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Trabalho de Planeamento em Administracao Publica
Trabalho de Planeamento em Administracao Publica
Primicesa A. Come
Primicesa A. Come
Conteúdo
1. Nota Inicial...................................................................................................................................3
1.1.1. Geral.......................................................................................................................................3
1.1.2. Particulares.............................................................................................................................3
2.0. Conceitos-Chave....................................................................................................................4
3.1.1. Desafios...........................................................................................................................7
3.1.2. Soluções..........................................................................................................................7
Considerações finais.........................................................................................................................9
Bibliografias...................................................................................................................................10
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1. Nota Inicial
O tema deste artigo é o planeamento da administração pública e o objectivo é discutir os
principais conceitos do planeamento regional, analisar a situação actual e os desafios das políticas
de planeamento regional em Moçambique e, em última análise, apresentar soluções sobre
questões locais.
Em termos de organização, o nosso trabalho de campo é constituído por cinco partes. A primeira
parte é a introdução (visão geral do trabalho, incluindo seus propósitos e abordagens). A segunda
analise os conceitos terminológicos que norteiam o trabalho (por exemplo, planeamento e
regiões, desenvolvimento urbano, etc.). A terceira parte diz respeito ao desenvolvimento do
trabalho (implementação da política de planeamento regional de Moçambique para
desenvolvimento urbano). A parte 4 inclui uma reflexão final sobre a política de planeamento
regional de Moçambique e a parte 5 cobre os materiais consultados na preparação do artigo.
1.1.1. Geral
Análise da política de planeamento regional de Moçambique.
1.1.2. Particulares
Identificar políticas de planeamento regional em Moçambique;
Considerar o impacto das políticas de planeamento local em Moçambique no
desenvolvimento urbano;
Propor soluções para melhorar as políticas de planeamento local relacionadas com o
desenvolvimento urbano em Moçambique.
2.0. Conceitos-Chave
BECKER (2005) citado por PERES e CHIQUITO (2012), tenta destacar vários pontos de
convergência nas abordagens de planeamento regional, entre os quais se destacam:
✓ Uma região é um espaço de prática e implica a atribuição de uma parte dela. BAIA 2009.
De igual maneira refere-se a um produto utilizado e partilhado como meio para a prática social.
Esta ferramenta apresenta o exercício de modificação, transmissão e extinção dos direitos de uso
e aproveitamento da terra.
Preceito de igualdade de direito - todos têm acesso à terra e aos recursos naturais nela
contidos, aos bens, aos equipamentos sociais e aos serviços públicos, quer nas zonas
rurais, quer nas zonas urbanas.
Preceito da precaução - a criação, materialização e modificação dos instrumentos de
planeamento regional deve proteger o meio ambiente de acções nocivas.
Preceito do reconhecimento da escala - os direitos de uso e aproveitamento da terra são
direitos costumeiros para uma parcela da população. A política de planeamento espacial
ignora esses direitos para atingir os intuitos específicos do planeamento territorial.
Preceito de envolvimento – assegura o envolvimento das comunidades em todo o
processo da elaboração do plano de ordenamento regional.
Preceito da concertação - define as estratégias comuns e concretiza os planos de
ordenamento do território, promovendo o desenvolvimento do país de uma forma
sustentável.
Preceito de descentralização – Descentraliza as acções de planeamento territorial que
promovem o desenvolvimento das comunidades.
Preceito do acesso a informação – A informação sobre ordenamento territorial é para
todos e deverá estar a disposição de todos os interessados.
Preceito do carácter decisivo dos instrumentos – Obrigatoriamente deve-se cumprir as
ferramentas de planeamento territorial, pelo que a sua aprovação toma-lhes imutáveis.
Quaisquer alterações relacionadas a esses instrumentos deverão ser processadas segundo
as normas que regulam a sua elaboração, aprovação e ratificação.
Preceito da responsabilidade – Toda instituição pública ou privada com competências
para mediar assuntos sobre o território é responsável por todo o processo.
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3.1.1. Desafios
A introdução da política de planeamento territorial rumo a urbanização em Moçambique deve ser
vista como processo de formação do território urbano da época actual. Falar desse processo em
Moçambique, remota a história do próprio país, desde a independência até ao momento actual.
Essas situações todas, directa ou indirectamente influenciaram ou influenciam na forma de
planear o espaço moçambicano.
O que se nota é que a dimensão da urbanização moçambicana cresce com fraca assistência de
instrumentos de planeamento de uso e ocupação da terra, sua implementação e seu controlo.
Como resultado, a maior parte da população urbana passou a morar em áreas sem acessos
apropriados à mobilidade urbana (CARRILHO et LAGE, 2009) e sem segurança da posse da
terra (FORJAZ et al., 2006).
3.1.2. Soluções
Tendo em conta as principais características da urbanização moçambicana, importa-nos
apresentar como propostas para uma melhor implementação da política do ordenamento
territorial o seguinte:
Considerações finais
Portanto, no que diz respeito à aplicação desta política de planeamento regional, importa-nos
destacar que os desafios são muitos, pois a sua superação depende de vários agentes de produção
do ordenamento do território: os empreiteiros e as empresas que ganham importância na
reestruturação urbana; os grupos sociais urbanos pobres, que ocupam grande parte dos espaços e
acabam definindo a grandeza da urbanização; o Estado, que tem papel importante de ajudar as
instituições, mercados e os agentes económicos ligados ao ordenamento do território rumo ao
desenvolvimento urbano.
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Bibliografias
ARAÚJO, M. (2003). Os Espaços Urbanos em Moçambique. GEOUSP – Espaços e Tempo.
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