O documento discute diferentes tipos de constituições com base em critérios como formalidade, estabilidade, origem, extensão e finalidade. Apresenta as diferenças entre constituição material e formal e entre constituições escritas e não escritas. Também explica os tipos de constituições com base na participação popular (democráticas, outorgadas, impostas) e no grau de dificuldade para alteração das normas (imutáveis, rígidas, flexíveis, semiflexíveis).
O documento discute diferentes tipos de constituições com base em critérios como formalidade, estabilidade, origem, extensão e finalidade. Apresenta as diferenças entre constituição material e formal e entre constituições escritas e não escritas. Também explica os tipos de constituições com base na participação popular (democráticas, outorgadas, impostas) e no grau de dificuldade para alteração das normas (imutáveis, rígidas, flexíveis, semiflexíveis).
O documento discute diferentes tipos de constituições com base em critérios como formalidade, estabilidade, origem, extensão e finalidade. Apresenta as diferenças entre constituição material e formal e entre constituições escritas e não escritas. Também explica os tipos de constituições com base na participação popular (democráticas, outorgadas, impostas) e no grau de dificuldade para alteração das normas (imutáveis, rígidas, flexíveis, semiflexíveis).
Constituição material é o conjunto de “normas
constitucionais escritas ou costumeiras, inseridas ou
não num documento escrito, que regulam a estrutura do Estado, a organização de seus órgãos e os direitos fundamentais” Constituição formal se refere ao documento escrito, estabelecido de modo solene pelo poder constituinte originário e somente modificável por processos e formalidades especiais nela própria estabelecidos. O que tem relevo neste conceito é o aspecto formal e não o conteúdo, ou seja, a norma será constitucional pelo mero fato de estar no corpo da Constituição, mesmo que seu conteúdo não abar- que relevância do ponto de vista da organização jurídica fundamental do Estado. A Constituição escrita é fruto de um trabalho racional e sistematizado, consolidando-se as normas constitucionais em um texto único e solene. Já a não escrita, cujo principal exemplo é a Constituição Inglesa, baseia-se nos costumes e na jurisprudência, e até mesmo em textos constitucionais escritos esparsos, como, no caso inglês, a Magna Carta (1251), o Petition of Rights (1628), o Habeas Corpus Act, dentre outros. As Constituições podem ser democráticas, populares ou promulgadas ou outorgadas ou impostas As primeiras são as elaboradas por representantes legítimos do povo, ou seja, fruto de uma Assembléia Constituinte eleita para tal finalidade. As Constituições promulgadas no Brasil foram as de 1891, 1934, 1946 e 1988. Constituições outorgadas são aquelas que foram elaboradas sem qualquer participação popular, sendo impostas diretamente pelo poder vigente. As Constituições brasileiras outorgadas foram as de 1824, 1937, 1967 e 1969. O critério da estabilidade se refere à possibilidade de as normas constitucionais serem alteradas por obra do poder constituinte derivado e, se afirmativa tal possibilidade, qual grau de dificuldade o processo legislativo de reforma deverá observar. Sob tal critério, as Constituições podem ser: Imutáveis: é aquela que não prevê nenhum processo de alteração de suas normas; trata-se de reminiscência histórica, uma vez que já não há exemplos deste tipo de Constituição na atualidade Rígidas: são aquelas nas quais os procedimentos de reforma de suas normas devem observar requisitos mais dificultosos que os de elaboração da legislação ordinária. Flexíveis: são aquelas nas quais inexiste divergência de procedimentos para a elaboração de suas normas e as de cunho ordinário, tendo seu processo de mutabilidade facilitado. Semiflexível: são aquelas que combinam normas de estabilidade rígida com normas de estabilidade flexível. Quanto a origem: Cesarista ou plebiscitária: é aquela criada por um ditador ou imperador e posteriormente submetida à aprovação popular por plebiscito ou referendo. Pactuada ou Dualista: originada de um compromisso instável de duas forças políticas rivais, de modo que o equilíbrio fornecido por tal espécie de Constituição é precário. Essa modelo doi muito utilizado na monarquia da Idade Media. A mAgna Carta de 1215 que os barões obrigaram João sem Terra a jurar é um exemplo. Quanto à Extensão: Sintética: é a que regulamenta apenas os princípios básicos de um Estado Analítica ou prolixa|: a que vai além dos princípios básicos, detalhando também outros assuntos. Quanto a finalidade: Garantia: contém proteção especial às liberdades públicas. Dirigente: confere tenção especial à implementação de programas pelo Estado Quanto ao modo de elaboração: Dogmática: sistematizada a partir de ideias fundamentais. Histórica: de elaboração lenta, pois se materializa a partir dos costumes, que se modificam ao longo do tempo