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Simulações Ricardo
Simulações Ricardo
OBSà
*o ideal é ao chegar no plantão sempre separar a
equipeà um na ventilação, um na medicação
(adrenalina), outro colhendo exames e fazendo mais
medicações (glicose...), dois nas compressões e
checando pulso e o mais habilidade vendo e pensando
nas possíveis causas reversíveis.
* a cada ciclo (2 min) ver pulso, olhar monitor, dar choque (se for chocável) e voltar para as
compressões (não chegar pulso pós choque).
Renata Liguri
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o Causas de parada (5 H e 5T).
SIMULAÇÃO 3
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
• Caso clínico:
o Pct 1à PA 220x 80 ela não estava com sinais de órgão alvoà HD urgência
hipertensiva.
o Pct 2à PA 195 x 110 ela estava com sinais de lesão em órgão alvo (encefalopatia
hipertensiva)à emergência hipertensiva.
o Urgência hipertensivaà elevações da PA, sem LOA e sem risco de morte iminente,
permite diminuição lenta da PA, em 24 a 48h.
Renata Liguri
o Pseudocrise hipertensivaà muito frequente, não tem um valor de PA pré
determinado. Associado ao estresse, síndrome do pânico, e ansiedade. Não é
necessário fazer medicação para baixar a PA. Em casos de dúvida diagnóstica
podemos pedir exames, como ECG. Condutaà repouso, Diazepam 5 mg VO ou dipirona
1g VO ou diclofenaco 50 mg ou propranolol (SP).
2- Investigar sintomas ou situações que simulam CH (cefaleia, labirintite, trauma físico, dor,
estresse emocional, problemas familiares ou profissionais).
6- Avaliar uso ou consumo abusivo de álcool e substâncias tóxicas (cocaína, crack, LSD).
9- A história clínica e o exame físico devem ser realizados de acordo com a presença de
LOA:
Renata Liguri
10- Solicitar os exames complementares conforme o envolvimento dos órgãos-alvo:
o Sistema nervoso central (tomografia computadorizada- AVE, HSA-, ressonância
magnética e punção lombar).
• Como tratar?
o Urgência hipertensivaà dar medicamento VO, tem de 24-48 h para o pct baixar essa
PA (olhar fluxograma abaixo).
o Emergência hipertensivaà aqui o medicamento de escolha é IV (nipride ou
nitroglicerina) depende de cada causa (ver a tabela abaixo).
Renata Liguri
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• Emergências hipertensivasà
1- Encefalopatia hipertensiva:
• É quando temos sinais ou
sintomas de edema cerebral
pelo aumento súbito de PA.
• Diagnóstico de exclusão após
descartar as outras
alterações de SNC.
• O que marca ela é a melhora
depois de diminuir 10-15% a
PAM.
• Fisiopatologiaà
o Mecanismo de autorregulação faz vasoconstrição e vasodilatação para deixar a PPC
boaà se a PA se eleva de leve a moderada o cérebro consegue fazer isso.
o No pct hipertenso temos que ter elevações maiores de PA para chegar nesse limiarà
pois seu corpo está acostumado a altas PA.
o Quando a PA ultrapassa esse limiarà temos lesão endotelialà vasodilatação +
extravasamentoà edema cerebral difuso.
• Tratamentoà
o Redução 10-15% da PAM na primeira hora.
o No máximo 25% nas primeiras 24 horas.
o Fazer isso com o nitroprussiato de sódio IV com infusão contínua.
o Ele é bom devido a meia vida de 3-5 min.
o Depois de melhorar trocar por via oral com inibidores da IECA como captopril ou
BCC como anlodipino.
Renata Liguri
• Sinais, sintomas e diagnósticoà
o Dispneia, intolerância aos esforços, ortopneia, dispneia paroxística noturna, tosse e
fadiga.
o Exame físicoà insuf. Respiratória aguda com estertores crepitantes em todos os
campos pulmonares, taquipneia e hipertensão, B3 ou B4.
o Raio x de tórax, ecocardiograma e BNP.
o EAP hipertensivoà presença de congestão e todos os campos e hipertensão.
• Tratamentoà
o Tratar a PA com o objetivo de reduzi-la em 25% nas primeiras horas.
o Pode usar nitroprussiato ou nitroglicerina (é mais usada).
o + Diurético de alça (furosemida) para reduzir a volemia.
o VNI ajuda mto o pct a não evoluir para IOT, empurra o líquido dos alvéolos.
6- Crise adrenérgica:
• Ativação excessiva do sistema adrenérgicoà vasocontrição + aumento da FCàtaquicardia,
hipertensão e lesão de órgão alvo.
• Cocaina, anfetaminas, inibidores da MAO, clonidina, Feocromocitoma, guillan barre e lesões
na medula espinal.
• Feocromocitomaà duplo bloqueio adrenérgico (alfabloqueador e betabloqueador).
• Cocaínaà não é indicado dar betabloque adorpois pode causar uma maior ativação alfa
adrenérgia e piorar tudo.
• Disfu. Anatômicaà preferencias para medicações de meia vida curta (nitroprussiato) pois
pode variar mto.
Renata Liguri
• Pré eclampsiaà hipertensão e proteinúria ou lesão de órgão-alvo em gestantes com mais de
20 semanas. EH quando PA > 160 × 110 mmHg ou PA > 140 × 90 mmHg, com alteração do nível
de consciência, cefaleia intensa, alterações visuais ou lesões de órgão-alvo.
SIMULAÇÃO 4
CHOQUE CARDIOGÊNICO
• Caso clínico:
o Jair 55 anos, previamente hígido, há 20 dias vem apresentando dispneia e cansaço aos
esforços, com piora progressiva do quadro.
o Doenças/ medicamentosà captopril e alene para resgate na DPOC.
o HDà IC, DPOC exacerbado, TEP, miocardite, tamponamento cardíaco...
o Foi fornecido um eletro que apresentava áreas de supra, infra e de indicadores de
necrose miocárdica.
o Diagnósticoà IAM com supra sem tratamentoà evoluiu para uma IC
descompensadaà evoluindo para choque cardiogênico.
Renata Liguri
Sinais de congestão Dispneia, crepitações pulmonares, edema pulmonar e
pulmonar taquipneia.
Sinais de insuficiência Ritmo cardíaco rápido, terceira e quarta bulhas
cardíaca cardíacas, hepatomegalia e distensão da jugular.
Alterações no Pode incluir alterações no segmento ST, ondas Q
Eletrocardiograma (ECG) patológicas, arritmias, etc.
Elevação de biomarcadores Aumento de troponina, indicando dano ao músculo
cardíacos cardíaco e do BNP e pró BNP.
Exames de imagem cardíaca Como eco com alterações na fração de ejeção, valvas...
Doenças cardíacas prévias, uso de medicamentos,
História clínica eventos cardíacos recentes, etc.
Renata Liguri
6- Avaliação de Cirurgia Cardíaca: Em casos de causas mecânicas, como insuficiência valvar
grave ou defeitos cardíacos, a cirurgia cardíaca de emergência pode ser necessária para
reparar ou substituir válvulas ou corrigir problemas estruturais.
SIMULAÇÃO 5
TAQUIARRITIMIAS
• Caso clínico:
o Joana, 60 A, febre há 2 semanas ao fim da tarde, não melhorava com AINES, há
algumas semanas apresentou quadro de erisipela na perna.
o Ao exame físico a única alteração era um sopro aórtico.
o HDà endocardite (febre + porta de entrada + sopro cardíaco).
Renata Liguri
2- Fibrilação atrial: pode ocorrer por aumento do AE, idade elevada IC, pós operatório de
cirurgia cardíaca, hipertireoidismo e excesso de álcool. Terá FC 120-220 bpm, QRS
estreito e irregular, sem onda P bem delimitada. Para saber a FC pegar a derivação D2
e contar quantos QRS tem, multiplicando o valor por 6.
*nunca cardioverter paciente estável com sintomas de +48 hà pode causar AVC.
*30 dias após anticoagulação pode cardioverter.
*score chads vasc para saber se precisa anticoagular (muito especifico- serviço de
cardiologista)
Renata Liguri
SIMULAÇÃO 6
BRADIARITMIAS
• Caso clínicoà
o Helena 70 anos, vem para consulta ambulatorial com queixa de formigamento nas
extremidades e diminuição da força nas mãos há 20 dias. Refere histórico de
tireoidectomia e litíase renal (↑cálcio na urina). Atualmente, está em uso de puran 75
mg e sertralina.
o Ao exame físico, as únicas coisas anormais eram: bradicardia, diminuição dos reflexos
globalmente, diminuição da força globalmente e simetricamente, sinais de trousseau
e Chvostek positivos (fala a favor de tetania latente por baixa de cálcio).
o HDà anemia, esclerose múltipla, hipotireoidismo descompensado, depressão, baixa
de vitamina B12 e hipoparatireoidismo.
o Exames complementares alterados foram: cálcio (baixo), PTH (baixo) e ECG (bloqueio
atrioventricular 2 grau Mobitz II).
o Diagnóstico definitivoà hipoparatireoidismo devido a tireoidectomia, a conduta foi
suplementar cálcio e como a paciente acabou evoluindo com critérios de estabilidade
hemodinâmica (C- confusão mental/ H- hipotensão sintomática/ I- IC- crepitações/ A-
angina) demos atropina (0,5 mg pode repetir de 3/3 min até dose máxima de 3 mg)à
não melhorouà dopaminaà não melhorouà noradrenalinaà mandar para
marcapasso.
Renata Liguri
è Bloqueio AV 1 grau: não tem bloqueio (depois da onda P sempre tem QRS) e sim apenas
um alargamento do PR >0,20 s (5 quadradinhos).
è Bloqueio AV 2 grau (morbitz II): o bloqueio ocorre de forma súbita, sem aumento
progressivo do intervalo PR.
è Bloqueio AV 3 grau: todos os estímulos gerados no átrio são bloqueados (não ativa o
ventrículo), para que o pct não morra, outro foco (ventricular) assume o comando. A FC
fica muito baixa nesses casos. Comum em chagas e IAM.
*descartar os outros, se sobrar, é ele.
Renata Liguri
CONDUTA
SIMULAÇÃO 7
SÍNCOPE
• Caso clínicoà
o Dona Isabel, 60 anos, com queixa de cansaço aos esforços a 2 meses e tonturas
(SÍNCOPE).
o No decorrer da consulta, os dados anormais foram, história de IVAS há 2 meses, sendo
ela HAS e diabética.
o Ao exame físico apresentava a tríade de beckà hipofonese de bulhas, turgência
jugular e hipotensão arterial.
o HDà pericardite causando um tamponamento cardíaco.
Renata Liguri
Renata Liguri
Renata Liguri
• Resumindoà em casos de síncopes, o nosso principal objetivo é triar os pacientes com alto
risco, para assim não deixar nenhuma doença potencialmente fatal passar despercebida.
Renata Liguri