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 Constituição material é o conjunto de “normas

constitucionais escritas ou costumeiras, inseridas ou


não num documento escrito, que regulam a estrutura
do Estado, a organização de seus órgãos e os direitos
fundamentais”
 Constituição formal se refere ao documento escrito,
estabelecido de modo solene pelo poder constituinte
originário e somente modificável por processos e
formalidades especiais nela própria estabelecidos. O
que tem relevo neste conceito é o aspecto formal e não
o conteúdo, ou seja, a norma será constitucional pelo
mero fato de estar no corpo da Constituição, mesmo
que seu conteúdo não abar- que relevância do ponto de
vista da organização jurídica fundamental do Estado.
 A Constituição escrita é fruto de um trabalho
racional e sistematizado, consolidando-se as
normas constitucionais em um texto único e
solene. Já a não escrita, cujo principal exemplo
é a Constituição Inglesa, baseia-se nos
costumes e na jurisprudência, e até mesmo em
textos constitucionais escritos esparsos, como,
no caso inglês, a Magna Carta (1251), o Petition
of Rights (1628), o Habeas Corpus Act, dentre
outros.
 As Constituições podem ser democráticas,
populares ou promulgadas ou outorgadas ou
impostas
 As primeiras são as elaboradas por representantes
legítimos do povo, ou seja, fruto de uma
Assembléia Constituinte eleita para tal finalidade.
As Constituições promulgadas no Brasil foram as
de 1891, 1934, 1946 e 1988.
 Constituições outorgadas são aquelas que foram
elaboradas sem qualquer participação popular,
sendo impostas diretamente pelo poder vigente.
As Constituições brasileiras outorgadas foram as
de 1824, 1937, 1967 e 1969.
 O critério da estabilidade se refere à
possibilidade de as normas constitucionais
serem alteradas por obra do poder constituinte
derivado e, se afirmativa tal possibilidade, qual
grau de dificuldade o processo legislativo de
reforma deverá observar.
 Sob tal critério, as Constituições podem ser:
Imutáveis: é aquela que não prevê nenhum
processo de alteração de suas normas; trata-se de
reminiscência histórica, uma vez que já não há
exemplos deste tipo de Constituição na atualidade
Rígidas: são aquelas nas quais os procedimentos
de reforma de suas normas devem observar
requisitos mais dificultosos que os de elaboração
da legislação ordinária.
 Flexíveis: são aquelas nas quais inexiste
divergência de procedimentos para a elaboração
de suas normas e as de cunho ordinário, tendo seu
processo de mutabilidade facilitado.
 Semiflexível: são aquelas que combinam normas
de estabilidade rígida com normas de estabilidade
flexível.
 Quanto a origem:
 Cesarista ou plebiscitária: é aquela criada por um
ditador ou imperador e posteriormente submetida à
aprovação popular por plebiscito ou referendo.
 Pactuada ou Dualista: originada de um compromisso
instável de duas forças políticas rivais, de modo que o
equilíbrio fornecido por tal espécie de Constituição é
precário. Essa modelo doi muito utilizado na
monarquia da Idade Media. A mAgna Carta de 1215
que os barões obrigaram João sem Terra a jurar é um
exemplo.
 Quanto à Extensão:
 Sintética: é a que regulamenta apenas os
princípios básicos de um Estado
 Analítica ou prolixa|: a que vai além dos
princípios básicos, detalhando também outros
assuntos.
 Quanto a finalidade:
 Garantia: contém proteção especial às
liberdades públicas.
 Dirigente: confere tenção especial à
implementação de programas pelo Estado
 Quanto ao modo de elaboração:
 Dogmática: sistematizada a partir de ideias
fundamentais.
 Histórica: de elaboração lenta, pois se
materializa a partir dos costumes, que se
modificam ao longo do tempo

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