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Resumo Cirurgia Veterinária
Resumo Cirurgia Veterinária
Técnicas cirúrgicas
➢ Fimose
É a incapacidade de exteriorizar o pênis, uma
abertura prepucial pequena ou inexistente.
Estenose do prepúcio:
Descrição: Para realizar uma castração em cães Falha do desenvolvimento, traumas, neoplasia
aberta, avançar um testículo para a área pré- peniana ou prepucial, celulite prepucial
escrotal aplicando uma pressão sobre a bolsa Incapacidade de exposição causa:
escrotal. Fazer uma incisão sobre o testículo. Fazer Irritação do prepúcio, infecção secundária pelo
uma incisão na fáscia espermática e na túnica acúmulo de urina.
parietal vaginal. Colocar uma pinça hemostática
na túnica onde esta se liga ao epidídimo e
digitalmente separar o ligamento da cauda do
epidídimo da túnica. Ligar o ducto deferente e o
cordão vascular individualmente, e então
circundar os dois com uma ligadura
circunferencial proximal. Com a técnica das 3
pinças, posicionar as pinças, fechar a ligadura
incisar entre a pinça e as ligaduras.
➢ Parafimose ➢ Hipospadia
É a incapacidade de retrair o pênis para dentro
do estojo prepucial. Má formação do prepúcio.
Pode estar associada a: cópula, masturbação, Em casos de hipospadia usa-se combinação de
trauma, hematoma peniano, neoplasia e corpo técnicas.
estranho.
Flape + postioplastia em circunferência
Alongamento do prepúcio pelo encurtamento
dos músculos prepuciais. Descrição: O flape será utilizado para avançar
pele e fazer um novo óstio.
Descrição: Incisão semi-circular.
Descrição:
Tumores Testiculares
Sertolioma, Leydigocitoma, Seminoma,
Carcinoma embrionário, Lipoma, Fibroma, ➢ Hiperplasias, cistos e neoplasias
Hemangioma, Condroma, Teratoma. prostáticas.
Sertoliomas - em criptorquidismo -
hiperestrogenismo
➢ Glândula reprodutiva acessória: Diagnóstico: não há presença de dor na
palpação, prostatomegalia (imagem/
Produção de líquido seminal; palpação), inflamação e hemorrágia
Bilobada. (citológico).
➢ Espaço retroperitonial
Caudal à bexiga, ventral ao reto, Tratamento: orquiectomia (involução prostática),
dorsal à sínfise púbica. prostatectomia parcial e tratamento hormonal
➢ Circunda colo vesical e uretra proximal (anti-androgênica e estrogênica).
(uretra prostática).
➢ Cães tem mais afecções que gatos. ➢ Abscessos/prostatite
➢ Prostatectomia total
- Osteotomia púbica;
- Dissecção da próstata;
- Sondagem uretral;
- Secção e anastomose uretral;
- Pontos isolados;
- Utilização de fio absorvível sintético
- Cavidade não séptica preenchida por fluido,
monofilamentar.
dentro (prostático) ou ligada (paraprostático) à
prostáticos;
➢ Osteotomia púbica
- Etiologia desconhecida;
- Muito comum em cães; - Orifícios criados para reposicionar flape ósseo
ao final (fio ortopédico);
Sinais clínicos: assintomáticos, obstrução retal, - Reposicionar músculos grácil e adutor
vesical ou uretral, abaulamento perineal (hérnia) (colchoeiro);
e distenção abdominal. - Reposicionar tendão pré-púbico.
➢ Drenos múltiplos
- Incisar cisto/abscesso;
- Desfazer os tecidos internos (cavidade única);
- Lavagem e sucção; ➢ Pós-operatório
- Colocação de 2-4 drenos de penrose, evitando - Sondagem uretral 7-10 dias em casos de
a região dorsal; prostatectomias;
- Exteriorizar os drenos (2-3 cm da incisão - Remoção dos drenos: 1-3 semanas, quando
abdominal) e fixar com pontos sultan; cessar a secreção;
- Utilizar fio nylon; - Administração de analgésicos, antibióticos,
- Manter os drenos 1-3 semanas. anti-inflamatórios não esteroidais e emolientes
- Abscessos e cistos não resseccionáveis fecais;
- Monitorar infecção e a presença de
metástases.
Anatomia
Pré-operatório
- Jejum de 12 a 24 horas;
- Em caso de touros muito grandes prolongar o
jejum de 24 a 48 horas;
- Xilazina (1ml/100kg) ou acepromazina;
- Anestesia epidural, epidural sacrococcígea,
infiltração do cordão espermático, bloqueio no
nervo pudendo e hemorroidal;
- Posicionamento: decúbito lateral com MPs
tracionadas para trás ou para frente;
- Tricotomia e antissepsia com clorexidine 0,5%.
Técnicas
➢ Gastrectomia parcial
Técnica cirúrgica
- Ligue os ramos dos vasos gastroepiploicos e/ou
vasos gástricos curtos esquerdos e excise o tecido
necrótico. Feche o estômago com sutura
invertida em 2 camadas.
➢ Gastropexia incisional
- Incise longitudinalmente a camada
seromuscular do antro pilórico a meio caminho
entre as curvaturas maior e menor;
- Incise o músculo transverso paralelamente às
suas fibras;
- Suture a metade dorsal das camadas
Estômago transversais e seromusculares craniais com
➢ Gastrotomia pontos contínuos;
Melhor local para incisão: área hipovascular do - Suture a metade dorsal das camadas
aspecto ventral do estômago, entre as curvaturas transversais e seromusculares caudais com
maior e menor pontos contínuos;
- Aparência da gastropexia após o fechamento
de suas porções ventrais craniais e caudais.
➢ Gastropexia circuncostal ➢ Billroth I – pilorectomia com
- Faça um retalho seromuscular em dobradiça e gastroduoenostoia
camada única ou dupla no antro pilórico; Para remover antro pilórico:
- Ligue a vasculatura, remova as inserções do
- Faça uma incisão sobre a 11 ª ou 12 ª costela, à
altura da junção costocondral (penúltima omento e do mesentério e excise a área do piloro
a ser retirada;
costela = última não flutuante);
- Caso os lumens do estômago e do duodeno
- Forme um túnel sob a costela com uma pinça tenham tamanhos muito diferentes, incise o
Carmalt ou hemostática; duodeno em ângulo ou feche parcialmente o
- Passe o retalho de antro gástrico craniodorsal antro;
sob a costela e suture-o à margem gástrica - Feche o aspecto distante (dorsal) da incisão
original ou ao outro retalho. primeiramente;
- Feche o aspecto próximo (ventral).
➢ Biopsia intestinal
- Achar área da alça intestinal com alteração;
- Gira o punch de 4 mm;
- Ou incisão em cunha com fio de reparo;
- Sutura com nylon 4-0 no sentido longitudinal.
➢ Enteroanastomoses
➢ Enterotomia 1.terminoterminal invaginante;
- Oclua o lúmen e faça uma incisão com uma 2.inversão terminoterminal;
lâmina de n ° 11;
- Remova uma elipse de 2 a 3 mm de tecido 3.laterolateral ou terminoterminal funcional.
com tesouras de Metzenbaum ou faça uma
segunda incisão aproximadamente paralela à
primeira com o bisturi;
- Feche a incisão com pontos simples separados
- Suturar na transversal se lúmen for pequeno.
1.Terminoterminal invaginante
➢ Sutura
- Para o fechamento com sutura de 2. Inversão terminolateral
aproximação do intestino, faça pontos simples
separados a 2 mm da borda e 2 a 3 mm de
distância. Abarque um pouco mais de serosa do
que mucosa para forçar a mucosa evertida de
volta ao lúmen;
- Faça as suturas de esmagamento de maneira
similar, mas aperte-as para cortar todas as
camadas, exceto a submucosa, ao dar o nó. De
modo geral, este padrão de sutura não é mais
recomendado;
- Teste a sutura com solução fisiológica. 3. Latero-lateral
➢ Enterectomia
- Coloque as pinças em sentido transversal no
intestino proximal dilatado e em sentido oblíquo
no intestino distal. Ligue os vasos como indicado;
- Oclua o lúmen do intestino normal e então
seccione o intestino e o mesentério no local
indicado pelas linhas tracejadas;
- Faça a primeira sutura na borda mesentérica e
a segunda na borda antimesentérica;
- Faça mais pontos simples separados para ➢ Plicatura interstinal - enteroenteropexia
terminar a anastomose. Justaponha o mesentério - Para diminuir a taxa de intussuscepção;
com pontos simples contínuos. Seguindo a - Após a ressecção e anastomose ou após a
técnica do horário. redução manual.
- Acesso pelo flanco esquerdo
➢ Fechamento abdominal temporário - Bolsa •Pele, musculatura e peritônio;
de Bogotá •Incisão paralombar esquerda;
Técnica
Indicações
- Quando há timpanismo espumoso;
- Excesso de leguminosas (trevo branco): 5-6
horas após colocar animais na pastagem;
- Emergência: 20 – 30 animais;
- Quando ocorre ingestão de corpo estranho
metálico: ocorrência de peritonite ou
endocardite pela perfuração do pericárdio
(retículo-pericardite);
- Cirurgia indicada apenas quando há sinais
clínicos com baixa taxa de sucesso;
-Sacos plásticos: obstrução do orifício reticulo-
omasal.
Procedimento
- Animal em estação com tranquilização (xilazina
0,5 mL/100 kg);
- Morfina para analgesia visceral (0,2 mg/kg);
- Bloqueio paravertebral;
➢ Deslocamento de abomaso Tratamento cirúrgico
- Entre dia do parto e 2 semanas pós-parto; - Reposicionar o abomaso e prendê-lo na posição
- 10,3% apresentaram partos gemelares; adequada.
- 74% apresentaram pelo menos uma outra
doença. 1) Omentopexia (DAE)
- Método de Hannover (flanco direito);
Possíveis causas - Método de Ultrech (flanco esquerdo);
- Queda na ingestão de matéria seca (causada,
- Retira excesso de gás com agulha e equipo;
por exemplo, pela metrite, mastite, etc.);
- Acetonemia; - Empurra o abomaso para o lado esquerdo e
- Dietas com grande quantidade de grãos e sutura a camada superficial do omento maior na
baixa quantidade de fibra efetiva; região do piloro até a parede abdominal do
- Mudanças drásticas na dieta; flanco direito;
- Partos gemelares; - Pode haver recidiva em 2-3 semanas seguir
então para uma abomasopexia.
- Hipocalcemia.
1.Omentopexia (DAE) (Método de Hannover -
Sinais clínicos
flanco direito)
- Queda no apetite e redução na produção de
leite; - Acesso da fossa paralombar
- Cetonas no sangue, leite, hálito e urina; - Empurra o abomaso na direção ventral e
- Direita: sinais mais graves: cólica, FC elevada, caudal até o abomaso e o duodeno voltarem à
fezes escassas e diarreia; posição correta
- Piora rápida até choque. - Pegar a porção do omento próxima ao piloro
- Suturar o peritônio e musculatura abdominal
DAE: Move para a esquerda da sua posição com simples contínuo, incorporando o omento
normal nos 2/3 ventrais da incisão
- Fica preso entre o rúmen e a parede abdominal
- Suturar os músculos oblíquos abdominais interno
esquerda;
e externo com simples contínuo e depois pele
- Constrição da entrada e saída do abomaso e
leva ao acúmulo de gás; 2) Abomasopexia pelo flanco esquerdo
- Perda de apetite, diminuição da produção - Animal em estação com tranquilização (xilazina
leiteira; 0,5 mL/100 kg)
- Diminuição do movimento ruminal: frequencia - Morfina para analgesia visceral (0,2 mg/kg)
e intensidade ou inaudíveis; - Bloqueio paravertebral
- Ausência de sons ruminais normais, nos espaços - Retira excesso de gás com agulha e equipo
intercostais abdominais.
- Acesso pelo flanco esquerdo
Diagnóstico definitivo: laparotomia exploratória - Puxa o abomaso para o lado esquerdo
com abomaso na parede abdominal esquerda - Fio 6 ou 7 com duas agulhas: passa pelo
abomaso (ponto contaminante) e pela parede
Deslocamento de abomaso para a direita abdominal ventral
- O abomaso sobe pela parede abdominal; - Repetir a manobra mais 1 ou 2 vezes
direita e fica preso acima do omaso: 10-30%; - Laparorrafia em camadas: músculo e pele
- Pode levar também à torção gástrica: FC nylon 1 ou 2
aumentada e cólica;
- Mais grave e pior prognóstico. 3) Abomasopexia paramediana ventral:
- Reposicionamento mais fácil do abomaso:
instantâneo quando coloca em decúbito dorsal
Tratamento clínico: - Requer mais assistentes
- 500 mL de borogliconato de cálcio IV lento; - Acesso paramediano
- Fluidoterapia: 20—40 L de RL; - Expõe o abomaso, drena o conteúdo
- Glicose; - Abomasopexia com escarificação e 3-4 pontos
- Metoclopramida. sultan
Complicações
➢ Enterotomia em equino - Edema
- Hipomotilidade intestinal
- Cólica em equinos = emergência - Hematoma e seroma
- Animais Inquietos, raspam o chão, sapateiam, - Infecção
dão coices, rolam no chão, deitam de costas, - Deiscência
sentam igual aos cães e deitam e levantam com - Hérnia
frequência
- Eventração
- Cavalos castrados expõem o pênis sem urinar - Evisceração
Causas
- Alterações no manejo diário, infestações
verminóticas ou estresse, privação de água,
estresse devido ao transporte, alimentação de
má qualidade, enterólitos,
- Controle de dor e sedação/anestesia geral