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Aula - Doenças Do Trato Gastro
Aula - Doenças Do Trato Gastro
Superior
Profª: Raphaela Costa
Mestra em Nutrição -UFAL
Pós-graduada em Nutrição clínica e fitoterapia
Doutora em ciências da saúde - UFAL
CASO CLÍNICO 1
Paciente S.L.C., sexo masculino, 51 anos, policial civil, interno nesta unidade em POI de tratamento cirúrgico de refluxo
gastroesofágico por vídeo, procedimento sem intercorrências. Nega comorbidades, desconhece alergias/intolerâncias
alimentares. Nega etilismo ou tabagismo. Durante a visita refere não aceitar a dieta líquida sem resíduos, por certeza
de que irá sentir dor. Afirma diurese presente e dejeções intestinais ausentes neste dia (hábito de evacuar a cada dois
dias, em pequena quantidade). Em anamnese, identifico diversas restrições alimentares auto impostas, por medo de
sintomas – refere ter feito diversas pesquisas no google. Relata perda de 17kg (26,15% do peso corporal) desde o
diagnóstico do refluxo (há cerca de 3 meses). Medicamento em uso: cefalotina IV 6/6h.
Ao exame físico: leves sinais de desidratação, hipocorado (+/4+), depleção moderada da musculatura temporal e da
bola de bichart, ombros quadrados, moderada depleção adiposa e muscular em MMII, abdômen plano, depleção
moderada de quadríceps, livre de edemas em MMSSII.
• Paciente, 29 anos, sexo feminino. Semana passada foi a consulta médica reclamando de desconforto do TGI
superior e, assim foi encaminhado para o nutricionista. Relata recorrentes episódios de azia no meio da
noite. Paciente ocasionalmente também sente azia logo após o consumo de refeição e alimentos específicos.
Após avaliação endoscópica e biopsia diagnosmcou-se hérnia hiatal, gastrite com infecção por H. pylori.
• Bioquímica: anemia ferropriva
• Preferências alimentares: embumdos, enlatados, massas, chocolate integrais; margarina, refrigerante, alface
e café.
DADOS ANTROPOMÉTRICOS
Peso habitual 69kg
Peso atual 90kg
Altura 1,75m
CASO CLÍNICO
Tubo longo e oco com luz dentro do corpo e paredes com interface entre os meios interno e
externo, não permitindo a entrada de agentes lesivos nem a saída de líquidos corpóreos quando
intacto, e resistente aos efeitos das próprias secreções
TRATO GASTROINTESTINAL
DOENÇAS TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR
CAVIDADE ORAL
CAVIDADE ORAL
Eventos:
• Mastigação
-mistura do alimento
com a saliva (início da
digestão)
-Reduz o tamanho das
partículas alimentares
• Deglutição
DOENÇAS DA CAVIDADE ORAL
•Cárie dentária
•Gengivite
•Infecção de Vicent
•Periodon7te
•Úlcera a:osa
ALTERAÇÕES DA LÍNGUA
•Língua geográfica
•Língua saburrosa
•Língua pilosa negra
•Glossite
DOENÇAS DA CAVIDADE ORAL
Cárie dentária:doença oral infecciosa na qual ácidos orgânicos produzidos pelo organismos
orais levam a desmineralização gradual do esmalte do dente
Tratamento
GENGIVITE
Processo inflamatório agudo ou sub-agudo ou crônico,
• Antioxidantes necrotisante e hemorrágico.
• Vitamina D
INFECÇÃO DE VINCENT
• Cálcio Doença inflamatória aguda das gengivas, as vezes
acompanhada de dor, sangramento, febre e
linfoadenopatia
• Magnésio
• Probióticos
Rossi, Luciana. Tratado de nutrição e dietoterapia, 2019
DOENÇAS DA CAVIDADE ORAL
Doenças Periodontais
Mucosite: feridas e lesões que surgem na boca e na garganta, causando dor e desconforto
ao se alimentar .
Tratamento
Causas Dietoterapia
Causas Dietoterapia
• Anemia
• Desnutrição
• Sepse Dieta deve ser líquida completa ou pastosa, hiperprotéica,
• Fumo normolipídica e normoglicídica, fracionada, com restrição a
• Álcool condimentos picantes ajustada as condicoes do paciente
• Condimentos
• Interacões medicamentosas
DOENÇAS DA CAVIDADE ORAL
Tratamento
Dieta hiper hídrica com líquidos ácidos e cítricos, alimentos condimentados, com muito aroma
esmmulantes do apemte.
DOENÇAS DA CAVIDADE ORAL
Causa Tratamento
CONSEQUENCIAS
Mortalidade: 0,1/100.000
ESOFAGITE
ESOFAGITE
RÁPICOS
Evitar a dor e a irritação do esôfago
na fase aguda
Recomendações nutricionais
• Valor energémco: suficiente para manter o peso ideal
• Lipídeos: evitar alimentos e preparações gordurosas, pois os lipídios
liberam CCK
• Consistência da dieta na fase aguda deve ser líquida ou semi-líquida
com evolução até livre
• Fracionamento: 6 a 8 refeições em pequenos volumes
• Líquidos devem ser ofertados entre as refeições para reduzir o
volume ingerido.
ESOFAGITE
Recomendações nutricionais
1. Evitar alimentos ácidos (frutas cítricas e tomates)
2. Evitar alimentos condimentados (pimenta vermelha ou preta)
3. Evitar alimentos carmina0vos (menta)
4. Evitar alimentos que reduzem a pressão do EEI (chocolate, café,
bebidas derivadas de cola, chá mate e preto, alho, cebola e
canela)
5. Evitar alimentos aumentam a secreção ácida (alto teor de purinas)
6. Consumir dieta leve (pobre gordura)
7. Fazer pequenas refeições com maior frequência
ESOFAGITE
ORIENTAÇÕES GERAIS
Não se deitar depois de comer (2h)
Doença crônica mais comum do sistema digestório, definida pela ocorrência de, pelo menos, um episódio
semanal de pirose e/ou regurgitação, resultado do fluxo retrógrado do conteúdo estomacal no esôfago,
orofaringe e/ou trato respiratório
CLASSIFICAÇÃO
Distúrbio sensorimotor associado à
disfunção do mecanismo antirrefluxo:
• DRGE não erosiva (DRGENE) mudanças na fisiologia normal ou
• Esofagite erosiva (EE) excesso de produção de ácido gástrico
Recomendações nutricionais
• Valor energé0co: suficiente para manter o peso ideal
• Carboidrato: normoglicídica
• Proteína: rica em proteínas para es0mular a secreção de gastrina e
cicatrização
• Lipídeos: normolipídica, evitar alimentos e preparações gordurosas, pois
os lipídios liberam CCK
• Fracionamento: 6 a 8 refeições em pequenos volumes
• Líquidos devem ser ofertados entre as refeições para reduzir o volume
ingerido
• Evitar alimentos de di=cil diges0bilidade, flatulentos e fermentáveis devido
ao aumento da pressão intra abdominal
Rossi, Luciana. Tratado de nutrição e dietoterapia, 2019
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
Outras Recomendações
• Evitar o uso de roupas apertadas
• Não deitar ou carregar peso após as refeições
• Elevar a cabeceira da cama com blocos de madeira de 15-20cm
• Evitar cigarro
• As vezes é necessário intervenção cirúrgica se o paciente não for
responsivo ao tratamento após seis semanas e avaliação
ESOFAGO DE BARRET
• DRGE CRÔNICA
§ subsmtuição de epitélio escamoso esofágico por
• epitélio colunar (Metaplasia Intesmnal)
• §caracterísmca de “Epitélio especializado”
• §na endoscopia, tem uma cor rosa salmão „pica e é uma mistura de
epitélio intesmnal (células caliciformes) com células foveolares
gástricas.
ESTENOSE ESOFÁGICA
Diminuição do calibre é causada normalmente por ingestão de substâncias químicas, hérnia hiatal
deslizante, neoplasia ou esofagite por refluxo
TRATAMENTO
DISTÚRBIO MUSCULAR
ETIOLOGIA DESCONHECIDA
REDUÇÃO DA PERISTALSE
ACALASIA
ACALASIA
SINTOMAS
CONSEQUENCIA NUTRICIONAL
DESNUTRIÇÃO
ACALASIA
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA
CARACTERÍSTICA
São pequenas veias esofágicas que ficam distendidas, podendo sofrer ruptura por causa do aumento da pressão no
sistema portal
VARIZES ESOFÁGICAS
TRATAMENTO OBJETIVOS
DIETOTERAPIA
h‡ps://www.youtube.com/watch?v=uaaSe11G3zQ
DEGLUTIÇÃO
Passagem do bolo alimentar e de líquidos através da cavidade oral, da faringe e do esôfago para o estômago em
uma velocidade apropriada
3- FASE ESOFÁGICA
• Relaxamento do es|ncter superior do esôfago (ESE);
• Passagem do bolus para o esôfago;
• Contração sequencial do esôfago;
• Relaxamento do es|ncter inferior do esôfago (EIE);
• Chegada do bolus ao estômago.
DOENÇAS DA MUCOSA
https://www.youtube.com/watch?v=CjLvG7rz684
DISFAGIA
ALTERAÇÃO DA
MM IMUNOCOMPROMETIDOS
CICATRIZAÇÃO
PNEUMONIIA
ALTERACÃO
DIMINUIÇÃO DA FUNCIONAL RISCO DE INFECÇÃO
CAPACIDADE DE
DEGLUTIÇÃO
DISFAGIA NO IDOSO
DESNUTRIÇÃO E DESIDRATAÇÃO
O'Neil KH, Purdy M, Falk J, Gallo L. The dysphagia outcome and severity scale. Dysphagia.1999;14(3):139-45.
DIETOTERAPIA NA DISFAGIA
PARD
Nível I | Deglutição normal. Normal para líquido e pastoso em todos os itens avaliados. A alimentação por via oral é recomendada.
Nível II | Deglutição funcional. São esperadas compensações espontâneas de dificuldades leves em uma consistência pelo menos, com ausência de sinais de risco de aspiração. A alimentação
por via oral é recomendada, mas pode ser necessário tempo adicional para esta tarefa.
Nível III | Disfagia orofaríngea leve. Distúrbio de deglutição presente, com necessidade de orientações específicas dadas pelo fonoaudiólogo durante a deglutição. Necessidade de pequenas
modificações na dieta; tosse e/ou pigarro espontâneos e eficazes; leves alterações orais com compensações adequadas.
Nível IV | Disfagia orofaríngea leve a moderada. Existência de risco de aspiração, que pode ser reduzido com manobras e técnicas terapêuticas. Necessidade de supervisão esporádica para
realização de precauções terapêuticas; sinais de aspiração e restrição de uma consistência; tosse reflexa fraca e voluntária forte. O tempo para a alimentação é significativamente aumentado e a
suplementação nutricional é indicada.
Nível V | Disfagia orofaríngea moderada. Existência de significante risco de aspiração. Alimentação oral suplementada por via alternativa, sinais de aspiração para duas consistências. O
paciente pode se alimentar de algumas consistências por meio de técnicas específicas para minimizar o potencial de aspiração e/ou facilitar a deglutição, com necessidade de supervisão. Tosse reflexa
fraca ou ausente.
Nível VI | Disfagia orofaríngea moderada a grave. Tolerância a apenas uma consistência com máxima assistência para uso de estratégias, sinais de aspiração com necessidade de múltiplas
solicitações de clareamento, aspiração de duas ou mais consistências, ausência de tosse reflexa, tosse voluntária fraca e ineficaz. Se o estado pulmonar do paciente estiver comprometido, é necessário
suspender a alimentação por via oral.
Nível VII | Disfagia orofaríngea grave. Impossibilidade de alimentação por via oral. Engasgo com dificuldade de recuperação; cianose ou broncospasmos; aspiração silente para duas ou mais
consistências; tosse voluntária ineficaz; inabilidade de iniciar deglutição.
DIETOTERAPIA NA DISFAGIA
PITA
Obje7vos
• Consistência da alimentação
• Terapia nutricional enteral deve ser indicado (risco de aspiração
e gravidade da disfagia)
• Espessamento de líquidos.
• Adição de alimentos fontes de ácido cítrico
• Evitar alimentos que causem engasgo ou que sejam de difícil
manejo, alimentos secos ou quebradiços/tostados ou alimentos
que possam ser facilmente aspirados
• Evitar alimentos pegajosos, excessivamente doces que
aumentam a salivação e bebidas carbonatadas
DIETOTERAPIA NA DISFAGIA
Fluxograma de avaliação de TN
50%TNE + 50%VO
25%TNE + 75%VO
SECREÇÃO GÁSTRICA
• Principais secreções: HCl, pepsinas, fator intrínseco, muco e bicarbonato,
gastrina.
• HCl ou ácido clorídrico (glândulas oxínicas) – “mata” a maior parte dos microorganismos e ativa
o pepsinogénioà pepsinas;
• Fator intrínseco – liga-se a vitamina B12 e permite que ela seja absorvida no íleo;
Mucosa
Submucosa
Muscular
Serosa
GASTRITE
AGUDA
• Início rápido da inflamação.
CRÔNICA
• Ocorre durante um período de meses a décadas, com
melhoras ou agravamento dos sintomas.
• Promove ACLORIDRIA e redução de produção de FATOR
INTRÍNSECO.
• Definida histologicamente pela atrofia crônica
progressiva da mucosa gástrica.
GASTRITE AGUDA
• Náuseas e vômitos
• Eructos frequentes
• Pirose
• Descamação superficial da
mucosa
• Hemorragia/Melena
• Perda de peso.
GASTRITE CRÔNICA
CAUSAS:
• Por Helicobacter Pylori;
• Autoimune e Atrofia mulmfocal;
• Gastropama (modificação) química.
GASTRITE CRÔNICA POR HELICOBACTER PYLORI
Bactéria Gram-negativa
AÇÃO DA HELICOBACTER PYLORI
• Pequeno bastonete gram negativo, possui muitos flagelos, capaz de colonizar, as células epiteliais secretoras
de muco;
• Produz enzima urease que age hidrolisando a ureia formando amônia na mucosa gástrica;
• Amônia atua como receptor de íons H+, gerando pH neutro dentro da bactéria; conferindo resistência à
acidez gástrica;
• Produzem lipases e proteases que degradam a camada de muco, facilitando a progressão da bactéria;
• Produzem superóxido dismutase, catalase e arginase – proteção contra a ação lítica de macrófagos e
neutrófilos
GASTRITE CRÔNICA
SINTOMAS DIAGNÓSTICO
Uso crônico de aspirina e outros AINEs, esteroides, álcool, substâncias erosivas, tabaco ou qualquer
combinação desses fatores pode comprometer a integridade da mucosa e aumentar as chances de
aquisição de gastrite aguda ou crônica.
TRATAMENTO:
Remoção ao agente incitante
Facilitar a digestão
Aliviar a dor
VALOR ENERGÉTICO:
• Suficiente para manter o EN.
DISTRIBUIÇÃO CALÓRICA:
• Normal (CHO: 50-60% / PTN: 10-15% / LIP: 25-30%).
CONSISTÊNCIA:
• Geral ou adaptada às condições da cavidade oral.
FRACIONAMENTO:
• 4-5 refeições/dia. Evitar jejuns prolongados.
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL
vômito
Dor/desconforto
distensão abdominal
Hemorragia
alterações de peso e
náusea
apetite
Rossi, Luciana. Tratado de nutrição e dietoterapia, 2019
ÚLCERAS PÉPTICAS
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
OBJETIVOS
(Cuppari, 2014).
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL NAS ÚLCERAS PÉPTICAS
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL NAS ÚLCERAS PÉPTICAS
SUPLEMENTAÇÃO DE B12
FRUTAS E SUCOS ÁCIDOS
LEITE E DERIVADOS : PROMOVEM O EFEITO REBOTE ÁCIDO, POR SEREM RICOS EM CÁLCIO E
PROTEÍNAS, ESTIMULAM A PRODUÇÃO ÁCIDA GÁSTRICA E ACABA INTESIFICANDO A DOR
POSTERIORMENTE.
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL NAS ÚLCERAS PÉPTICAS
FIBRAS ALIMENTARES
Apesar do aparente benefício na eficácia e efeitos colaterais conferidos pelos probióticos, a espécie
probiótica ideal, a dose e a duração do tratamento ainda não foram determinadas.
SITUAÇÕES ESPECIAIS NAS ÚLCERAS PÉPTICAS
HÉRNIA DE HIATO
CAUSAS CLASSIFICAÇAO
OBJETIVOS DIETOTERAPICOS
Evitar o refluxo
RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS
ORIENTAÇÕES GERAIS
CAUSAS SINTOMAS
TIPOS:
•Pós prandial precoce
•Pós prandial tardia
CAUSAS:
•Deglutição de ar junto aos alimentos
SINTOMAS: •Ingestão de líquidos carbonados ou de bicarbonato
•Sensação de plenitude gástrica de sódio
•Náuseas e vômitos •Ingestão rápida de alimentos
•Eructações e regurgitações ácidas •Mastigação insuficiente
•Pirose •Tensão
•Dores na parte superior do epigástrio •Transtornos emocionais
•Gastrites e úlceras
DISPEPSIA
DIETOTERAPIA
OBJETIVOS:
•Recuperação do EM
•Minimização ou cura do sintoma
EVITAR:
frituras, alimentos fermentáveis, flatulentos, ricos em
enxofre e de difícil digestibilidade, sucos industrializados,
refrigerantes e bebidas alcoólicas
ATIVIDADE
• MAHAN, L. K.; SCOTT-STUMP, S. RAYMOND, J. L. Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 9. ed. São Paulo:
Roca, 2013.
• CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. São Paulo: Malone, 2014.
• WAITZBERG, D. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral.
• KRAUSE
• Rossi, Luciana. Tratado de nutrição e dietoterapia / Luciana Rossi, Fabiana Poltronieri. - 1. ed. -Rio de
Janeiro : Guanabara Koogan, 2019.
• Ross, A., C. et al. Nutrição Moderna de Shils na Saúde e na Doença. Disponível em: Minha Biblioteca, (11th
edição). Editora Manole, 2016
• ESPEN. Dysphagia, food and nutrimon: from clinical evidence to dietary adaptamon. ESPEN, 2004.
• Crary MA, Mann GD, Graner ME. Inimal psychometric assessment of a funcmonal oral intake scale for
dysphagia in stroke paments. Arch Phys Med Rehab 2005; 86(8):1516-20.
raphaelacostanutricionista @outlook.com