Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dieto-Dpoc 2
Dieto-Dpoc 2
pulmonares
Profa Cristhyane Costa
Anatomia da Respiração
• Estruturas Auxiliares
- Esqueleto
- Músculos intercostais
- Músculos abdominais
- Diafragma
Pulmões: Funções
• Troca de gases
• Filtrar, aquecer e umidificar o ar inspirado
• Regulam o balanço corporal de ácido-base
Estrutura Anatomofisiológica
Permite o crescimento e
desenvolvimento apropriados
da anatomia respiratória:
Alvéolos, brônquios, bronquíolos
Suporte esquelético, muscular,
nervoso e circulatório
Nutrição X Respiração
Permite que o corpo obtenha oxigênio
necessário para alcançar a demanda
celular
Macronutrientes Energia
MAHAN, 2010
O2 CO2
ALIMENT
ENERGIA
O
Doenças Pulmonares: Queixas Principais:
MAHAN, 2010
Desnutrição X Sistema Respiratório
• Deficiência de Proteína
• Edema pulmomar
• Hipoalbuminemia: pressão coloidosmótica
• Deslocamento de fluidos para o espaço extracelular
• Produção de Surfactante*
* Substância fosfolipoprotéica que auxilia na capacidade respiratória
Sem ela: alvéolos colabam e entram em colapso
• Deficiência de Ferro
• Baixos níveis de Hb capacidade de carrear O2
Limitações adicionais:
• Fadiga
• Falta de recursos financeiros
• Padrões alimentares deficientes
• Metabolismo alterado
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC):
Estado mórbido, caracterizado por obstrução ao
fluxo de ar, devido a enfisema ou bronquite
crônica
Contração do músculo
liso brônquico
Destruição do
Secreções excessivas
parênquima pulmonar
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC):
Definição: é uma entidade clínica que se caracteriza
pela presença de obstrução ou limitação crônica do
fluxo aéreo, apresentando progressão lenta e
irreversível.
(Consenso Brasileiro de DPOC, 2004)
A DPOC pode ser subdivida em duas categorias:
Enfisema
Bronquite crônica
Enfisema – Características
Falta de ar cada vez maior durante os últimos 3 ou 4 anos
• Tosse ausente ou produtiva de pouca expectoração branca
• Evidência de recente perda de peso
Enfisema Pulmonar
SHILS, 2015
Tabagismo:
• Responsável por 80% de
todas as mortes relacionadas
com a DPOC
• Fumantes de 2 maços/dia –
Risco 4,5 vezes maior de
desenvolver DPOC
• A exposição repetida ao
cigarro resulta em inflamação
crônica e tosse produtiva
Alterações causadas pelo fumo:
• a motilidade ciliar
• o número de células caliciformes
• Provoca hipertrofia das células mucosas
• Causa inflamação das paredes brônquicas e alveolares
• Reduz a atividade dos macrófagos
• Contribui para as infecções respiratórias
• Limita a produção de surfactante
• Provoca fibrose, espessamento e ruptura das paredes
alveolares
Existem evidências
Objetivos Principais:
1- Promover a manutenção da força, massa e função
muscular respiratória
2- Manter uma reserva adequada de massa magra e
tecido adiposo
3- Corrigir desequilíbrios hídricos
4- Controlar as interações droga nutrientes
Terapia Nutricional na DPOC
Necessidades Nutricionais: Energia
- Planejamento individualizado
Durante a suplementação alimentar em pacientes
com DPOC é muito importante adequar a ingestão
a demanda
Cuidado: excesso de calorias resulta em
lipogênese que está associado com aumento do
coeficiente respiratório.
3. Krause (2010)
-Proteína: 15-20%/ 1,2 – 1,7g/kg de peso seco
-Carboidratos: 40 a 55%
-Lipidios: 30 a 45%
Terapia Nutricional na DPOC
4. Cuppari, 2009
- Proteína: 15-20%
- Carboidratos: 50 a 60%
- Lipidios: 25 a 30% Desnutridos: + 500 a 1000kcal/
obesos:- 500kcal/dia
Terapia Nutricional na DPOC
-Carboidrato:
- Quociente Respiratório: é definido pela relação
entre a produção de CO2 e o consumo de O2
QR= VCO2/VO2
- Normal: a produção de CO2 é 200ml/min e
consumo de O2 e de 250ml/min, assim QR= 0,8
Carboidratos:
- 55% (Consenso Brasileiro de DPOC, 2004)
- 40 a 55% (Escott-Stump, 2011)
Lipídios:
- 30 a 45% (Escott-Stump, 2011; Krause, 2010) -
Reduzir a produção de CO2
Carboidratos x Lipídeos
- Modificações na dieta:
- As refeições devem ser pequenas e
concentradas para evitar fadiga.
- Evitar alimentos gases formadores
- A dieta deve ser pastosa (nada de
alimentos consistentes e fibrosos)
assim como regime anti-refluxo.
- Cuidados: repouso antes das
refeições, planejamento das
medicações expectorantes fora dos
horários das refeições.
Saciedade
- Ingerir inicialmente alimentos + energéticos
- Limitar líquidos às refeições; beber somente uma hora
após
- Dar preferência aos alimentos frios
Fadiga
Aconselha-se descansar antes das refeições e escolher
alimentos de fácil preparo, além de ter sempre alimentos
preparados para os períodos que ocorre um aumento da
fadiga