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Introdução à Bioquímica

9
Macromoléculas Biológicas
Hidratos de carbono - sacarídeos
(açúcares)


874

• “Lehninger, Principles of Biochemistry”, David


L. Nelson, Michael M. Cox, 7ª edição, 2017,
Introdução à Bioquímica

W.H.Freeman
Capítulo 7

Nomenclatura

• Os hidrocarbonetos são as biomoléculas mais abundantes na


Introdução à Bioquímica

Terra.
• Hidratos de carbono ou sacarídeos: poli-hidroxialdeídos ou
poli-hidroxicetonas (ou derivados) ou polímeros que por
hidrólise produzem os anteriores.
carbonil
carbonil cetona
aldeído

• A maioria dos hidratos de carbono têm a formula empírica


(CH2O)n ; alguns também contêm N e P ou S.

Mono e polissacáridos
• Função
– Estruturais, ex: celulose (paredes das células vegetais) e quitina
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(exoesqueleto dos animais)


– Armazenamento, reserva, ex: amido (plantas) e glicogénio (animais)
– Componentes celulares, ex: peptidoglicanos (confere rigidez à parede
celular), glicosaminoglicanos (fundamentais na matriz celular)

• Classes:
– Monossacáridos ou açúcares simples - uma só unidade (ex. D-
Glucose)
– Dissacáridos – dois açúcares simples ligados por uma ligação
covalente (glicosídica) (ex. Sucrose)
– Oligossacáridos - Cadeias curtas de unidades de monossacáridos (3 a
20) ligados por ligações glicosídicas
– Polissacáridos – normalmente centenas a milhares de monosacáridos
ligados por ligações glicosídicas (ex. Amido, Glicogénio, Celulose)

Sacárido ≡ Sakcharon (grego, significado açúcar)


Glucose
• Glucose é o açúcar simples mais importante, resultando da
metabolização de cadeias de H.C. mais complexas;
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• É transportado na corrente sanguínea.


• É a principal fonte de energia para os mamíferos (com excepção
dos ruminantes).
• É a única fonte de energia que as células nervosas conseguem
usar.
• É o percursor da síntese de outros H.C.
• As doenças associadas aos H.C. e ao seu metabolismo incluem
os diabetes, galactosemias, deficiência no armazenamento de
glicogénio e a intolerância à lactose.

Monossacáridos
• Classificação
– Natureza química do grupo carbonilo:
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• Aldeído → Aldose
• Cetona → Cetose
– Número de átomos de carbono (sempre ≥ 3):
• 3 → triose
• 4 → tetrose
• 5 → pentose
• 6 → hexose
• etc

Monossacáridos - Trioses
Representação de Fischer:
• ligações verticais estão atrás do plano
• ligações horizontais estão acima do plano
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• o grupo carbonil é o mais próximo possível do topo

Projecção de Fisher da D-glucose

grupo aldeído

1
1

grupo cetona
2 2

3 3

gliceraldeído (aldotriose) dihidroxiacetona (cetotriose)


Todos os açúcares cetonas existentes na Natureza têm o grupo cetona no Carbono 2.

Monossacáridos - Pentoses
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1 1

2 2

3 3

4 4

5 5
D-Ribulose (cetopentose)

D-Ribose (aldopentose) 2- Desoxi - D-Ribose (aldopentose)


componente do RNA componente do DNA

desoxioses: substituição do grupo hidroxilo por um átomo de hidrogénio.


Introdução à Bioquímica Monossacáridos - Hexoses

1 1

2 2

3 3

4 4

5 5

6 6

D-Glucose (aldohexose) D-Frutose (cetohexose)


Esterioisomeria em sacarídeos - gliceraldeído


Todos os monossacáridos, com excepção da dihidroxiacetona, têm pelo
menos um carbono quiral.
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carbono quiral
Esterioisomeria em sacáridos

D - Glucose tem 4 carbonos


carbono quiral quirais: C2, C3, C4 e C5.
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grupo carbonil

Convenção: a configuração do centro quiral mais distante do


grupo carbonil define a esterioisomeria, tendo como referência o
gliceraldeído.
Esterioisomeria em sacáridos
L-arabinose tem 3 carbonos
quirais: C2,C3 e C4.
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5
Trioses e tetroses (aldoses)
D - Aldoses
Introdução à Bioquímica

Trioses Tetroses
Carbonos Quirais 1 2
Número de
21 = 2 22 = 4 quais ??
isómeros
Pentoses (aldoses)

D - Aldoses
Introdução à Bioquímica

Pentoses
Carbonos
3
Quirais
Número de
23 = 8
isómeros
Hexoses (aldoses)

D - Aldoses
Introdução à Bioquímica

Hexoses

Carbonos
4
Quirais

Número de
24 = 16
isómeros
Representação de Fischer das aldoses da série D
D - gliceraldeído
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D - eritrose D - treose

D - ribose D - arabinose D - xilose D - lixose

D - alose D - altrose D - glucose D - manose D - gulose D - idose D - galatose D - talose


Trioses e tetroses (cetoses)

D - Cetoses
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Trioses Tetroses
Carbonos Quirais 0 1
Número de
20 = 1 21 = 2
isómeros
Introdução à Bioquímica Pentoses e hexoses (cetoses)

Nomenclatura
Para obter o nome da
cetose adicionar ul ao
nome da aldose
correspondente.

Exemplo:
Ribose → Ribulose

Pentoses Hexoses
Carbonos Quirais 2 3
Número de isómeros 22 = 4 23 = 8

Introdução à Bioquímica Representação de Fischer das cetoses da série D

Di-hidroxiacetona

D-eritrulose

D-ribulose D-xilulose

D-psicose D-frutose D-sorbose D-tagatose


Epímeros

Epímeros - 2 açúcares que diferem apenas na configuração de um carbono.


Introdução à Bioquímica
Formação de hemiacetais, hemiacetona, acetais e cetais
Em solução aquosa, todos os monossacarídeos de 5 ou mais carbonos
apresentam predominantemente estruturas cíclicas (em anel).
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A formação da estrutura em anel resulta da reação entre um grupo


álcool e um grupo carbonil (aldeídos ou cetonas) formando hemiacetais
ou hemicetais.

Novo carbono quiral

Novo carbono quiral


Estrutura cíclica dos monossacáridos - aldoses


Conversão da forma linear da D-glucose (projeção de Fischer) na
estrutura cíclica (perspectiva de Haworth)
Introdução à Bioquímica

reação entre um grupo aldeído e um grupo álcool


Estrutura cíclica dos monossacáridos - aldoses
Nas fórmulas planares de Haworth, os açúcares estão na sua forma
cíclica. Os grupos OH, que figuram à direita na projecção de Fischer,
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são representados para baixo no anel e os que figura, à esquerda são


representados para cima.

Formação de um anel de 6 vértices


pirano

Ciclização de uma aldose - Formação de um anel pirano


Formação das 2 formas cíclicas da D-glucose
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ligação hemiacetal

Novo carbono quiral

ligação hemiacetal

Novo carbono quiral


Introdução à Bioquímica D- glicose - Formação de um anel pirano

Ciclização da D-Glucose

A ciclização dos açúcares não é


catalisada por enzimas, ocorre
espontaneamente em solução.

Configurações só são interconvertíveis por quebra de uma ligação covalente.

Mutarrotação - interconversão entre as formas α e β.


Estrutura cíclica dos monossacáridos - Anómeros

Anómeros - estereoisómeros
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que diferem apenas na


estereoquímica do carbono
hemiacetal (carbono anorémico).

Anómeros α e β.

Carbono anomérico, carbono quiral


Aldose - carbono anomérico - carbono 1

Introdução à Bioquímica Ciclização de uma aldose - Formação de um anel furano

mutarrotação

glicofuranose

glicose
glicopiranose

No anel furanosídico o carbono anomérico liga-se ao carbono 4.

No anel piranosídico o carbono anomérico liga-se ao carbono 5.

Piranoses e furanoses - projecção de Haworth (os anéis são planares)


Piranoses - compostos cíclicos de 6 vértices.
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Furanoses - compostos cíclicos de 5 vértices

Ciclização de uma cetose Formação de um anel pirano ou furano


Cetose - carbono anomérico - carbono 2
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Ciclização da D-Frutose
6 1 6 1
1

5 2
2 2 5
4
4 3 3
3

4 α D - frutofuranose

1 α 1
5 6
6
6
5 5 2
2
4 3 4 3

α D - frutopiranose

Ciclização da D-frutose - principais conformações

Ciclização da D-Frutose
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Isómero β ; Isómero α

Glucose
Introdução à Bioquímica

isómero α isómero β

Frutose

isómero α isómero β
Introdução à Bioquímica Identificação do carbono anomérico - isómero β ; isómero α

β β
β

α
α
α

β
α
β

β
Piranoses - principais conformações
O anel de 6 carbono não é planar e tende a assumir duas conformações em
“cadeira”.
Introdução à Bioquímica

Conformações são interconvertíveis sem quebra de ligações.


Isómeros, configurações, conformações


Isómeros - diferentes configurações
» enantiómeros (esterioisómeros que são a imagem
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no espelho)
» diasterereómeros (esterioisómeros que não são a enantiómeros
imagem no espelho)
» epímeros (diasterereómeros que diferem em
apenas 1 carbono quiral)
» anómeros (epímeros especiais) diferem apenas
na configuração à volta do carbono hemiacetal,
produzindo os os isómeros α e β.

diasterereómeros

Conformações (podem passar de uma


conformação para outra sem quebra de
ligações covalentes):
» conformação em cadeira e em barco
(formas cíclicas dos açúcares)
anómeros

Introdução à Bioquímica Derivados da hexose


Introdução à Bioquímica Dissacáridos e ligação glicosídica

Ligação O-glicosídica é uma ligação covalente que resulta da condensação


entre o carbono anomérico de um monossacarídeo e qualquer outro carbono
do monossacarídeo seguinte, através do seu grupo OH, com produção de
uma molécula de H2O.
Dissacáridos e ligação glicosídica OHCarbono anomérico - OHCarbono (qualquer)
Ligação O-glicosídica é uma ligação covalente que resulta da condensação
entre o carbono anomérico de um monossacarídeo e qualquer outro carbono
Introdução à Bioquímica

do monossacarídeo seguinte, através do seu grupo OH, com produção de


uma molécula de H2O.

4 1 4 1

Maltose
glucose + glucose
cereais

ligação O-glicosídica

Introdução à Bioquímica
Dissacáridos e ligação glicosídica OHCarbono anomérico - OHCarbono (qualquer)

OH
+
OH

Trealose
glucose + glucose

ligação O-glicosídica

Dissacáridos e ligação glicosídica OHCarbono anomérico - OHCarbono (qualquer)

+
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+
OH OH

Sacarose
glucose + frutose
cana do açúcar

ligação O-glicosídica

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Dissacáridos e ligação glicosídica OHCarbono anomérico - OHCarbono (qualquer)

OH

+
OH

Lactose
galactose + glucose
Leite

ligação O-glicosídica

Dissacarídeos nos alimentos

Sacarose - formada por glucose e frutose.


Introdução à Bioquímica

É encontrada na cana do açúcar e na beterraba. É o açúcar mais


comum.
Tem rápida absorção e metabolização, eleva a glicémia e fornece
energia imediata para a actividade física, contribui para a formação
das reservas de glicogénio.

Lactose - formada por galactose e glucose.


Principal açúcar presente no leite (5-8% no leite humano e 4-5% no
leite de vaca).
Possui apenas 15% do sabor de adoçante da sacarose.

Maltose - formada por 2 moléculas de glucose e é o resultado da


quebra do amido presente nos cereais em fase de germinação e
nos derivados de malte

Açúcares redutores
Os aldeídos são facilmente oxidados a ácidos carboxílicos
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aldeído diol ácido


geminal carboxílico

As cetonas não são oxidados a ácidos carboxílicos, pois o grupo


carbonilo não está ligado a nenhum hidrogénio

aldeído cetona

Açúcares redutores
Os monossacarídeos podem ser oxidados (têm poder redutor) por
agentes oxidantes como o Fe3+ ou o Cu2+. O grupo carbonil é oxidado a
Introdução à Bioquímica

um grupo carboxil.

H2O

D-glucose D-gluconato

Todos os monossacarídeos são açúcares redutores


Introdução à Bioquímica Poder redutor de açúcares


Poder redutor de açúcares

Os açúcares redutores são importantes nos produtos alimentares.


Reagem com aminoácidos originando produtos que dão sabor e cor - reação de
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Maillard.
A cor dourada da carne assada é o resultado da reação de Mailard.
Além disso, esta reação contribui para o aroma e o sabor de muitos alimentos, tais
como café, chocolate, pães assados.
Mas também é responsável pela perda de cor e sabor, em muitos alimentos, como
o ketchup, o vinho e outros alimentos que tendem a escurecer ou obter uma cor
castanha quando expostos ao oxigénio.

Poder redutor de açúcares


Teste de identificação de diabetes mellitus (aumento da glucose no sangue)
-Reação de Fehling
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Introdução à Bioquímica Poder redutor dos dissacáridos

açúcar redutor

Maltose - dissacarídeo contendo 2 resíduos de D-glucose, conserva um


carbono anomérico livre logo a maltose é um açúcar redutor.
Nomenclatura de dissacárideos
Nomenclatura:
O nome descreve sempre o composto escrito com a extremidade não
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redutora à esquerda:
1.configuração α ou β do carbono anomérico da 1ª unidade de
monossacarídeo (à esquerda) que vai unir-se com a 2ª unidade.
2.identificar o açúcar não redutor e inserir furano (anel 5) ou pirano (anel
6) e adicionar a terminação osil.
3.indicar os 2 átomos de carbono unidos pela ligação glicosídica (1 4).
4.identificar o 2º resíduo e adicionar a terminação ose (açúcar redutor) ou
osídeo (açúcar não redutor).

maltose - glucose + glucose

Maltose : α - D - glucopiranosil (1 4) β - D- glucopiranose


glu (α1 4β) glu

Introdução à Bioquímica Nomenclatura de dissacárideos

Lactose - galactose + glucose

Lactose : β-D-galactopiranosil (1 4) β-D-glucopiranose


gal(β1 4 β)glu

Sacarose - glucose + frutose

Sacarose : α-D-glucopiranosil (1 2) β-D-fructofuranose


glu (α 1 2 β)fru

Introdução à Bioquímica Trissacarídeo

rafinose - galactose, frutose e glucose)

Rafinose - trissacarídeo que se pode encontrar em leguminosas (feijão, soja)


e em alguns vegatais (couve de bruxelas, brócolos, repolho).

α-D-galactopiranosil(1,6)-α-D-glucopiranosil (1,2)β-D-
frutofuranosídeo

Os humanos não possuem no intestino delgado a enzima para hidrolisar a


rafinose em sacarose e galactose, só é digerido no intestino grosso pelas
bactérias da flora intestinal (fermentação, produzindo CO2 e CH4).

Açúcares redutores - lactose; maltose

açúcar redutor
Introdução à Bioquímica

lactose - galactose + glucose

β - D - galactopiranosil (1 4) β - D- glucopiranose
gal (β 1 4) glu

açúcar redutor

maltose - glucose + glucose

α - D - glucopiranosil (1 4) β - D- glucopiranose
glu (α1 4β) glu

Açúcares não redutores - sacarose; trealose


a frutose encontra-se no anel de 5 - frutofuranose
Introdução à Bioquímica

sacarose - glucose + frutose

açúcar não redutor

α-D-glucopiranosil (1 2) β-D-frutofuranósido
glu ( α1 2α) fru

trealose - glucose + glucose

açúcar não redutor

α - D - glucopiranosil (1 1) α - D- glucopiranósido
glu (α 1 4α) glu

Ligação glicosídica
começar a numeração pelo carbono 5
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5 5

açúcar redutor ?

β - D - glucopiranosil (1 4) β - D- glucopiranose
gli (β1 4β) gli

Polissacarídos
Homopolissacarídeos - um único monossacarídeo:
✤armazenamento do monossacarídeo
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• amido (plantas)
• glicogénio (animais)
✤estruturais
• celulose (paredes das células vegetais)
• quitina (exoesqueleto dos animais)

Heteropolissacarídeos - mais do que um tipo de monossacarídeo:


✤extracelulares
• peptidoglicanos (confere rigidez à parece celular)

• agarose (parede celular de algas)


Amido - homopolissacarídeo de reserva em plantas


Amido - contem dois tipos de polímeros de glucose: amilose e amilopectina
Introdução à Bioquímica
Amido - amilose + amilopectina
Amilose - cadeia não ramificada de glucose, com ligações glicosídicas
(α1 4)
Introdução à Bioquímica

conformação helicoidal

ligações (α1 4)

Amilopectina - polímero contendo cadeias lineares de glucose por


ligações (α1 4) e ramificações contendo glucose unidas ligações
glicosídicas (α1 6). Ramificações a cada 24-30 unidades de glicose.

ligações (α1 6)

ligações (α1 4)
Grânulos de amido (cloroplastos)

o amido está depositado no


citoplasma das células de
Introdução à Bioquímica

plantas como grânulos


insolúveis.

amilose
cadeia principal

amilopectina
cadeia ramificada

Glicogénio - homopolissacarídeo de reserva em animais


Estrutura semelhante à amilopectina, mas mais ramificada.
Constituído por um polímero de subunidade de glucose, com ligações
Introdução à Bioquímica

(α1 4) e ligações (α1 6) nas ramificações que ocorrem a cada 8-12


resíduos.

ligação (α1 6)
ligação (α1 4)

Grânulos de glicogénio (células hepáticas)


Glicogénio é encontrado no fígado
e nos muscúlos.
Introdução à Bioquímica

No fígado, produção e a degradação do glicogénio são fundamentais para


suprir as necessidades do organismo, garantindo a manutenção da glicémia
entre as refeições. O glicogénio no fígado funciona como uma reserva de
glicose que sempre que necessário é utilizada por outros orgãos.
A reserva de glicogénio nos músculos é só utilizada por esse músculo (por
exemplo durante uma corrida).
Porque é que a célula armazena a glucose sob a forma de glicogénio?

Pressão osmótica

Celulose - homopolissacarídeo estrutural


Celulose - parede celular de plantas (caules, troncos).
Polímero linear de resíduos de glucose ligados por ligações glicosídicas
Introdução à Bioquímica

(β1 4).

ligações β(1→4)

Introdução à Bioquímica Polímeros de glucose

ligações α (1→4)
ligações β(1→4)

Celulose
Amilose

Introdução à Bioquímica Fibras de celulose

Glicogénio e o amido são ingeridos na dieta , sendo hidrolisados por α-amilases


e glucosidases (presentes na saliva e intestino).
A maioria dos animais vertebrados não digere a celulose por não possuem uma
enzima que hidrólise as ligações (β1 4), a celulase.

Quitina - homopolissacarídeo estrutural


Quitina - principal componente dos exoesqueletos duros (insectos, caranguejos,
lagosta).
Introdução à Bioquímica

É um homopolissacarídeo linear de resíduos de N-acetilglucosamina com


ligações (β1 4).

substituição de um
grupo OH por uma
amina acetilada

Dextrano - homopolissacarídeo estrutural


Dextrano - polissacarídeo de α D - glucose com ligações predominantemente 1-6
Introdução à Bioquímica

Os dextranos são vastamente utilizados para aplicações biomédicas devido à


sua biocompatibilidade, relativo baixo custo, e facilidade na sua modificação
Peptidoglicano - heteropolissacarídeo
Peptidoglicano - polímero constituído por açúcares e aminoácidos.
O polissacarídeo consiste em resíduos alternados de N-
acetilglucosamina (NAG) e ácido N-acetilmurâmico (NAMA) unidos por
Introdução à Bioquímica

ligações (β1 4).


As cadeias lineares ligam-se entre si através de cadeias de quatro
aminoácidos

Introdução à Bioquímica Peptidoglicano - heteropolissacarídeo

bactérias bactérias
gram negativas gram positivas

Agarose - heteropolissacarídeo
Agarose - componente da parede celular das algas.
Introdução à Bioquímica

Polímero de agarobiose.

Agarobiose - dissacarídeo de β-D-galactose e α 3,6 anidro L- galactopiranose,


ligação β1 4 α.

Introdução à Bioquímica Alguns polissacáridos importantes em bioquímica

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