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Resumo
5º ANO • 2021
RENATA LOPES
TGI SUPERIOR TGI INFERIOR
TGI
Dor torácica
Dor abdominal crônica e recorrente
Obstipação
Dispepsia
Diarreia
Sensação de nó na garganta
Queixas Halitose
Meteorismo e distensão abdominal
Dor abdominal
Soluços
Dor ou sangramento retal
Náuseas e vomitos
Ruminação
Esôfago
Anatomia
• Porção cervical
9 Irrigação ® artéria tireóidea inferior
9 Drenagem ® veia tireóidea inferior
• Porção torácica
9 Irrigação ® artérias brônquicas
9 Drenagem ® veias esofágicas
• Porção abdominal
9 Irrigação ® artéria gástrica esquerda
9 Drenagem ® veias ázigos
• 4 camadas
9 Mucosa
9 Submucosa ® Plexo de Meissner (submucoso)
9 2 camadas musculares ® Plexo de Auerbach (miontérico)
9 Adventícia
1/3 proximal ® músculo estriado
2/3 distal ® músculo liso
Fisiologia
• Mastigação e deglutição: saliva ® enzima ptialina (amilase salivar)
® digestão dos amidos
Classificação de Los Angeles
• A ® uma ou mais erosões < 5 mm, restritas ao fundo das dobras da mucosa
Doença do refluxo gastroesofágico • B ® pelo menos uma erosão > 5mm, restritas ao fundo das dobras da mucosa
• C ® erosões contínuas que cruzam o topo das dobras da mucosa, acometendo
• PATOGENIA: perda dos mecanismos antirrefluxo (hipotonia ou 75% da circunferência luminal
relaxamento transitório) • D ® erosões contínuas que acometem 75% ou mais da circunferência luminal
• ETIOLOGIA multifatorial ® desequilíbrio entre fatores de proteção e
agressão Classificação de Savary-Miller modificada
9 Hábito alimentar, álcool e tabaco ® interferem diretamente • 0 ® normal
CLÍNICA • 1 ® uma ou mais erosões lineares ou ovaladas em uma única prega longitudinal
Sintomas típicos (agressão esofágica) Sintomas atípicos (pulmão/laringe) • 2 ® várias erosões em mais de uma prega longitudinal, confluentes ou não, mas
que não ocupam toda a circunferência do esôfago
Tosse
Pirose
Asma • 3 ® erosões confluentes que se estendem por toda a circunferência do esôfago
Regurgitação
Rouquidão • 4 ® lesões crônicas: úlceras e estenose, isoladas ou as sociadas às lesões nos
Disfagia graus 1 e 3
Dor torácica
• 5 ® epitélio colunar em continuidade com a linha Z: circunferencial ou não, de
DIAGNÓSTICO extensão variável, associado ou não a lesões de 1 a 4
• Sintomas típicos > 2x por semana + > 2 meses (não é necessário COMPLICAÇÕES
exame complementar)
• Ulceração
EXAMES COMPLEMENTARES
• Estenose o Metaplasia intestinal: epitélio colunar
PHMETRIA DE 24H (padrão ouro, mas em casos selecionados) • Sangramento substitui o epitélio escamoso estratificado
• Positivo ® pH esofágico < 4 por mais de 4% do tempo total do • Esôfago de Barret (15%) do esôfago distal
exame
TRATAMENTO o Endoscopia (vermelho-salmão) + biopsia
• Score de DeMeester
9 Número total de episódios de refluxo COMPORTAMENTAL
9 Duração do maior período de refluxo 9 Elevação da cabeceira da cama
9 % de tempo em que o valor de pH < 4 9 Evitar café, álcool, gordura e tabagismo
• Indicações: 9 Comer 3h antes da hora de dormir
9 Pacientes com sintomas típicos/atípicos e endoscopia normal 9 Perda ponderal
9 Pacientes com sintomas típicos sem resposta satisfatória ao BLOQUEIO DA SECREÇÃO ÁCIDA GÁSTRICA
tratamento com IBP 9 IBP 1x/dia, em jejum, por 6-12 semanas (omeprazol 40 mg)
MANOMETRIA CIRURGIA
• Positivo ® pressão do EEI < 6 mmHg 9 Indicações
• Indicações o Refratário (não responde ao IBP)
9 Localização precisa do esfíncter esofágico inferior o Recorrente (não vive sem IBP)
9 Investigar alterações motoras do esôfago o Complicações
9 Avaliar peristaltismo e alterações do tônus do EEI 9 Exames pré-cirúrgicos:
o pHmetria 24 horas (confirmar)
ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA o Esofagomanometria (escolher técnica)
• Não exclui diagnostico (esofagite em apenas 50%) § Manometria normal ® fundoplicatura total: Nissen (360º)
• Definir gravidade e orientar tratamento § Manometria com dismotilidade
• Acompanhamento Metaplasia ® 2/2 anos
• Anterior: Dor ou Thal (180º)
Displasia ® acompanhamento ou cirurgia
• Posterior: Lind (270º) ou Toupet
o Baixo grau ® 6/6 meses
o Alto grau ® 3/3 meses
Câncer de esôfago Diagnóstico ® estadiamento ® tratamento DIAGNÓSTICO
9 EDA: citologia e biopsia
CEC ® 2/3 superiores 9 TC: determina extensão e disseminação
• 2-3x > em homens 9 Esofagografia baritada ® sinal da maçã mordida
• Fatores de risco: álcool, tabaco, acalasia, infeccao por HPV, 9 USG endoscópico: estadiamento
irradiação, escleroterapia, tilose (50%: hiperceratose palmoplantar) o Tis: carcinoma in situ
ADENOCARCINOMA ® 1/3 inferior o T1: lâmina própria ou submucosa T1a: mucosa
o T2: muscular T1b: submucosa
• 50% dos casos
o T3: adventícia
• Álcool não é fator de risco, mas tabagismo contribui o T4: estruturas adjacentes T4a: adjacentes ressecáveis
• Maioria surge após Barret
TRATAMENTO T4b: adjacentes irressecáveis
• Obesidade: risco 16x
OUTROS TUMORES MALIGNOS CIRURGIA
9 Técnica
• Carcinoma de células pequenas o Ressecção radical com reconstrução
Início no tecido conectivo
• Tumor carcinoide (tumores primários: início na o Estomago/delgado/cólon
• Sarcoma mucosa ou submucosa) o Piloroplastia + vagotomia
• Melanoma 9 Mortalidade 5% (> 75 anos, doença cardíaca ou pulmonar)
• Metastáticos (3%) ® melanoma e mama (principais) 9 QT+ RT pré-operatorio
CLÍNICA 9 Complicações
o Fistulas
• Disfagia (estenose < 14 mm) solido ® semissólido ® líquido ® saliva o Estenoses
• Perda ponderal o Estomago: dumping/refluxo bilioso
• Pode haver dor torácica que irradia para as costas o Intestino: torção/isquemia
Crescimento externo Crescimento interno RADIOTERAPIA
- Rouquidão (nervo laríngeo recorrente) - Vômitos 9 Paciente não candidato a cirurgia
- Paresia diafragmática (nervo frênico) - Hematêmese 9 Contraindicações: fistulas/envolvimento de vasos
- Dor na coluna - Melena 9 Pode piorar obstrução por edema
- Síndrome da veia cava superior - Aspiração 9 Eventos adversos: náusea, vomito, estenose, xerostomia,
: miocardite, mielite
- Tosse
QUIMIOTERAPIA
• Fistula esôfago bronquial 9 Resposta pobre quando QT isolada
9 Abcesso pulmonar PALIATIVO
9 Pneumonia 9 Objetivo ® desobstrução (dilatação, stents, laser) e suporte
• Metástases: nutricional
9 Pulmão ® derrame pleural PROGNOSTICO
9 Fígado ® ascite maligna
9 Distantes: osso, coração, cérebro, suprarrenal, rins, peritônio 9 Restrito a mucosa ® 80%
• Disseminação: o Linfonodos cervicais 9 Submucosa ® < 50%
9 Muscular própria ® 20% Sobrevida 5 anos > 5%
o Linfonodos supraclaviculares
o Linfonodos mediastinais 9 Metástase ® < 3%
o Linfonodos celíacos
Fisiologia
Estômago PRODUÇÃO DE ÁCIDO
•
Anatomia Secreção gástrica (água, HCl, pepsina, gastrina e eletrólitos)
9 Pepsina: digestão da proteína
REGIÕES 9 Fator intrínseco: combina-se com a vitamina B12 (anemia
perniciosa)
• Fundo 9 Células parietais (bomba H+): ácido
• Corpo
VIA DA GASTRINA
• Antro
• Células G (antro) ® produção de gastrina ® estimula célula parietal
• Piloro
® ácido
• Células D (antro) ® produção de somatostatina ® inibe a produção
de gastrina ® ¯ ácido
VIA DO NERVO VAGO
IRRIGAÇÃO • Cheiro, memoria, imagem ® estímulo do nervo vago ® acetilcolina
® estímulo da célula parietal ® acido
TRONCO CELÍACO
VIA DA HISTAMINA
• Artéria hepática comum
• Histamina circulante ® estímulo da célula parietal ® ácido
9 Artéria gástrica esquerda
9 Artéria gastroduodenal ® arterial gastroiepiploica direita % secreção
• Artéria gástrica esquerda Fase Estímulos Mecanismos
de HCl
• Artéria esplênica Olfato/paladar Nervo vago ® célula parietal
9 Artéria gastoepiploica esquerda Cefálica 30%
Condicionamento Nervo vago ® gastrina ® célula parietal
9 Artérias gástricas curtas
Nervo vago ® célula parietal
Distensão
Nervo vago ® gastrina ® célula parietal
Gástrica 60%
Distensão do antro Reflexo local ® gastrina ® célula parietal
Aminoácidos Gastrina ® célula parietal
PROTEÇÃO
• Barreira de mucosa gástrica ® estimulada pelas
PROSTAGLANDINAS
9 Muco
9 HCO3
Curvatura menor: gástrica esquerda e gástrica direita 9 Renovação celular
Curvatura maior: gastroepiploica direita e esquerda 9 Fluxo sanguíneo
Fundo: gástricas curtas
Dispepsia funcional Doença ulcerosa péptica
• Termo gastrite • Erosão em um segmento de mucosa gástrica, classicamente no
9 Desuso: ampla gama de sintomas estomago ou nos primeiros centímetros do duodeno, que penetra
9 Na patologia: inflamação específica da mucosa gástrica (sem na muscular da mucosa
correlação com sintomas) • Desbalanço: agressão (ácido) > proteção (barreira)
QUADRO CLÍNICO A presença de pelo menos um ETIOLOGIA
dos sintomas, por no mínimo 3 50-70% úlceras duodenais / 30-50% úlceras gástricas
• Critérios de Roma III meses, associados à ausência • Helicobacter pylori
9 Dor epigástrica de doença estrutural é 9 Infecção antro ® bloqueio células D ® ¯ somatostatina ®
9 Queimação epigástrica suficiente para o diagnostico gastrina ® hipercloridria ® úlcera
9 Saciedade precoce 9 Infecção disseminada ® bloqueio células parietais ®
9 Plenitude/empanzimento pós-prandial hipocloridria e ¯ barreira ® úlcera
* 3º Consenso brasileiro: excluir ou tratar parasitose intestinal antes do • AINE (> 50%)
diagnostico 9 Mecanismo de ação: inibição da cox ® ¯ prostaglandinas ®
ATENÇÃO ¯ barreia
• Pacientes jovens e sem sinais Sinais de alerta: • Tabagismo Cox 1 ® estimula prostaglandina
de alerta podem ser tratados • Anemia ferropriva • Álcool (indefinido) Cox 2 ® inflamatoria
sem investigação clínica • Anorexia • Gastrinoma
• Pacientes com dispepsia • Disfagia/odinofagia • Hereditariedade
acima de 50 anos: SEMPRE • Sangramento gastrointestinal CLÍNICA
excluir neoplasia de pâncreas • Perda ponderal
• Pode ser exacerbada por • Idade > 50 anos • Queimação, corrosão ou sensação de fome
distúrbios emocionais que • Icterícia • Dor
frequentemente à • Massa abdominal 9 Gástrica ® piora com alimentação
acompanham, mas não são • História de neoplasia abdominal 9 Duodenal ® melhora com alimentação, piora 2/3 horas após,
necessários para seu acorda o paciente a noite
diagnostico (estes devem ser abordados durante o tratamento) DIAGNÓSTICO
• Outra causa frequente são medicações, principalmente o grupo de • Jovens e sem alarme ® presunção (clínica)
anti-inflamatórios
• 45 anos ou sinais de alarme ® EDA
EXAMES COMPLEMENTARES 9 Se úlcera gástrica ® biopsia (excluir neoplasia gástrica)
• EDA: desejável para diagnostico diferencial 9 Se úlcera duodenal ® não precisa
TRATAMENTO • Outros exames
9 Nível de gastrina
• Estilo de vida saudável
9 Pesquisa para H. pylori ® sempre investigar na dispepsia
• IBP
Sem EDA (não invasivos) Por EDA (invasivos)
• Drogas pró-cinéticas (metoclopramida/domperidona) 10mg
- Teste respiratório da urease - Teste rápido da urease na biopsia
precedendo cada refeição, até 4x/dia
- Sorologia - Histologia
- Pesquisa de antígeno fecal - Cultura
COMPLICAÇÕES PENETRAÇÃO
HEMORRAGIA (+ comum) • + comum nas posteriores
Incidência: • Sem dor, DB -, sem pneumoperitoneo
• Geralmente > 60 anos em uso de AINES ou AAS
• Úlcera gástrica com H. pylori PERFURAÇÃO (maior mortalidade)
• Úlcera duodenal na parede posterior do bulbo duodenal (artéria • + comum nas anteriores
gastroduodenal) Incidência:
Clínica: • Úlcera duodenal: geralmente parede anterior
• Melena (casos leves) • Úlcera gástrica: geralmente pequena curvatura
• Melena + hematêmese (casos graves) Quadro clínico:
Tratamento: • Dor abdominal que evolui para difusa com hipotensão, taquicardia e
1. Estabilização hemodinâmica (sinais de perda volêmica: taquicardia, taquipneia
hipotensão e choque) • Perfuração livre: conteúdo gastroduodenal cai na cavidade abdominal ®
o Acesso periférico, hidratação vigorosa com cristaloides e peritonite difusa
transfusão de hemoderivados • Perfuração tamponada: conteúdo é bloqueado por órgãos adjacentes
o IBP via parenteral: omeprazol 80 mg (bolus) e infusão continua Diagnóstico: TC (ar fora do tubo digestivo)
8mg/h Tratamento cirúrgico
2. EDA (24-48h) ® avaliação do risco de ressangramento precoce e • Úlcera duodenal: rafia e tampão de Graham (proteção com omento)
instituição da terapia definitiva • Úlcera gástrica (sempre biopsiar e erradicar H. pylori )
Classificação de Forrest (risco de ressangramento) 9 Tipo I: gastrectomia distal + BI
9 Forrest I: hemorragia ativa ® 90% § Instabilidade: fechamento da úlcera com tampão de
omento
o Ia: sangramento arterial em jato
9 Tipos II e III: fechamento simples
o Ib: sangramento lento (babando)
9 Forrest II: sinais de hemorragia recente
OBSTRUÇÃO (GÁSTRICA DISTAL)
o IIa: vaso visível não sangrante ® 50%
o IIb: coágulo aderido ® 30% • Ausculta de “esguicho” > 6hs após alimentação
• Aspiração gástrica > 200 ml após jejum de 8 hrs
o IIc: hematina na base da uúcera ® 10%
• Diagnostico: EDA
9 Forrest III: úlcera com base clara, sem sangramento ® < 5%
• Tratamento
Trat ament o endoscópi co ® Ia, Ib, IIa e IIb 9 Edema: SNG + IBP (melhora em 3-5 dias
• Sangramento arterial ativo ® epinefrina na base da úlcera + coagulação 9 Distúrbios hidroeletrolíticos
térmica ou clipes metálicos no vaso sangrante 9 Sem melhora: dilatação com balão/cirurgia
• Sem sangramento arterial ativo ® coagulação térmica ou clipes metálicos RECORRÊNCIA
no vaso sangrante • Pesquisar gastrinoma
*Após tratamento: rastreio de H. pylori ® erradicação ® EDA de controle se • Avaliar erradicação ou não do H. pylori
úlcera gástrica
Trat ament o ci rúrgi co CÂNCER DE ESTOMAGO
• Úlcera duodenal: • Úlcera gástrica + H. pylori ® risco 3-6 maior de neoplasia
9 Duodenotomia ou piloroduodenotomia para sutura da úlcera
9 Se localizada da parede posterior ® ligadura da artéria
pancreaticoduodenal ou gastroduodenal
• Úlcera gástrica: ressecção da úlcera
TRATAMENTO TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Cessar tabagismo e álcool • Indicações
• Redução da acidez: 9 Intratabilidade clínica
9 IBP 4-8 semanas (padrão-ouro) 9 Complicações: perfuração, obstrução, sangramento
o Omeprazol 20 mg / Esomeprazol 40 mg / • Tipos de úlceras (classificação de Johnson)
Pantoprazol 40 mg 9 Hipercloridria
9 Bloqueador histamínico (H2) o Duodenal
o Ranitidina / Cimetidina o Gástrica II: corpo gástrico (associada a duodenal)
9 Antiácidos o Gástrica III: pré-pilorica
o Absorvíveis (bicarbonato de sódio, carbonato de 9 Hipocloridria
cálcio): provocam neutralização rápida e completa, o Gástrica I: pequena curvatura baixa
mas podem causar alcalose e devem ser usados por o Gástrica IV: pequena curvatura alta
curtos períodos (1 ou 2 dias)
o Não absorvíveis (hidróxido de alumínio ou magnésio):
causam poucos efeitos colaterais sistêmicos
9 Sulcralfato: forma uma barreia física sobre a área inflamada,
protegendo-a contra ácido, pepsina e sais biliares (pode
causar má-absorção de medicações e diarreia)
• Erradicação do H. pylori Redução do ácido + melhorar esvaziamento
9 Indicações 9 Úlcera duodenal ® vagotomia superseletiva
o Úlcera péptica (ativa ou cicatrizada) 9 Úlcera gástrica ® antrectomia/gastrectomia+ vagatomia troncular
o Linfoma MALT (linfoma gástrico)
o Dispepsia Vagotomia
o Lesões pré-neoplasicas, após gastrectomia, histologia • Interrompe estímulo das células parietais pela acetilcolina (¯
positiva em parente de 1º grau secreção em 50%)
9 Tratamento ® esquema tríplice 7-14 dias • Tipos
o Omeprazol 20 mg + claritromicina 500 mg + 9 Troncular: desinerva estomago e outros órgãos
amoxicilina 1g 9 Seletiva: desinerva toda a irrigação do estomago, mas poupa
o Omeprazol 20 mg + claritromicina 500 mg + outros órgãos
metronidazol 500 mg 9 Super-seletiva: preserva ramos do antro e piloro (não
• Controle de cura necessita drenagem)
9 H. pylori ® ≥ 4 semanas após término (não usar sorologia) • Sempre após vagotomia, obrigatoriamente FAZER DRENAGEM
9 Úlcera gástrica ® nova EDA (deve estar cicatrizada, se não • Piloroplastia: secção das fibras musculares do piloro
tiver ® nova biopsia) Antrectomia
• Remove células G (interrompe estímulo das células parietais pela
gastrina)
• Antrectomia + vagotomina reduz secreção em 85%
• Recidiva 0-2%
• Reconstrução: BI, BII ou Y
COMPLICAÇÕES PÓS-CIRURGICAS
BILLROTH I
SÍNDROME PÓS-VAGOTOMIA
• Diarreia pós vagotomia (30% dos pacientes)
9 3-4 meses
9 Causa desconhecida
• Atonia gástrica
• Necessidade de nova drenagem
SÍNDROMES PÓS-GASTRECTOMIA
Relativa à ressecção ® Síndrome de Dumping
• Prejuízo do piloro (BI e BII)
BILLROTH II
• Esvaziamento rápido de conteúdo hiperosmolar
• Clínica:
9 Precoce: 15-30 minutos após refeições
o Sintomas gastrointestinais: náusea, vomito, diarreia,
dor epigástrica
Fechamento do coto
o Sintomas vasomotores: rubor facial, tontura,
duodenal e anastomose
jejuno e estomago
taquicardia
9 Tardia: 1-3 horas após refeições
o insulina ® passagem rápido do alimento ®
hipoglicemia
• Tratamento
9 Clínico: dietético (¯ carboidratos, fracionar dieta, deitar-se
após refeições)
9 Cirúrgico: conversão em Y de Roux
Relativas à reconstrução
Síndrome da alça aferente Gastrite alcalina
Quando BII BI e BII
Y DE ROUX
Mecanismo Obstrução da alça aferente ® Ausência de piloro ®
acúmulo de conteúdo refluxo biliar
biliopancreatico
9 Secção entre jejuno e duodeno Clínica Dor e distensão abdominal (após Dor abdominal constante
9 Anastomose da alça livre de jejuno e estomago alimentação
9 Anastomose duodeno e jejuno
Vômitos biliosos sem
Vômitos biliosos com alívio dos alívio dos sintomas
sintomas (sem alimentos) (podem conter alimentos)
Tratamento BII ® Y de Roux Conversão em Y de Roux
Gastrectomia subtotal ® na antectomia mais Complicações Dilatação/perfuração/peritonite
alta, BII forma ângulo desfavorável para
escoamento
Adenocarcinoma (95%)
CLÍNICA
Câncer gástrico Linfomas gástricos Metástases:
Leiomiossarcomas Sintomas inespecíficos Exame físico 9 Pulmão
EPIDEMIOLOGIA 9 SNC
• Dispepsia sugestiva • Massa epigástrica
9 2º câncer mais comum no mundo de úlcera péptica 9 Osso
• Hepatomegalia
9 Incidência aumenta com a idade (75% com > 50 anos) • Saciedade precoce • Linfonodos
ETIOLOGIA MULTIFATORIAL • Perda ponderal 9 Umbilical ® irmã maria josé
9 H. pylori • Hematêmese/melena 9 Supraclavicular esquerdo ® virshow
9 Gastrite atrófica autoimune • Anemia 9 Axilar esquerdo ® irish
9 Consumo de carne processada • Icterícia • Massa ovariana ou retal
9 Tabagismo • Ascite 9 Prateleira retal ® blumer
9 Pólipos Inflamatórios ® uso de AINES 9 Ovário ® krukemberg (metástase)
Pólipos de glândulas fundicas ® uso de IBP
DIAGNOSTICO
Pólipos anedomatosos ® risco de transformação maligna (> 2 cm)
• EDA + biopsia
CLASSIFICAÇÃO • TC: investigação de metástases
LAUREN (histológica/microscópica) • USG endoscópico: estadiamento
9 I: invasão superficial da parede, confinado ao estomago
INTESTINAL DIFUSO 9 II: invade camada muscular, podendo comprometer até 6
Presença de estruturas glandulares Células em anéis de sinete (acúmulo linfonodos próximos ao estomago
semelhantes às intestinais de muco no citoplasma deslocando o 9 III: infiltra até a serosa do estomago, podendo comprometer 7-
núcleo para periferia) 15 linfonodos próximos ao estomago
Bem diferenciado Pouco diferenciado 9 IV: > 15 linfonodos ou órgãos vizinhos ou distantes (pulmão,
Mais comum no Brasil Pior prognóstico fígado e ossos)
Sexo masculino (2:1) Acometimento igual entre os sexos TRATAMENTO
Idade média 55-60 anos Mais jovens (40 anos) • Cirurgia curativa: ressecção com margem + linfadenectomia (≥ 16
linfonodos para amostra)
Estomago distal Estomago proximal (cárdia)
9 Tumor distal: gastrectomia subtotal + BII ou Y de Roux
Lesões expansivas, polipoides e ulceradas Tumor infiltrativo (linite plástica) 9 Tumor proximal: gastrectomia total + Y de Roux
Disseminação hematogênica Disseminação contiguidade e linfática 9 Acompanhada ou não de QT/RT
Frequência de gastrite atrófica e H. pylori Relação com grupo sanguíneo A • QT: resposta temporária
• RT: resposta limitada
BORRMANN (macroscópica: EDA)
• Cirurgia paliativa: gastroenteroanastomose
Tipo I Lesão polipoide Protuso
Tipo II Lesão ulcerada com bordos nítidos Penetrante
Tipo III Lesão ulcerada com bordos não Disseminação superficial
+ c o mu m nítidos Os tumores protusos tem melhor
prognostico que os disseminados
Tipo IV Lesão infiltrante (linite plástica) Infiltração da parede com
por produzirem sintomas mais
reação fibrosa associada precocemente
Tipo V Nenhum dos demais (miscelânea) Características ≥2 outros tipos
Intestino delgado Intestino grosso
Anatomia Anatomia
Fisiologia
• Finalização da digestão alimentar
• Ocorre a maior parte da absorção dos nutrientes
• Ação de numerosas enzimas pancreáticas e intestinais (tripsina,
lipase, amilase, lactase, maltase, sucrase) e bile
• Absorção
9 Duodeno: ferro e cálcio (doenças do duodeno: parasitas ®
anemia ferropriva)
9 Jejuno: lipídeos, proteinas, carboidratos, sodio, cloreto,
vitaminas e minerais Arcada de Riolan: ligação
9 Íleo: vitamina B12 entre ramos da mesentéria
superior e inferior
Fisiologia
• Ceco e cólon ascendentes absorvem água e eletrólitos
• Reto acumula fezes para eliminação
Doenças inflamatórias intestinais RETOCOLITE ULCERATIVA
Características
DEFINIÇÃO • Mucosa e submucosa (não faz fistula)
Doença de Crohn (DC)
• Doenças idiopáticas • Progressão ascendente e contínua (inicia no reto)
Retocolite ulcerativa (RCU)
• Sistêmicas • Retocólon (poupa ânus)
• Fator de risco principal: história familiar Quadro clínico
9 Predisposição genética: citocinas, interleucina e FNT • Urgência evacuatória COM muco se sangue (mucosa friável,
• Mais comum em brancos sangrante, inflamada) ® pode chegar > 10x/dia
• Pioram com AINE Alterações patológicas
• Cigarro: • Erosões lineares e circunferenciais
9 Favorece DC • Perda da haustrações (devido a inflamação) ® RX: cano de chumbo
9 “Protege” contra a RCU • Pseudopólipos
• Sem relação com dieta, ambiente ou infecção • Biopsia:
9 Criptite
DOENÇAS QUE ACOMPANHAM OS SURTOS 9 Microabscessos
• Artrite periférica Piora do quadro
Megacólon toxico (emergência)
• Episclerite clínico intestinal • Ulceração ® perda do tônus ® dilatação do colon
• Estomatite • Clínica: piora da diarreia e febre (40º)
• Eritema nodoso • RX: cólon transverso ≥ 6 cm
• Precipitada por: opioides, antidiarreicos, anticolinergicos
DOENÇAS ASSOCIADAS, MAS INDEPENDENTES • Tratamento:
• Espondilite anquilosante o ATB + corticoide IV ± ciclosporina ou infliximab
• Sacroileite o Refratário (48-72h de tratamento): colectomia + ileostomia
• Pioderma Diagnostico
• Colangite esclerosante • Coproculturas e microscopia (excluir infecções: amebíase,
clostridium, etc.)
DOENÇAS CONSEQUENTES DA FISIOLOGIA INTESTINAL INTERROMPIDA • Sigmoidoscopia com biopsia
• Má absorção de B12 (ileite) Tratamento
• Hipocalcemia • Manejo dietético
• Hipomagnesemia • Loperamida (exceto em crises agudas graves)® sintomático
• Desmineralização óssea • 5-AAS
• Corticoides (dependendo da gravidade e sintomas)
DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO • Cirurgia (1/3 dos casos)
• Nas 3 categorias o Eletiva ® protocolectomia total (curativa) o Emergência ® colectomia
§ Câncer § Hemorragia maciça
§ Doença crônica intratável § Colite toxica
§ Dependência de corticoide § Perfuração
§ Retardo de crescimento (crianças)
§ Manifestações extra-intestinais graves
DOENÇA DE CROHN
Características
• Específico
• Transmural (linfedema e espessamento da parede intestinal e
9 5-AAS
mesentério)
9 Corticoide
• Íleo distal e cólon (poupa o reto) 9 Imunomoduladores
• Progressão salteada/descontínua 9 Cirurgia (70%) ®obstruções, fistulas ou abcessos
Quadro clínico
(intratáveis) ou neoplasias
• Diarréia crônica SEM sangue ou muco o Ressecção do segmento doente (mais usada na
• Abdome sensível e massa ou distensão palpável urgência)
• Obstrução intestinal (estenoses por inflamações recorrentes) o Estricturoplastia/estenoplastia: ressecção do
• Abcessos e fistulas (órgãos, parede, perianal, psoas) segmento estenosado e sutura no sentido contrário
• Extraintestinal: artrite * Ressecção melhora os sintomas, mas não impede recidiva
Alterações patológicas • Complicações
• Úlceras aftoides (padrão em pedra de calçamento) 9 Obstrução ® inicialmente clínico
• Granulomas não caseosos (biopsia) ® parede, linfonodos, fígado, 9 Abcessos/toxemia/fulminante
peritônio (PATOGNOMÔNICO) o ATBs + hidratação
DD: TB intestinal
Classificação/evolução (granuloma caseoso) o Drenagem
• Inflamatória ® estenótica ® obstrutiva 9 Fistulas ® ATBs + azatioprina ou anti-TNF + drenagem
Complicações
• Risco de neoplasia (grosso e delgado)
• Má absorção (vitaminas D e B12)
• Megacólon toxico DOENÇA DE CROHN RETOCOLITE ULCERATIVA
Diagnostico Reto frequentemente poupado Reto sempre envolvido
• RX/TC: avaliação de abdome agudo (obstrução, fistulas, abcessos) Lesões saltitadas Envolvimento contínuo uniforme
• Videocapsulas endoscópicas (não utilizar em obstrução)
• Enema (nodularidade, estenoses, irregularidade) Úlceras aftoides Perda do padrão vascular
• Colonoscopia (com biopsia) Aspecto em pedra de calcamento Enantema difuso
• Laboratorios Úlceras longitudinais e serpiginosas Aspecto granular da mucosa
9 p-ANCA
Fistulas Não há fistulas
9 ASCA (não especifico e sem diferenciação com RCIU)
Tratamento Ulceração no íleo terminal Aparência normal do íleo terminal
• Geral Presença de estenose Ausência de estenose
9 Manejo dietético
9 Loperamida ® cólicas e diarreia
9 Muciloides hidrofílicos ® previne irritação anal e aumenta
consistência das fezes
9 Dieta rica em fibras
9 Imunizações e triagem para câncer
DIAGNÓSTICO
Apendicite aguda
• Clínico
• Inflamação aguda do apêndice • Rx abdome agudo
• Localização: ponto de Mcburney (linha da crista ilíaca até cicatriz 9 Borramento do musculo psoas
umbilical ® 1/3 lateral) 9 Escoliose direita
FISIOPATOLOGIA 9 Alça sentinela
9 Fecalito
• Obstrução da luz do apêndice 9 Pneumoperitoneo
9 Hiperplasia linfoide
• USG
9 Fecalitos
9 Operador dependente
9 Corpo estranho
9 Espessamento do apêndice > 6mm
9 Helmintos
9 Imagem em alvo
• Distensão e proliferação bacteriana (inflamação) 9 Distensão (pouco compressível)
• Diminuição do suprimento arterial ® necrose da parede do 9 Aumento da ecogenicidade da parede
apêndice (12h) 9 Fecalito ou apendicolito ou coprolito
• Perfuração (48h) 9 Líquido pericecal
9 Espessada da parede > 2mm
9 Ausência de peristaltismo
• TC
9 USG inconclusivo
9 Pacientes com IMC > 30
QUADRO CLÍNICO TRATAMENTO
Fisiologia
• Fígado produz 500-600 ml/dia de bile
9 Componentes
o Água
o Eletrólitos
o Sais biliares
o Fosfolipídios (maior parte: lecitina)
o Colesterol
o Bilirrubina
Alimentação ® liberação de hormônios intestinais ® estímulo dos nervos colinérgicos ® contração vesicular ® relaxamento do esfíncter de Oddi ®
vesícula esvazia 50 a 75% do conteúdo no duodeno
Jejum ® tônus do esfíncter de Oddi ® represamento da bile na via biliar principal ® escoamento para vesícula (processo de retroalimentação)
Colecistopatia crônica calculosa TRATAMENTO
FATORES DE RISCO • Cálculos sintomáticos
• Sexo feminino 9 Colecistectomia laparoscópica (padrão ouro)
• Obesidade 9 Dissolução de cálculos com ácido ursodesoxicólico
• Multiparidade (pacientes que não conseguem operar apenas)
• Idade avançada • Cálculos assintomáticos
• Algumas etnias (índios americanos) 9 Tratamento expectante
• Dieta de padrão ocidental 9 Colecistectomia profilática somente se:
o Cálculos biliares grandes (> 3cm)
• Perde de peso rápida
o Vesícula calcificada (vesícula em porcelana) ®
• Histórico familiar
risco de carcinoma de vesícula biliar
FISIOPATOLOGIA
SÍNDROME PÓS-COLECISTECTOMIA
CÁLCULOS BILIARES pode abrir quadro de
pancreatite (barro • Dispepsia e diarreia por má absorção de sais biliares (sistema biliar
• Solutos • Solventes b i l i a r a l c a n ç a a mp o l a precisa se adaptar a funcionar sem reservatório ® geralmente
9 Colesterol 9 Água de vater causando reversível)
9 Bilirrubinato de cálcio 9 Eletrólitos e d e m a )
• Cólica biliar: anormalidades estruturais e/ou funcionais do esfíncter
9 Mucina de Oddi ® hipertonia
solutos ® precipitação ® barro biliar (precursor do cálculo) ® formação 9 Diagnostico
do cálculo o CPRE com manometria biliar (para dilatar via biliar) ou
• Cálculo amarelo ® colesterol (85% dos casos) cintilografia dinâmica da via biliar
• Cálculo preto ® bilirrubinato de cálcio (hemólise, idade) o Exclusão de causas extrabiliares para dor
• Cálculo marrom ® mucina (infecção) 9 Tratamento: esfincterectomia endoscópica (às vezes)
ÁCIDO URSODESOXICÓLICO
Crescimento de 1-2 mm/ano ® 5 a 20 anos
• 4 a 5 mg/kg VO 3x/dia (8 a 10 mg/kg/dia)
• Dissolve 80% dos cálculos < 0,5 cm
CLÍNICA • Tratamento por 6 meses
• > 65 anos (20%) • Recidiva dos cálculos em 50% dos casos após 5 anos
alimentação precipita dor,
• Assintomáticos (80%) mas alimentos gordurosos
• Cólica biliar não são causas específicas COMPLICAÇÕES
• < 6 horas
• Colecistite (+ comum)
• Sintomas não específicos: gases, flatulência e náuseas
• Coledocolitiase
• Colangite
DIAGNÓSTICO
• Pancreatite aguda
• USG (especificidade 95%): imagens hiperecóicas com sombra
acústica posterior ® cálculo
• USG endoscópico (cálculos < 3mm)
• RX: cálculo preto é o único radiopaco
Colecistite aguda TRATAMENTO
• Suporte
• Inflamação aguda da vesícula biliar que se desenvolve em horas, 9 Hidratação
geralmente como resultado da obstrução do ducto cístico por um 9 Analgésico
cálculo 9 Antibióticos (alguns lugares amplo espectro e outros G-)
• Cálculo ® impacta ® obstrução ® estase venosa ® inflamação • Indicações de cirurgia em 24-48 horas
9 Liberação de fosfolipase A 9 Diagnostico claro e baixo risco clínico cirúrgico
9 Liberação de fatores de mucosa 9 Idosos e/ou diabéticos (complicações infecciosas)
9 Precipitação de infecção 9 Presença de empiema, gangrena, perfuração ou colecistite
• Mucosa edemaciada/isquemiada ® piora inflamação acalculosa
CLÍNICA COMPLICAÇÕES
• Cólicas biliares > 6h SINDROME DE MIRIZZI
• Murphy + (parada súbita da inspiração durante a palpação profunda • Cálculo impactado no ducto cístico ® compressão e obstrução do
do ponto cístico) ducto biliar comum ® colestase
9 Murphy + ® inflamação do peritônio visceral • Clínica: colecistite + ictericia
9 DB + ® peritonite parietal • Diagnostico: CPRE intraoperatória
• Idosos: quadros mais sistêmicos PANCREATITE BILIAR
• Começa a regredir em 2 a 3 dias e completamente em 1 semana
• Cálculos biliares originados na vesícula ® ducto hepático comum
DIAGNÓSTICO ® podem obstruir, estreitar ou inflamar o ducto pancreático,
• USG/TC provocando pancreatite
9 Espessamento da parede (> 3mm) FÍSTULA COLECISTOENTÉRICA
9 Presença de edema • Cálculo grande perfura parede da vesícula ® fistula
• Cintilografia ® na dúvida do USG colecistoenterica ® migração do cálculo para o intestino delgado
9 Falha de enchimento da vesícula por obstrução do ducto ® obstrução (íleo biliar)
cístico
• Tríade de Rigler
o Cintilografia positiva ® não tem colecistite 9 Obstrução de delgado
o Cintilografia negativa ® tem colecistite 9 Cálculo ectópico
9 Falsos positivos (parece colecistite, mas não é) 9 Pneumobilia
o Pacientes em estado grave (contraste não chega)
o Pacientes com nutrição parenteral total em jejum COLECISTITE ACALCULOSA
(estase da vesícula evita o preenchimento) • 5-10% dos casos Isquemia
o Pacientes com doenças hepáticas graves (fígado não • ¯ aporte sanguíneo para vesícula Estase
secreta radionuclídeo) • Liberação de mediadores inflamatórios: Infecção
o Pacientes com esfincterotomia prévia (facilita saída • Fatores de risco:
para duodeno, em vez de para vesícula) 9 Estado crítico (pacientes gravíssimos): cirurgias de grande
porte, sepse, traumas extensos, choque
9 Jejum prolongado ou nutrição parenteral total (estase biliar)
9 Imunodeficiência, vasculites (LES, poliarterite nodosa)
Coledocolitíase Colangite ascendente
• Presença de cálculos dos ductos biliares • Obstrução do ducto biliar ® ascensão bacteriana ao colédoco a
CLASSIFICAÇÃO partir do duodeno
• Causas de obstrução
• Por origem
9 Litíase do ducto comum (85%)
9 Litíases primárias (pigmentares) ® origem nos ductos 9 Tumor
biliares 9 Estenose
9 Litíases secundarias (colesterol) ® origem na vesícula e
• Agentes infecciosos
migração para os ductos biliares
9 Bactérias gram negativas: E. coli, Klebsiella sp e Enterobacter
• Por tempo sp
9 Litíases residuais ® cálculos evidentes < 3 anos depois da 9 Bactérias gram positivas: Enterococcus sp
cirurgia 9 Anaeróbios (menos comuns)
9 Litíases recorrentes ® cálculos se desenvolvem > 3 anos
CLÍNICA
depois da cirurgia
Não grave
CLÍNICA
9 Tríade de Charcot: ictericia + dor abdominal + febre com calafrios
• Assintomático (50%) o Diante desses sintomas sempre descartar colangite primeiro
• Icterícia flutuante (momentos de melhora pela movimentação do Grave (tóxica aguda/supurativa)
cálculo)
9 Pentade de Reynalds: ictericia + dor abdominal + febre com calafrios
• Vesícula impalpável (vesícula escleroatrófica: não distende)
+ hipotensão + confusão mental
DIAGÓSTICO
DIAGNÓSTICO
• USG: dilatação (> 5mm) e cálculos ® 1º passo
• Testes de função hepática/infecciosos (aminotransferase > 1000)
• Colangio ressonância (menos invasivo)
• USG ® dilatação do ducto comum
• CPRE (mais invasivo, mas também terapêutico) Confirmam
diagnóstico 9 Tamanho normal do colédoco
TRATAMENTO o > 6mm de diâmetro se a vesícula biliar estiver intacta
• SEMPRE TRATAR (mesmo assintomático) o > 10 mm após colecistectomia
• Descoberta antes da CVL ® CPRE (papiloesfincterotomia TRATAMENTO
endoscópica) • CPRE (drenagem) + atb
• Descoberta durante CVL ® exploração cirúrgica 9 Não graves: drenagem eletiva (após estabilização do
• Intra-hepático ou coledocolitíase primária ® derivação biliodigestiva paciente)
(coledocoduodenotomia) 9 Graves: drenagem imediata
• Sucesso 90%
• Complicações:
Cirurgia de vias biliares: sempre colocar dreno de Kehr (em T)
9 Curto prazo: sangramento, pancreatite aguda, infecção
9 Longo prazo: recorrência, fibrose, estenose
Pâncreas Pancreatite aguda
• Inflamação aguda do pâncreas (algumas vezes dos tecidos
adjacentes)
Anatomia FISIOPATOLOGIA
• Órgão retroperitoneal (dor em dorso) 3 mecanismos
• Cabeça do pâncreas repousa no duodeno (retira-se os dois:
duodenopancreatectomia) MACROSCÓPICO MICROSCÓPICO INTRACELULAR
9 Compartilha vascularização: tronco celíaco e artéria
mesentérica superior
9 Colédoco passa pela cabeça pancreática para alcançar
duodeno
o Pancreatite aguda por litíase biliar
o Ca de cabeça de pâncreas: aumento da vesícula e
icterícia
Fisiologia
FUNÇÃO ENDÓCRINA
• Células das ilhotas de Langerhans
9 Beta ® insulina
9 Alfa ® glucagon
9 Delta ® somatostatina (inibe secreção pancreática)
FUNÇÃO EXÓCRINA
• Liberação do suco pancreático
9 Acidez + alimentos ® no duodeno, provocam liberação de:
9 Secretina + colecistocinina ® provocam liberação
pancreática de:
9 Bicarbonato + pró-enzimas (ativadas no duodeno) ® suco
pancreático
• Ativação intra-acinar das enzimas pancreáticas (tripsina, fosfolipase
A e elastase) ® lesão autodigestiva da glândula
• Inflamação ® edema ® necrose ® infecção
• Cavidade perioteneal: queimadura e acúmulo de líquido
9 Inflamação ® grande perda líquido para o 3º espaço (é o
que causa morte)
• Sistêmica: SARA e IRA (fosfolipase A)
CAUSAS • Achados característicos em exames de imagem abdominais
9 Primeiro exame: USG (suspeita de cálculo)
9 Principal exame: TC com contraste
o Quando: em 48-72h OU imediata se grave ou
piorando (ou diagnostico incerto)
9 Suspeita de microlitíase: USG endoscópica
9 RX tórax: atelectasias/derrame ® sinais de doença grave
9 CPRE: peritonite aguda biliar com aumento da bilirrubina e
sinais de sepse (maioria elimina o cálculo e não necessita)
*álcool é a única que causa pelos 3 mecanismos
SINAIS E SINTOMAS CRITÉRIOS DE RANSON
• Dor súbita contínua em barra no abdome superior ® irradia para • Admissão (reflete grau de inflamação e grau de disfunção glandular)
dorso 9 Idade > 55 anos
9 Na pancreatite alcoólica se desenvolve por dias 9 Leucometria > 16.000 Sempre tratar como grave na
9 Reduz em posição sentada 9 Glicemia > 2000 mg/dl admissão
• Náuseas e vômitos 9 LDH > 350 U/L
• Taquicardia, taquipneia, ¯ PA 9 TGO > 250 UI/L
• Icterícia (por obstrução do ducto biliar por cálculo ou inflamação e • Primeiras 48h (reflete a perda de líquido para o 3º espaço: grau de
edema da cabeça do pâncreas) desidratação)
9 Queda do hematócrito > 10%
• Íleo paralitico, dor abdominal difusa
9 Aumento de ureia > 10
• Sinais semiológicos
NÃO SÃO PATOGNOMÔMICOS 9 Sequestro líquido > Importante Lembrar TOtalmente da Grande Lista
9 Grey Turner (equimoses em flancos) I n d i c a h e m o r r a g i a r e t r o p e r i n o n e a l
6L
9 Cullen (equimoses periumbilicais) Raros, indicam maior gravidade 9 PO2 < 60 mmHg
9 Fox: equimose na base do pênis
9 Excesso de base < -4 Para Evitar Sequestro de Homens na Ur Ca
• Ruptura do ducto pancreático (autodigestão) ® ascite pancreática 9 Cálcio < 8 mg/dL
Absorvíveis Inabsorvíveis
9 Orgânicos 9 Orgânicos
o Categute simples o Seda
§ Tempo de absorção ® 7-10 dias § Tensão ® ± 1 ano
§ Reação com tecido ® grande § Reação com tecido ® baixa
§ Uso ® vasos, anastomoses intestinais, subcutâneo § Uso ® ligaduras vasculares e mucosa oral
o Categute cromado o Algodão
§ Tempo de absorção ® 21-28 dias § Tensão ® 6 meses a 2 anos
§ Reação com tecido ® grande § Reação com tecido ® baixa
§ Uso ® igual ao simples § Uso ® ligaduras vasculares e mucosa oral
9 Sintéticos 9 Sintéticos
o Poligractina (vicryl) o Nylon
§ Tempo de absorção ® 14-30 dias § Degradação ® 2 anos
§ Reação com tecido ® mínima § Reação com tecido ® mínima
§ Uso ® aponeurose e subcutâneo § Uso ® derme
o Polidiaxona (PDS) o Polipropileno (prolene)
§ Tempo de absorção ® 14-30 dias § Mantem-se por tempo indefinido, mantem tensão
§ Reação com tecido ® mínima por anos
§ Uso ® anastomoses intestinais e urológicas, § Reação com tecido ® mínima
aponeuroses, regiões infectadas § Uso ® intradérmico, fáscia e microvascular
AGULHAS • Pontos essenciais
9 Pontas o Assepsia (água + sabão)
o Cilíndrica ® alças o Antissepsia (clorexidine)
o Romba ® órgãos parenquimatosos o Hemostasia
o Ausência de tensão
o Cortante ® pele, parede abdominal
o Evitar espaços mortos
o Espatular
o Remover corpo estranho ou tecido desvitalizado
9 Formas
MANEJO
• Limpeza externa
• Anestesia (epiderme, na borda da cicatriz, EXTERNAMENTE)
• Limpeza interna
IDENTIFICAÇÃO
• Tempo para sutura: até 6 horas (> 6h ® 2º intenção)
PONTOS
Simples Donatti
Em X
SUTURAS CONTÍNUAS
9 Continuo simples
9 Continuo ancorado
TÉCNICAS 9 Sutura em bolsa
SUTURA 9 Intradérmico
• Síntese ® recobrimento ® hemostasia NÓS
• Classificação • Não deve ser cruzado, sob risco de rompimento
o Permanência • Primeiro nó não deve estar frouxo
§ Absorvíveis (temporárias) • Forças iguais em ambos os braços dos fios, sem deslocar o nó
§ Não absorvíveis (permanentes) • Dedos indicadores acompanham o laço do nó, dirigindo-o e fixando-
o Técnica o no local apropriado e com tensão apropriada
§ Pontos separados • Na execução do segundo nó, evita-se a tração do primeiro
§ Pontos contínuos • O número de nós varia com o tipo de fio e com o tipo de tecido
o Planos o Fios finos e monofilamentares (mononylon.e prolene) ® +
§ Separados de 3 nós (propriedade de memória)
§ Conjuntos (em massa)
o Bordas
§ Planas
§ Eversão de bordas
§ Inversão de bordas
Via aérea difícil Permeabilizar/posicionar
1 + 3 ou 2 isolado ou 4 isolado
Mallampati
POSICIONAMENTO
• Decúbito 0 grau
VIA AÉREA DIFÍCIL • Alinhamento dos 3 eixos: oral, faríngeo e
laríngeo (posição olfativa)
o Extensão da cabeça ® eixos oral e
laríngeo
o Flexão da coluna cervical em direção
anterior com elevação da cabeça (coxim
occipital) ® eixos laríngeo e faríngeo
• Eixo do olho (subir leito)
VENTILAÇÃO TÉCNICAS
• Primeiro recurso disponível para manter via aérea e ventilação MÁSCARA LARINGEA
• Paciente deve ser colocado em posição olfativa, exceto na suspeita 9 Dispositivo supra-glótico (máscara fica ao redor da glote)
de trauma cervical 9 Pode ser usado como guia para intubação
• Sistema M-B INTUBAÇÃO TRAQUEAL
9 Tração da mandíbula com os 3 dedos (C3) 9 Lâmina curva ® base da língua
9 Na parte óssea (evitar compressão de partes moles) 9 Lâmina reta ® epiglote
DECISÃO: LEMON (não utilizado na urgência) 9 Marca preta ® após corda vocal (22 na rima)
• Look externally ® microstomia, queimaduras ou traumas de face 9 Introdução lateral direita e rotação 90º (anti-horário) ® evitar lesão
• Evaluate 3-3-2 ® 3 dedos abertura oral, 3 dedos distancia mento- das aritenoides
hioide, 2 dedos distancia base da língua -cartilagem tireoide 9 Checagem
• Mallampati ® visualização do palato, úvula e/ou orofaringe (paciente o Expansão torácica
sentado) o Ausculta (3 pontos ® epigástrio)
• Obstrução ® estridor, rouquidão e disfagia o Capnografia
• Neck mobility ® colar cervical, irradiação, artrose COMBITUBE
VIA AÉREA 9 Mais usado no pré-hospitalar
9 Vantagem: fácil manipulação
Não invasiva Minimamente invasiva Invasiva 9 Desvantagens:
Máscara laríngea VJTT (ventilação a jato) Cricotireoidostomia o Não protege vias aéreas
Combitube IOTR (IOT retrograda) Traqueostomia o Risco de trauma laríngeo
Guedel o Dificuldade de ventilação (posicionamento)
9 Contraindicações
IOT
o Paciente < 1,4m
Via aérea definitiva o Paciente acordado
• Presença de tubo endotraqueal, bem posicionado, com cuff insuflado o Neoplasias, varizes esofagianas, estenose
e adequadamente fixado o Ingestão caustica
• Indicações VJTT (ventilação a jato)
9 Necessidade de ventilação 9 Provisória até VA definitiva (30-45 minutos)
o Apneia (paralisia neuromuscular, inconsciência) 9 Puncionar na linha média da membrana cricotireoidea (em direção
o Insuficiência respiratória caudal, angulação 30º com a pele)
o TCE grave com necessidade de hiperventilação 9 Cuidado
o Oxigenação inadequada com máscara de oxigênio o Nunca usar sistemas ligados diretamente à fonte de O2
9 Necessidade de proteção de via aérea o Evitar barotrauma: saída para exalar (tubos ou cânulas)
o Rebaixamento do nível de consciência (Glasgow < 9) IOTR (intubação orotraqueal retrograda)
o Fraturas maxilo-faciais graves
o Risco de aspiração (sangue/vomito)
o Risco de obstrução (hematoma cervical, lesão de
traqueia ou laringe, estridor)
o Impossibilidade de VA pérvia por outros métodos
CRICOTIREOIDOSTOMIA MANEJO INICIAL
9 Abertura da membrana critotireoidea 7Ps
9 Única via aérea cirurgia permitida na emergência ® manter no 9 Preparação
máximo por 24-72 horas o Sucção (deixar aspirador pronto)
9 Indicações o Testar todos os equipamentos necessários
o Lesões buco-maxilo-faciais graves o Oxigênio para pré-oxigenação
o Acúmulo de sangue na boca ou nariz o Posicionar tudo na mesa
o Obstrução de VA o Monitorizar pacientes (cardioscopia e oximetro)
9 Contraindicações o Avaliar via aérea do paciente
o Crianças < 12 anos (traqueo ou punção) o IV (deixar sempre acesso periférico pérvio com jelco 18)
o Trauma laríngeo grave o Drogas (escolher e preparar)
Complicações imediatas Complicações tardias 9 Pré-oxigenação
Hemorragia Estenose traqueal o Oxigênio a 100% por 3-5 minutos através de máscara facial
Asfixia Aspiração 9 Pré-tratamento (lidocaína/fentanil)
o Subdose (apenas para relaxar paciente)
Broncoaspiração Fistula traqueo-esofagica
o Apenas em cirurgia eletiva (não fazer em
Laceração traqueo-esofagica Mudança na voz trauma/emergência)
9 Paralisia com indução (bloqueador neuromuscular)
TRAQUEOSTOMIA o Indicação: gasglow 3 a 8 (evitar reflexos)
9 Abertura da traqueia (dissecção longitudinal) o Indutores: etomidato, quetamina, midazoam, propofol
9 Indicações o Bloqueadores neuromusculares: succinilcolina, rocurônio
o Obstrução de VA 9 Proteção e posicionamento do paciente
o IOT prolongada o Hiperextensão da cabeça (se não houver risco)
o Facilitar limpeza das VA o Coxim na região occipital
o Pressão na cricóide
Complicações imediatas Complicações tardias 9 Posicionamento do tubo e confirmação
Hemorragia Estenose traqueal o Introdução da lâmina do laringoscópio do lado direito da boca
Asfixia Sangramento do paciente, deslocando a língua para esquerda até que se
Broncoaspiração Traqueite/celulite insira na valécula, com exposição da glote e visualização das
Laceração traqueo-esofagica Enfisema subcutâneo cordas vocais
Intubação seletiva o Introdução lateral direita e rotação 90º (anti-horário) ®
Traqueomalacia evitar lesão das aritenoides
o Insuflação do cuff
Fistula traqueo-esofagica ou cutânea
9 Pós-intubação
o Expansão torácica com dispositivo bolsa-máscara-balão
o Ausculta 3 pontos: epigástrio, hemitorax direito e esquerdo
o Capnografia
o Fixação do tubo
o RX controle
COMPLICAÇÕES
Cateter venoso central 9 Pneumotórax 9 Tromboflebite
TIPOS 9 Hemotórax 9 Endocardite
CATETERES NÃO IMPLANTÁVEIS (não tunelizados) ® risco de infecção 9 Quilotórax 9 Ruptura
9 Infecção local 9 Sepse
• Cateter central de inserção periférica (PICC)
9 Pode ser utilizado ambulatorialmente (< 3 meses) TÉCNICA
9 1º opção na pediatria ABORDAGEM DA VEIA JUGULAR INTERNA
9 MS: antecubital, basílica, cefálica, braquial • Posicionamento do paciente
• Cateter central de curta duração 9 Paciente em decúbito dorsal em posição de tredelemburg
9 Jugular interna, subclávia ou femoral (cabeceira abaixada 15º) com cabeça rodada para o lado
9 Não serve para volume oposto da punção
CATETERES SEMI-IMPLANTAVEIS 9 Na femoral ® pró-clive
• Permcath ® hemodiálise • Localização da veia
• Hickman ® infusão simultânea de soluções, transplante MO, coletas 9 Identificar o ápice o triangulo formado pelas cabeças dos
CATETER TOTALMENTE IMPLANTÁVEL musculo esternocleidomastoideo (5 cm acima da clavícula)
9 Veia lateral à artéria
• Portocath ® tratamento quimioterápico
9 Na femoral ® nervo, artéria e veia (medial)
LOCALIZAÇÃO ® veia cava ou átrio direito • Proteção do profissional (paramentação completa)
INDICAÇÕES • Limpeza da pele com solução antisséptica (clorexidine alcoólico)
• Impossibilidade de acesso periférico (rede venosa prejudicada, • Colocação dos campos estéreis
edema, esvaziamento ganglionar de membro, etc.) • Anestesia local (lidocaína 2%)
• Impossibilidade de PICC (pediatria) • Punção
• Cirurgia de grande porte 9 Introduzir a agulha acoplada a seringa, lateralmente à
• Necessidade de monitorização hemodinâmica (PVC, pressão pulsação da carótida à um ângulo de 30-45º com a pele
intracardíaca, pressão arterial pulmonar, etc.) 9 Dirigir a agulha lateralmente ao plano sagital para o mamilo
ipsilateral (se o sangue não for aspirado dentro de 2,5cm,
• Terapia dialítica
retirar a agulha lentamente)
• Solução glicosada em concentração >10% (por tempo prolongado)
9 Passagem do fio guia
• Terapia com soluções hiperosmolares (≥ 900 mOsm/l) 9 Dilatação do trajeto (incisão se necessário)
• Nutrição parenteral 9 Inserção do cateter
• Aminas vasoativas o Jugular direita ® até 15
• Solução irritantes/vesicantes/atb (> 1 dose) o Jugular esquerda e femoral ® até o fim
• Indicação de infusão venosa > 7 dias 9 Retirada do fio guia
CONTRAINDICAÇÕES • Checagem clínica
• Discrasia sanguínea (relativa: avaliar risco benefício) 9 Colocação do recipiente com soro abaixo do nível do
9 INR ≥ 1,5 ® fazer em região inguinal coração (refluxo de sangue para dentro do equipo)
• Alterações anatômicas/estruturais que interfiram na progressão do • Fixação do cateter na pele
cateter • Checagem com RX
Sondagens TÉCNICA
• Reunir material
SONDAGEM VESICAL • Orientar paciente
TIPOS • Lavar as mãos
• Colocar bandeja com o material e abrir o pacote de cateterismo
• Alívio ® cateter de Nelaton
com técnica asséptica
9 Coleta de amostra estéril de urina (principalmente pediatria)
9 Esvaziamento em retenção urinaria (bexigoma) • Colocar lubrificante sobre uma gaze ou dentro da seringa (homens)
• Demora ® cateter de Folley (2 ou 3 vias) • Posicionar paciente
9 Drenagem continua 9 Sexo feminino ® posição ginecológica
9 Controle e avaliação da diurese 9 Sexo masculino ® decúbito dorsal com pernas juntas
COMPLICAÇÕES • Calçar luvas estéreis
• Posicionar material adequadamente
• Infecção urinaria ® assepsia incorreta (+ em mulheres)
• Xilocaína (10ml)
• Hemorragia ® calibre inadequado, passagem incorreta, patologias
9 Lubrificar a ponta da sonda (mulheres)
previas (+ em homens)
9 Injeção de xilocaína dentro do meato uretral (homens)
• Formação de cálculos na bexiga ® longa permanência
• Antissepsia com pinça montada com gaze em antisséptico
• Bexiga neurogênica ® longa permanência 9 Sexo feminino
• Trauma tissular ® aplicação de força na passagem, sonda calibrosa o Separar os pequenos lábios com o polegar e
MATERIAL indicador e não retirar até introduzir a sonda
• Pacote de cateterismo estéril (cuba rim, cúpula, kocher, campo) o Passar a gaze entre os grandes e pequenos lábios do
• Gaze estéril lado distal de cima para baixo em um só movimento
• 2 seringas 20cc (clitóris, uretra e vagina)
• Luva estéril o Fazer o mesmo com outra gaze do lado proximal
• Sonda vesical apropriada estéril o Última gaze sobre o meato urinário
• Frasco com povidine tópico ou clorexidina 9 Sexo masculino
• Lubrificante (xilocaína gel) o Afastar o prepúcio com polegar e indicador
o Limpar glande e por último meato urinário
• 2 ampolas de água destilada
• Introduzir a sonda
• Esparadrapo ou micropore
• Conectar o coletor e verificar a saída de urina
• 1 agulha 40x12
9 Se não saiu urina
o Obstrução com xilocaína ® apertar ou puxar
o Distócia de técnica
o Bexiga vazia
9 Não é necessário checagem radiológica
• Insuflar o cuff com água destilada (10-20 ml)
• Fixar sonda sem tracionar
• Deixar o coletar abaixo do nível da sonda
• Deixar o paciente confortável
• Recolher e desprezar material
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
TIPOS TÉCNICA
• Nasogástrica ® nariz – estomago • Cuidados iniciais
• Nasoenteral ® nariz – duodeno (ponta metálica) 9 Orientar paciente
9 Apenas para alimentação (calibre mais fino) 9 Reunir material
9 Lavar as mãos
INDICAÇÕES
9 Posicionar paciente ® posição de Fowler alta (45º) ou
• Descompressão do estomago decúbito dorsal com a cabeça lateralizada
• Tratamento de atonia gástrica, íleo paralitico ou obstrução 9 Inspecionar narinas (qual é a mais adequada)
• Remoção de toxinas ingeridas (administrar antídotos) 9 Limpar cavidade nasal e remover oleosidade da pele (álcool)
• Obter amostras do conteúdo gástrico para análise • Sonda nasogástrica
• Suplementar nutrientes 9 Medir da asa do nariz passando atrás da orelha e até a ponta
CONTRAINDICAÇÕES do apêndice xifoide ® marcar local na sonda
• Obstrução nasofaringea ou esofágica 9 Introduzir a sonda em uma das narinas com xilocaína em gel
• Trauma maxilofacial grave 9 Solicitar ao paciente que flexione o pescoço aproximando do
• Trauma de base de crânio ® sonda orogastrica tórax, pedindo que faca movimentos de deglutição
• Distúrbios de coagulação não tratados 9 Instalar a sonda até a demarcação
• Varizes esofágicas (faltam evidências) 9 Teste de ausculta/refluxo
§ Injetar ar na sonda (seringa de 20ml)
COMPLICAÇÕES (raras)
§ Auscultar região do epigástrio (barulho de bolhas)
• Trauma nasofaringeo com ou sem hemorragia § Aspirar a sonda com a seringa para refluir conteúdo
• Aspiração pulmonar 9 Não é necessário checagem radiológica
• Hemorragia traumática 9 Fixação da sonda ao nariz
• Perfuração gástrica ou esofágica § Limpeza local do nariz
• Penetração craniana ou mediastinal § Fixação com esparadrapo
PONTOS DE IMPACTAÇÃO NO TRAJETO • Sonda nasoenteral
• Cornetos (anterior e posterior) 9 Acrescentar 10 cm à medida do xifoide
• Nasofaringe (mais comum) 9 Paciente em decúbito lateral direito (peristalse ajuda a
empurrar a sonda)
• Epiglote
9 Retirar fio guia
MATERIAIS Mulher 14-16 9 RX após procedimento (pode ocorrer migração em 24h)
• Sonda nasogástrica Homem 16-18 § Só poderá ser administrada alimentação após a
• Vaselina ou anestésico gel ou spray checagem por RX, retirando fio guia após
• Luvas de procedimento confirmação
• Esparadrapo ou micropore 9 ATENÇÃO: pancreatite ® posicionar abaixo do ângulo de
• Estetoscopio Treitz
• Gazes
• Cuba rim
• Compressa
Drenagem de tórax
• Posicionamento ® braços para cima ( espaços intercostais)
• Localização ® 5 EIC (na urgência)
9 5 EIC ® linha mamilar
9 6 EIC ® ponta da escapula
• Limpeza ® sempre de dentro para fora
• Anestesia ® todos os planos (até pleura)
• Incisão ® borda superior da costela inferior
• Introdução dos dedos ® procurar alças/lesão de diafragma
• Dreno ® medir linha hemiclavicular até incisão e marcar com kelly
• Tunelização ® abertura dos planos com TESOURA com a ponta
para baixo na borda superior da costela inferior (tirar aberta)
• Conectar selo-d’água (submergido 2cm)
• Retirar kelly
• Fixação
9 Abraçar o dreno 2x
9 Nó
9 Ponto na incisão de dentro para fora
9 Outro nó com o fio do dreno