Você está na página 1de 56

Flexibilidade Curricular

para a qualidade das aprendizagens

Sónia Alves ̶ cfaeci.pafc@gmail.com


Educação: a mudança é a única constante
A humanidade está perante revoluções inéditas. Como Por outro lado, é assustadoramente fácil inundar o público
poderemos preparar-nos para um mundo de transformações e com relatos contraditórios e manobras de diversão.
incertezas radicais? É claro que os seres humanos nunca foram
Em qualquer parte do mundo, as pessoas estão a um clique de
bons a prever o futuro, mas, hoje, isso é mais difícil do que nunca.
distância de notícias dos últimos bombardeamentos ou das
Assim, o mais certo é que muito do que os miúdos aprendem calotas do Ártico a derreter. Além disso, há muitas outras coisas
atualmente seja irrelevante em 2050. Hoje, há demasiadas igualmente a um clique de distância, o que torna difícil a
escolas a colocarem a ênfase na memorização de concentração; quando a política ou a ciência parecem demasiado
informação. No passado, isto tinha sentido, pois a informação complicadas, é tentador ver antes vídeos de gatos. Num mundo
era escassa. Quando surgiram as escolas modernas, que desses, a última coisa de que um professor precisa é de
ensinaram todas as crianças a ler e a escrever, transmitindo-lhes dar aos seus alunos mais informação.
os factos elementares sobre geografia, história e biologia, isso
Eles já têm informação a mais. Em vez disso, as pessoas precisam
representou uma melhoria imensa. Por contraste, no século XXI
é da capacidade de discernir a informação, de perceber a
estamos inundados de quantidades gigantescas de
diferença entre o que é importante e o que é irrelevante
informação.
e, acima de tudo, de combinar os vários pedaços de
informação para obter um retrato completo do mundo.
Harari, Yuval Noah (2018). 21 Lições para o Século XXI. Elsinore. (Adaptado)
Perfil dos Que aluno queremos?
Alunos

Aprendizagens
Avaliação
Essenciais

INTENCIONALIDADE

Atividades de
Gestão
ensino e
curricular
aprendizagem
Que aluno queremos?
Que aluno queremos?

Matriz comum para todas as escolas e ofertas


educativas no âmbito da escolaridade
obrigatória, designadamente ao nível curricular,

no planeamento, na realização do ensino e

da aprendizagem e na avaliação interna e

externa da aprendizagem dos alunos.


Perfil dos Alunos
Aceitando a diversidade de percursos, o PA assegura a coerência do sistema de educação e dá
sentido à escolaridade obrigatória.

PA
Perfil dos Alunos ̶ estrutura

• Princípios
• Áreas de competência
• Valores
Perfil dos Alunos ̶ princípios e valores
A. Base Responsabilidade • Respeito por si mesmo e pelos outros, ação
humanista e integridade ética, consciência.

H. Estabilidade B. Saber
• Rigor, superação, perseverança, consciência
Excelência e
de si e dos outros, sensibilidade,
exigência solidariedade.

Curiosidade, • Desejo de aprender mais, pensamento


G. C.
Sustentabilidade Princípios Aprendizagem reflexão e reflexivo, crítico e criativo, busca de novas
inovação soluções e aplicações.

• Respeito pela diversidade, direitos


Cidadania e
F. humanos, solidariedade, sustentabilidade
participação ecológica, iniciativa, empreendedorismo.
Adaptabilidade D. Inclusão
e ousadia

E. Coerência e • Autonomia pessoal, democracia, cidadania,


flexibilidade Liberdade equidade, livre escolha e bem comum.
Perfil dos Alunos: áreas de competências
Competências - combinações complexas de: A Linguagens e textos
• Conhecimentos (factual, conceptual, processual e
metacognitivo); B Informação e comunicação
• Capacidades (cognitivas e psicomotoras); Competências

• Atitudes (associadas a habilidades sociais e C Raciocínio e resolução de problemas


organizacionais);
… que permitem a ação humana em contextos
Ferramentas D Pensamento crítico e pensamento criativo
cognitivas,
diversificados. emocionais e sociais
E Relacionamento interpessoal
São de natureza cognitiva e metacognitiva, social e F Desenvolvimento pessoal e autonomia
emocional, física e prática. Prosseguir
estudos
G Bem-estar, saúde e ambiente

Enfrentar o H Sensibilidade estética e artística


mercado de
trabalho. I Saber científico, técnico e tecnológico
J Consciência e domínio do corpo
Perfil dos Alunos: áreas de competências
D Pensamento
C Raciocínio e
A Linguagens e B Informação e crítico e E Relacionamento
resolução de
textos comunicação pensamento interpessoal
problemas
criativo

Utilizar de modo proficiente Pensar de modo abrangente e em


diferentes linguagens e Utilizar e dominar instrumentos profundidade, de forma lógica,
símbolos associados às línguas diversificados para pesquisar, descrever, observando, analisando informação,
experiências ou ideias, argumentando Adequar comportamentos
(língua materna e línguas avaliar, validar e mobilizar informação, de Interpretar informação,
com recurso a critérios implícitos ou em contextos de
estrangeiras), à literatura, à forma crítica e autónoma, verificando planear e conduzir
explícitos, com vista à tomada de posição cooperação, partilha,
música, às artes, às diferentes fontes documentais e a sua pesquisas;
fundamentada; colaboração e competição;
tecnologias, à matemática e à credibilidade;
ciência;

Convocar diferentes conhecimentos, de


matriz científica e humanística, utilizando
Aplicar estas linguagens de diferentes metodologias e ferramentas Trabalhar em equipa e usar
modo adequado aos diferentes Transformar a informação em Gerir projetos e tomar para pensarem criticamente; diferentes meios para
contextos de comunicação, em conhecimento; decisões para resolver
comunicar presencialmente
ambientes analógico e digital; problemas;
e em rede;

Prever e avaliar o impacto das suas


Colaborar em diferentes contextos decisões; Interagir com tolerância,
Dominar capacidades Desenvolver processos empatia e responsabilidade
comunicativos, de forma adequada e
nucleares de compreensão e conducentes à construção de e argumentar, negociar e
segura, utilizando diferentes tipos de
de expressão nas modalidades produtos e de aceitar diferentes pontos de
ferramentas (analógicas e digitais), com
oral, escrita, visual e conhecimento, usando vista, desenvolvendo novas
base nas regras de conduta próprias de
multimodal. recursos diversificados formas de estar, olhar e
cada ambiente. Desenvolver novas ideias e soluções, de
participar na sociedade.
forma imaginativa e inovadora, como
resultado da interação com outros ou da
reflexão pessoal, aplicando-as a
diferentes contextos e áreas de
aprendizagem.
Perfil dos Alunos: áreas de competências
F Desenvolvimento I Saber científico,
G Bem-estar, saúde H Sensibilidade J Consciência e
pessoal e técnico e
e ambiente estética e artística domínio do corpo
autonomia tecnológico

Adotar comportamentos que


promovem a saúde e o bem-estar Compreender processos e Realizar atividades motoras,
Reconhecer especificidades e
Relacionar conhecimentos, (hábitos, alimentação, consumos, fenómenos científicos que locomotoras, não-locomotoras e
intencionalidades de diferentes
emoções e comportamentos; exercício físico, sexualidade, permitam tomada de decisão e manipulativas, integradas na
manifestações culturais;
relações com ambiente e exercício de cidadania; relação do seu corpo com o espaço;
sociedade);

Dominar a capacidade percetivo-


Manipular e manusear materiais e
Identificar áreas de interesse e de Compreender os equilíbrios e as motora (imagem corporal,
Experimentar processos próprios instrumentos para controlar,
necessidade de aquisição de novas fragilidades do mundo natural, direcionalidade, afinamento
das diferentes formas de arte; utilizar, transformar, imaginar e
competências; respondendo a desafios ambientais; percetivo e estruturação espacial e
criar produtos e sistemas;
temporal);

Executar operações técnicas, com Ter consciência de si a nível


Manifestar consciência e Apreciar criticamente realidades
Consolidar e aprofundar metodologia de trabalho adequada, emocional, cognitivo, psicossocial,
responsabilidade ambiental e social, artísticas, em diferentes suportes,
competências, visando a para atingir um objetivo ou uma estético e moral, para estabelecer
para a construção de um futuro contactando com diversos
aprendizagem ao longo da vida; decisão fundamentada, adequando consigo e com os outros uma
sustentável. universos culturais;
os meios à intenção; relação harmoniosa e salutar.

Adequar a ação de transformação e


criação de produtos a diferentes
Valorizar várias formas de
Estabelecer objetivos, traçar planos contextos naturais, tecnológicos e
expressão artística e o património
e concretizar projetos, com socioculturais, em atividades
material e imaterial na vida e
responsabilidade e autonomia. experimentais, projetos e
cultura das comunidades.
aplicações práticas, em ambientes
físicos e digitais.
Perfil dos Alunos ̶ implicações práticas
Alterar práticas pedagógicas ̶ concretizar a intencionalidade de trabalhar as áreas de competência do PA em
cada disciplina.
Planificar as AE integrando o PA.
Adequar a globalidade da ação educativa às finalidades do PA:
 Abordar os conteúdos associando-os a situações e  Prever a utilização crítica de fontes de informação
problemas presentes no quotidiano, com materiais e diversas e das TIC;
recursos diversificados;
 Promover, de modo sistemático e intencional,
 Prever a experimentação de técnicas, instrumentos e atividades que permitam ao aluno fazer escolhas,
formas de trabalho diversificados, promovendo confrontar pontos de vista, resolver problemas e
intencionalmente atividades de observação, tomar decisões com base em valores;
questionamento da realidade e integração de saberes;
 Criar espaços e tempos para que os alunos
 Organizar e desenvolver atividades cooperativas de intervenham livre e responsavelmente;
aprendizagem, orientadas para a integração e troca de
 Valorizar, na avaliação das aprendizagens, o trabalho de
saberes, a tomada de consciência de si, dos outros e do
livre iniciativa, incentivando a intervenção positiva no
meio e a realização de projetos intra ou extraescolares;
meio escolar e na comunidade.
Que aluno queremos: Aprendizagens Essenciais
 Baseiam-se nos documentos curriculares existentes (programas e metas curriculares);
 Visam o desenvolvimento das áreas de competências do PA, articulando com os descritores deste;
 Identificam ideias organizadoras e conceitos nucleares de cada disciplina curricular, em cada ano de escolaridade.

Referência para ensino e Por ano e área disciplinar


aprendizagem Orientação curricular (em continuidade e
articulação vertical)

Conhecimentos a adquirir Planificação Conteúdos estruturados, indispensáveis,


articulados, relevantes e significativos

Processos cognitivos para adquirir esses


Capacidades e atitudes a desenvolver Realização conhecimentos (operações/ações para
aprender)

Avaliação O saber fazer associado (mostrar que


aprendeu)
Aprendizagens Essenciais

Imagem das AE
Aprendizagens Essenciais: objetivos
Minorar os problemas advindos da extensão dos documentos curriculares;

Consolidar aprendizagens de forma efetiva;

Desenvolver competências que requerem mais tempo (trabalhos de pesquisa, análise, debate e reflexão);

Permitir efetiva diferenciação pedagógica na sala de aula;

Definir um conjunto essencial de conteúdos, capacidades e atitudes a trabalhar de forma articulada nos
domínios de autonomia curricular:
aprofundamento de temas;
explorações interdisciplinares diversificadas;
mobilização de componentes locais do currículo;
…
Aprendizagens Essenciais: operacionalização
Aprendizagens Essenciais: operacionalização
Em relação com DESCRITORES DO PERFIL DOS ALUNOS Valorização e diversificação do trabalho
Conhecedor / sabedor / culto / informado (A, B, G, I, J) prático;
Leitor (A, B, C, D, F, H, I)
Apelo à investigação e à exploração de
Comunicador (A, B, D, E, H)
diferentes formas de resolução de problemas;
Crítico / Analítico (A, B, C, D, G)
Criativo (A, C, D, J) Análise de temáticas científicas atuais e
Sistematizador / organizador (A, B, C, I, J) pertinentes para os alunos;
Questionador (A, F, G, I, J)
Indagador / Investigador (C, D, F, H, I) Desenvolvimento do trabalho colaborativo
entre pares;
Participativo / colaborador (B, C, D, E, F)
Cuidador de si e do outro (B, E, F, G) Apoio e complementaridade do trabalho
Respeitador da diferença / do outro (A, B, E, F, H) desenvolvido nas diferentes disciplinas,
Responsável / autónomo (C, D, E, F, G, I, J) valorizando a interdisciplinaridade e a
Autoavaliador (transversal) transdisciplinaridade.
Aprendizagens Essenciais: avaliação
 Processo regulador do ensino e da Integra o
aprendizagem, com objetivo de melhorar, processo de
ensino e
através de um processo contínuo de aprendizagem
intervenção pedagógica;
Gera informação Regula o
para pais e processo de
encarregados de ensino e
 Certifica as aprendizagens desenvolvidas educação aprendizagem
(conhecimentos, capacidades e atitudes,
nas áreas de competências do PA); Primado da
modalidade
formativa
 As técnicas, instrumentos e procedimentos
devem ser diversificados e adequados a: Envolve os alunos Gera feedback
- autorregulação sobre
 Finalidades; das dificuldades e
aprendizagens potencialidades
 Objeto em avaliação;
Fundamenta
 Destinatários; adequações e
readaptações no
 Tipo de informação a ensino e
recolher. aprendizagem
Aprendizagens Essenciais: implicações da avaliação de competências
Promover situações em que o aluno demonstre
o conhecimento em ação;
«Não se pode ensinar competências sem os
Diversificar técnicas, instrumentos e processos; conteúdos de conhecimento sobre que elas se
constroem; igualmente, não se pode avaliar
Avaliar o que é observável. competências em abstrato. Avaliar, em rigor […]
deveria ser sempre uma ação de verificação de
competências… Avaliar competências implica “ensinar
O que dizem os alunos: para” as competências.
“A avaliação deveria ter maior percentagem do que se Quando os testes clássicos pedem apenas o
passa nas aulas.”
comprovativo da memorização de factos, fórmulas,
“Sim, nós queremos ser avaliados… mas avaliar o dia a características ou leis, estão a deixar por clarificar se o
dia, a forma como evoluímos.” aluno interiorizou aqueles elementos de modo a torná-
los atuantes – e não inertes.»
“Devia haver um currículo associado a cada aluno, onde
já tens todos os passos que deste no teu caminho.” Maria do Céu Roldão

Projeto ComParte
Aprendizagens Essenciais: implicações da avaliação de competências
TÉCNICAS INSTRUMENTOS

Tipo de informação a recolher


Inquérito Questionários
Intencionalidade

Momento(s) da recolha de informação


Grelhas de observação
Forma da recolha de informação Escalas de classificação
Observação
Listas de verificação
Finalidade(s) da informação recolhida Grelhas de auto e heteroavaliação
Planos de trabalho Relatórios
Múltiplos intervenientes Trabalhos de pesquisa Portefólios
Análise de
Diários de aprendizagem Pósteres
Técnicas diversificadas
conteúdo
Cadernos digitais Maquetas
Guiões de trabalho Modelos
Instrumentos variados
Testes
Questões de aula
Testagem
Apresentações orais
Atividades de expressão plástica/motora
Que aluno queremos: AE e PA

AE
Avaliação
externa
Contemplará a capacidade
de mobilização e de
integração dos saberes
disciplinares, nas áreas de
competências do PA

PA
Flexibilidade Curricular porquê?
Taxas elevadas de insucesso escolar

Fatores socioeconómicos determinantes no sucesso escolar

Problemas de desinteresse e indisciplina

Excessiva extensão de programas, com prejuízo para consolidação das aprendizagens

Predomínio de metodologias tradicionais e trabalho de preparação para exames

Avaliação formativa reduzida

Pouca diversidade dos instrumentos de avaliação


Flexibilidade Curricular para quê?
Para garantir a todos os alunos o direito à aprendizagem e ao sucesso educativo.

Para melhorar a qualidade das aprendizagens, adequando o trabalho educativo à realidade de cada escola e
aluno e contextualizando os conhecimentos do ponto de vista interdisciplinar.

Para valorizar a aprendizagem centrada no aluno, promovendo o seu papel ativo e crítico na construção do
conhecimento.

Para promover aprendizagens ativas e significativas, com metodologias de trabalho que estimulem o
envolvimento, a responsabilidade e a decisão do aluno.

Para desenvolver nos alunos competências que lhes permitam questionar os saberes estabelecidos, integrar
conhecimentos emergentes, comunicar eficientemente e resolver problemas complexos.

Para aumentar a equidade e a inclusão, adequando o serviço educativo a diferentes formas de aprender e
criando novos interesses nos alunos.

Para apoiar os professores na alteração das práticas pedagógicas.


Flexibilidade Curricular para quê?
Reduzir o
abandono
escolar
Dinâmico

Comunicador
Promover o
sucesso de todos Cooperativo
os alunos
Criativo e
inovador

Desenvolver Com
competências de iniciativa
nível mais BOM PROFISSIONAL Com espírito
elevado crítico
Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho

• Define um novo currículo para o ensino básico e secundário e


os princípios orientadores da avaliação das aprendizagens;

• Estabelece regras que dão mais autonomia às escolas para


tomarem decisões que ajudem os alunos a alcançar as
competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória.
Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho
Princípios Orientadores (Artigo 4º)
• Melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem: • Gestão e lecionação interdisciplinar e articulada do
currículo: projetos que aglutinam aprendizagens das
• Abordagem multinível;
diferentes disciplinas, planeados, realizados e
• Reforço da autonomia das escolas quanto a avaliados em conjunto;
opções curriculares;
• Natureza transdisciplinar das aprendizagens,
• Caráter formativo da avaliação; promovendo conhecimento científico, curiosidade
intelectual, espírito crítico e interventivo,
• Escola inclusiva;
criatividade e trabalho colaborativo;
• Coautoria curricular e responsabilidade partilhada:
• Educação para a cidadania e para o desenvolvimento;
• Professores como agentes de desenvolvimento
• Avaliação como parte da gestão do currículo, ao
curricular;
serviço do ensino e das aprendizagens;
• Envolvimento de alunos e encarregados de
• Complementaridade entre avaliação interna e
educação;
externa.
Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho
Flexibilidade Curricular: opções e instrumentos
Projetos Articulação em DAC

Trabalho prático /
Equipas educativas
experimental

Aprofundamento /
Trabalho consolidação de
colaborativo aprendizagens

Desenvolvimento de
Diferenciação
competências de
pedagógica
nível complexo

Multidisciplinaridade
Avaliação para
Interdisciplinaridade
aprendizagens
Transdisciplinaridade
Aluno
Flexibilidade Curricular: opções e instrumentos
 Gestão e lecionação interdisciplinar e articulada do
currículo;
 Ocasiões para aprendizagens transdisciplinares
(conhecimento científico, curiosidade intelectual, espírito
crítico e interventivo, criatividade, colaboração);
 Alternância de períodos de funcionamento disciplinar com
períodos de funcionamento multidisciplinar;
 Trabalho docente em equipas educativas;
 Diferentes organizações do funcionamento das disciplinas;
 Domínios de autonomia curricular – DAC;
 Exploração de formas diferentes de organizar tempos,
metodologias e espaços;
 Avaliação ao serviço do ensino e das aprendizagens;
…
Flexibilidade Curricular: opções e instrumentos
 Exploração de formas diferentes de organizar tempos,
metodologias e espaços, possibilitando:

 Trabalho de diferenciação pedagógica;

 Trabalho prático ou experimental;

 Trabalho colaborativo e interdisciplinar no


planeamento, realização e avaliação das
aprendizagens;

 Desenvolvimento de projetos que aglutinem


aprendizagens das diferentes disciplinas,
planeados, realizados e avaliados em conjunto;

 Integração de projetos desenvolvidos na escola;


Flexibilidade Curricular: projetos interdisciplinares
Flexibilidade Curricular: projetos interdisciplinares
 Projetos comuns orientados para a criação de um produto
ou realização de um evento; Criação de
produto /
 Os professores planificam o contributo e o momento de evento
intervenção de cada área disciplinar;
Participado por
Articulação de
 Vantagens: saberes
várias
disciplinas
 Consideração da dimensão social das aprendizagens;
 Procura de coerência entre as aprendizagens e a
articulação dos saberes. PROJETO
 Importa ter sempre presente (na conceção, planificação,
implementação e avaliação) que o projeto é uma estratégia Coerência das Orientado para
aprendizagens aprendizagens
para aprendizagens específicas do aluno.

 Para que seja eficaz, o projeto tem de integrar momentos


Aprendizagem
especificamente orientados para as aprendizagens a realizar contextualizada
a partir das atividades realizadas.
Flexibilidade Curricular: projetos interdisciplinares
 Exemplos de projetos interdisciplinares:

 Campanhas de sensibilização;

 Programas de rádio;

 Saraus;

 Exposições;

 Semanas culturais;

 Intercâmbios culturais e científicos;

 Publicações (livros, jornais, revistas);

 Candidaturas a prémios (de âmbito local, regional, nacional ou internacional);

 Medidas de melhorias ambientais ou outras (na escola ou na comunidade);

…
(Cosme, 2018; Rodrigues, 2018)
Flexibilidade Curricular: projetos interdisciplinares

 Projetos interdisciplinares podem articular-se a partir de:

 Um tema (v. g., de Cidadania e Desenvolvimento ou


temáticas comuns ao património de várias
disciplinas), como base de articulação curricular;

 Instrumentos e procedimentos de construção de


Dinâmicas de trabalho e práticas pedagógicas
conhecimento mobilizados em várias disciplinas;

 Um género textual como base de articulação


curricular;

…

Projetos com/para a comunidade (Cosme, 2018; Rodrigues, 2018)


Flexibilidade Curricular: aprendizagem interdisciplinar
 O tema como base de articulação curricular

(Rodrigues, 2018)
Flexibilidade Curricular: aprendizagem interdisciplinar
 Instrumentos e procedimentos de construção de conhecimento como base da articulação curricular

 Incidência sobre duas tarefas específicas da construção do


conhecimento humano:

 Localizar algo no espaço;

 Descrever (espaço, lugar, território, região, planeta, paisagem).

 Localizar e descrever são atividades que várias disciplinas


valorizam como aprendizagens essenciais.

(Rodrigues, 2018)
Flexibilidade Curricular: aprendizagem interdisciplinar
 O texto como base de articulação curricular

 Diferentes disciplinas repetem, nas A E, os géneros textuais que dão corpo às principais etapas da construção e da
divulgação de conhecimento (pesquisa e estruturação da informação; organização da informação; comunicação/
divulgação da informação).

(Rodrigues, 2018)
Domínios de Autonomia Curricular
Opção curricular de trabalho interdisciplinar / articulação curricular, cuja planificação
deve identificar as disciplinas envolvidas e a forma de organização.

Combinações totais ou parciais de áreas disciplinares / disciplinas. Têm de ser anuais?


Não
Áreas de confluência de trabalho interdisciplinar e de articulação curricular, tendo por As disciplinas
referência os documentos curriculares.
desaparecem?
Não
Têm por base as AE e visam o desenvolvimento das áreas de competências do PA.
A classificação das
Privilegiam o trabalho prático / experimental e o desenvolvimento das capacidades de disciplinas é única?
pesquisa, relação e análise. Não

Articulam-se com/em instrumentos de planeamento curricular (v. g., projeto educativo


ou projeto curricular de turma).
Domínios de Autonomia Curricular

Planificação Metodologias

Matemática

Cidadania e Sempre que possível, integrar


Ciências
Desenvol- os domínios de C&D nos
Naturais
vimento
DAC projetos interdisciplinares.

Geografia História

Avaliação Execução
Domínios de Autonomia Curricular
De acordo com o princípio da flexibilidade, os  Promovem o envolvimento dos alunos em atividades
DAC: significativas e desafiantes:
 Resultam de uma reflexão e planificação  Cenários educativos que favoreçam o desenvolvimento das
coletivas da equipa educativa:
competências do PA: pesquisa, avaliação, reflexão,
 Por ano de escolaridade ou conjunto de mobilização crítica e autónoma de informação, com vista à
turmas / por conselho de turma resolução de problemas;
(trabalho colaborativo docente);
 Trabalho interdisciplinar:
 Integrado na prática diária em sala de aula (1º CEB);
 Para as várias turmas de um mesmo ano
escolar, os DAC podem:  De articulação entre várias disciplinas, em tempos
diários/semanais/mensais/trimestrais/ (2º e 3º CEB e
 Ser semelhantes ou diferentes;
Sec.);
 Ter duração variável (dia, semana, mês,
período ou ano letivo);  Trabalho prático / experimental (com desdobramento de
 Manter-se inalterados ao longo de um turma, coadjuvação, espaços vários, ….);
ano letivo ou ter adaptações, conforme  Integração em projetos da comunidade.
a evolução dos projetos;
Domínios de Autonomia Curricular
Planificação Metodologias Execução Avaliação
Identificação das AE comuns • Aprendizagem colaborativa Aluno agente da construção de Técnicas, instrumentos e
ou relacionadas de várias • Aula invertida (flipped conhecimento pela ação, de procedimentos diversificados e
disciplinas (de um ano de classroom) forma integrada adequados a:
escolaridade) • Trabalho de projeto • Finalidades;
Professor promotor das
• Aprendizagem baseada em • Objeto em avaliação;
aprendizagens
Intencionalidade pedagógica e problemas
• Destinatários;
curricular • Aprendizagem por Ambientes de aprendizagem
investigação (inquiry) • Informação a recolher.
diferenciados e intencionais
• Aprendizagem por
descoberta guiada Intervenientes externos Foco no(s) processo(s)
• Estudo de caso
• …
Que aprendizagens/conteúdos? Que metodologia(s)? Com que recursos (materiais e O que avaliar (em cada disciplina)?
Que competências Que atividades? humanos)? Como avaliar?
(específicas/transversais)? Que problema de partida/desafio Em que espaços? Avaliar para quê?
Que projeto? Com que finalidades? inicial? Que distribuição de tarefas?
Todas as disciplinas / algumas? Como gerir o tempo?
Que articulação com o meio? Como monitorizar o trabalho?
Domínios de Autonomia Curricular: exemplos
Domínios de Autonomia Curricular: exemplos
Disciplinas TEMA Conteúdos abordados Objetivo(s) / Critério(s) de Instrumento(s) Operacionalização Materiais Data de
Competência(s) / avaliação/Peso de avaliação realização
Atitude(s) a desenvolver na avaliação
A beleza Matemática, E V e E T: Reconhecer casos de Matemática: - Elaboração de Utilizar modelos geométricos, lápis; 1º e 2º
MATEMÁTICA da - figuras possibilidade de Projeto trabalhos práticos outros materiais manipuláveis e períodos
geometria geométricas construção de triângulos. integrado na de construção. instrumentos variados. borracha;
EDUCAÇÃO planas; componente
VISUAL - sólidos prática. Utilizar instrumentos de medida papel;
geométricos. Identificar e desenhar - Construção de e desenho na construção de
INGLÊS planificações de sólidos E V e E T: mosaicos. objetos geométricos. manipuláveis;
R.G.L. geométricos. Projeto
R.G.L - pavimento da villa romana: integrado na Visualizar, interpretar e desenhar régua;
as formas geométricas na Reconhecer um sólido a componente - Observação e representações de figuras
EDUCAÇÃO elaboração do mosaico partir da sua prática (60%). identificação de geométricas e construir sólidos a compasso;
TECNOLÓGICA romano. planificação. campos. partir de representações
Inglês: Projeto bidimensionais e transferidor;
EDUCAÇÃO FÍSICA Inglês e E V: A geometria enquanto integrado na reciprocamente usando
- cores e formas. elemento de organização componente do materiais e instrumentos esquadro;
da forma. Saber Fazer apropriados (construção de
E T: (85%). treliças com aplicações no cola;
- geometria euclidiana. Reconhecer tipos de quotidiano.)
grandeza e respetivos R.G.L.: Projeto tesoura;
E T, E V e Matemática: instrumentos de integrado na
- polígonos, ângulos, medição. componente do Identificar as figuras geométricas cartolina;
escalas. Discriminar a Saber Fazer que surgem nos pavimentos de
Ed. Física: conveniência de (10%). mosaico da época romana material reciclado
- identificação de formas medições rigorosas na através de visita de estudo ao
geométricas presentes nos execução de trabalhos. E F: Projeto Museu Monográfico de
campos de jogos coletivos. integrado na Conímbriga e ao Museu Poros,
componente do de Condeixa.
Saber-Regras
(10%).
Domínios de Autonomia Curricular: exemplos
Disciplinas / TEMA Conteúdos abordados Objetivo(s) / Critério(s) de Instrumento(s) Operacionalização Materiais Data de
Professores Competência(s) / avaliação/Peso de avaliação realização
Atitude(s) a desenvolver na avaliação
MATEMÁTICA Crescer no Matemática: Resolver problemas Matemática: - elaboração de Análise e tratamento de dados. Lápis 2º e 3º
mundo de - tabelas e análise de envolvendo a Projeto trabalhos escritos períodos
hoje. gráficos. organização e integrado na de interpretação
PORTUGUÊS tratamento de dados em componente de dados. Borracha
contextos familiares prática.
Português: variados. Leitura e análise de texto.
CIÊNCIAS - obra A Vida Mágica da Português: Caneta
NATURAIS Sementinha. Projeto - questionários de
Análise de sentidos integrado na componente
literais e metafóricos na componente do escrita. Papel
CIDADANIA E literatura. Saber Fazer
DESENVOLVIMEN Ciências Naturais: (85%).
TO - influência dos fatores Cultura de sementes. Computador
abióticos no Ciências
desenvolvimento das Naturais:
R.G.L. plantas. Projeto - trabalho
integrado na laboratorial. Material reciclável
componente
T.I.C. R.G.L.: prática.
- origem e significado de Sementes
étimos gregos nas ciências. R.G.L.:
Projeto
integrado na (…)
T.I.C.: componente do
- CD Saber Fazer
(10%).
Domínios de Autonomia Curricular: exemplos
Domínios de Autonomia Curricular: exemplo de planificação
Tema:
Áreas disciplinares intervenientes:
Objetivo / produto:
INSTRUMENTOS DE RECURSOS
AE: CONHECIMENTOS, AÇÕES ESTRATÉGICAS DE DESCRITORES DATA /
AVALIAÇÃO E (materiais, espaços,
CAPACIDADES E ATITUDES APRENDIZAGEM DO PA TEMPOS
PONDERAÇÃO convidados)
Domínios de Autonomia Curricular: avaliação

 Em cada disciplina, a avaliação deve centrar-se nos seus domínios específicos, com critérios (indicadores e descritores)
próprios, em função dos respetivos contributos para o projeto e dos seus critérios de avaliação.

 Funções da equipa educativa:

 Decisão sobre técnicas, instrumentos e procedimentos a mobilizar;

 Definição de critérios de avaliação comuns e específicos;

 Clarificação de indicadores e descritores;

 Conceção/seleção e aplicação de instrumentos de registo específicos e comuns a todas as disciplinas envolvidas.


Avaliação pedagógica / avaliação para as aprendizagens

Identificar aprendizagens anteriores

Obter feedback sobre o objeto da aprendizagem


Avaliamos Praticar para avaliações futuras (prova final, exame)
para
Orientar alunos no seu percurso académico
Avaliação pedagógica
Classificar ou seriar alunos
• Processo contínuo de recolha de informação, análise
dos dados recolhidos e reflexão sobre os mesmos;
• Permite um julgamento informado sobre a
aprendizagem, de modo a promover melhorias;
• Não deve ser realizada apenas no final, mas ao longo
de todo o processo de aprendizagem;
• A sua função essencial deve ser melhorar a
aprendizagem.
Avaliação pedagógica / avaliação para as aprendizagens

Componente da Função reguladora


gestão do currículo de ensino e
Diversidade
(métodos, instrumentos,
aprendizagens
agentes)

Processo pedagógico
Sistematicidade e (associado ao ensino e
continuidade aprendizagem)
(durante ensino e
aprendizagem, sustentando
adequações) Avaliação
pedagógica
Natureza formativa
(identificar dificuldades,
adequar estratégias)
Intencionalidade

Feedback
Rigor
(Inter)subjetividade
Ações Avaliação pedagógica / avaliação para as aprendizagens
de
ensino

Processo de ensino, As tarefas propostas ao aluno têm de ter um


aprendizagem e
avaliação triplo propósito:
Ações
de ou  ajudar o aluno a aprender;
aprendizagem
Processo de
 ajudar o professor a ensinar;
aprendizagem,
avaliação e ensino  ajudar ambos a avaliar as aprendizagens.

Ações
de
avaliação
Avaliação pedagógica / avaliação para as aprendizagens
Tem sempre uma função reguladora

É um processo pedagógico, sempre ao serviço da aprendizagem

É realizado conjuntamente por professor e aluno(s)

Não pode ser um meio de exclusão, mas sim um instrumento de promoção do sucesso

Integra modalidades complementares:

Avaliação diagnóstica Avaliação formativa Avaliação sumativa

Constitui um balanço dos conhecimentos que


Avalia pontos fortes e fracos, para se Focada no fornecimento de feedback
o aluno já adquiriu e competências e atitudes
intervir precocemente/diferenciar e na diferenciação pedagógica
que já desenvolveu

Os dados não devem ser mobilizados A classificação advirá dos dados recolhidos em
para efeitos de classificação variadas tarefas, através de diferentes técnicas
Avaliação pedagógica / avaliação para as aprendizagens
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS

Avaliação Avalia o desempenho de forma sistemática, durante o processo, para fazer


Avaliação
orientada para uma regulação do mesmo.
pedagógica
classificação
Recolhe e analisa, de forma contínua, dados de vários domínios da
aprendizagem, revelando conhecimentos e competências adquiridos.

É expressa de forma descritiva e qualitativa.

Está associada a práticas e conhecimentos, pelo que envolve subjetividade dos


agentes.

É rigorosa, sendo a sua fiabilidade assegurada por:


• Diversidade de perspetivas:
• Diferentes métodos, estratégias e tarefas de avaliação;
• Vários agentes avaliadores, o que gera intersubjetividade;
• Envolvimento ativo dos alunos no processo de avaliação, componente
do seu trabalho.
Avaliação pedagógica / avaliação para as aprendizagens

O feedback é a peça central da avaliação pedagógica,


pois permite:
• Conhecer as metas da aprendizagem
• Detetar sucessos e dificuldades de aprendizagem
• Identificar em que ponto o aluno se encontra no percurso
• Perceber o esforço necessário para o aluno atingir os seus objetivos
• Obter uma explicitação do trabalho a realizar - soluções para dificuldades, estratégias e
tarefas mais adequadas, formas de aprofundar ou complexificar conhecimentos

O feedback é o real conteúdo da avaliação pedagógica,


fundamentando:
• Regulação do ensino pelo professor
• Autorregulação da aprendizagem, corresponsabilizando aluno e encarregado de
educação
Avaliação pedagógica / avaliação para as aprendizagens

Professor e aluno interagem constantemente, para que os dados da avaliação


formativa permitam melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
Avaliação pedagógica / avaliação para as aprendizagens
Implica Na organização da escola e Evolução dos processos pedagógicos do paradigma da transmissão de conhecimentos para
mudanças: funcionamento o da comunicação/interação
pedagógico
Foco no trabalho a realizar pelo aluno

A aprendizagem a ser realizada pelo aluno é a preocupação central

No papel do professor Promotor das aprendizagens

No papel do aluno Agente ativo


Consciente dos objetivos, dos critérios de avaliação e do desempenho a alcançar
Participa na definição de metas para monitorizar o seu desenvolvimento
Reflete sobre os resultados
Assume a responsabilidade de se desenvolver e alcançar o sucesso expectável

A avaliação para as aprendizagens, centrada no aluno e não na classificação ou


seriação, também funciona como um processo de aprendizagem em si mesma.
Fontes e recursos para consulta
Cohen, A. C. e Fradique, J. (2018). Guia da Autonomia e Flexibilidade Curricular. Lisboa: Raiz Editora.
Cosme, A. (2018). Autonomia e Flexibilidade Curricular. Propostas e estratégias de ação. Porto: Porto editora.

MOOC Autonomia e Flexibilidade Curricular - DGE

Área PAFC da Escola Virtual


Autonomia e Flexibilidade Curricular – DGE
Cosme, A. e Trindade, R. (2010). Educar e aprender na escola: Questões, desafios e respostas pedagógicas. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão.
Divulgação da Autonomia e Flexibilidade Curricular - DGE/DSDC
Recursos e instrumentos de trabalho – Cohen e Fradique, Raiz Editora
Rodrigues, S. V. (2018). “Três modos de organizar sequências de aprendizagem interdisciplinares com base nas Aprendizagens Essenciais”.
Webinar "A avaliação focada nas aprendizagens dos alunos" - Anabela Serrão
Webinar "A monitorização para a promoção das aprendizagens" - Teodolinda Magro-C
Webinar "Ambientes Educativos Inovadores" - Ana Cláudia Cohen
Webinar "Aprendizagens essenciais" - Maria Helena Peralta e Maria do Céu Roldão
Webinar "Autonomia e flexibilidade curricular - porquê?" - João Costa
Webinar "Avaliação para as, e das, aprendizagens e qualidade da educação nas salas de aula" - Domingos Fernandes
Webinar “Diferenciação pedagógica” - Pascal Paulus
Webinar "Diferenciação Pedagógica" - Paulo Almeida
Webinar "Diferenciar para aprender na sala de aula: questões e respostas" - Ariana Cosme
Webinar "Participação para flexibilizar o currículo" - Pascal Paulus e Maria Helena Peralta
Webinar "Perfil dos Alunos à saída da escolaridade obrigatória" - Maria João Horta
Webinar "Práticas promotoras de cooperação entre alunos" - Ariana Cosme
Webinar “Trabalho de e por Projeto” - Joaquim Segura

Você também pode gostar