXXX, portador do Rg XXXX,


domiciliado e com residência na cidade do Rio de Janeiro, vem por meio de seu advogado,
inscrito na OAB Nº XXXXXXX, procuração em anexo, o qual tem como endereço e recebe
intimações e demais comunicados na rua xxxxx, xxxxx,xxxx, PROPOR:

AÇÃO DE DECLARAÇÃO NEGATIVA COM PEDIDO SUBSIDIÁRIO DE CONDENAÇÃO DE


DANOS MORAIS

Em face de: Banco: XYZ, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ Nº
XXXX.XXX.XXXX, com sede na cidade do Rio de Janeiro

Com fundamento nos artigos 19, I, do CPC e Art.282 do CPC impetrar o seguinte:

I- DOS FATOS DE:

João Paulo, residente na cidade do Rio de Janeiro, ao tentar comprar um eletrodoméstico,


foi informado pelo estabelecimento vendedor que não seria possível aceitar o pagamento
financiado, em virtude de uma negativação de seu nome junto aos cadastros restritivos de
crédito pelo Banco XYZ, sediado no Rio de Janeiro. João Paulo ficou surpreso, tendo em vista
que nunca contratou com tal instituição. Diante do ocorrido, João Paulo buscou informações
e verificou que a dívida, origem da negativação, era referente a um contrato de empréstimo
de R$ 10.000,00 que ele nunca celebrou, sendo, portanto, fruto de alguma fraude com seu
nome. João Paulo dirigiu-se ao banco, pedindo a imediata exclusão de seu nome do
cadastro restritivo de crédito, o que foi negado pelo Banco XYZ

II- DO DIREITO:

É importante a lembrança do texto constitucional, que versa a respeito da vedação expressa


de tratamento degradante em virtude de qualquer que seja o feito, e então contrariando o
presente escrito, a executada não forneceu a imediata retirada dos dados do exequente do
cadastro nacional de inadimplentes. Também, ao analisar o Código de Defesa do
consumidor, têm-se os seguintes aspectos que figuram de importante análise:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a
seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação o quando for
ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

E principalmente no seguinte descrito:

SEÇÃO V
Da Cobrança de Dívidas
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo,
nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do
indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção
monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável

III- DOS PEDIDOS:

A) Requerer-se a retirada do nome do exequente do cadastro de inadimplentes;


B) Pagamento de custas de R$30.000,00 (trinta mil reais) em título de pagamento de danos
morais referentes a juros legais;
C) Pagamentos de custas e honorários advocatícios.

Pede-se deferimento

Rio de Janeiro, 24 de abril de 2024

Joilma Gonçalves

OAB: XXXXXX

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