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M1 - Fichamento - Direito Empresarial III - Danieli de M Siqueira
M1 - Fichamento - Direito Empresarial III - Danieli de M Siqueira
Trecho da pág. 347: "Sabe-se que a garantia dos credores é representada pelos bens do patrimônio
do devedor. (...) Quando, porém, o devedor tem, em seu patrimônio, bens de valor inferior à
totalidade de suas dívidas, (...) a regra da individualidade da execução torna-se injusta."
O texto destaca a falha da execução individualizada quando o devedor possui bens insuficientes
para saldar todas as suas dívidas. Essa situação gera disparidade entre credores, favorecendo os
mais ágeis em detrimento dos demais.
Comentários:
Trecho da pág. 348: "Para se evitar essa injustiça, conferindo as mesmas chances de realização
do crédito a todos os credores de uma mesma categoria, o direito afasta a regra da individualidade
da execução e prevê, na hipótese, a obrigatoriedade da execução concursal (...)"
O texto destaca o princípio da par condictio creditorum como fundamento da execução concursal
e da falência, assegurando a igualdade entre os credores de mesma categoria.
Comentários:
Trecho da pág. 349: "Ao lado de inúmeras diferenças, duas principais devem ser ressaltadas, pelo
evidente privilégio que encerram em favor dos empresários."
Comentários:
➢ O texto apresenta uma análise aprofundada dos privilégios da falência para o devedor
empresário, destacando as diferenças em relação ao devedor civil.
➢ A "concorrência de três pressupostos" (citação direta do texto) para a instauração da
falência - devedor empresário, insolvência e sentença declaratória - é fundamental para a
correta aplicação do regime diferenciado de execução concursal.
Trecho da pág. 350: "Por ser o regime de execução concursal do devedor empresário, em
princípio, estará sujeito à falência todo e qualquer exercente de atividade empresarial."
Este trecho do texto define o devedor sujeito à falência como o "exercente de atividade
econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços", conforme o
conceito de empresário previsto no Código Civil (art. 966).
Comentários:
Exceções à Falência:
➢ Cooperativas: Por lei, as cooperativas não se sujeitam à falência, mesmo que exerçam
atividade empresarial.
➢ Exclusão Total: Em alguns casos, o devedor empresário com bens insuficientes para pagar
suas dívidas pode ser submetido a um processo de execução concursal diverso da falência.
➢ Exclusão Parcial: O devedor empresário pode ser submetido à falência em casos
específicos previstos em lei, mesmo que existam procedimentos alternativos de execução
concursal.
A falência se aplica, em regra, a todo devedor que exerce atividade empresarial organizada. No
entanto, existem algumas exceções à regra, como o caso das cooperativas e de determinados tipos
de empresas. A compreensão correta do âmbito de aplicação da falência é fundamental para a
correta aplicação do regime jurídico falimentar.
Este trecho do texto destaca as categorias de empresas que não podem ser submetidas à falência,
dividindo-as em exclusões totais e parciais.
Exclusões Totais:
Exclusões Parciais:
O texto apresenta uma visão geral das exceções à falência, dividindo-as em categorias com
características e requisitos específicos. A compreensão das exceções à falência é fundamental para
a correta aplicação do regime jurídico falimentar, evitando a instauração indevida de processos
contra empresas que possuem regimes próprios de insolvência ou que, por sua natureza, não se
submetem à falência.
Tópico: Insolvência
Trecho da pág. 354: "O estado patrimonial em que se encontra o devedor que possui o ativo
inferior ao passivo é denominado insolvência."
Considerações Finais