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ERUPÇÕES ACNEIFORMES

TECNOLOGIA EM ESTÉTICA
ERUPÇÕES ACNEIFORMES
 Por indução externa ou contato:
 Acne cosmética
 Acne ocupacional
 Acne mecânica ou oclusiva
 Acne estival
 Acne escoriada

 Por indução interna ou sistêmica:


 Acne medicamentosa
 Acne endócrina
 Acne infantil
ACNE COSMÉTICA

 Forma mais freqüente observada nas


mulheres de 30 a 40 anos - uso generalizado
de cosméticos com ação comedogênica
 Comedões, pápulas e pústulas, principalmente
na face.
 Abandono do uso dos cremes
ACNE OCUPACIONAL
 Manuseio de produtos peculiares a certas
profissões:
 Compostos clorados orgânicos (indivíduos que
trabalham na indústria química ou agrícola). É
conhecida como cloracne e pode ser fatal por ter
comprometimento hepático.
 Petróleo (frentistas e lavadores de automóveis).
ACNE MECÂNICA OU
OCLUSIVA
 Oclusão folicular com formação de pápulas ou
pústulas,
 Ação irritativa e do abafamento contínuo da
região comprometida
 Boné, capacetes ou faixas - lesões na região
frontal.
ACNE ESTIVAL

 Prolongada exposição ao sol, sobretudo no


verão e agravada pelo uso de cremes
comedogênicos.
 Intensa sudorese - edema dos folículos
pilossebáceos, obstrução dos ductos e ação
inflamatória subseqüente.
ACNE ESCORIADA
 Escoriações em áreas com e sem acne.
 Mais comum em mulheres
 Componente neurótico ou psicótico.
 Pápulas com ou sem comedões, escoriações e
cicatrizes em diversos graus de intensidade.
 Tratamento médico (psiquiátrico).
ACNE MEDICAMENTOSA
 Pápulas e pústulas - tronco, ombros e braços, e com
menor intensidade pela face, nádegas e coxas.
 Comedões em pequeno número
 Certo prurido
 Corticóides sistêmicos, vitamina B12 e os elementos
halogênicos (iodo, bromo, flúor) e com menor
freqüência a hidantoína, rifampicina, carbonato de
lítio, hidrato de cloral e outros.
ACNE ENDÓCRINA

 Hiperandrogenismo cutâneo feminino


 Mulheres na pós-adolescência.
 Acne da Mulher Adulta
ACNE DA MULHER ADULTA
 Região mentoniana principalmente
 Síndrome SAHA (seborréia, acne, hirsutismo e
alopecia)
 Alteração hormonal ou maior sensibilidade dos
receptores ao hormônio, ou ser apenas uma
persistência da acne juvenil.
 Encaminhada para um médico para uma investigação
mais detalhada.
ACNE INFANTIL

 Crianças na primeira infância (três meses).


 Lesões papulosas, comedões e eventualmente
pústulas, em pequeno número na face.
 Mais comum no sexo masculino.
ERUPÇÕES ACNEIFORMES

 Tratamento: identificar, afastar ou


neutralizar o agente indutor
 Terapêutica tópica quanto sistêmica:
quantidade e intensidade das lesões cutâneas
= acne vulgar
ROSÁCEA
 Alteração da resposta vascular, em nível
cutâneo
 Reações infamatórias eventuais.
 É própria do adulto (+ mulheres na terceira e
quarta décadas de vida)
 Homens: rinofima (hiperplasia das glândulas
sebáceas que provoca deformidades no nariz)
ROSÁCEA
 Causa não é conhecida
 Fatores desencadeantes ou agravantes:
 Predisposição genética e individual ao rubor;
 Alimentares: alimentos e bebidas quentes, condimentos e
bebidas alcoólicas;
 Psicológicos;
 Infestação por ácaro;
 Climáticos: luz solar, calor e vento;
 Doenças gastrointestinais e hipertensão arterial;
 Uso de corticosteróides tópicos.
ROSÁCEA
 Regiões malares, mentoniana, nasal, frontal,
masseterina, orelhas e pescoço.
 Cinco sinais principais:
 Eritema (constante)
 Telangectasias (constante)
 Pápulas (em surtos infamatórios)
 Edema (em surtos infamatórios)
 Pústulas (em surtos infamatórios)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 BECHELLI, L.M. & Curban, G.V. – Compêndio de Dermatologia.
6ª. ed. Atheneu editora, 1988.
 BRAUNINGER, B. – Dermatologia Clínica. 2ª.ed. Editora
Manole, 1998.
 SAMPAIO, S.A.P., RIVITTI, E.A. – Dermatologia. 1ªed.
Artes médicas, 1998.
 CUCÉ, L.C.; FESTA-NETO, C. – Manual de Dermatologia.
2ª.ed., Atheneu editora, 2001.
 PLEWIG, G.; KLIGMAN, A.M. – Acne and Rosacea. 2ª.ed.,
Springer-Verlag, 1993.

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