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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


CURSO DE PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Hamilton Souza RA: 2001794573


Heleno Lacerda RA: 2065112504
Magda A. Campos RA: 4115214253
Tatiana C. da Silva RA: 2093142915
Tatiane F. de Carvalho RA: 4158254584
Vera Lúcia Amaral RA: 2041971386

Atividade Prática Supervisionada


(ATPS) entregue como requisito
para conclusão da disciplina
“Educação Especial”, 7º semestre,
sob orientação do professor-tutor à
distância Rita de Cassia Medeiros
Gomes

Valparaíso de Goiás
Junho/2013
SUMÁRIO

1. Introdução.........................................................................................................03
2. O que é inclusão?..............................................................................................04
3. Quais as principais características de uma escola inclusiva?.......................05
4. Caracterização de pessoas com necessidades educativas especiais.............06
5. A formação de professores em relação às práticas inclusivas.......................07
6. Considerações Finais.........................................................................................08
7. Referencias bibliográficas.................................................................................09

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1. Introdução

A América Latina caracteriza-se por ser a região mais desigual do mundo. As


sociedades são altamente desintegradas e fragmentadas devido a persistência da pobreza
e a grande desigualdade na distribuição de renda, o que gera altos índices de exclusão.
O atual contexto sócio histórico e cultural do Brasil e do mundo está focado na
garantia dos direitos das pessoas, seja qual for o espaço em que elas estejam inseridas e
o seu saber correspondente.
Por outro lado, o maior acesso à educação tem significado uma maior
diversidade de alunos na escola, porém, os sistemas educacionais seguem oferecendo
respostas homogêneas, que não satisfazem às diferentes necessidades e situações do
alunado, o que se reflete em altos índices de reprovação e evasão escolar, que afetam
em maior medida às populações que estão em situação de vulnerabilidade.
A integração educacional constitui-se num movimento fundamental para tornar
efetivos os direitos dos meninos e meninas com deficiência, a fim de educarem-se em
contexto normalizado que assegure uma melhor integração na sociedade. Em
consequência, o principal argumento em defesa da integração tem a ver com uma
questão de direitos e com critérios de justiça e igualdade.
Por outro lado, diferentes estudos têm mostrado que se a integração é realizada
em condições adequadas, beneficia não somente aos alunos integrados, como também
aos demais alunos, uma vez que aprendem com uma metodologia mais individualizada,
dispõem de mais recursos e desenvolvem valores e atitudes de solidariedade, respeito e
colaboração.
A inclusão escolar é um dos maiores desafios que os profissionais se deparam
pelo fato de não haver soluções prontas para reconhecer e valorizar diferenças sem
discriminar e segregar alunos, especialmente aqueles com deficiência.
A educação inclusiva considera a diversidade como uma oportunidade para
enriquecer os processos de aprendizagem, contribuindo assim para o melhoramento da
qualidade da educação.
Na perspectiva da educação inclusiva, é imprescindível (re)conhecer as
desigualdades sociais e naturais, para que haja maior igualdade no processo
educacional.

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2. O que é inclusão?

A identificação de diferentes necessidades que caracterizam a vida dos sujeitos


da educação exprime-se nas diferentes atribuições conferidas aos mesmos: alunos,
professores, gestores, familiares.
O direito a participar implica que todos os meninos e meninas tenham direito a
serem assistidos nas escolas de sua comunidade, participando nas atividades com todos
os seus companheiros e no currículo comum tanto quanto seja possível. Todos os
meninos e meninas têm direito a educarem-se em um contexto comum, que assegure sua
futura integração e participação na sociedade.
O direito à educação não significa somente acesso a ela, como também, que essa
seja de qualidade e garanta que os alunos aprendam. O direito à educação é também o
direito a aprender e a desenvolver-se plenamente como pessoa. Para que isso seja
possível é fundamental assegurar a igualdade de oportunidades, proporcionando a cada
um, o que necessita, em função de suas características e necessidades individuais.
A inclusão na educação é um meio para garantir uma maior equidade e o
desenvolvimento de sociedades mais inclusivas.
Um maior nível de equidade implica avançar para a criação de escolas que
acolham a todas as crianças e deem respostas às suas necessidades específicas. O
desenvolvimento de escolas inclusivas é um meio fundamental para avançar para
sociedades mais justas, integradas e democráticas.
A educação inclusiva aspira fazer efetivos os direitos à educação, a igualdade de
oportunidades e de participação. O direito de todas as crianças à educação encontra-se
consagrado na Declaração dos Direitos Humanos e reiterado nas políticas educacionais
dos países; porém, ainda existem milhões de crianças e adultos que não têm acesso à
educação ou recebem uma de menor qualidade.
Perspectiva educacional em que as peculiaridades dos alunos são (re)conhecidas,
sem negação das desigualdades naturais e sociais que eles apresentam. Para que haja a
Educação Inclusiva o diálogo é fundamental, é uma alternativa e uma proposta
adequada diante das situações desafiadoras que no transcorrer da vida profissional
poderá acontecer. E a escola tem que estar preparada para que as mudanças aconteçam.
Com isso teremos uma educação inclusiva de qualidade.

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3. Quais as principais características de uma escola
inclusiva?

A escola inclusiva caracteriza-se pela sua capacidade de estar aberta às


mudanças que vão ocorrer durante o ano letivo. A integração escolar tem como objetivo
minimizar a distância entre os alunos com necessidades especiais dos demais.
Integração escolar, para que haja é necessário que nas atividades grupais dos alunos,
aqueles com necessidades especiais estejam inseridos e participem ativamente.
Com os movimentos sociais nacionais e internacionais foram estruturadas as
propostas educacionais de inclusão, fundamentadas na ideia de que no ambiente escolar,
se os alunos pudessem ter a oportunidade de estar o mais próximo possível dos demais,
seria apropriado e benéfico para todos.
A educação inclusiva implica uma visão diferente da educação comum, baseada
na heterogeneidade e não na homogeneidade, considerando que cada aluno tem uma
capacidade, interesse, motivações e experiência pessoal única, quer dizer, a diversidade
está dentro do “normal”. Dada essa concepção, a ênfase está em desenvolver uma
educação que valorize e respeite às diferenças, vendo-as como uma oportunidade para
aperfeiçoar o desenvolvimento pessoal e social e para enriquecer os processos de
aprendizagem.
Transformar os sistemas de evolução da qualidade da educação para que
considerem as diferenças sociais, culturais e individuais. Uma das barreiras mais
importantes que enfrenta a educação inclusiva na região, diz respeito aos sistemas
nacionais de evolução da qualidade, baseados fundamentalmente nos ganhos de
aprendizagem dos alunos que, em alguns casos, estabelecem um ranking ou comparação
entre escolas que têm condições de partida muito diferentes.
Para que a integração não se transforme numa mera proposta e que se possa se
concretizar no cotidiano dos alunos com necessidades especiais, a garantia dos direitos
educacionais se dá pelo estabelecimento de ensino num continuado de serviços
especializados. Valendo lembrar que a integração escolar para realmente acontecer é
necessária que nas atividades sociais dos alunos, aqueles com necessidades especiais
estejam inseridos e participem ativamente das mesmas, se comunicando com todos.

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4. Caracterização de pessoas com necessidades educativas
especiais.

Hoje em dia é muito comum ouvir falar em educação inclusiva e que as pessoas
com necessidades especiais têm direito à educação e que sua inserção na mesma é um
direito garantido por lei.
Existem legislações que contribuem para o acesso das pessoas com deficiência
na Educação Básica e Superior. A perspectiva da inclusão significa avançar para um
único sistema educacional que seja mais diversificado, superando a atual separação
entre programas e modalidades diferenciados, orientados a diferentes grupos. Garantir
que todas as crianças, jovens e adultos tenham direito à educação, sem exceção, e que
seja de qualidade, é uma responsabilidade do Ministério da Educação, em seu conjunto.
De acordo com a charge a seguir as crianças, ou melhor, qualquer pessoa com
necessidades especiais devem ter um tratamento diferenciado devido às suas limitações.
Por esse motivo a escola deve estar preparada para atender os alunos com qualquer tipo
de necessidade, quer seja, limitações de ordem mental ou auditiva ou visual ou físicas
ou então, múltiplas. E cada indivíduo tem sua maneira todo mundo tem seu jeito
singular e crescer, aparecer e se manifestar. Esta resolução institui atendimento escolar
a partir da educação infantil e, sucessivamente, aos alunos com necessidades especiais,
assegurando-lhes os serviços de educação especial sempre que se evidencie, mediante
avaliação e interação com a família e a comunidade, a necessidade de atendimento
educacional especializado.

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5. A formação de professores em relação às práticas
inclusivas.
A capacitação de professores para atuarem na educação inclusiva leva-nos a uma
longa discussão. A integração escolar tem como objetivo minimizar a distância entre os
alunos com necessidades especiais dos demais. A concretização da proposta
educacional inclusiva requer ações efetivas que possam ser visualizadas e percebidas no
ambiente escolar.
Matricular um aluno com necessidades especiais em uma escola regular e em
classe comum, muitas vezes, permite que esse aluno tenha seu direito garantido, mas
isso não garante que ele vá receber um atendimento adequado às suas necessidades
especiais na prática. Por integração escolar compreende-se um modelo de ação
efetivamente inclusiva, que busca minimizar as distâncias entre os alunos com
necessidades especiais dos demais, propiciando com isto a possibilidade de experiências
e vivências que são normais e cotidianas daqueles que não têm necessidades especiais.
A inclusão como um processo em três níveis: o primeiro é a presença, o que significa
estar na escola. Mas não é suficiente o aluno estar na escola, ele precisa participar. O
segundo, portanto, é a participação. O aluno pode estar presente, mas não
necessariamente participando. É preciso, então, dar condições para que o aluno
realmente participe das atividades escolares. O terceiro é a aquisição de
conhecimentos - o aluno pode estar presente na escola, participando e não estar
aprendendo. Portanto, inclusão significa o aluno estar na escola, participando,
aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades. Essas barreiras podem ser: a
organização da escola, o prédio, o currículo, a forma de ensinar e muitas vezes as
barreiras que estão na mente das pessoas. Estas são as mais difíceis.
Os professores, por sua vez, precisam se conscientizar que devem estar
aprendendo sempre, que precisam também ser pesquisadores. Isso significa estar sempre
pesquisando, investigando novas formas de ensinar, refletir sobre o seu trabalho,
procurar sempre melhorar o seu próprio trabalho. Todos devem investir na educação
continuada dos professores dentro da escola, se quisermos melhorar a aprendizagem das
crianças. Quando há comprometimento, liderança na escola, os professores encontram
tempo e espaço para soluções. Todos devem investir na educação continuada dos
professores dentro da escola, se quisermos melhorar a aprendizagem das crianças.

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6. Considerações Finais.

A educação especial não é sinônimo de escola especial, já que também se pode


utilizá-la em escola comum. O progressivo avanço da inclusão também significa
reconsiderar o rol das escolas especiais, já que estas cada vez escolarizam menos alunos
e com deficiências mais severas. A tendência mundial é que os centros de educação
especial convertam-se em centros de recursos à comunidade e às escolas comuns.
A inclusão escolar, ainda é observada críticas que questionam a estrutura
institucional escolar brasileira e a educação nela oferecida para os alunos com
necessidades educacionais especiais porque esses alunos demonstram, em sua
aparência, uma diferença que provoca insegurança no professor que não sabe como agir,
ou porque, resultante de um protecionismo familiar, acabam chegando à escola sem as
condições mínimas favoráveis à inclusão. Portanto, matricular um aluno com
necessidades especiais em uma escola regular e em classe comum, muitas vezes,
permite que esse aluno tenha seu direito garantido, mas isso não garante que ele vá
receber um atendimento adequado às suas necessidades especiais na prática.
Os professores, por sua vez, precisam se conscientizar que devem estar
aprendendo sempre, que precisam também ser pesquisadores. Isso significa estar sempre
pesquisando, investigando novas formas de ensinar, refletir sobre o seu trabalho,
procurar sempre melhorar o seu próprio trabalho.
A educação inclusiva implica uma visão diferente da educação comum, baseada
na heterogeneidade e não na homogeneidade, considerando que cada aluno tem uma
capacidade, interesse, motivações e experiência pessoal única, quer dizer, a diversidade
está dentro do “normal”. Dada essa concepção, a ênfase está em desenvolver uma
educação que valorize e respeite às diferenças, vendo-as como uma oportunidade para
aperfeiçoar o desenvolvimento pessoal e social e para enriquecer os processos de
aprendizagem.
Acreditamos que o processo educacional capaz de promover uma melhor
qualidade de vida para todos inicia-se na infância, mas só poderá se efetivar se houver
uma articulação de políticas públicas com ações práticas dos diferentes segmentos de
nossa sociedade. Por isso, devemos compartilhar algumas das inquietações que temos,
com todos aqueles que têm interesse em uma educação de qualidade, para as crianças,
jovens e adultos de nosso país.

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7. Referencias bibliográficas.

BEZERRA, Giovani Ferreira; ARAUJO, Doracina Aparecida de Castro. Inclusão


escolar e educação especial: interfaces necessárias para a formação docente.
Revista Brasileira de Educação Especial. Marília, v. 17, n. 3, 2011. Disponível em:
http://www.scielo.br. Acesso em: 08 mai. de 2013.

CALCANHOTO, Adriana. Ciranda da Bailarina. Comp. Edu Lobo e Chico Buarque.


1982. Disponível em: <http://letras.mus.br/adriana-calcanhotto/102206/>. Acesso em:
04 mai. de 2013.

Centro de Referência em Educação Mário Covas – Educação Inclusiva. Entrevistas.


2012. Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ . Acesso em: 18 mai. de
2013.

GIL, Preta; GIL, Gilberto. Ser diferente é normal. 2012. Disponível em:
http://www.serdiferenteenormal.org.br. Acesso em: 04 mai. de 2013.

MAGALHÃES, Rita de Cássia Barbosa Paiva; RUIZ, Erasmo Miessa. Estigma e


currículo oculto. Revista Brasileira de Educação Especial. Marília, v. 17, n. spe1,
2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo . Acesso em: 10 mai. de 2013.

MANTOAN, Maria T. E; PRIETO, Rosângela G; AMORIM, Valéria. Inclusão


Escolar: pontos e contrapontos. 4. ed. São Paulo: Summus, 2006.

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