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Alimentaoenutrionoidoso
Alimentaoenutrionoidoso
E
NUTRIÇÃO
ESTUDO DE CASO 1
Idalina Barradas
• 82 anos
• Viúva, sem filhos
• Costureira reformada
• Fratura do colo de fémur, há 3 anos. Anda com ajuda técnica (andarilho).
• Osteoporose, artroses
• Lúcida e capaz de realizar as atividades da vida diária.
Notas:
Vive sozinha, o marido faleceu à 15 anos. Mora num 2º andar sem elevador, num prédio
com apenas 2 moradores, com quem tem pouco contato. Tem uma sobrinha, que a visita
mensalmente para tratar das contas e arranjar a medicação.
ESTUDO DE CASO 1
CAUSAS MÉDICAS
- polipatologia
- polifarmacologia
Causas dos problemas nutricionais dos idosos
Digestivas
dentição
xerostomia
alt. do gosto e cheiro
da atividade secretória Anorexia do
da absorção intestinal envelhecimento
Cardiovasculares
Pulmonares
Renais
Endócrinas
Neurológicas
Osteoarticulares
QUADRO - FACTORES DE ALERTA -
RISCO DE MÁ NUTRIÇÃO
É de notar que nenhum destes sinais, isoladamente, significa que exista má
nutrição
1. Rendimentos insuficientes
2. Perda de autonomia, física e psíquica
3. Viuvez, solidão, estado depressivo
4. Problemas ao nível da boca e dos dentes
5. Dietas
6. Problemas com a deglutição
7. Duas refeições por dia
8. Obstipação
9. Mais de 3 medicamentos por dia
10. Perda de 2kg no último mês ou de 4 kg nos últimos 6 meses
11. Qualquer doença
QUADRO - SINAIS CLÍNICOS
DE RISCO DE MÁ NUTRIÇÃO
Gerais
Específicas
A desnutrição é muito frequente no idoso
1 a 15% ambulatório
25 a 60% institucionalizados
35 a 65% hospitalizados
Consequências da desnutrição
Alterações cardiovasculares
risco cardiovascular
(défice de fosfatos, Vit. B12 e B6)
Alterações músculo-esqueléticas
massa e força muscular (equilíbrio e quedas)
massa óssea (osteoporose)
Necessidades Consequência
Vitais e AVD
Fraturas
Maioritariamente mulheres
Cura difícil , mas o atraso pode ser feito através da correção de hábitos alimentares
Obstipação
Carência de proteínas
Desidratação
Imobilidade
Obesidade
Causas:
Diminuição da massa hídrica
Alimentação pobre
Desidratação
Perdas/ dia:
Sudação
Respiração
Urina
Respiração rápida
Olhos afundados
Desidratação
Rubor facial
Ausência de sede
ESTUDO DE CASO 2
2. Existirão fatores de risco e sinais que indiquem que a D. Ana pode estar
num estado de má nutrição? Se sim quais?
1a3
3a5
2a3
1,5 a 4,5
1a2
3a5
4 a 11
FRUTOS E PRODUTOS
HORTÍCOLAS
Ricos em:
Vitaminas (A, complexo B e C)
Minerais (K, Ca, Zn, Mg)
Complantix (Fibras alimentares)
Água
Pobres em Proteínas
Exceto sementes, leguminosas frescas, cogumelos
RICOS EM COMPLANTIX
BOAS QUANTIDADES DE VITAMINA B
PROTEÍNAS VARIÁVEIS
TUBÉRCULOS
Quantidade de Água
POBRES EM ENERGIA
OVOS, CARNE E PEIXE
OVOS
PROTEÍNAS DE MUITO BOA QUALIDADE (ALBUMINA)
GORDURA EQUILIBRADA
VITAMINAS A, COMPLEXO B e D
MINERAIS: FÓSFORO, ZINCO E FERRO
2 a 3 POR SEMANA
LEITE E DERIVADOS
PREÇO ECONÓMICO
ISOLANTES TÉRMICOS
RESERVA ENERGÉTICA
FUNÇÃO ESTRUTURAL
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Água pode ser substituída por outras bebidas que não contenham
adição de açúcar, álcool ou cafeína (ex.: sumos de fruta ou chá)
PROCESSOBIOLÓGICO EM QUE OS
ORGANISMOS, UTILIZANDO
ALIMENTOS, ASSIMILAM NUTRIENTES
PARA A REALIZAÇÃO DAS SUAS
FUNÇÕES VITAIS.
ESTUDO
DAS RELAÇÕES ENTRE OS
ALIMENTOS INGERIDOS E A DOENÇA OU
NUTRIÇÃO NO IDOSO
necessidades
Hidratos de carbono
A porção diária deverá fornecer cerca de 50 a 55% do total energético
consumo de açucares (hidratos de carbono de absorção rápida), poderá ser
permitido caso não exista diabetes, a quantidade deverá rondar 20 a 30g/d (chá,
leite ou biscoitos)
Os hidratos de carbono complexos deverão ser consumidos numa quantidade
de 100 a 150g/d, em alimentos como massa, arroz, batata e pão branco.
No caso de doença, situações de stress, ou estilos de vida mais ativos, deve
haver um aporte de energia suplementar
NUTRIÇÃO NO IDOSO
necessidades
Lípidos
Constituir cerca de 30 a 35% do total de calorias ingeridas,
15% de gorduras monoinsaturadas (óleos vegetais);
7.5% de saturadas (gorduras animais)
7.5% de polinsaturadas (gorduras de vegetais e do peixe).
ómega-3 e ómega-6
protege o idoso a nível cardiovascular
controlar a tensão arterial
reduzir o colesterol,
NUTRIÇÃO NO IDOSO
necessidades
Proteínas
Necessidades superiores do que nos adultos (1g/kg/dia)
De origem animal: Os ovos, em especial a clara, a carne e o peixe
Necessidades aumentadas em caso de agressão física (1.5-2g/Kg/dia)
Fibras
25 a 30 g/d
cereais integrais, vegetais e frutos
prevenção da obstipação, hemorroidas e diabetes
NUTRIÇÃO NO IDOSO
necessidades
Vitaminas
défice as vitaminas B1, B2, B6, C e D
Suplementos vitamínicos específicos
Minerais e oligoelementos
Cálcio (1g/d) -1 litro de leite por dia
Magnésio (suplemento)
Zinco( suplemento em doentes que apresentem escaras ou outras perturbações
da cicatrização bem como para casos de alimentação artificial)
NUTRIÇÃO NO IDOSO
FACILITAR DIGESTÃO:
COMIDA “LEVE”
POUCA GORDURA
EVITAR:
Ø ASSADOS EM GORDURA, FRITOS, ESTUFADOS E
REFOGADOS
PREFERIR:
COZIDO, GRELHADO, ASSADO NA BRASA E ASSADO NO
FORNO
NUTRIÇÃO NO IDOSO
POUCA GORDURA:
APARAR E RETIRAR GORDURAS VISÍVEIS
POUCO ÓLEO OU GORDURAS SÓLIDAS
POUCO SAL:
PREFERIR ERVAS AROMÁTICAS E ESPECIARIAS
PROBLEMAS DE MASTIGAÇÃO:
BATER COM VARINHA MÁGICA
RALAR AS FRUTAS MAIS DURAS
PICAR A CARNE
Melhor digeríveis
NUTRIÇÃO NO IDOSO
Leite
2 dl / 3x ao dia
MEIO GORDO
Proteínas
100 gr PEIXE OU CARNE
(20 gr PROTEÍNAS)
+
3 COPOS DE LEITE
+
½ OU 1 OVO
=
NECESSIDADES DIÁRIAS
Idoso diabético - cuidados
6 refeições diárias
Intervalos de 2/3 horas (8 de noite)
Hidratos de carbono > a 180g / dia e de absorção lenta
Frutas (3 peças/d) e produtos hortícolas indispensáveis
Fibras
Evitar gorduras em excesso
Proteínas de origem animal e vegetal
Sal em quantidades reduzidas
Agua > 1,5l
Substitutos do açúcar
Doenças frequentes – cuidados
alimentares
Medidas:
Procurar tornar as refeições mais apetitosas, atrativas e variadas
Preferências alimentares do idoso
Fornecer várias refeições ao longo do dia, de pequenas
Particularidades na alimentação do idoso -
Anorexia
Fornecer várias refeições ao longo do dia, de pequenas quantidades
Os suplementos nutritivos, como pudins, ou cremes hipercalóricos e
algumas bebidas, que podem ser ingeridas no intervalo das refeições
Estimular a ingestão de água, sumos, ou caldos, é também importante
para prevenir a desidratação
Existem alguns pequenos “truques”:
• pequeno cálice de vinho do porto como aperitivo (se não houver
contraindicação)
• exercício físico antes das refeições
Particularidades na alimentação do idoso -
Recusa alimentar
Medidas:
Equipa multidisciplinar
deve estimular o interesse pelos alimentos, melhorando o
aspeto e o paladar, e oferecendo poucas quantidades
admitido e respeitado o facto de esta ser uma expressão da
vontade do doente mas fazendo o entender que é uma forma de
destruição
Motivar para a vida
Dificuldades ao nível alimentar
Dificuldade Atitude
Boca seca e/ou com aftas Oferecer líquidos para beber, água, sumos ou leite.
Dar pequenos cubos de gelo, ou gelados. A ingestão
de alimentos crus, ou com bastante
molho, de caldos e sopas, ajuda na hidratação e evita
a boca seca
Dificuldades de deglutição
Pós-operatório
Anorexia grave
Alimentação entérica
Intermitente
Continua
Bomba infusora
Força da gravidade
Alimentação entérica
Exclusiva
Parcial
Alimentação entérica
1. Quando a Sonda é colocada, pode anotar ou fazer uma MARCA no tubo para
indicar a posição correta da sonda. Verifique a marcação TODOS OS DIAS e
compare com o valor inicial.
2. Aspiração do Conteúdo do Estômago
-Retirar o “Clamp” (o que fecha o orifício da Sonda) - Sempre que é retirado o
“clamp”, deverá dobrar a sonda, pois evita a entrada de ar e a saída de líquidos.
clamp
Dobrar sonda
4. Adaptar a seringa à Sonda Nasogástrica e tentar ASPIRAR
- SE SAIR CONTEÚDO: Ver à frente
- SE NÃO SAIR CONTEÚDO: introduzir 50 ml de AR, num
movimento único e rápido. Sentirá o ar a entrar no estômago colocando
a mão na região do estomago e podendo ouvir um “borbulhar”. No fim,
retire a quantidade de ar que introduziu.
CASO NÃO SAIA CONTEÚDO E
NÃO OUÇA BORBULHAR NÃO
ALIMENTE CONTACTE O
ENFERMEIRO DE FAMÍLIA - A
SONDA PODE NÃO ESTAR NO
SÍTIO
ALIMENTAÇÃO POR SNG