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Escritura Publica
Escritura Publica
FACULDADE DE DIREITO
“TRABALHO DE CAMPO”
Código: 31210503
Código: 31210503
Uma escritura pública é um documento legalmente vinculativo que é elaborado e registrado por
um tabelião ou notário público, No mundo jurídico existem centenas de nomes e documentos que
todo mundo conhece na teoria, mas na prática ainda restam dúvidas sobre o que são e para que
servem. A escritura é uma delas, com dois modelos, a pública e a privada, muitas pessoas ainda
confundem seus usos e a diferença entre elas. Uma escritura pública é um documento legalmente
vinculativo que é elaborado e registrado por um tabelião ou notário público. É utilizado para
formalizar e comprovar a ocorrência de atos jurídicos importantes, tais como transações
imobiliárias, contratos de compra e venda, doações, partilhas de bens, constituição de sociedades,
entre outros. A escritura pública é um instrumento de segurança jurídica, uma vez que confere
autenticidade, validade e publicidade aos atos que registra. Ela é elaborada de acordo com as leis
e regulamentos aplicáveis e deve ser assinada pelas partes envolvidas, bem como pelo tabelião ou
notário responsável. Diferentemente de um contrato particular, a escritura pública possui força
executiva, o que significa que pode ser levada diretamente a um tribunal para cumprimento de suas
cláusulas, se necessário. Além disso, a escritura pública é um documento que faz parte do acervo
público e, portanto, pode ser consultada por qualquer pessoa interessada.
1.1. Justificativa
A racionalização de uma determinada parte de um ordenamento jurídico, seja pela codificação ou
consolidação de normas, é de fundamental importância para uma sociedade. Bevilaqua (1896, p.
6-7), ao comparar o direito escrito disperso em leis e o sistematizado em códigos, Ao defender o
pensamento sistemático, Canaris (1989, p. 22) justifica a ideia do sistema jurídico pelos princípios
da segurança jurídica e da justiça e suas concretizações no princípio da igualdade e na tendência
para a generalização. Após a análise de várias definições do conceito de “sistema”, Canaris (1989,
p. 12) conclui que duas características emergem: a ordenação e a unidade. Por exemplo, na acepção
de Savigny, “o sistema é a «concatenação interior que liga todos os institutos jurídicos e as regras
de Direito numa grande unidade»” (CANARIS, 1989, p. 10). As características de unidade e
ordenação devem nortear qualquer tentativa de consolidação ou codificação de normas jurídicas.
Nesse contexto, o estudo de princípios para a sistematização das normas jurídicas, utilizando uma
abordagem interdisciplinar e tendo em vista uma principiologia própria, que informa a
racionalização do ordenamento jurídico regulatório, passa a ser, assim, justificado
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1.2. Objectivo geral
O presente trabalho tem como objetivo principal apresentar e discorrer sobre a escritura pública
para a validade de alguns atos e contratos.
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2. CAPITULO II: REVISÃO LITERÁRIA DO TRABALHO DE CAMPO
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adotando o regime comunista, com apenas um partido político (Frente de Libertação de
Moçambique – Frelimo), e mantendo relações próximas com Cuba e a extinta União Soviética.
Naquela época, segundo informou o procurador Ribeiro Cuna, o Judiciário tinha independência
apenas formal, visto que o Tribunal Popular Supremo editava instruções ou diretivas que deviam
ser cumpridas por todos os juízes, e os Tribunais Populares deviam prestar contas às Assembleias
do Povo. Em 1990 foi promulgada nova Constituição, adotando-se o sistema multipartidário e o
sistema capitalista. A Constituição de 1990 sofreu modificações em 2004 e logo ao início reconhece
o pluralismo jurídico, ou seja, a existência de vários sistemas normativos e de resolução de conflitos.
Isso significa que, atenta a uma realidade que une diversas etnias e culturas, a Carta Magna admite
a existência de formas de solução fora do sistema judicial do Estado. Procura-se, de forma
inteligente, conciliar o antigo, representando pelas práticas milenares das populações tradicionais,
com o novo, trazido, via Portugal, por novas práticas dos países da União Europeia, com ênfase ao
Estado de Direito e à proteção dos direitos fundamentais. A Constituição prevê a existência do
Tribunal Supremo, Tribunal Administrativo e Tribunais Judiciais. Na área dos Tribunais
Administrativos, existem cortes especializadas, por exemplo, em questões aduaneiras e fiscais, que
se reportam ao TA, e não ao TS. Além dos Tribunais Judiciários, há um Conselho Constitucional,
composto de sete juízes conselheiros, a quem compete o controlo de constitucionalidade das leis
e que, inclusive, atende consulta do Poder Executivo sobre a constitucionalidade de um projeto de
lei antes que ele seja promulgado. Portanto, não cabe aos Tribunais Judiciais reconhecer
inconstitucionalidade de leis. A magistratura de carreira é exercida por magistrados judiciais e
magistrados do Ministério Público. O ingresso é por concurso e depois faz-se um curso de um ano,
findo ao qual os participantes escolhem se serão juízes ou procuradores da República. A partir daí
seguirão carreiras diferentes e se subordinarão a conselhos diversos. O sistema prevê, ainda, no
artigo 216 da Constituição, juízes eleitos, que só atuam em primeira instância e sobre matéria de
fato. Esses juízes tem por principal função, facilitar acordos, explicar ao juiz de Direito os costumes
locais ou serem tradutores dos dialetos das partes ou testemunhas.
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pública de constituição de sociedade. A terminologia usada neste contexto pode ser um tanto
confusa. Isto porque o mesmo termo – escritura pública – é usado para denominar pelo menos
duas coisas diferentes mas relacionadas. É usado normalmente para significar todo processo formal
de constituição, assim como o documento no qual aquele processo de constituição é registado de
forma abreviada.
Documentos necessários:
Certidão negativa;
Cópias dos documentos de identificação dos sócios (passaporte ou documento de
identificação de estrangeiros - DIRE);
Prova do depósito do capital social inicial (talão de depósito bancário na conta aberta em
nome da futura empresa);
Estatutos.
Escritura
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3. CAPITULO III: CONCLUSÃO
A escritura pública possui diversas finalidades e serve para garantir a segurança jurídica de
diferentes tipos de atos e transações, Algumas das principais finalidades da escritura pública são a
Transferência de propriedade imobiliária, Constituição de direitos reais, Formalização de contratos
complexos, Doações e partilhas de bens, Constituição de empresas. Em geral, seu objetivo é
conferir validade, segurança e publicidade aos atos e negócios jurídicos, garantindo a proteção dos
direitos das partes envolvidas.
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4. CAPITULO IV: REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA.
www.csmj.gov.mz/images/documentos_pdf/Lei72009de11deMarcoestatutodosmagistradosjudici
ais.pdf, acesso em 28/9/2017.
www.pgr.gov.mz/index.php/conselho-superior-da-magistratura-do-ministerio-publico
https://www.portaldogoverno.gov.mz › Licenciamentos
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